Comorbidades x osteoporose Flashcards
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Osteoporose induzida por glicocorticoides
“Efeito duplo” do corticoide?
Alvos de ação tanto nos osteoblastos quanto nos osteoclastos.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Resultado da ação do glicocorticoide nos osteoblastos?
Diminuição da formação óssea.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
O glicocorticoide _______ (aumenta/diminui) a diferenciação bem como _______ (aumenta/diminui) a apoptose dos osteoblastos.
Diminui; aumenta.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
O impacto da ação do glicocorticoide é muito maior nos osteoblastos em comparação aos osteoclastos.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Resultado da ação do glicocorticoide nos osteoclastos?
Aumento da rebsorção óssea.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
O glicocorticoide _______ (aumenta/diminui) a diferenciação bem como _______ (aumenta/diminui) a apoptose dos osteoclastos.
Aumenta; diminui.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Repercussão clínica da diminuição da formação e aumento da reabsorção óssea?
Diminuição da massa óssea.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Efeitos deletérios indiretos do glicocorticoide ao metabolismo ósseo? (3)
- Ação hipofisária;
- Balanço negativo do cálcio e vitamina D;
- Sarcopenia.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Impacto do uso do glicocorticoide na hipofise?
Inibição das gonadotrofinas (podendo cursar com hopogonadismo hipogonadotrófico).
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Impacto do uso do glicocorticoide na absorção intestinal de cálcio e vitamina D? Na excreção renal de cálcio?
- Diminui.
- Aumenta.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Repercussão clínica da sarcopenia relacionada ao uso de glicocorticoide?
Aumento do risco de queda.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
O aumento do risco de queda associado à diminuição da massa óssea favorece aumento do risco de…
fraturas.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Perda de massa óssea “bimodal” relacionada ao glicocorticoide
Fase de perda de massa óssea acelerada no 1º ano de uso, seguida de fase mais lenta da perda.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Principal risco associado à fase “acelerada” (1º ano do uso de glicocorticoide)? Justificativa?
- Fraturas vertebrais.
- “Maior perda” de osso trabecular.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
O resultado do risco calculado no FRAX deverá ser “ajustado” em caso de pacientes usuários de doses > 7,5 mg/dia de prednisona ou equivalentes.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Avaliações iniciais do risco de fratura no seguimento após início terapêutico crônico de glicocorticóide?
- Cálculo do FRAX;
- Idade;
- História de fratura.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Avaliações da busca ativa de fraturas vertebrais após início terapêutico crônico de glicocorticóide (no seguimento)?
Rx ou VFA com 6 meses do início da corticoterapia e, após em 12 meses e 1x ao ano durante o uso (mesmo em pacientes assintomáticos).
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Prevenção de perda da massa óssea após início terapêutico crônico de glicocorticóide (no seguimento)?
Realizar atividade física e suplementar cálcio e vitamina D (manter > 30 ng/mL).
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Indicação de realização da densitometria após início terapêutico crônico de glicocorticóide (no seguimento)?
Se avaliação inicial for “alto risco” (realizar após 6 meses do início da corticoterapia).
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Drogas indicadas para tratamento da osteoporose induzida por glicocorticoides (OIG)?
- Bisfosfonatos;
- Denosumabe;
- Teriparatida.
(o Romosozumabe ainda não foi aprovado para OIG)
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Bisfosfonatos utilizados para OIG?
- Alendronato;
- Risedronato;
- Ácido zoledrônico.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Osteoporose em homens
Principais diferenças em relação à mulher?
- Ossos mais resistentes à fraturas;
- Ocorrência de fraturas mais tardiamente;
- Maior mobimortalidade em contexto de fratura.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Justificativas da maior resistência à fratura óssea em homens?
- Ossos maiores;
- Presença de mais trabéculas;
- Maior aposição cortical.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
A maior aposição cortical faz com que a área radial seja maior.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Explicação fisiológica do risco de fratura minimizado pelas características dos ossos dos homens?
A associação de maior área radial e maior volume ósseo garante que, ao impacto, haja maior dissipação da força.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
A aromatização óssea da testosterona em estradiol tem impacto posititivo na saúde do osteometabolismo.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Conduta em caso de diagnóstico de osteoporose nos homens?
Sempre investigar causas secundárias.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Principais causas secundárias de osteoporose em homens?
