Infecto Flashcards

1
Q

Mecanismo de ação dos atbs:

  • Várias curvas até a MIC
  • Apenas uma curva
A
  • beta-lactâmicos necessitam de múltiplas doses no dia, infusão estendida —> mic dependente (quanto mais tempo eles passam acima da mic, melhor)
  • aminoglicosídeo (ex. Amicacina) apenas uma dose ao dia, infusão rápida. Efeito pós atb: mesmo abaixo da mic (gráfico), está fazendo efeito —> pico dependente
  • OBS: vancomicina: área da curva —> mic dependente
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2
Q

Alergia a beta lactâmicos?

  • Reação cruzada?
  • ige?

EX: Mulher, 18 anos, procura atendimento médico devido a febre e dor de garganta há 2 dias. Teve reação anafilática aos 10 anos após uso de penicilina benzatina. Exame físico: edema e exsudato puntiforme nas tonsilas palatinas, associados a petéquias no palato. Dois linfonodos palpáveis e dolorosos em cadeia submandibular à direita com cerca de 2 cm de diâmetro.

A
  • Não faz reação cruzada.
  • NÃO arriscar em caso de ige mediada (anafilaxia, angioedema, broncoespasmo), como na questão
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3
Q

Classes de ATB que SÓ cobrem gram +

A
  • glicopeptídeos (ex. Vancomicina)
  • Linezolida
  • Daptomicina (NÃO TEM AÇÃO PULMONAR)
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4
Q

Classes de ATB que SÓ cobrem gram -

A
  • polimixinas (ex. Polimixina B)
  • Tigeciclina (ruim pra pulmão e BOM pra abdm e partes moles, NÃO funciona em itu)
  • aminoglicosídeo (ex. Amicacina) ototoxicidade
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5
Q

Classes de ATB para ANAeróbios

A
  • Clindamicina (umbigo pra cima)
  • Metronidazol (umbigo pra baixo)
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6
Q

Certo paciente desenvolveu um quadro pneumônico durante uma internação hospitalar prolongada e complicada. Hemoculturas isolaram uma cepa de Enterococo resistente à vancomicina, mas o restante do perfil de sensibilidade pelo antibiograma ainda não está disponível. Qual das drogas abaixo NÃO seria uma opção para uso empírico nesse momento?
A) Daptomicina.
B) Linezolida.
C) Ampicilina-sulbactam.
D) Tigeciclina.
E) Quinupristina-dalfopristina.

A

A) daptomicina

“Cubicin, Cubnão, nunca se usa no pulmão”

  • Não tem ação pulmonar
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7
Q

Paciente de 31 anos, com diabetes melito tipo 1, amaurose bilateral e insuficiência renal crônica em programa de diálise peritoneal, foi internada por quadro recente de covid-19, sem necessidade de suporte ventilatório. Teve alta e, após alguns dias, retornou ao hospital com febre alta, prostração e dor lombar. Ao exame físico, foram identificados abscessos com drenagem espontânea em ambos os glúteos. Em amostras de hemocultura em dias diferentes, constatou-se o crescimento de Staphylococcus aureus sensível a meticilina. Imagem tomográfica de abdômen e pelve mostrou piomiosite, com múltiplos abcessos, inclusive no músculo psoas; imagem tomográfica de tórax revelou disseminação hematogênica para o pulmão, com múltiplas lesões escavadas. foi submetida a tratamento com dose diária total de 12 g de oxacilina e a extensa drenagem cirúrgica dos focos de partes moles e do psoas. A paciente evoluiu para choque séptico, insuficiência respiratória e aumento dos focos infecciosos, incluindo aumento das escavações pulmonares em tamanho e em número, endocardite da válvula mitral e osteomielite do osso ilíaco. A má evolução da paciente deveu-se, mais provavelmente,
A) À escolha inapropriada do antibiótico inicial, dada a gravidade da infecção
B) Ao desenvolvimento de resistência do Staphylococcus aureus durante o tratamento.
C) À falência do tratamento por dificuldade de esterilização dos focos infecciosos
D) A baixa atividade bactericida do antibiótico utilizado.

A

C)

  • dificuldade de esterilização do foco infeccioso
  • muito virulenta
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8
Q

Efeitos colaterais vancomicina?

