Infecto Flashcards

1
Q

Clínica da febre amarela

A

Clínica de dengue + sinal de FAGET (dissociação pulso-temperatura)

Se febre amarela grave, há icterícia (por disfunção hepática) + hemorragia + oligúria (por disfunção renal)

Tto: suporte

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Q

Síndromes hemorrágicas com sinal de Faget (dissociação pulso-temperatura)

A

Febre amarela

Febre tifoide

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3
Q

Sinais de alarme de dengue

A
AUMENTO do hematócrito 
Lipotimia 
Ascite, derrame pleural, derrame pericárdico
Dor abdominal
Vômitos persistentes
Hepatomegalia dolorosa 
Letargia 
Sangramento mucoso (petequia NÃO é sinal de alarme). Ex: epistaxe
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4
Q

Sinais de dengue grave

A

Choque
Disfunção orgânica grave
Sangramento grave

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5
Q

Classificação da dengue

A

A: nada: 60 ml/kg/dia VO + casa

B: grupo de risco ou prova do laço positiva: 60 ml/kg/dia VO + hemograma

C: sinais de alarme: 20 ml/kg em 2h EV + enfermaria

D: dengue grave: 20 ml/kg em 20 min EV + CTI

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6
Q

Clínica da febre tifoide

A

Febre hemorrágica bacteriana: salmonela typhi

Transmissão: gastrointestinal (água e alimentos contaminados)

Clinica: clínica de dengue +
sinal de FAGET +
alterações gastrointestinais (dor em FID simulando apendicite, perfuração intestinal, enterorragia, diarreia/constipação +
bacteremia (confusão mental)

Tto: antibiótico

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7
Q

Clínica de leptospirose

A

Febre hemorrágica bacteriana: leptospira interrogans

Transmissão: ratos + enchente/esgoto

Clínica: clínica de dengue + OLHO VERMELHO + dor nas PANTURRILHAS
Se grave: icterícia (por colestase. NÃO HÁ AUMENTO DE TRANSAMINASES OU HEPATOMEGALIA) > importante para diagnóstico diferencial de dengue e febre amarela + IRA com HIPOcalemia

Tto: antibiótico

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8
Q

Clínica de malária

A

Febre hemorrágica por protozoário: plasmodium

  • vivax: mais comum
  • falciparum: mais grave

Transmissão: mosquito anopheles

Clínica: icterícia (por ANEMIA HEMOLÍTICA) + febre

Diagnóstico: exame da gota espessa

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9
Q

Febre hemorrágica com icterícia, pensar em..

A

Febre amarela: icterícia por hepatite. Histórico de ecoturismo
OU
Leptospirose: icterícia por colestase
OU
Malaria: icterícia por hemólise. Histórico de ir pra Amazônia

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10
Q

Clínica de leishmaniose visceral (calazar)

A

Febre hemorrágica por protozoário: leishmania chagasi

Transmissão: mosquito lutzomya

Clínica: Baixa imunidade celular (geralmente imunossuprimido) com FEBRÃO + BAÇÃO por um TEMPÃO + PANCITOPENIA (diagnóstico diferencial com leucemia aguda)

Ocorre AUMENTO da resposta humoral, com HIPERGAMAGLOBULINEMIA POLICLONAL (ineficaz)

Diagnóstico: Reação de Montenegro (“PPD para calazar”): NEGATIVO (devido a baixa imunidade celular

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11
Q

Diagnóstico de HIV

A

2 IE (elisa) ou 2 TR

Se negativos, mas forte suspeita: repetir em 30 dias (janela)
Se positivos: pedir carga viral (HIV-RNA) para confirmar e iniciar o tto

Em resumo, preciso detectar o anticorpo E o vírus

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12
Q

Tratamento de preferência de HIV+

A

Lamivudina + tenofovir + dolutegravir

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13
Q

Tto do HIV+ que tem TB associada

A

Lamivudina + tenofovir + efavirenz

Troca o dolutegravir pelo efavirenz

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14
Q

Tto do HIV+ com insuficiência renal

A

Lamivudina + abacavir + dolutegravir
(Troca o tenofovir pelo abacavir)

