Hiperparatireoidismo Flashcards

1
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Em contexto de hiperparatireoidismo, uma ou mais paratireoides vão secretar o PTH de forma autônoma em maior quantidade.

A

Verdadeiro.

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2
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentação laboratorial do hiperparatireoidismo primário (“Hiperpara 1º”)?

A

Hipercalcemia em vigência de PTH elevado ou “inapropriadamente normal”.

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3
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

O PTH pode elevar-se secundariamente a estímulos periféricos.

A

Verdadeiro.

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4
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentação laboratorial do hiperparatireoidismo secundário (“Hiperpara 2º”)?

A

Cálcio normal ou baixo em vigência de PTH elevado.

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5
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Etiologia mais comum de hiperpara 2º?

A

Deficiência de vitamina D.

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6
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Principais etiologias do Hiperpara 1º?

A
  1. Adenoma único;
  2. Adenoma duplo;
  3. Hiperplasia;
  4. Carcinoma.
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7
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Etiologia mais comum do Hiperpara 1º?

A

Adenoma único (90% dos casos).

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8
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Etiologia mais rara do Hiperpara 1º?

A

Carcinoma (menos de 1% dos casos).

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9
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

A maioria dos casos de hiperpara 1º é assintomática.

A

Verdadeiro.

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10
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Dentre as etiologias do hiperpara 1º, aquelas relacionadas às condições genéticas são…

A

adenoma duplo e hiperplasia.

(achados mais comuns de “Hiperpara Familiar”)

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11
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Incidência do “Hiperpara Familiar”?

A

10% dos casos.

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12
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Etiologias do “Hiperpara Familiar”?

A
  1. NEM-1;
  2. NEM-2A;
  3. Síndrome do Hiperpara-Tumor de mandíbula;
  4. Hipercalcemia hipocalciúrica familiar.
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13
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Gene acometido na NEM-1?

A

MEN-1, “MENIN” ou “MENINA”.

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14
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações clínicas da NEM-1?

A
  1. Hiperpara 1º em 100% dos casos;
  2. Adenoma de hipófise;
  3. Tumores enteropancreáticos.
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15
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Gene acometido na NEM-2A?

A

RET.

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16
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações clínicas da NEM-2A?

A
  1. Carcinoma medular de tireoide;
  2. Feocromocitoma;
  3. Hiperpara 1º em 20 a 30% dos casos.
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17
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Gene acometido na Síndrome do Hiperparatireoidismo-Tumor de mandíbula?

A

HRPT2.

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18
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações clínicas da Síndrome do Hiperparatireoidismo-Tumor de mandíbula?

A

Adenoma único (mais comum) e carcinoma de paratireoide (até 15% dos casos).

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19
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Gene acometido na Hipercalcemia hipocalciúrica familiar?

A

CASR (mutação inativadora do gene do receptor sensor do cálcio).

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20
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações clínicas da Hipercalcemia hipocalciúrica familiar?

A
  1. Benigna (de forma geral);
  2. Hipercalcemia leve desde a infância;
  3. Não exige tratamento.
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21
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

A mutação inativadora do gene do receptor sensor de cálcio é heterozigótica.

A

Verdadeiro.

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22
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Apesar do aumento do PTH e hipercalcemia leve, a hipercalcemia hipocalciúrica familiar não causa prejuízos a órgãos-alvo ou quaisquer sintomatologia.

A

Verdadeiro.

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23
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentação laboratorial da hipercalcemia hipocalciúrica familiar?

A

Hipercalcemia leve associada à PTH pouco elevado ou “normal-alto” (mais comum) + hipocalciúria.

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24
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Explicação da hipocalciúria em contexto da mutação inativadora do gene CASR?

A

O receptor sensor do cálcio (CaRS) está presente nos túbulos renais controlando a rebsorção de cálcio da luz tubular do néfron para o sangue.

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25
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Principais locais em que o CaSR está presente diretamente envolvido com o metabolismo do cálcio?

A

Células da paratiroeide e túbulos renais.

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26
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Principal diagnóstico diferencial à detecção da hipocalciúria (embora sem repercussão clínica)?

A

Hiperparatireoidismo primário.

