Influenza/Covid e Lúpus Flashcards

1
Q

O vírus influenza

A
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2
Q

Como é a síndrome gripal?

A

Febre , tosse,dor de garganta
Acompanhado de pelo menos 1 sintoma:Mialgia,artalgia ou cefaleia

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3
Q

Influenza -Complicações infecciosas

A
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4
Q

Como é a síndrome respiratória aguda grave?(SRAG)

A

SG,dispneia,SatO2<95% e/ou aumento da FR,piora doença de base,hipotensão.

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5
Q

Quais são os sinais de gravidade da influenza?

A

1)Dispneia objetiva
2)Desconforto respiratório
3)Sato2<95%
4)Exacerbação de doença preexistente
5)Rebaixamento da consciência/confusão mental

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6
Q

Paciente possuí critérios para UTI?

A

1)Instabilidade hemodinâmica persistente
2)Choque/aminas vasoativas
3)insuficiência respiratória
4)O2>5L/min para saturar >=92% ou FR>28INPM
5)Retenção de CO2(paCO2>50 ou pH <7,25)ou
6)Hipoxemia(paO2 abaixo de 60mmHg)

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7
Q

***Exames a serem solicitados na influenza

A

1)Coletar teste rápido:Covid-19 + influenza
2)Hemograma
3)PCR
4)Ureia
5)Creatinina
6)Radiografia de tórax,se dissociação clínica ou agravamento–> TC de tórax

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8
Q

Q
Tratamento influenza acompanhamento ambulatorial

A

Grupo A-via oral
Anti térmicos e Anti-histamínicos
Grupo B-via oral
Oseltamivir,antitérmicos,Anti-Histamínicos

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9
Q

Tratamento internação leito clínico e UTI

A

Grupo C e D
Oseltamivir
antibioticoterapia
Hidratação venosa
Oxigenioterapia sob monitoramento
Exames complementares

Fosfato de oseltamivir - 75mg, 12/12h por 5 dias

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10
Q

Vacinação influenza-indicações

A

1)Maiores que 65 anos
2)Crianças entre 6 e 23 meses
3)Portadores de doenças pulmonares ou cardiopulmonaes
4)portadores de imunodeficiências
5)Indivíduos com comprometimento das funções respiratórias
6)Moradores de asilos,albergues

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11
Q

Contra-indicações vacinação influenza

A

1)Guillain-barré até 6 semanas da última internação
2)Desordens neurológicas em atividade
3)Estados febris agudos

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12
Q

Diagnóstico COVID

A

PCR
SOROLOGIAS(IGM E IGA)
Teste Antígeno
Cultura viral

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13
Q

Alterações laboratoriais COVID

A

Proteína C reativa
Lactato desidrogenase elevada
Dímero D elevado(> 1mcg/mL)
Citocinas inflamatórias-Interleucina 6 e fator de necrose tumoral-alfa

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14
Q

Achados nos exames radiológicos de tórax-covid

A

1)Hipotransparência heterogênea bilateral
2)Infiltrado intersticial bilateral difuso

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15
Q

Achados na tomografia-covid

A

1)Opacidade em vidro fosco bilaterais e periféricos
2)Áreas de consolidação

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16
Q

Tratamento covid-19 >=65 anos,imunocomprometidos,multiplas comorbidades,>= 50 anos não vacinados
TFG<30 mL/min ou Child-pugh classe C Tratamento covid-19 >=65 anos,imunocomprometidos,multiplas comorbidades,>= 50 anos não vacinados e DENTRO DE 5 DIAS DE INSTALAÇÃO DOS SINTOMAS

A

Nirmatrelvir-Ritonavir 300/100 mg VO de 12/12 horas por 5 dias;

17
Q

Tratamento covid-19 >=65 anos,imunocomprometidos,multiplas comorbidades,>= 50 anos não vacinados
TFG<30 mL/min ou Child-pugh classe C DENTRO DE 5 DIAS DE INSTALAÇÃO DOS SINTOMAS
Contraindicação ao uso de Nirmatrelvir/ritonavir
-Interação medicamentosa com outros medicamentos que o pct faz uso