OBS: vou fazer isso apenas se chance de reação de hipersensibilidade for pequena: teste do HLAB 5701 negativo

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15
Q

Profilaxia PÓS exposição de HIV (se <72h)

Após 72h não faz

A

Igual ao tratamento de preferência: lamivudina + tenofovir + dolutegravir

Tempo: 28 dias

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16
Q

Profilaxia PRÉ exposição de HIV

A

Tenofovir + entricitabina

Dica: ENTRE casais sorodiscordantes

Feita para pessoas com muito risco: casais sorodiscordantes, prostitutas, homossexuais

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17
Q

Doenças definidoras de AIDS

A

Fungos: Candidíase esofagiana, pneumocistose, paracoco, histoplasmose disseminada, criptococose extrapulmonar

Bacterias: TB extrapulmonar, micobacterioses atipicas disseminadas, sepse recorrente por salmonela

Virus: CMV sem ser no fígado/baço/linfonodo, LEMP, herpes simples mucocutâneo > 1 mês ou visceral

Neoplasias: CA cervical invasivo, sarcoma de Kaposi, alguns linfomas não Hodgkin

Parasitas: neurotoxoplasmose, doença de chagas aguda ou que foi reativada

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18
Q

PneumoAIDS

A

1) TB: area urbana + região apical + geralmente CD4 > 350

2) pneumocistose (fungo pneumocystis jirovecci): região inferior + CD4 < 200 + SEM DERRAME PLEURAL + pneumatocele
Tto: bactrim + corticoide se hipoxemia
DOENCA DEFINIDORA DE AIDS

3) paracoco: área RURAL + infiltrado bilateral simétrico em ASA DE MORCEGO + LESÕES CUTÂNEAS
DOENÇA DEFINIDORA DE AIDS

4) histoplasmose: área de CAVERNA/PÁSSAROS

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19
Q

Síndrome da reconstituição imune

A

Ocorrência de doença oportunista em pcte HIV+ na ausência de falha virologica > o sistema imune melhora e ataca germes latentes

Ha aumento de CD4 e redução da CV, mas piora clínica

NÃO É FALHA TERAPÊUTICA!!!!!!

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20
Q

NeuroAIDS

A

1) Neurocriptococose: cefaleia, HIPERTENSÃO LIQUORICA
liquor parece TB (células mononucleares, proteína aumentada e glicose baixa. Usar TINTA NANQUIM para diferenciar
Tto: anfo B + fluconazol

2) neurotoxoplasmose: LESÃO FOCAL + centro hipodenso e captação anelar/periférica do contraste + edema perilesional
Tto: sulfadiazina + pirimetamina + ácido fólico

3) Linfoma primário: LESÃO FOCAL + ausência de melhora após 14 dias de tto pra neurotoxoplasmose
DOENCA DEFINIDORA DE AIDS

4) LEMP (vírus JC): múltiplos déficits focais sucessivos e cumulativos + hiperintensidade na RM em T2
DOENÇA DEFINIDORA DE AIDS

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21
Q

Clínica de pneumonia por pneumococo

A

PNM típica (lobar/broncopneumonia)

Pode causar PNM redonda (pseudotumoral)

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22
Q

Principal causa de PNM bacteriana em DPOC

A

Hemophilos

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23
Q

Clínica de PNM por staphylo aureus

A

Necrose (PNM necrotisante)
Derrame pleural
Pneumatocele

OBS: pneumatocele em imunocompetentes, pensar em staphylo aureus. Pneumatocele em imunocomprometidos, pensar em pneumocistose

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24
Q

Clínica de PNM por klebsiella

A

PNM do lobo pesado

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25
Q

Score de CURB-65 para PNM

A
C: consciência 
U: Ur > 43
R: FR > 30
B: PS < 90 ou PD < 60
> 65 anos 

Se maior ou igual a 2 = internação!!