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27
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

É característica da Hipercalcemia hipocalciúrica familiar a apresentação de hipercalcemia leve envolvendo parentes de 1º grau, também sem repercussão clínica.

A

Verdadeiro.

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28
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Ao contrário da forma heterozigótica da Hipercalcemia hipocalciúrica familiar, a forma homozigótica da mutação inativadora do CASR se apresenta clinicamente com…

A

hipercalcemia grave (já no recém-nascido) associada à elevação importante do PTH.

(Essa forma não é “benigna”, é uma forma grave e precisa de tratamento)

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29
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

A forma homozigótica da mutação inativadora do CASR não é “benigna”, é grave e precisa de tratamento.

A

Verdadeiro.

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30
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Para diagnóstico laboratorial do Hiperpara 1º (cálcio sérico elevado e PTH elevado ou limite superior da normalidade) há necessidade de repetir o exame com pelo menos __ (5/15) dias de intervalo.

A

15.

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31
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Em contexto de diagnóstico de Hiperpara 1º, a denominação “inapropriadamente normal” para o PTH não significa que o mesmo esteja no limite superior da normalidade ou “normal-alto”.

A

Falso.

Em contexto de diagnóstico de Hiperpara 1º, a denominação “inapropriadamente normal” para o PTH significa que o mesmo esteja no limite superior da normalidade ou “normal-alto”.

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32
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Em caso de hipercalcemia que não seja de etiologia da paratireoide, o PTH pode se apresentar tanto no limite inferior da normalidade ou “normal-baixo” (“inapropriadamente normal”) quanto abaixo do limite inferior da normalidade.

A

Verdadeiro.

(a hipercalcemia da malignidade é uma condição clássica desse contexto)

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33
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

É importante lembrar que a correção do valor do cálcio total pela albumina se dá pela fórmula…

A

Ca++ corrigido = Ca++ medido + [0,8 x (4,0 - albumina medida)].

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34
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Os diagnósticos diferenciais das hipercalcemias incluem causas “PTH-dependentes” e “PTH-independentes”.

A

Verdadeiro.

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35
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Causas de hipercalcemia PTH-independentes?

A
  1. Malignidade;
  2. Intoxicação por vitamina D ou A;
  3. Tireotoxicose;
  4. Granulomatose;
  5. Insuficiência adrenal.
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36
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Granulomas podem produzir calcitriol, o qual favorece o aumento da calcemia.

A

Verdadeiro.

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37
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Achados laboratoriais que auxiliam/reforçam o raciocínio diagnóstico de Hiperpara 1º? (5)

A
  1. Fósforo baixo (em até 25% dos casos);
  2. Hipercalciúria;
  3. Redução do ClCr;
  4. 25OHD diminuída;
  5. Aumento dos marcadores do turnover ósseo (ex: FA e CTX).
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38
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações clínicas do fenótipo sintomático do Hiperpara 1º?

A

Complicações esqueléticas e/ou renais.

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39
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Principais complicações esqueléticas do Hiperpara 1º?

A

Osteíte fibrosa e fratura de fragilidade.

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40
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações radiológicas da Osteíte fibrosa óssea?

A
  1. Tumor marrom;
  2. Reabsorção subperiostal das falanges;
  3. Crânio em “sal e pimenta”.
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41
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

A lesão óssea do tumor marrom é de caráter ____________ (osteoblástico/osteolítico).

A

Osteolítico.

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42
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações clínicas do tumor marrom?

A
  1. Fraqueza muscular;
  2. Deformidades (em geral em ossos longos);
  3. Deambulação limitada por quadro álgico.
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43
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Principais complicações renais do Hiperpara 1º?

A
  1. DRC;
  2. Nefrocalcinose;
  3. Nefrolitíase.
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44
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentação clínica do fenótipo assintomático do Hiperpara 1º?

A

Ausência de sinais ou sintomas evidentes.

(o diagnóstico é realizado a partir do rastreio bioquímico)

45
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Classificações do fenótipo assintomático?

A

“Lesão de órgão-alvo presente” ou “ausente”.

46
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações do fenótipo assintomático com lesão de órgão-alvo presente? (4)

A
  1. Osteoporose à DXA (incluso rádio distal);
  2. Fratura vertebral morfométrica ao rx de coluna ou VFA;
  3. Nefrocalcinose ou litíase renal ao US ou TC (e/ou hipercalciúria);
  4. Função renal compatível com DRC (avaliar ClCr).