A

Rendesivir 200 mg EV como dose de ataque. Seguido de 100 mg EV de 24/24 horas. Tratamento inicial por 3 dias

18
Q

Recentemente, foram propostos novos critérios de
classificação do LES (Systemic Lupus International Col-laborating Clinics Classification Criteria for Systemic Lu-pus Erythematosus – SLICC Classification Criteria) (Qua-dro 1)
. Para o preenchimento destes critérios, o** paciente deve apresentar pelo menos 4 dos critérios (com pelo menos 1 clínico e 1 laboratorial) de forma simul-tânea ou evolutiva.** Nestes novos critérios, foram am-pliadas as manifestações clínicas, principalmente as cutâ-neas e as neurológicas. Além disso, foi dada maior relevância ao comprometimento renal, o qual, se con-firmado histologicamente e na presença de FAN ou do anticorpo anti-dsDNA, já possibilita a classificação como LES. Este novos critérios representaram um pequeno aumento da sensibilidade para o diagnóstico de LES, sem diminuição da especificidade quando comparados aos critérios anteriores. critérios clínicos lúpus:

A
19
Q

Critérios laboratoriais para o diagnóstico de Lúpus:

A
20
Q

Além dos dados hematológicos característicos do LES,outros achados laboratoriais são fundamentais tanto para a complementação diagnóstica da enfermidade quanto para o seguimento destes pacientes, e podem ser classifi-cados em inflamatórios e imunológicos.

A

O primeiro grupo engloba as provas inflamatórias de
fase aguda, como a velocidade de hemossedimentação (VHS) e a proteína C-reativa (PCR). Em geral, o VHS está aumentado na atividade de doença, refletindo a fase agu-da dos processos inflamatórios, porém pode persistir ele-vado mesmo após o controle da doença, não se correla-cionando com sua atividade inflamatória. Por outro lado, a PCR é geralmente baixa no LES e aumenta nos proces-sos infecciosos, auxiliando por vezes no diagnóstico di-ferencial destas duas condições. A avaliação imunológica é fundamental para a carac-terização da doença autoimune. Os FAN detectados pela imunofluorescência indireta utilizando a célula HEp-2 são o primeiro teste a ser realizado, pois é positivo em mais de 98% dos casos e é um dos critérios de classifica-ção da doença (Quadro 1). Ressalta-se que a alta sensibi-lidade deste exame não reflete a sua especificidade, pois o FAN ocorre em um grande número de doenças crônicas (infecciosas, neoplásicas), autoimunes e mesmo em indivíduos normais (particularmente em idosos). Diante da suspeita de LES e da positividade do FAN,
é fundamental tentar caracterizar os autoanticorpos es-pecíficos da doença, particularmente o anti-DNA nativo (anti-dsDNA) e o anti-Sm (que são marcadores), pois suas detecções corroboram o diagnóstico. A positividade do anti-dsDNA chega a 40% e a determinação de seus tí-tulos é útil no acompanhamento da atividade inflamató-ria da doença, particularmente na nefrite. Os anticorpos anti-Sm são identificados em aproximadamente 30% dos casos e auxiliam no diagnóstico. Da mesma forma, os an-ticorpos antiproteína P ribossômica, presentes em ape-nas 10% dos casos de LES, podem, em alguns casos, ser os únicos marcadores de doença e também auxiliar no acompanhamento de pacientes com quadros graves de distúrbios psiquiátricos associados a esta doença. Outros anticorpos também são detectados e caracterizam o pa-drão de resposta imune do LES, sendo frequentes os an-ticorpos anti-U1RNP, anti-Ro/SS-A, anti-La/SS-B e os anticorpos antifosfolípides, que estejam relacionados com trombose e/ou abortos de repetição, caracterizando a SAF secundária. Aproximadamente 25% dos casos de LES apresentam positividade do fator reumatoide. A determinação da atividade hemolítica do comple-mento e dos níveis séricos dos seus componentes C3 e C4 é extremamente útil na monitoração de doença e da res-posta terapêutica.