Se tubo, choque ou score > 4 ou 5 = CTI

26
Q

Critérios diagnósticos de endocardite (critérios de Duke)

A

CRITÉRIOS MAIORES:

1) HC positiva:
- agentes típicos em 2 amostras OU
- bacteremia persistente OU
- coxiella burnetti em 1 ou mais amostras

2) evidência de envolvimento endocárdico:
- ECO com vegetação OU
- abscesso OU
- deiscência de prótese NOVA OU
- regurgitação valvar NOVA

CRITÉRIOS MENORES (5 F’s):

1) Febre > 38
2) Fator de risco: lesão cardíaca predisponente, usuário de drogas EV, cateter venoso central

3) Fenômenos vasculares:
- êmbolos sépticos: AVEi, TEP, IAM
- aneurismas micóticos: AVEh
- petequias
- LESÕES DE JANEWAY (manchas hemorrágicas INDOLORES nas palmas das mãos/pés)

4) Fenômenos imunológicos:
- Fator reumatoide positivo
- NODULOS DE OSLER ( nódulos DOLOROSOS)
- MANCHAS DE ROTH (hemorragias retinianas ao fundo de olho)
- poliartrite/glomerulonefrite
- baqueteamento

5) Faltou HC (hemocultura que não preenche critérios maiores)

DIAGNÓSTICO:
2 maiores OU
1 maior + 3 menores OU
5 menores

27
Q

Principais agentes da endocardite na válvula nativa

A
  • staphylo aureus: principal agente HOSPITALAR (e no geral). Principal agente em USUARIOS DE DROGAS EV. Causa endocardite AGUDA.
  • strepto viridans: principal agente da COMUNIDADE. Causa endocardite SUBAGUDA.
  • outros: enterococos fecallis e strepto bovis/galolyticus (requer colono)
28
Q

Principais agentes da endocardite na válvula protética

A
  • < 2 meses: germes hospitalares: deve abranger GRAM NEGATIVO (pseudomonas)
    > 1 ano = válvula nativa
29
Q

Tto da endocardite

A

1) se válvula nativa:
vanco + genta
Penicilina + oxacilina + genta
devo cobrir sempre strepto, staphylo e enterococos

2) Se válvula protética < 1 ano:
vanco + genta + RIFAMPICINA (OBRIGATÓRIA PARA PENETRAR EM BIOFILME)

OBS: se endocardite subaguda, posso esperar culturas ANTES de iniciar atb

30
Q

Profilaxia para endocardite

A

Procedimento de alto risco (gengiva/dentes, perfuração da mucosa oral, perfuração da mucosa respiratória, procedimento musculoesquelético/cutâneo)
+
Pacientes de alto risco (com prótese valvar, EI prévia, cardiopatia congênita cianótica, cardiopatia congênita que sofreu correção incompleta, transplantadas cardíacos com valvulopatias)

É feita com AMOXICILINA 2g VO 1h antes do procedimento

31
Q

Principal válvula cardíaca acometida na endocardite

A

MITRAL > AÓRTICA

OBS: se usuário de drogas EV, a principal válvula cardíaca acometida é à TRICÚSPIDE

32
Q

Indicações de tto cirúrgico na endocardite

A

IC moderada a grave secundária a doença valvar
Abcesso
Bacteremia persistente

33
Q

Principais agentes etiológicos bacterianos da meningite

A
  • Neisseria meningitidis (meningococo): cocos/diplococos gram NEGATIVOS
  • Streptococos pneumoniae (pneumococo): diplococos gram POSITIVOS > fica ROXO no gram
  • staphylo: cocos gram positivos em cachos
  • listeria: bacilos/bastonetes gram positivos