A
  • nefrotoxicidade
  • sd. do homem vermelho —-> administrar vanco na metade da velocidade de infusão nas próximas aplicações
  • agranulocitose (leucopenia abrupta)
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9
Q

Quando não usar vancomicina mesmo que venha S (sensível) no antibiograma?

A

Quando MIC >= 2

  • usar daptomicina ou linezolida
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10
Q

Clostridium Difficile tto atb?

A

Vanco VO

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11
Q

Pneumocistose:
Rx?
Tc?
Labs + gaso?
SINAL CLÁSSICO?
Ex físico?
Tto?

A

SOMENTE quadro PULMONAR

  • RX: SEM alterações ou infiltrado intersticial peri-hilar
  • TC: vidro fosco BIlateral
  • DHL aumentado
  • PaO2 baixa
  • PCR no LAVADO BRONCO ALVEOLAR
  • CANDIDÍASE ORAL
  • taquidispneia, baixa satO2, MV SEM RA
  • tto: SULFA (smx-tmp)
    Se pO2 < 70 => PREDNISONA
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12
Q

UERJ - 2022
Mulher de 30 anos, com vírus HIV, em tratamento irregular, é internada com quadro de tosse, secreção purulenta, febre alta e dor pleurítica há três dias. O exame físico apresenta monilíase oral, diminuição do murmúrio vesicular e sopro tubário em base esquerda.
A TC de tórax mostra apenas consolidação em lobo inferior esquerdo, com aerobroncograma e pequeno derrame pleural. Nesse caso, o agente etiológico mais provável é:
A) Mycobacterium tuberculosis
B) Streptococcus pneumoniae
C) Mycoplasma pneumoniae
D) Pneumocystis carinii

A

B)

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13
Q

ENARE 2024
Um jovem de 25 anos comparece à UBS com quadro de tosse há cerca de 3 semanas, com relato de dispnéia progressiva. Ele vive com HIV (PVHIV), porém abandonou o tratamento há cerca de dois anos. Ao exame clínico, não há alterações na ausculta respiratória, porém ele apresenta uma FR de 26 irpm e uma Sat 02 em ar ambiente de 93%, também apresenta febre de 38,2°C ao exame clínico. Considerando o agente etiológico mais provável nesse paciente, qual o achado radiológico esperado na radiografia de tórax?
A - Opacidade irregular em ápice direito.
B - Opacidade multilobular com níveis hidroaéreos.
C - Infiltrado intersticial peri-hilar.
D - Opacidade peri-hilar em vidro fosco.
E - Inversão de trama vascular.

A

C)

Pneumocistose

Rx: nada
Tc: vidro fosco —> D - Opacidade peri-hilar em vidro fosco seria o achado esperado em exame de tomografia computadorizada, e não em radiografia de tórax.

OU isso

E - Inversão da trama vascular é um achado comum em insuficiência cardíaca.
A - TB pulm
B - abscesso pulm

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14
Q

Histoplasmose:
Ex físico?
TC?
Labs?
Dx?
Tto?

A

MEDULA ÓSSEA A PULMÃO
ACOMETIMENTO CUTÂNEO

  • MV COM RONCOS/ESTERTORES
  • PÁPULAS/ PLACAS ERITEMATOSAS
  • ÚLCERAS ORAIS
  • ESPLENOMEGALIA
  • taquidispneia e dessaturação
  • TC: infiltrado micronodular difuso
  • labs: PANCITOPENIA, ferritina ALTA
  • dx: ASPIRADO DE MEDULA ou lavado bronco alveolar
  • tto: anfotericina B LIPOSSOMAL
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15
Q

Neurotoxo:
Tto?

A

BACTRIM

OU

Sulfa + pirimetamina + ácido folínico

SEMPRE ADICIONAR CORTICOIDE

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16
Q

Neurocriptococose:
Sinais e sintomas?
Tc?
Lcr?
Tto?

A
  • CEFALEIA INTENSA (HIC), febre, rebaixamento do nc
  • TC: sinais de meningismo, apagamento de sulcos
  • LCR: pressão de abertura ALTA, TINTA DE CHINA +
  • tto: ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL + fluconazol (ou 5 flucitosina)

EVITAR CORTICOIDE

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17
Q

Lateral flow - crag:
Pra que?

