Infectologia Flashcards

1
Q

Tratamento empírico de ulceras DST

A

Menor 4 sem: sifilis ou cancro mole
Cancro mole - azitromicina 1g DU

Maior que 4 sem: diferencial com donovanose e linfogranuloma vereneo
Azitromicina 1g 1x sem por 3 sem
Linfogranuloma pode doxiciclina 100mg 12 em 12h por 21 dias

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2
Q

Donovanose

A

Lesões indolores sangrantes
Sem linfonodo

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3
Q

Cancro mole: agente, lesao, microscopia

A

H ducreyi
Ulceras dolorosas, autoinoculacao, fundo sujo
Linfonodo com orificio unico
Cocobacilo gram negativo agrupados em cardume de peixe

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4
Q

Linfogranuloma venereo: agente, lesão, diagnóstico

A

Clamidia
Ulcera pequena e indolor
Linfonodomegalia dolorosa 2 a 6 sem após com conglomerados supurados em bico de regador
Pode ter sintomas anorretais
Pesquisa direta ou teste de amplificação de ácidos nucleicos do swab

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5
Q

Critérios de Duke: quantidade

A

2 maiores e 1 menor / 1 maior e 3 menores / 5 menores

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6
Q

Critérios de Jones: quantidade

A

2 maiores e 2 menores
No caso de recorrência: 2 maiores / 1 maior e 2 menores / 3 menores

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7
Q

Toxocaríase: clínica, laboratório

A

rash, pulmão, hepatoesplenomegalia
muita eosinofilia, não visto no PPF

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8
Q

Amebíase: manejo

A

antiluminais (paromomicina, furoato de diloxanida)
teclosan ou etofamida
sintomáticos: acrescentar metronidazol ou tinidazol

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9
Q

Complicações de ascaridíase

A

Pancreatite hemorragica
Colestase e colangite
Apendicite
Abscesso hepático
Asfixia

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10
Q

Estrongiloidíase e qual vírus associado, doença

A

HTLV, pesquisa mútua
Paraparesia tropical espástica
Linfoma e leucemia de células T do adulto (flower cells)

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11
Q

Forma aguda da estrongiloidíase

A

Larva currens
Sd Loeffler
TGI

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12
Q

Hiperinfecção por strongiloides: clínica e FR

A

eosinofilia
excesso de parasitas em locais esperados: TGI, pulmão e pele
carga parasitária alta: uso de CTC, alt em TGI como alça cega

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13
Q

Strongiloides disseminada

A

locais não comuns como SNC

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14
Q

Diagnóstico de strongiloides

A

pesquisa da larva em fezes ou escarro, PPF não bom

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15
Q

Tratamento de estrongiloides

A

Ivermectina 200mcg/kg/dia por 2 dias e repetir por 2 semanas

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16
Q

Relação albumina/globulina invertida + eletroforese de proteínas normais + mielograma com parasitas intracelulares

A

Leishmaniose visceral

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17
Q

Padrão ouro de diagnóstico de Leishmaniose visceral e o geralmente realizado

A

biópsia de baço
feito: MO
obs: Teste de montenegro negativo em quem tem a doença, positivo em casos prévios

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18
Q

Manejo de leishmaniose visceral

A

antimonial pentavalente 20-40 dias ou anfo B lipossomal

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19
Q

PB micose aguda: clínica

A

mais crianças, sistema reticuloendotelial

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20
Q

PB micose crônica: clínica

A

adultos, adrenal, pulmão, mucosas

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21
Q

Manejo de PB micose

A

Itraconazol 9-18 meses ou Bactrim 18-24 meses
Graves: Anfotericina B 2-4 semanas

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22
Q

Histoplasmose em imunocompetentes: clínica

A

semelhante a TB
pode ter adenite mediastinal > fibrosante

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23
Q

Histoplasmose em ISS: clínica

A

sistêmico, hepatoesplenomegalia, invasão medular, lesões cutâneas disseminadas, intestinal

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24
Q

Manejo de histoplasmose

A

Itraconazol
Graves: anfotericina B
+ metilpred se agudo grave

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25
Q

Criptococose: clínica

A

Pulmão: nódulos, massas
Meningite
Pápulas umbilicadas, lesões violáceas crostosas

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26
Q

Manejo de criptococose

A

Pulmonar e leve: fluconazol 6-12 meses
SNC, fungemia, ISS, pulmonar grave:
- Indução: Anfo B + flucitosina ou fluconazol
- Consolidação: fluconazol 2 meses
- Manutenção: fluconazol 1 ano mínimo