- Uso de glicocorticoides;
- Etilismo crônico;
- Hipogonadismo (obrigatório dosar a testosterona).
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
Em 50% dos casos a etiologia da osteoporose em homens ficará como “idiopática”.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Idade para rastreio desitométrico em homens sem fatores de risco?
A partir de 70 anos.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Idade para rastreio desitométrico em homens com fatores de risco?
Antes dos 70 anos de idade.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
A densitometria óssea (DXA) realizada em homens utiliza “base de dados” femininos.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Consequência do uso de “base de dados” femininos para avaliação da DXA em homens?
Subestima a prevalência de osteoporose.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Drogas aprovadas para tratamento da osteoporose em homens?
- Alendronato;
- Risedronato;
- Zoledronato;
- Denosumabe;
- Anabólicos (inclui o Romosozumabe).
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Conduta em contexto de alto risco de fratura e hipogonadismo como etiologia da osteoporose masculina?
Associar droga anti-osteoporose à testosterona (esta última como monoterapia nesse cenário não é suficiente).
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Osteoporose x obesidade
Relação?
Existe um aumento da densidade mineral óssea ou “DMO” (o que não implica obrigatoriamente em qualidade óssea ou diminuição risco de fraturas).
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Justificativas do aumento da DMO em pacientes obesos?
Aumento do estradiol, leptina e da carga mecânica.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
A DXA aumenta falsamente a DMO em pacientes obesos .
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
O tecido adiposo _________ (visceral/subcutâneo) contribui para aumento da DMO, enquanto o _________ (visceral/subcutâneo) é deletério para o osso.
Subcutâneo; visceral.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Principais substâncias produzidas pelo tecido adiposo visceral, deletérias para o osso?
Citocinas inflamatórias.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
O paciente portador de obesidade não tem maior risco de quedas.
Falso.
O paciente portador de obesidade tem maior risco de quedas.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Justificativa para o aumento do risco de quedas em pacientes obesos?
Aumento de deposição de gordura nos tecidos musculares.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Condição clínica que, associada à obesidade, aumenta de forma importante o risco de queda?
Sarcopenia.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Desfecho clínico da obesidade em relação às fraturas vertebrais e de quadril? Justificativa?
- Diminuição, apesar do risco de queda.
- “Proteção” pelos coxins adiposos.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Desfecho clínico da obesidade em relação às fraturas de extremidades?
Aumento das de úmero e tíbia.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Osteoporose pós-bariátrica
Queda precoce da DMO de forma mais importante em contexto de bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) se comparado ao sleeve.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
Dados da literatura sugerem maior risco de fratura em BGYR em comparação ao sleeve.
Verdadeiro.
(dados ainda conflitantes)
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
Após estabilização do peso no período do pós-bariátrica, há interrupção da queda de massa óssea.
Falso.
Após estabilização do peso no período do pós-bariátrica, não há interrupção da queda de massa óssea.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
A TC quantitativa demonstra _________ (benefício/prejuízo) da microarquitetura óssea em contexto de osteoporose pós-bariátrica.
Prejuízo.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Apresentação laboratorial dos marcadores de turnover ósseo após a cirurgia bariátrica?
Elevação do CTX, P1NP e FA.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Fisiopatologia da perda de massa óssea no pós-bariátrica secundária à ação das adipocinas?
Diminuição de leptina e estradiol.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Fisiopatologia da perda de massa óssea no pós-bariátrica relacionada à alteração mecânica?
Redução da formação óssea secundária ao aumento da esclerostina.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Fisiopatologia da perda de massa óssea no pós-bariátrica relacionada às alterações hormonais gastrointestinais?
Aumento de GLP-1 e diminuição da grelina e insulina.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
Dados da literatura sugerem que o aumento do GLP-1 é insuficiente diante da diminuição da grelina e insulina para melhora da saúde óssea.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Fisiopatologia da perda de massa óssea no pós-bariátrica secundária à má absorção intestinal?
Diminuição da 25OHD e aumento do PTH.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
No período pós-bariátrico o PTH aumenta secundariamente à diminuição da absorção de cálcio intestinal.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Apresentação do perfil sérico do cálcio após a bariátrica? Resultado do cálcio urinário?
- Cálcio sérico normal às custas de PTH elevado (e vitamina D baixa).
- Baixo.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Rastreio densitométrico da osteoporose pós-bariátrica?