A

Detecta antígeno -> CRIPTOCOCOSE

Cd4 < 200

Resultado rápido e diagnostica mesmo sem sintoma -> até 3 semanas antes dos sintomas

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18
Q

Criptococose:
Coleta lcr + cultura?

A

Coleta os 2

2 negativos: APENAS no sangue, NÃO tem na cabeça —> fluconazol

1 deles (qualquer) positivo: NEUROCRIPTO -> anfotericina b lipossomal + fluconazol

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19
Q

Neurotuberculose:
Sinais e sintomas?

A

VASCULITE dos vasos da base

Sinal neuro focal em pares de nervos cranianos -> hemiplegia/ptose

HIDROCEFALIA

20
Q

UNICAMP 2023
Homem, 28a, deu entrada na unidade de emergência por confusão mental há três dias. Antecedentes: infecção pelo HIV desde os 23 anos, com retorno ao uso regular da terapia antirretroviral há oito semanas. Ingere quatro garrafas de cerveja ao dia, desde o diagnóstico da infecção. Exame físico: PA=100x70mmHg, FC=70bpm, FR=16irpm, temperatura=37oC, glicemia capilar=105mg/dL. Regular estado geral, oroscopia sem lesões, ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações, fígado a três cm do rebordo costal direito, baço percutível, sem sinais de ascite. Exame neurológico:
escala de coma de Glasgow=12, sem déficits neurológicos focais, sem sinais de irritação meníngea, presença de nistagmo bilateral. Exames laboratoriais: hemoglobina=13g/dL, sódio=136mEq/L, potássio=3,7mEq/L, creatinina=0,9mg/dL, CD4=90células/mm3 (VR: 500 a 1500/mm3), carga viral=indetectável. A HIPOTESE DIAGNÓSTICA E A CONDUTA SÃO
A) Toxoplasmose cerebral e coleta de liquor.
B) Encefalopatia de Wernicke e tiamina oral.
C) Encefalopatia hepática e lactulose.
D) Síndrome inflamatória de reconstituição imune e tomografia de crânio

A

D)

Se falar que NAO tava tratando HIV e agora TA -> pensar em piora da síndrome inflamatória de reconstituição imune

21
Q

Doenças hiv like
Principal causa de:
Disfagia?
Úlcera?

A

Disfagia -> candidíase
Úlcera -> CMV (profundas) ou herpes (são mais rasas)

22
Q

ENARE 2025
Um paciente de 35 anos, em estado de imunossupressão grave por não adesão medicamentosa contra o HIV (CD4: 85 células). apresentou quadro de diarreia crónica, síndrome consumptiva e odinofagia. Em avaliação endoscópica, havia a presença de exulcerações e ulcerações longitudinais em esôfago e reto, sugerindo invasão por citomegalovírus (CMV). O paciente estava com pancitopenia em investigação e com neutrófilos totais em 600 células/mm2.
A maneira custo-efetiva de tentar o diagnóstico e iniciar o tratamento é:
A - dosagem de sorologias para CMV IgM e IgG, considerando a positividade ao menos da IgM;
B - cultura viral convencional pareando os espécimes e unidades no sangue e
C - antigenemia (pp65) em sangue total negativa, que excluiria a citomegalovirose;
D - PCR qualitativo negativo no plasma, que excluiria doença invasiva por
E - histopatologia com corpos de inclusão intranucleares basofílicos, que sugere doença ativa por CMV.