Se meningite: LCR diário para reduzir PIC

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27
Q

Medicação para Aspergilose em geral

A

voriconazol

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28
Q

Janela imunologica HIV CV e 4a geração

A

5-10 dias
15 dias

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29
Q

Tenofovir e HIV: efeitos colaterais e substituto
Quando pode dispensar na terapia padrão

A

osteopenia, lesão renal
abacavir ou TAF

Se boa adesão, CV ND, riscos e EC presentes

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30
Q

Dolutegravir e HIV: substitutos, alteração renal

A

raltegravir ou efavirenz na TB ou gestantes (ou dobrar dose)
Reduz secreção tubular de Cr sem afetar função

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31
Q

AZT e HIV: efeitos colaterais

A

zidovudina - lipodistrofia e anemia macrocítica

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32
Q

Profilaxias primárias no HIV

A

CD4 < 200: bactrim 3x sem para PCP
CD4 < 100: bactrim diário para neurotoxo
CD4 < 50: azitro 3x sem para MAC (não necessário se TARV)

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33
Q

Pesquisa ativa de infecções no HIV

A

TB e outras ISTs
CMV: FO se CD4 < 50
Criptococo: CD4 < 100 pesquisar Ag sérico > se positivo > pesquisar no LCR > se negativo: profilaxia com fluconazol

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34
Q

Doenças para rastrear antes de iniciar TARV e motivo

A

Pela SRI e potencial piora: TB, criptococose, CMV ocular, LEMP

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35
Q

Manejo de Sd de reconstituição imune

A

Prednisona 1-2 mg/kg/dia por 2 semanas com desmame

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36
Q

PREP no HIV: indicações e esquema, tempo para ação

A

HSH, profissionais do sexo, casais sorodiscordantes, trans, uso prévio de PEP (alto risco)
Entricitabina 200mg + tenofovir 300mg contínuo
7 dias para anal e 20 dias para vaginal

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37
Q

Diagnóstico de pneumocistose

A

pesquisa direta (cistos enegrecidos) e PCR (S 100% no LBA)
não cresce em cultura

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38
Q

Manejo de pneumocistose

A

Bactrim 20mg/kg/dia de trimetropim 21 dias

Prednisona 40mg 12/12h por 21 dias em desmame se hipoxemia

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39
Q

Clínica de MAC e diferencial

A

sistêmico inespecífico - febre baixa, adinamia, penias, hepatoesplenomeaglia, adenomegalia, dor abdominal

semelhante a histoplasmose disseminada

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40
Q

Manejo de neurotoxoplasmose

A

Sulfadiazina + pirimetamina 6 sem
Opções:
- Bactrim
- Clindamicina + pirimetamina
CTC se efeito de massa

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41
Q

Neurocriptococose: imagem

A

pseudocistos mucinosas “bola de sabão”

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42
Q

LEMP: imagem

A

RNM com focos de desmielinização de substância branca (imagem em dedos de luva), não correspondendo a territórios vasculares, sem efeito de massa ou realce por contraste

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43
Q

CMV: diagnóstico e diferencial

A

Biópsia de TGI com células em olho de coruja
▪ Úlceras profundas e extensas no esôfago - biópsia
▪ Diferencial com herpes: bordas delimitadas “volcano like”
Se <1000 cópias em imunossuprimido, não consideramos infeccao

Semelhante a pneumocistose: CMV vidro fosco mais periférico e não melhora após 3 dias com bactrim

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44
Q

Manejo de CMV

A

Ganciclovir 14-21 dias
CMV ocular: 3-6 meses
Opção: Foscarnet

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45
Q

Sarcoma de Kaposi: diagnóstico e manejo

A

Se lesões sugestivas não necessita biópsia
TARV
Graves: QT

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46
Q

Manejo adjuvante a TARV: criptosporidium, isospora, microspora

A

annita
bactrim
albendazol

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47
Q

Detecção de betalactamases: grupo A de Ambler

A

Serina
ESBL - ácido clavulânico inibe in vitro
KPC - testes fenotípicos

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48
Q

Detecção de betalactamases: grupo B de Ambler

A

Metalobetalactamase
EDTA inibe in vitro

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49
Q

Quais grupos C e D de Ambler

A

Serinas
C: ampC
D: OXA

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50
Q

Opções para KPC

A

Torgena em monoterapia
Cefiderocol

Opções:
Dependendo de sensibilidade: dupla terapia com Polimixina B, aminoglicosídeo, Meropenem dose dobrada (MIC até 8 /16) ou Tigeciclina.
MIC Meropenem elevado e Pan R: duplo carbapenemico (Ertapenem 1h antes de uma das doses)