OBS: O principal agente em geral é VIRAL

34
Q

Características do liquor de acordo com a etiologia

A

a) Bacteriana: Aumento de polimorfonucleares (neutrofilos) + glicose BAIXA (< 40)
b) TB: Aumento de linfomononucleares + glicose BAIXA (< 40) + ADA aumentada (> 8)
c) neurocriptococose (HIV +): Aumento de linfomononucleares + glicose BAIXA + tinta nanquim positiva. Geralmente acompanha sinais de hipertensão intracraniana.
d) viral: aumento de linfomononucleares + glicose NORMAL

Todas aumentam proteína

OBS: se liquor com características virais + quadro grave com déficit focal e convulsão + lesão TEMPORAL: Pensar em meningoENCEFALITE HERPÉTICA. Tto: aciclovir

35
Q

Tto de meningite bacteriana

A

1) atb:
Se < 55 anos:
cefalosporina de 3a geração

Se > 55 anos, gestante, imunossuprimido (cobrir listeria):
cefalosporina de 3a geração + ampicilina (p/ cobrir listeria)

Meningite nosocomial:
ceftazidima/meropenem (p/ cobrir pseudomonas) + vanco + ampicilina (p/ cobrir listeria)

2) corticoide: deve ser iniciado ANTES do atb, principalmente se meningite comunitária e por pneumococo

36
Q

Profilaxia de meningite

A

Só deve ser feita se MENINGOCOCO ou HEMOFILOS (GRAM NEGATIVOS), após confirmação do agente:

1) isolamento respiratório (de gotículas) nas primeiras 24h do tratamento

+

2) atb profilático com rifampicina (4 doses) para:
Todos os contatos íntimos e profissionais de saúde, se meningococo.

Contatos íntimos e profissionais de saúde APENAS SE houver entre eles alguma criança < 5 anos não vacinada ou algum imunossuprimido, se hemofilos.

OBS: o próprio paciente deve fazer a profilaxia se ele não tiver sido tratado com cefalosporina

37
Q

Complicações de meningite

A

1) por meningococo:
- meningococcemia: febre + petequias
- síndrome de waterhouse-friderichsen: insuficiência adrenal aguda por hemorragia suprarrenal, causando choque refratário

2) por pneumococo:
- abscesso subdural: a clínica permanece, mas o liquor melhora (o germe sai do liquor e vai para o abscesso) > deve-se cobrir anaeróbio

38
Q

Na hipótese de meningite, deve-se fazer TC antes da coleta do liquor se…

A
Deficits focais
Papiledema 
Rebaixamento do nível de consciência 
Imunossupressão 
TCE recente
39
Q

Tc de covid-19

A

Vidro fosco + sinal do halo reverso (vidro fosco com consolidação em volta)

40
Q

Bactérias do grupo CESP

A

Citrobacter
Enterobacter
Serratia
Proteus

NÃO usar cefasloporinas de 1/2/3a geração

41
Q

Esquema de vacinação do idoso

A
  • herpes zoster dose única
  • VCP-13 dose única, seguida por VPP-23 após 6 meses (e outra após 5 anos).
  • dTpa dose única, seguida por dT após 2 meses.
  • hep B 3 doses
  • febre amarela dose única
  • influenza anual
42
Q

Tto de herpes zoster em pcte imunoCOMPETENTE

A

Deve ser feito por via ORAL:

Aciclovir, famciclovir ou valaciclovir

43
Q

Exames treponemicos x não treponemicos na sífilis

A

Treponemicos (teste rápido, FTA-Abs): primeiro a ativar e o último a desativar: bom para diagnóstico; ruim para acompanhamento

Nao treponemicos (VDRL): bom para acompanhamento

O tto de escolha é a penicilina G: benzatina IM ou cristalina EV (se neurosífilis)

44
Q

Pcte jovem com quadro de mononucleose-like, com anti-HIV negativo.. o que pedir na sequência