23
Q

Sífilis -
Testes Treponêmico

A

FTA-ABS
TPHA
Sorologia
Teste rápido
CMIA

**** cicatriz sorológica

24
Q

Sífilis -
Testes NÃO Treponêmicos

A

VDRL
RPR

***** controle de cura

QUANTO MENOR O DENOMINADOR -> mais sífilis nas diluições

25
Um paciente de 30 anos, que passou 5 dias viajando entre áreas urbanas e silvestres da região Sudeste, tendo nadado em rios e lagos na região, procura atendimento médico por quadro de febre, cefaleia e dores no corpo, com 5 dias de evolução, que iniciaram 3 dias após ele retornar de viagem. Você solicita exames laboratoriais para auxiliar no diagnóstico diferencial de síndrome febril, que mostram os seguintes resultados: Hemoglobina 11,3 g/dl; 13500 leucócitos; 15% bastões; 98 mil plaquetas/mel; Creatinina 3,5 mg/dl; Sódio 135 mEq/L; Potássio 4,0 mEq/L; Creatinofosfoquinase 100; TGO 2540 U/L; TGP 4220 U/L; Fosfatase alcalina 200 U/L; Gama GT 90 U/L; Bilirrubina total 8 mg/di; Bilirrubina direta 6 mg/dl; Com base na história clínica e exames laboratoriais, a principal hipótese diagnóstica nesse momento é: A) malária. B) dengue. C) leptospirose. D) hepatite C. E)p febre amarela
E) Esse nivel de HEPATOTOXICIDADE é febre amarela A- excluida devido a bilirrubida direta D- nao tem hep C aguda
26
tto HIV
TARV NORMAL/PADRAO -> DOLUTEGRAVIR + LAMIVUDINA + TENOFOVIR CO-INFECT TB -> DOLUTEGRAVIR 2X DTG (dolutegravir) = "XUXUZINHO" -> CV indetectavel muito rapido TDF (tenofovir) = ATACA RIM E OSSO -> fratura patologica, FOSFATURA FOSFOPENIA, ALTERA CREATINNINA AZT (ziidovuldinaa) = ANEMIA MEGALOBLASTICA e lipodistrofia ABACAVIR: HLA B5701 -> so pode usar se for NEGATIVO darunavir: 1 esquema d e resgate EFZ: neuropsiquiatricos terapia dupla: dolu + lami -> sem TB/ hep B/ gestaçao e >6 meses de tto Se tiver que tirar tenofovir -> terapia dupla (lamivudina + dolutegravir) ou abacavir ou zidovuldina
27
dx HIV com ILTB
SE CD4 >350cels --> IGRA ou PPD (maior que 5mm) SE CD4 <350cels --> TTO EMPIRICO -> RIFAMPCINA + ISONIAZIDA
28
HIV seguimento: labs vacinas
CD4 NAAAAAO É ROTINA SEMPRE (dx e 2 medidas >350 / 6 meses) vacinas: - HPV - PNM 13 - PNM 23 - HEP B 4X DUPLICADAAAA - vivas SE CD4 >350: SCR, VARICELA, FA, DENGUE
29
HIV PreP PEP
PREP = TENOFOVIR + ENTRECITABINA PEP = TARV / 28 dias
30
HSL 2025 Homem de 34 anos de idade, com antecedente de etilismo e tabagismo de 20 anos-maço, com diagnóstico de tuberculose pulmonar há 14 dias, em uso supervisionado de esquema RIPE há 10 dias, Foi internado há dois dias por conta de pielonefrite com disfunção renal, tendo programação de ficar mais cerca de cinco dias hospitalizado. Fol colocado em leito de isolamento respiratório e submetido a coleta de baciloscopia no escarro hoje. dois resultados foram negativos. A conduta mais adequada em relação à alocação do paciente é: A - Retirar do isolamento se PPD < 5 mm. B - Manter o isolamento durante a hospitalização toda. C- Retirar do isolamento respiratório imediatamente. D - Aguardar terceira baciloscopia negativa E - Aguardar teste rápido molecular negativo.
C) Pode ser em 15 dias ou menos ou mais Cada caso é um
31
TB pleural
dx: ADA NAO PRECISA DRENAR nao costuma vir acommpanhado de TB pulmonar -> a nao ser que tenha empiema tuberculoso -. cultura + e pBAAR +
32
tuberculose pulmonar
IGRA PPD (<5 para alguns e <10 para outros) pBAAR -> CONTROLE DE CURA (precisa zerar para esstar curado) *tb miliar é sanguinneo e vai dar negativo **** QUEM TEM BAAR -> TEM BACILIFERO -> TRANSMMITE *muito sensivel TRM-TB (gene expert): PERSISTE POSITIVO MESMO APOS A CURA *muito especifico pBAAR + e TRM - :: pode ser outra bacteria sem ser tb LF-LAM (lateral flow): apenas pra HIV+, CD4 baixo <200 TTO PULMONAR: RAFIMPACIA + ISONIZAZIDA
33