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51
Q

Opções para metalobetalactamase

A

Torgena (Avibactam) + Aztreonam
Cefiderocol
Cefepime + zidebactam
Colistina ou Poli B se S

52
Q

Opções para Pseudomonar multi R

A

Cefiderocol
Imipinem + relebactam
Cefepime + zidebactam

53
Q

Opções para Acinetobacter baumanii

A

Sulbactam 9g-12g/dia
Polimixina B
Meropenem
Tigeciclina
Cefiderocol

54
Q

Opções para MRSA nosocomial

A

Vancomicina, Teicoplanina
Daptomicina, Linezolida
Tigeciclina
Ceftarolina e Ceftobiprole (5a geração)

55
Q

Aztreonam nao cobre:

A

gram positivos e anaeróbios

56
Q

Monitorização com vancocinemia: ideal, atual (níveis alvo)

A

Ideal: AUC 400-600 a depender do foco
Vancocinemia
>10: SCN e enterococo
15-20: aureus
25-30: aureus no SNC

57
Q

Germes R intrínseca a Polimixina B

A

morganela, proteus, serratia e providencia

58
Q

KPC na urina: qual monoterapia?

A

Amicacina se S

59
Q

Ingestão de tetraciclinas

A

Adm VO longe de leite, cálcio, magnésio ou alumínio

60
Q

Sepse de foco urinário: manejo dos abscessos

A

<3 cm: conservador
>5 cm: drenagem

61
Q

Opções de ATB para pielonefrite

A

Quinolonas
Ceftriaxone
Clavulin
Bactrim
Cuidado com ciprofloxacino e bactrim: maior R

62
Q

Formas graves da leptospirose

A

Sd de Weil: febre, icterícia, insuficiência renal

Sd hemorrágica pulmonar grave: hemoptise, congestão, SIRS, DMO

63
Q

Mialgia em panturrilha
Dissociação BB e transaminases
LRA não oligúrica com hipocalemia
Hemorragia conjuntival

A

Leptospirose

64
Q

Diagnóstico de leptospirose

A

Espiroqueta em líquidos
ELISA IgM > 5o dia

65
Q

Manejo de leptospirose

A

Leves: doxicicilina ou azitromicina (gestantes)
Restante: ceftriaxone ou penicilina cristalina

66
Q

Febre maculosa: agente, transmissão, QC, manejo

A

Rickettsia rickettsi
Carrapatos estrela em capivaras
Exantema maculopapular extremidades, Sd febril, pulmão, SNC (diferencial com meningite), TGI, miocárdio
Doxiciclina ou cloranfenicol

67
Q

Malária: agente, transmissão, QC, , Dx, manejo

A

Plasmodium vivax e falciparum, Anopheles
Sd febril com sudorese intensa
Gota espessa (intracelular)
Vivax: cloroquina + primaquina
Falciparum: artesunato / artemeter + mefloquina / lumefantrina / clindamicina

68
Q

Febre amarela: agente, transmissão, ciclo no Brasil

A

Flavivirus RNA (como zika e dengue)
Haemagogos e sabethes
Silvestre

69
Q

Febre amarela: fases

A

Fase de infecção: Faget, Sd febril, ALT e AST muito elevadas, proteinuria
Fase remissão 2-24h
Fase toxêmica: febre alta, icterícia, dor HCD, hemorragia, oligúria, choque, coma, ALT e AST altas com queda se fulminante, alargamento de INR

70
Q

Febre amarela: diagnóstico

A

<5 dias: PCR
>5 dias: ELISA IgM

71
Q

Hantavirose: clínica

A

Sd cardiopulmonar com edema pulmonar não cardiogênico e choque, pode ter LRA

72
Q

Chikungunya: Dx e manejo na crônica

A

pesquisa via IAL

MTX, analgésicos, AINE, CTC

73
Q

Zika: quando pesquisar e como

A

gestantes:
até 5o: PCR no sangue
até 10o: PCR na urina

74
Q

Dengue: fases

A

Febril 2-7 dias
Crítica 3-6 dias com melhora da febre e aumento de permeabilidade vascular
Recuperação

75
Q

Dengue: grupo A

A

(sem comorbidades, fatores de risco, sem sangramento induzido ou espontâneo): HMG se SP (MS não recomenda) / não AAS ou AINE / analgésicos simples / repouso e hidratação oral 60mg/kg/dia até 48h na fase afebril / retorno no 5o dia ou no primeiro dia sem febre / orientar sinais de gravidade