DXA antes e até 2 anos após a cirurgia bariátrica.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Reposições indicadas no tratamento da osteoporose pós-bariátrica? Droga anti-osteoporose?
- Cálcio e vitamina D.
- Apenas se necessário.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Apresentação do cálcio indicada na reposição do pós-bariátrico? Justificativa?
- Citrato de cálcio.
- Melhor absorção mesmo com a perda da acidez gástrica.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
É possível acompanhar a eficácia da reposição de cálcio dosando-se cálcio urinário e PTH.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Não existem “doses ideais ou máximas” de vitamina D no contexto de pós-bariátrica, porém, é necessário manter níveis…
> 30 ng/mL.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Droga anti-osteoporose de escolha no período pós-bariátrico?
Ácido zoledrônico.
(denosumabe é uma alternativa)
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Justificativa da não utilização de bisfosfonatos orais em período de pós-bariátrica?
Ausência da garantia que as drogas orais sejam absorvidas de forma adequada.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Diabetes Mellitus x metabolismo ósseo
Relação?
O DM tem efeito deletério em relação à microarquitetura óssea.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Apresentação da DMO do portador de DM2?
Igual ou maior em comparação à população sem DM.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Apresentação da DMO do portador de DM1?
Discretamente menor em comparação à população geral.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Risco de fratura se paciente portador de DM 2?
Alto risco.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Risco de fratura se paciente portador de DM1?
Desproporcionalmente elevado diante da apresentação da DMO.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Justificativas da deterioração da microarquitetura óssea pelo DM?
- Redução da atividade osteoblástica;
- Modificação estrutural do colágeno;
- Alterações de propriedades biomecânicas do osso.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
A osteocalcina baixa é um marcador da redução da atividade osteoblástica.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Fisiopatologia da redução da atividade osteoblástica?
Aumento da esclerostina decorrente da hiperglicemia e maior diferenciação da célula mesenquimal em adipócitos em detrimento aos osteoblastos.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Etiopatogênese da modificação estrutural do colágeno e alterações biomecânicas?
Produtos de glicação avançados.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
A depender do tratamento do DM pode-se aumentar o risco de fratura.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Medicações usadas para DM relacionadas ao aumento do risco de fratura de forma indireta? Justificativa?
- Insulina e sulfonilureia.
- Hipoglicemia.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Medicações usadas para DM relacionadas ao aumento do risco de fratura de forma direta? Justificativa?
- Glitazonas.
- Estímulo da diferenciação da célula mesenquimal em adipócitos em detrimento à formação de osteoblastos.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Drogas do tratamento do DM consideradas “neutras” ou favoráveis à saúde óssea?
- Metformina;
- IDPP-IV;
- Análogo de GLP-1.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Exame ideal para diagnóstico da osteoporose em paciente portador de DM?
TC quantitativa periférica de alta resolução.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Principal alteração da microarquitetura óssea avaliada pela TC quantitativa?
Porosidade cortical.
(a TC quantitativa é cara e pouco disponível)
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Exame de escolha na prática clínica (factível) para avaliação da osteoporose em portadores de DM?
Densitometria óssea associada ao TBS.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Importância do uso do TBS na avaliação do portador de DM?
Identificação precoce da deterioração óssea.
(a DXA, sem o auxílio do TBS no portador de DM, pode estar falseada)
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Indicações da solicitação da DXA em portadores de DM?
Em ≥ 50 anos ou ≥ 5 anos do início do DM.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
V ou F?
No cálculo do FRAX é necessário “ajustar o risco” em pacientes portadores de DM.
Verdadeiro.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
“Ajuste do risco” no cálculo do FRAX em portadores de DM1?
Marcar “sim” para “osteoporose secundária”.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
“Ajustes do risco” no cálculo do FRAX em portadores de DM2?
- Marcar “sim” para artrite reumatoide;
- Somar 10 anos na idade;
- Diminuir 0,5 no escore T do colo do fêmur;
- Ajuste pelo TBS.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Indicação densitométrica do tratamento da osteoporose no DM2 segundo a International Osteoporosis Foundation (IOF)?
A partir de escore T -2,0.
Metabolismo ósseo: Comorbidades x osteoporose
Indicação densitométrica do tratamento da osteoporose no DM2 segundo as demais sociedades?
A partir de escore T = -2,5.
(são os critérios já estabelecidos)