ENARE 2023 Luís, 32 anos, está em tratamento há 45 dias para tuberculose. Veio até a unidade de saúde para sua consulta de l° mês de acompanhamento. Durante a consulta, você percebe que as escleras de Luis têm a coloração levemente amarelada. Luís diz se sentir bem e nega quaisquer sintomas. Você solicita exames e recebe comunicado do laboratório sobre os resultados: Bilirrubinas totais 4,8 - TGO 453 - TGP 524. Diante desse cenário, dentre as seguintes, assinale qual é a conduta correta no que tange ao tratamento desse paciente. A) Trata-se provavelmente de hepatite infecciosa pela tuberculose. Deve-se ajustar as doses do RHZE, aumentando a dose da rifampicina e reduzindo as demais à metade. B) Trata-se de hepatite de etiologia a definir, uma vez que as drogas para tuberculose não costumam causar efeitos colaterais. C) Trata-se de hepatite medicamentosa pelo esquema RHZE. Diante desse cenário, deve-se observar o paciente por 72h. Caso não haja sinais de intoxicação hepática, o tratamento deve ser mantido. D) Trata-se de hepatite medicamentosa pelo esquema RHZE. Diante desse cenário, a conduta correta é suspender a rifampicina, mantendo as demais drogas. E) Trata-se de hepatite medicamentosa pelo esquema RHZE. Diante desse cenário, a conduta correta é suspender todas as medicações até que a bilirrubina se reduza a um valor menor que 2 e que as enzimas hepáticas fiquem menores que 2x o limite superior.
E) Enzimas hepaticas TEM que chegar até 2x o valor da normalidade em 4 semanas para nao precisar do esquema alternativo (levo + linezolida + amica) A reintrodução é com RIP COMPLICAOES: ****P É O MAIS HEPATOTOXICO **acetilador rapido => prob com a ISONIAZIDA ****DOR ARTICULAR = ISONIAZIDA -> AINES R: interaçoes medicamentasas, mielotoxicidade, exantema, anemia hemolitica, sd. colestatica I: NEUROTOXICA -> REPOR B6 (piridoxina), dor articular P: ac. urico (GOTA) e mioglobinuria E: neurite optica -> NAO É HEPATOTOXICA R -> E -> I -> P TTO: 3x LSN com sintomas OU 5x LSN sem sintomas -> PARA e reintoduz com 2x LSN (em 4 sem)
34
HC - GO 2022 Paciente do sexo masculino, de 45 anos, refere há cerca de três meses tosse seca, dispneia progressiva até nos moderados esforços, febre de 37,9 °C no período vespertino, perda de oito quilos nesse período e inapetência. Fez uso de vários antibióticos, sem melhora. Nega tabagismo e patologias prévias ou uso de medicações contínuas. Ao exame físico: regular estado geral, afebril, eupneico, emagrecido, consciente mv abolida em terço inferior de hemitórax direito e sem outras alterações ao exame. Traz raio X de tórax, conforme as imagens a seguir. Resultado de análise laboratorial de liquido pleural por toracocentese em hemitórax direito: líquido seroso. Citologia: linfócitos 80%, ausência de células mesoteliais, citologia oncótica negativa, pH 7,35, adenosina desaminase (ada): 70 mg/dl, glicose 70mg/dl, dhi 500u/l, cultura bacteriana e fúngica negativa, cultura micobactérias em andamento, proteína líquido/proteína sérica >0,5 dhl do liquido/dhl serica >0,6 Após avaliação dos exames, qual deve ser o diagnóstico mais provável para esse paciente? A Pneumonia bacteriana B) Tuberculose pleural. C) Insuficiência cardíaca congestiva. D) Embolia pulmonar.
B)
35
PSU-GO 2023 Paciente de 57 anos de idade, na terceira semana do tratamento de tuberculose pulmonar em uso do esquema preferencial conforme Manual e Recomendações para Controle da Tuberculose no Brasil (Ministério da Saúde), passou a apresentar náuseas, vômitos e dor em hipocôndrio direito Procurou Unidade Básica de Saúde, onde não foram constatados sinais de gravidade clínica, porém exames laboratoriais demonstraram TGO 460 U/L e TGP 530 U/L. Paciente sem história de hepatopatias prévias. Nesse caso, a conduta a ser adotada é a suspensão: A) da rifampicina pelas características da hepatotoxicidade, mantendo as demais medicações do esquema até o final do tratamento. B) do esquema completo, com reintrodução programada das medicações, iniciando-se com rifampicina e etambutol após a redução das transaminases. C) da pirazinamida pelo maior potencial de hepatotóxico desta, mantendo as demais medicações do esquema até o final do tratamento. D) do esquema completo e início de esquema alternativo com levofloxacino, linezolida e amicacina.