76
Q

Dengue: grupo B

A

(sem sinais de alarme, porém com comorbidades, gestante, <2 anos, >65 anos, prova do laço positivo): HMG
- Ht ok e plaq > 100000: ambulatorial, retorno diário até 48h após fim da febre / hidratação VO
Não: observação / hidratação 40mg/kg EV em 4h / novo HMG após
> Hemoconcentrou ou sinais de alarme: grupo C
> Plaquetas < 20000: internar e reavaliar a cada 12h

77
Q

Dengue: grupo C

A

HMG, U, Cr, TGO, TGP, albumina, exame confirmatório, rx tórax, USG
- Hidratação EV 20ml/kg em 2h > reavaliar a cada 1h SSVV e 2h Ht
- Sem melhora: repetir expansão até 3x > sem resposta > grupo D
- Melhora: fase de manutenção
> Primeiras 6h com 25ml/kg
> Próximas 18h com 25ml/kg sendo 1/3 SF e 2/3 SG 5%

Internação mínimo 48h > após melhora, seguir orientações do grupo B

78
Q

Dengue: grupo D

A

UTI / hidratação 20mg/kg em 20 minutos > reavaliar SSVV 15-30 minutos e Ht em 2h > repetir até 3x
- Melhora: grupo C
- Não melhorou: ver Ht
> Ascensão: albumina 0,5 a 1 g/kg
> Queda: investigar sangramento, coagulopatia ou hiperhidratação
- Transfusão de CH, PFC, crio, vitamina K > evitar plaquetas

79
Q

Alta na dengue

A

Estável por 48h, afebril >48h, Ht normal e estável por 24h, plaquetas em elevação e >50k, derrames em melhora

80
Q

Mycoplasma pneumonia: clínica

A

PAC
Miringite bolhosa
Anemia hemolítica por crioaglutininas
SSJ
Raynaud
Miocardite, pericardite, disturbios de condução
Ataxia cerebelar, SGB, mielite transversa, neuropatias periféricas
Poliartralgias/artrite

81
Q

Coxiella burnetti

A

Endocardite, pneumonia

Contato com placenta de bovinos

82
Q

Sd de Austrian

A

tríade de Osler pelo pneumococo
- pneumonia, endocardite, meningite

83
Q

Definição de PAVM

A

VM > 48h e:
Sintoma sistêmico
2 sintomas/sinais pulmonares
Imagem nova

OU 1 destes mais cultura positiva

84
Q

Escarro válido

A

> 25 neutrofilos
<10 celulas epiteliais

85
Q

Mini LBA

A

sonda através de TOT até chegar na carina
infundir SF e espirar em seringa
> 10000 UFC/ml

86
Q

UFC no AT

A

> 1.000.000

87
Q

UFC no LBA

A

> 10.000

88
Q

UFC no escovado brônquico protegido

A

> 1.000

89
Q

Antiviral na influenza: indicação e doses

A

Sd gripal + FR até 48h do início

Sd gripal + SRAG qualquer momento

Oseltamivir 75mg 12/12h por 5 dias
Ajuste para função renal

Quimioprofilaxia: FR sem vacina 75mg/dia por 7 dias

90
Q

PCR COVID no 1o dia de sintomas, permanece suspeita

A

Repetir no 3o dia

91
Q

TR COVID negativo, suspeito

A

Realizar PCR

92
Q

COVID: isolamento padrão e quando é maior

A

5o dia assintomático com TR negativo
7o dia assintomático respiratório

Sintomas no 7o: PCR ou TRAg
- positivo: até 10o
- negativo: sair se febre > 24h

Hospital: mínimo 10 dias

ISS ou hipoxêmico: 20 dias

93
Q

Terapias para COVID ambulatorial

A

Nirmatrevir com ritonavir (Paxlovid): >65a, >50a não vacinados, ISS, muitas comorbidades - reduz hospitalizações e mortes
até 5 dias

2a opção: remdesivir com risco de evolução grave
até 7 dias

94
Q

Terapias para COVID internados

A

Dexa 6mg
Heparina profilática
Remdesivir - exceto em VM ou ECMO
Baricitinibe ou Tocilizumabe se piora O2 e PCR
Plasma convalescente antes da piora inflamatória (questionado)