(realizar o TBS em caso de disponibilidade)

47
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Diagnósticos diferenciais urinários necessários em caso de evidência de hipercalciúria e/ou nefrolitíase? (5)

A
  1. Hipocitratúria;
  2. Hipomagnesúria;
  3. Cistinúria;
  4. Hiperuricosúria;
  5. Hiperoxalúria.

(tais condições corroboram para desenvolvimento de nefrolitíase)

48
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Principal conduta em caso de fenótipo assintomático com lesão de órgão-alvo presente?

A

Paratireoidectomia.

49
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Manifestações clínicas não-clássicas do Hiperpara 1º? (6)

A
  1. HAS;
  2. DAC;
  3. Hipertrofia ventricular esquerda;
  4. Doença ulcerossa péptica ou pancreatite;
  5. Resistência à insulina;
  6. Neuropatia periférica.
50
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Há indicação de investigação das manifestações não-clássicas em contexto de Hiperpara 1º.

A

Falso.

Não há indicação de investigação das manifestações não-clássicas em contexto de Hiperpara 1º.

51
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

A presença de manifestações não-clássicas do hiperpara 1º ________ (indica/não indica) tratamento.

A

Não indica.

(manifestações não-clássicas não devem ser usadas para “indicar” ou não)

52
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Indicações de testes genéticos no Hiperpara 1º?

A
  1. História familiar de hipercalcemia e/ou doença sindrômica (NEM-1 ou NEM-2A);
  2. Idade < 30 anos;
  3. Presença de ≥ 2 paratireoides acometidas.
53
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Diagnóstico do fenótipo normocalcêmico do Hiperpara 1º?

A

Exclusão.

54
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Diagnósticos diferenciais em contexto de Hiperpara 1º normocalcêmico? (5)

A
  1. Deficiência de vitamina D;
  2. DRC;
  3. Síndromes disabsortivas;
  4. Hipercalciúria primária;
  5. Uso medicamentoso.
55
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Hipercalciúria primária

A

Condição em que o túbulo renal perde a capacidade de reabsorção do cálcio.

56
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Medicações que podem cursar com laboratório de PTH elevado com cálcio normal?

A
  1. Hidroclorotiazida;
  2. Lítio;
  3. Bisfosfonatos;
  4. Denosumabe.
57
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

O uso da hidroclorotiazida e/ou do lítio pode cursar, em alguns casos, com cálcio aumentado.

A

Verdadeiro.

(diagnóstico diferencial: prova terapêutica com a suspensão da droga)

58
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Para o diagnóstico fidedigno do Hiperpara normocalcêmico, mesmo afastando causas secundárias, deve-se dosar cálcio iônico.

A

Verdadeiro.

59
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Justificativa para dosagem de cálcio iônico na investigação de hiperpara normocalcêmico?

A

Em 10% dos casos o cálcio total é normal porém o iônico é aumentado.

60
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Após exclusão de causas secundárias e dosagem de cálcio iônico na investigação de hiperpara normocalcêmico, deve-se confirmar/repetir exames em _____ (3 a 6/1 a 3) meses.

A

3 a 6.

61
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Hipercalcemia hipocalciúrica familiar

Investigação inicial?

A

Após confirmação hipercalcemia deve-se documentar a excreção urinária de cálcio em 24 horas.

62
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Exames necessários para avaliação da fração de excreção de cálcio?

A
  1. Cálcio sérico;
  2. Creatinina sérica;
  3. Cálcio urinário de 24 horas;
  4. Creatinina urinária de 24 horas.
63
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Diagnóstico em caso de taxa de excreção de cálcio < 1%?

A

Hipercalcemia hipocalciúrica familiar.

64
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Diagnóstico em caso de taxa de excreção de cálcio > 2%?

A

Hiperparatireoidismo primário clássico.

65
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Conduta em caso de taxa de excreção de cálcio entre 1% e 2%?

A

Realizar teste genético (pesquisa de mutação do gene CASR).

66
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Carcinoma de paratireoide

Diagnóstico?

A

Histopatológico.