B)
36
SES - GO 2022 Homem de 38 anos, com antecedente de espondilite anquilosante, em uso de etanercepte 50 mg SC semanal, queixa-se de dor na região toracolombar, mal-estar generalizado, febre baixa, perda de peso e sudorese noturna, de início há dois meses. A radiografia da coluna mostra colapso vertebral de TIl. Nesse caso, a principal hipótese diagnóstica é: A) Osteoporose secundária à espondilite anquilosante. B) Doença de poncet. C) Mal de pott. D) Atividade da doença inflamatória autoimune.
C) TB Óssea • ESPONDILODISCITE tuberculosa (mal de Pott); • Coluna LOMBAR e TORÁCICA principalmente; • Sinais neurológicos localizatórios, progressivos (paraparesia/plegia); • Lesão LÍTICA que não respeita os discos vertebrais e poupa pedículos (diferentemente de neoplasia); • Forma abscesso paravertebral / psoas em 50% dos casos; • Diagnóstico: cirurgia com biópsia / punção radiointervenção; • Diferencial com espondilodiscite por S.aureus e neoplasia; • Estende fase de manutenção (tto total : 1 ano).
37
UFRJ 2021 Homem, 28 anos, com linfadenopatia cervical posterior esquerda associada a trajeto fistuloso cutâneo. Biópsia do linfonodo: linfadenite crônica granulomatosa necrosante, com colorações especiais negativas para BAARs e fungos. A hipótese diagnóstica mais provável é: A) Linfadenite supurativa. B) Tuberculose ganglionar. C) Paracoccidioidomicose ganglionar. D) Linfadenite viral.
B) GRANULOMA caseoso
38
USP - SP 2023 Homem de 42 anos, com antecedente de retocolite ulcerativa em uso regular de Adalimumabe há dois anos, com melhora substancial do quadro intestinal. Refere screening negativo para infecção latente por Mycobacterium tuberculosis na ocasião. Procura ambulatório com quadro de dor lombar por cerca de quatro meses, febre não aferida e perda de peso não quantificada. Refere uso de diversos antibióticos, com melhora parcial do quadro, mas não sabe referir os nomes. Tomografia apresentada na imagem. A principal hipótese diagnóstica etiológica é: A) Staphylococcus aureus. B) Mycobacterium tuberculosis. C) Escherichia coli. D) Enterococcus faecalis.
B) AdalimiMABE Screening negativo pode ocorrer -> nao formou resposta celular
39
UNICAMP 2023 Mulher, 56a, comparece ao oftalmologista pelo quadro de dor e vermelhidão ocular há uma semana. Antecedentes pessoais: artrite reumatoide. Medicamentos: metotrexate e anti-fator de necrose tumoral (anti-TNF) há oito meses. Exame oftalmológico: presença de reação de câmara anterior e precipitados ceráticos, compatível com uveite granulomatosa. A CONDUTA É: A) Suspender o anti-TNF; prescrever rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol. B) Suspender o anti-TNF; prescrever aciclovir endovenoso. C) Trocar o anti-TNF por droga biológica depletora de linfócitos B; prescrever itraconazol. D) Suspender o anti-TNF; prescrever pulsoterapia com metilprednisolona.
A) Anti-TNF
40