95
Q

Tratamento de paralisia de Bell

A

Prednisona 60-80mg/dia por 7 dias
Antivirais se grave

96
Q

TB extrapulmonar mais comum: geral, criança, HIV

A

pleural, ganglionar, ganglionar

97
Q

Quando tratar TB latente em HIV

A

CD4 < 350 OU
Contactantes
Cicatriz prévia sem tratamento
IGRA ou PPD > 5mm

98
Q

Esquemas para TB latente

A

Isoniazida 270 doses 9 meses
Rifampcina 120 doses 4 meses: >50 anos, hepatopatas, crianças, intolerância a I
Rifapentina 900 + Isoniazida 900mg semana por 12 semanas: não usar em gestantes

99
Q

Efeitos colaterais da Rifampicina

A

urina alaranjada
hepatotoxicidade alérgica
NIA
citopenias
vasculite
interação com citocromo p450

100
Q

Interações da Rifampicina

A

Citocromo p450
Anticonvusivantes, inibidores de protease, amiodarona, anticoncepcional oral, hipoglicemiantes orais, varfarina

101
Q

Efeitos colaterais da Isoniazida

A

Neuropatia periférica, coma convulsão, psicose
Hepatotoxicidade
Anemia hemolítica

102
Q

Efeitos colateros da Pirazinamida

A

Gota
Rabdomiólise
Hepatotoxicidade

103
Q

Hepatotoxicidade no RIPE: conduta

A

> 5x LSN: suspende e reintroduz droga a droga
3-5x se sintomas ou icterícia

Nenhum acima: tomar 2h após as refeições

104
Q

Sequência da hipoestesia da hanseníase

A

tátil > térmica > motora

105
Q

Hanseniase: mancha hipocrômica com hipoestesia, hipoidrose, alopecia, baciloscopia negativa

A

Indeterminada

106
Q

Hanseniase: placas até 5 lesões, dano neurológico mais severo, Mitsuda positivo, baciloscopia negativa, AP com granuloma

A

Tuberculoide

107
Q

Hanseniase: dimorfa

A

comprometimento neural intenso e extenso

108
Q

Hanseniase: lesões cutâneas e neurais por infiltração, leonina, madarose, neuropatia simétrica, Mitsuda negativa, baciloscopia positiva, >5 lesões, AP com macrófagos espumosos e derme normal entremeada sem inflamação

A

Virchowiana

109
Q

Diagnóstico de hanseníase

A

Baciloscopia (lóbulo, cotovelo, lesões) - BAAR em globias
Prova da histamina - sem eritema reflexo

110
Q

Tratamento da hanseníase

A

PQT-U: rifampicina 600mg + clofazimina 300mg + dapsona 100mg mensal
dapsona 100mg + clofazimina 50mg dia

PB: 6 meses
MB: 12 meses

111
Q

Reação hansênica tipo 1: clínica e manejo

A

inflamação nova ou antiga, neural
reação tardia tipo IV
CTC

112
Q

Reação hansênica tipo 2: clínica e manejo

A

paniculite lobular com vasculite
reação tipo III
talidomida

113
Q

Profilaxia da hanseníase

A

BCG 2 doses (1 se cicatriz)
Exame dermatoneurológico para contatos

114
Q

Erupção variceliforme de Kaposi

A

sobre patologia cutânea de base
herpes simples

115
Q

VZV 3: complicações

A

neuralgia pós herpética
pneumonia
encefalite difusa
ataxia cerebelar aguda
ADEM
PES (panencefalite esclerosante aguda) anos após

116
Q

SInal de Hutchinson

A

vesículas de VZV na ponta do nariz

117
Q

Antiviral na VZV

A

varicela: adulto ou ISS
zoster sempre
Valaciclovir 7 dias

118
Q

Vacina VZV

A

Zostavax - vivo atenuado
Shingrix - recombinante 2 doses
6 meses da última infecção

119
Q

Sd de Gianotti Crosti

A

erupção papular simétrica acral, 2-6 anos pelo EBV HHV 4

120
Q

Monkeypox: isolamento

A

até reepitelização ou 21 dias
contato e gotícula

121
Q

Monkeypox: clínica

A

vesículas diferentes estágios
proctite, edema peniano, sepse, IRpA
pródromo, sistêmicos

122
Q

Monkeypox: diagnóstico

A

PCR viral swab oral, anal, lesão

123
Q

Monkeypox: manejo

A

Tecovirimat - graves e risco de vida

124
Q

COVID-19: período de maior transmissibilidade

A

2 dias antes dos sintomas e 1 dia após

125
Q

Endicardite e atb empírico para valva prostetica > 1 ano ou sem valva

A

Ampicilina + Gentamina + Oxacilina

126
Q

Endocardite e atb empírico para valva prostetica

A

Vancomicina + gentamicina + rifampicina

127
Q

Perda de sensibilidade da hanseniase

A

Termica > dolorosa > tátil