67
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações clínicas e/ou laboratoriais de risco aumentado para carcinoma de paratireoide? (5)

A
  1. Lesão palpável;
  2. PTH > 1000 pg/mL;
  3. Cálcio > 14 mg/dL (hipercalcemia grave);
  4. Sintomas compressivos;
  5. Concomitância com doença óssea ou renal.
68
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações clínicas clássicas dos sintomas compressivos?

A

Rouquidão e paralisia de cordas vocais.

69
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Intervenções no hiperparatireoidismo

Conduta se fenótipo sintomático?

A

Paratireoidectomia.

70
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Conduta se fenótipo assintomático?

A

Avaliar critérios indicativos de paratireoidectomia em situações de presença ou de ausência de lesão de órgão-alvo.

71
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações clínicas consideradas lesões de órgãos-alvo no fenótipo assintomático?

A
  1. ClCr < 60;
  2. Osteoporose;
  3. Fratura vertebral morfométrica (busca ativa);
  4. Nefrolitíase assintomática (busca ativa).
72
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Em caso de presença de quaisquer dos critérios considerados lesões de órgãos-alvo indica-se cirurgia, mesmo em paciente assintomático.

A

Verdadeiro.

73
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Critérios indicativos de cirurgia em pacientes com ausência de lesões de órgãos-alvo no fenótipo assintomático?

A
  1. Idade < 50 anos;
  2. Cálcio > 1 mg/dL acima LSN;
  3. Calciúria > 300 mg/24h em homens e > 250 mg/24h em mulheres.
74
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Conduta em caso de paciente sem indicação cirúrgica?

A

Seguimento.

75
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Em caso de paciente sem indicação cirúrgica não há indicação de exames de localização.

A

Verdadeiro.

(Se conduta “seguimento clínico”: não justifica prosseguir investigação)

76
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Conduta que precede o procedimento cirúrgico em caso de paciente com indicação?

A

Exame de localização (localizar a paratireoide auxilia o planejamento cirúrgico).

77
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Exames iniciais para localização, em pacientes com indicação cirúrgica? Justificativa da solicitação simultânea?

A
  1. USG cervical e cintilografia de paratireoide (sestamibi).
  2. Aumento da acurácia.
78
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Em caso de imagem dúbia ao USG cervical, pode-se realizar PAAF com dosagem de…

A

PTH no aspirado.

79
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Na fase precoce da cintilografia o contraste é captado tanto pela tireoide quanto pela paratireoide, enquanto que, na fase tardia o clareamente do contraste se dá primeiro na…

A

tireoide, permanecendo então a captação pela paratireoide (é possível falso positivo com nódulo maligno de tireoide na fase tardia).

80
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Exames possíveis em caso de não localização com exames iniciais, em pacientes com indicação cirúrgica?

A

RNM e TC “4D”.

81
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

TC “4D”

A

TC habitual com protocolo de infusão de contraste diferenciado.

82
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Existem dúvidas na literatura em relação ao “melhor” exame localizatório: se TC “4D” ou cintilografia de paratireoide com sestamibi associada à SPECT-CT.

A

Verdadeiro.

83
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Independentemente dos exames localizatórios, se positivos ou negativos, o paciente deverá realizar a cirurgia.

A

Verdadeiro.

84
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Mesmo em contexto de indicação cirúrgica é possível a existência de contraindicação ao procedimento e, nesse caso, não se deve realizar exames localizatórios.

A

Verdadeiro.

85
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Conduta se existência de contraindicação à cirurgia, em pacientes com indicação?

A

Tratamento com bisfosfonatos e/ou calcimiméticos.

86
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Objetivos principais do tratamento do paciente que necessita da cirurgia porém existe alguma contraindicação?

A

Manejo tanto da osteoporose quanto da hipercalcemia.

87
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

Segundo diretriz brasileira, há evidência de que o bisfosfonato reduz o risco de fratura em paciente portador de hiperpara 1º que apresenta contraindicação à cirurgia.

A

Falso.

Segundo diretriz brasileira, não há evidência de que o bisfosfonato reduz o risco de fratura em paciente portador de hiperpara 1º que apresenta contraindicação à cirurgia.