21
Q

Medidas gerais no tratamento do Lúpus

A

É importante orientar sobre a proteção contra a luz
solar ou outras formas de irradiação ultravioleta, pelos riscos de exacerbação não só das lesões cutâneas, mas também de quadros sistêmicos. A intensidade da fotos-sensibilidade é individual e é a principal determinante na restrição e na intensidade da fotoproteção. O tabagismo pode dificultar a melhora dos quadros cutâneos e renais devendo, portanto, ser desestimulado. No sentido de se promover melhor qualidade de vida, a dieta deve ser ba-lanceada e as restrições serão indicadas de acordo com as comorbidades; a atividade física visando ao condiciona-mento deve ser estimulada.A suplementação com cál-cio (preferencialmente na dieta) e vitamina D é sempre instituída quando são utilizados glicocorticoides ou quan-do houver previsão da manutenção por longos perío-dos9,12
. As imunizações contra pneumococo e influenza
são seguras, mas, em geral, são menos eficazes na vigên-cia de imunossupressores e prednisona em dose maior que 20 mg/dia17 segura e eficaz18
. A vacina contra a hepatite B também é . As vacinas com vírus vivos não devem
ser prescritas para pacientes com LES. Uma vez que a fertilidade no LES é normal, deve-se
aconselhar a anticoncepção em pacientes com doença ati-va e/ou em uso de drogas com potencial teratogênico.

22
Q

Glicocorticoides no Lúpus

A

Os glicocorticoides são preferencialmente usados no
início da doença ou durante os surtos de atividade, pois promovem rápido controle das manifestações clínicas. Em razão dos efeitos colaterais, a menor dose possível deve ser indicada nesta fase e se baseia na experiência clí-nica, uma vez que a gravidade e a rapidez de progressão do processo determinam a dose inicial a ser utilizada. Do-ses muito altas (1 mg/kg/dia para adultos e 1 a 2 mg/kg/ dia para crianças/adolescentes) estariam indicadas nos casos graves, como manifestações renais, hematológicas (plaquetopenia e anemia hemolítica) e de SNC. Uma al-ternativa é a utilização de pulsoterapia de glicocorticoi-de (metilprednisolona) com dose intravenosa de 500 a 1.000 mg/dia em 3 dias consecutivos. Doses baixas a mo-deradas são usadas para o controle inicial de manifesta-ções mais brandas

23
Q

Antimaláricos

A

Em geral, procura-se associar outro agente ao glico-corticoide, no sentido de diminuir o seu tempo de uso e promover redução na sua dose diária. Neste sentido, os antimaláricos são habitualmente prescritos, independen-temente do órgão ou do sistema acometido, embora se-jam considerados de primeira escolha nos quadros cutâ-neos e/ou articulares da doença. A hidroxicloroquina (6 mg/kg/dia, dose máxima 400 mg/dia) é o antimalárico de escolha, pois possui menor toxicidade ocular e se mos-trou efetiva no controle da atividade inflamatória da doen-ça, na redução do tempo da corticoterapia e na promo-ção de um melhor controle das dislipidemias

24
Q

Tratamento da Nefrite Lúpica

A

Com o intuito de minimizar os efeitos colaterais de altas doses de glicocorticoides e para permitir controle mais rápido do processo inflama-tório na fase de indução, recomenda-se o uso de metil-prednisolona na dose de 0,5 a 1 g/dia IV, por 3 dias con-secutivos, mantendo-se prednisona na dose de 0,5 a 1 mg/ kg/dia por 3 a 4 semanas, seguida de redução progressi-va, tendo como meta, em 6 meses, alcançar doses de 5 a 10 mg/dia. Para a indução, existem pelo menos três protocolos
mais consolidados na literatura com relação à associação de imunossupressor (Figura 6)
. O primeiro é o uso de al-tas doses de ciclofosfamida na forma de pulso mensal (0,5 a 1 g/m2
/dose) associada ao uso de glicocorticoide, que
tem eficácia comprovada, inclusive em quadros graves (esquema NIH).