IAMSPE 202 Uma mulher de 18 anos de idade apresenta tosse seca há dois meses, dispneia progressiva, sudorese noturna intensa, dificuldade ao adotar o decúbito dorsal e perda de peso não intencional de 4,5 Kg no período. Ela nega hemoptise. Havia realizado teste tuberculínico, sendo o resultado negativo na admissão. A radiografia de tórax mostrou um grande derrame pleural à direita e linfadenopatia hilar. A toracocentese revelou líquido cor de palha, com 5.000 leucócitos por mm', sendo 90% de linfócitos, O líquido pleural tinha um pH de 7,2, um nível de proteína de 3,3 g/dL e um nível de glicose de 55 mg/dL. Um novo teste tuberculínico repetido foi negativo, como também foi um teste de HIV. Assinale a alternativa que apresenta a conduta mais adequada para identificar a causa dos sintomas do paciente do caso hipotético. A) Providenciar biópsia pleural com cultura micobacteriana. B) Obter um ensaio de liberação de interferon-gama no líquido pleural. C) coloração do líquido pleural para bacilo álcool-ácido resistente. D) solicitar tomografia computadorizada do tórax. E) obter uma cultura de escarro para Mycobacterium tuberculosis.
A) TB pleural IGRA -> nao serve pra pleural pBAAR -> poderia fazer, mas BX é MELHOR TC -> BX é PREFERENCIAL escarro -> nao vai positivar. Nao é pulmonar
41
UFRJ 2023 Homem, 45 anos inicia tratamento para tuberculose pulmonar. Um mês depois, procura o Setor de Emergência por apresentar icterícia. Exames laboratoriais: hepatograma com transaminases normais e bilirrubina aumentada com predomínio da bilirrubina direta. Pode-se afirmar que é mais provável que o fármaco responsável pelo quadro clínico seja: A) Pirazinamida B) Isoniazida C) Rifampicina D) Etambutol
C) Sindrome colestatica Isolada -> nao tem hepatotoxicidade
42
sindrome de reconstituiçao imune (SRI)
****tipico em pacientes com HIV + TB paciente com TB e doença autimmuno como DII paciente com Crohn em uso de anti-TNF -> dx de TB -> RIPE -> suspende anti-TNF -> febre vespertina, piora clinica com derrame pleural, hipoxemia e aumento de transaminase TTO: corticoide + mantem RIPE OBS: ANTI-TNF PODE COMPLICAAR COM LINFOMA ->>>> SO TRATAR APOS BX
43
HIV + TB
paciente em TARV e descobre TB PULM -> add RIPE paciente descobre HIV e TB PULM AO MESMO TEMPO -> começa com RIPE e em ate 7 dias começa TARV paciente descobre HIV e TB MENINGEEAA ao mesmo tempo -> RIPE e de 2 (se CD4<50) a 4-6 semanas começa TARV
44
TB EXTRA PULM
PAUCIbaciares = POUCOS bacilos, ou seja -> TRM-TB, pBAAR, culturas fREQUENTEMENTE NEGATIVAS PLEURAL: dx: ADA liquido pleural -> BX PLEURAL NAO PRECISA DRENAR -> so se for PURULENTA MAL DE POTT = TB OSSEA: - coluna lombar - abscesso em psoas **pielonefrite de repetiçao GANGLIONAR: - sem supuraçao - PPD (apenas se vier muitoo positivo) MENIGO TB: - prestar atençao em toda meningite com dias de evoluçao - PARES CRANIANOS - ADA em LCR > PROTEINORRAQUIA, LINFOMONO -- CORTICOIDE **************ANTI-TNF ====== É TUBERCULOSE!!!!!!!!!!!!!
45
Gestantes com TB
Tratar APOS o parto Se HIV+ -> tto apos 3 mes de gestação
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Tuberculose - falsos pos, falso neg
• Falso-positivos: vacinação BCG recente; infecção por micobactéria não tuberculosa; • Falso-negativos: tuberculose grave ou disseminada; imunodepressão avançada (AIDS, uso de corticosteroides, outros imunossupressores e quimioterápicos); neoplasias, especialmente as de cabeça e pescoço e as doenças linfoproliferativas; desnutrição, diabetes mellitus, insuficiência renal e outras condições metabólicas; idosos (› 65 anos).
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Colite pseudomembranosa
• Colite pseudomembranosa (CDI) deve ser suspeitada em pacientes com diarreia prolongada APOS uso recente de antibióticos, especialmente CLINDAMICINA e quinolonas; O diagnóstico é confirmado por PCR para genes de toxina ou detecção de toxina A/B nas fezes; • VANCOMICINA oral é o tratamento de escolha para CDI leve a moderada; casos graves requerem associação com metronidazol IV. A colonoscopia demonstra um aspecto típico de pseudomembranas no cólon, mas que nem sempre é encontrado, e tampouco é necessário para o diagnóstico. É uma imagem que aparece com certa frequência em provas. Tratamento