88
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

É possível considerar o uso do denosumabe em paciente portador de hiperpara 1º que apresenta contraindicação à cirurgia.

A

Verdadeiro.

(não se deve indicar teriparatida, que é análogo do PTH)

89
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Calcimimético mais utilizado?

A

Cinacalcete.

90
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Mecanismo de ação do cinacalcete?

A

Mimetiza a ação do cálcio no CaSR na paratireoide realizando feedback negativo à secreção de PTH.

(o calcimimético não trata a osteoporose)

91
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Exames a serem solicitados anualmente no seguimento clínico do portador de Hiperpara sem indicação cirúrgica ou que apresente contraindicação?

A

Cálcio e ClCr séricos.

92
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Exame a ser solicitado anualmente ou a cada 2 anos no seguimento clínico do portador de Hiperpara sem indicação cirúrgica ou que apresente contraindicação?

A

Densitometria óssea.

93
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Exames que podem ser solicitados se indicação clínica no seguimento clínico do portador de Hiperpara?

A
  1. Rx de coluna (“busca ativa”);
  2. VFA;
  3. TBS;
  4. US renal (“busca ativa”);
  5. TC.
94
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Ingesta de cálcio no seguimento clínico do portador de hiperpara 1º sem indicação cirúrgica ou que apresente contraindicação?

A

Manter ingesta adequada (não se deve restringir cálcio mesmo em vigência de hipercalcemia).

95
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Quantidade de cálcio diária adequada para mulheres < 50 anos e/ou homens < 70? Para mulheres > 50 anos e/ou homens > 70?

A
  • 800 mg.
  • 1000 mg.
96
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Indicação de paratireoidectomia durante o seguimento, relacionada à função renal?

A

“Redução significativa” do ClCr ou queda anual de 3 ml/min (mesmo que o ClCr nao esteja < 60).

97
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Indicação de paratireoidectomia durante o seguimento, relacionada ao T-score?

A

Queda em valores menores que -2,5 em qualquer sítio.

98
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Indicação de paratireoidectomia durante o seguimento, relacionada ao cálculo renal?

A

Se surgimento de calculose renal.

99
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Indicação de paratireoidectomia durante o seguimento, relacionada ao cálcio sérico?

A

Se aumento maior que 1 mg/dL do LSN.

100
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Indicação de paratireoidectomia durante o seguimento, relacionada a fratura de fragilidade?

A

Se ocorrência de fratura de fragilidade clínica ou morfométrica.

101
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Possibilidades de evolução da história natural do hiperpara normocalcêmico? (3)

A
  1. Normalização do PTH;
  2. Estabilidade do PTH e do cálcio;
  3. Progressão para hipercalcemia.
102
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

A conduta cirúrgica ainda não é bem definida no contexto de hiperpara normocalcêmico.

A

Verdadeiro.

103
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Exame intraoperatório que pode auxiliar no diagnóstico de cura do hiperpara? Apresentações clínicas sugestivas da resolução do hiperpara?

A
  1. Dosagem do PTH.
  2. Normalização do cálcio nas primeiras 12 horas do pós-operatório e melhora expressiva da massa óssea.
104
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Interpretação do resultado da dosagem intraoperatória do PTH?

A

Se queda > 50% do níveis de PTH indica sucesso do procedimento (“retirou a paratireoide responsável”).

105
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

A “normalização completa” do PTH é bom parâmetro para acompanhamento inicial do sucesso da cirurgia? Justificativa?

A
  1. Não.
  2. O tempo para normalização é aproximadamente 1 ano ou pode não normalizar definitivamente.
106
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Principais complicações do pós-operatório da paratireoidectomia?

A

Hipoparatireoidismo pós-cirúrgico e “fome óssea”.

107
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações laboratoriais do hipoparatireoidismo pós-cirúrgico?

A

PTH e cálcio diminuídos e fósforo elevado.

108
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

Apresentações laboratoriais da fome óssea?

A

Cálcio e fósforo diminuídos e PTH diminuído ou “normal-baixo”.

109
Q

Metabolismo ósseo: Hiperparatireoidismo

V ou F?

O diagnóstico diferencial entre hipoparatireoidismo pós-cirúrgico e fome óssea são os níveis de fósforo.

A

Verdadeiro.