A

Carga viral para HIV

Pode estar na janela imunológica

45
Q

Parasitoses por helmintos

A

NEMATELMINTOS

1) ascaridíase: loeffler + suboclusao intestinal (bolo de ascaris)
2) toxocariase: criança + loeffler + eosinofilia intensa + acometimento sistêmico
3) ancilostomíase (jeca tatu): loeffler + anemia intensa ferropriva + lesão cutânea (transmissao cutânea)
4) estrongiloidiase: loeffler + forma disseminada e sepse por gram negativos por translocacao de bactérias intestinais se imunossupressão/corticoide) + lesão cutânea (transmissão cutânea)
5) enterobiose
6) tricuriase

PLATELMINTOS 
1) esquistossomose 
2) teníase 
Solium (porco) - teníase ou cisticercose
Saginata (boi) - teníase
46
Q

Acidentes ofídicos

A

1) botropico (jararaca):
- mais comum
- mais mórbido (deixa mais sequelas)
- manifestações locais (bolhas) + fenômenos hemorrágicos

2) crotalico (cascavel):
- mais letal
- fascies miastênica + lesão muscular importante (rabdomiolise + IRA)
Manifestações locais e fenômenos hemorrágicos são menos importantes

3) laquetico (surucucu):
- botropico + alterações vagais/colinergicas/parassimpáticas (vômitos, diarreia, hipotensão, hiperssalivacao, etc)

4) elapidico (micrurus/coral verdadeira):
- síndrome neurológica pura

47
Q

Acidentes escorpionicos x por aranhas

A
  • escorpionicos (escorpião amarelo): quadro precoce (dói muito desde o início) + disautonomias
  • por aranhas (aranha marrom/ loxoscelles): quadro arrastado, pouco sintomático que evolui de forma lenta: lesão marmórea (área central equimotica + palidez ao redor) + anemia hemolítica intravascular
48
Q

Formas de hanseniase

A

1) tubercoloide:
- imunidade celular
- a briga é boa: placas bem delimitadas
- BAAR NEGATIVO (paucibacilar)
- teste de Mitsuda POSITIVO
- Tto: terapia DUPLA por 6 meses!!

2) virchowiana:
- imunidade humoral
- a briga é ruim: placas disseminadas + face leonina
- BAAR POSITIVO (multinacional)
- Tto: terapia TRIPLA por 12 meses (o dobro do tempo)!!

49
Q

Diagnóstico de hanseniase

A

É CLÍNICO

NAO depende do BAAR ou do teste de Mitsuda

50
Q

Agente etiológico da sífilis

A
Treponema pallidum
(Germe espiralado/espiroqueta)
51
Q

Tratamento da neurosífilis

A

Penicilina G CRISTALINA 24.000.000 EV por dia por 14 dias

52
Q

Formas de transmissão de toxoplasmose

A
  • alimentos contaminados com fezes de gato
  • carne de gato malcozida
  • vertical
  • transplante de órgão infectado

NÃO TRANSMITE PELA SALIVA DO GATO!!!

53
Q

Agente etiológico da febre amarela

A

Flavivirus

54
Q

Agente etiológico da malária

A

Protozoário plasmodium

  • vivax: mais comum
  • falciparum: mais grave
55
Q

Vetor da malária

A

Mosquito Anopheles

56
Q

Tto da leptospirose e da febre maculosa (febres hemorrágicas bacterianas)

A

Doxiciclina

57
Q

Agente da febre maculosa

A

Bactéria rickettsia

Reservatório: carrapato

58
Q

Agente etiológico mais comum na erisipela

A

Strepto pyogenes (beta-hemolítico)

NÃO é staphylo

59
Q

Pielonefrite - não usar qual quinolona

A

NÃO USAR NORFLOXACINO - usada apenas para cistite

Escolher cipro ou levo

60
Q

Tto de corrimento uretral

A

Ceftriaxona + azitromicina

61
Q

Síndrome de fournier

A

Fasceite necrotizante polimicrobiana

Pode haver trombose de arteríolas do subcutâneo