Cardio Flashcards

1
Q

Classificação da retinopatia hipertensiva

A

Grau 1: estreitamento arteriolar

Grau 2: cruzamento arteriovenoso patológico

Grau 3: hemorragia ou exsudato retiniano

Grau 4: papiledema

OBS: graus 3 e 4 são modificações agudas (emergências hipertensivas)

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2
Q

Tto da emergência hipertensiva (presença de lesão aguda de órgão alvo)

A

Anti-hipertensivo EV (nitroprussiato de sódio)

Alvo: reduzir a PA em 25% na 1a hora

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3
Q

Tto da urgência hipertensiva (pcte sem lesão aguda de órgão alvo, mas com presença de fatores de risco)

A

Anti-hipertensivo VO (captopril)

Alvo: PA 160/100 em 24/48h

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4
Q

O que é pseudocrise hipertensiva

A

PA elevada em pcte assintomático, com exames todos normais, em uso irregular das medicações

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5
Q

Clínica de HAS renovascular (estenose de artéria renal por aterosclerose ou displasia fibromuscular)

A

Aumento de aldosterona
Aumento de renina

Hipocalemia, alcalose, piora do quadro com uso de IECA/BRA (se bilateral ou se unilateral em rim único), sopro abdominal de artéria renal.

OBS: Se hipertensão renovascular por aterosclerose unilateral em pctes com os dois rins, eu trato com IECA/BRA + AAS + estatina

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6
Q

Clínica de HAS secundária por hiperaldosteronisno primário

A

Aumento de aldosterona
Redução da renina

Hipocalcemia e alcalose

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7
Q

Em quais pctes com SCA sem supra de ST devo fazer CATE imediato (em < 2h)

A

Se instabilidade, complicações mecânicas (ex: insuficiência mitral aguda), angina refratária, IC aguda, supra de ST/TV/FV transitória

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8
Q

Em quais pctes com SCA sem supra de ST devo fazer CATE precoce (em < 24h)

A

Pacientes com papel alterado:

ECG, alterado, troponina alterada, Grace alto (> 140)

CATE Precoce = Papel alterado

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9
Q

Pcte com SCA que evolui com hipotensão + congestão pulmonar + sopro pansistolico, pensar em…

A

Ruptura do septo IV ou do músculo papilar

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10
Q

Clínica da cardiomiopatia hipertrófica

A

Paciente jovem atleta (principal causa de morte súbita em atletas) + exame físico de exceção: sopro sistólico que AUMENTA com a manobra de vasalva e na posição ortostática (que reduzem o retorno venoso) e DIMINUI com agachamento (que aumenta o retorno venoso)

Na cardiomiopatia hipertrofica há hipertrofia septal assimétrica de origem genética

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11
Q

Clínica da cardiomiopatia de Takotsubo

A

Mulher > 50 anos + dor precordial súbita após estresse emocional ou físico + supra de ST e aumento discreto de troponina + abaulamento do ápice de VE + CATE normal

Tto: suporte (é reversível)

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12
Q

Clínica de pericardite

A
  • Dor torácica continua, tipo pleuritica, que melhora se sentado e inclinado para frente + atrito pericárdico
  • Pode haver quadro viral inespecífico associado (a principal etiologia é viral/idiopática)
  • ECG: supra de ST difuso com concavidade para cima + infra de PR
  • Pode haver complicação com tamponamento cardíaco: tríade de Beck (hipotensão + turgência jugular + hipofonese de bulhas) + pulso paradoxal (redução da PA sistólica e da amplitude do pulso arterial durante a inspiração)
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13
Q

Tto da pericardite

A

AINE + colchicina

Se refratário, usar corticoide

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14
Q

Sopro da estenose mitral

A

Sopro diastólico + hiperfonese de B1 + estalido de abertura + reforço pré-sistólico

Há piora com taquicardia (não toleram taquicardia)

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15
Q

Clínica da insuficiência mitral

A

Sopro sistolico + B3 (sobrecarga de volume) + B1 hipofonetica

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16
Q

Clínica da estenose aortica

A

Sopro sistolico em diamante + B4 (sobrecarga de pressão) + hipofonese de B2 + estalido de ejeção + pulso tardus e parvus + sopro sistolico no foco mitral + angina e síncope

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17
Q

Clínica da insuficiência aortica

A

Sopro diastolico + sopro de austin flint (sopro de estenose mitral) + pulso de corrigan (em martelo d’água)

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18
Q

Se sopro sistolico com desdobramento fixo de B2, pensar em..

A

Comunicação interatrial

19
Q

Se sopro sistolico + desdobramento continuo de B2 + hiperfonese de B2, pensar em..

A

Hipertensão pulmonar

20
Q

No pcte com FA com indicação de anticoagulação, vou preferir usar varfarin no lugar dos DOACs apenas se..

A

Prótese mecânica, estenose mitral moderada/grave ou ClCr < 15

21
Q

Quando anticoagular a longo prazo na FA

A

Chadsvasc > 2 em homens ou > 3 em mulheres

22
Q

Diferença entre IC diastólica e IC de alto débito

A

IC diastólica: FE normal + DC baixo

IC de alto débito: FE normal + DC alto

23
Q

Classificação evolutiva da IC

A

A: presença de fatores de risco

B: doença estrutural assintomática (já ocorre remodelamento)

C: doença estrutural sintomática

D: sintomas refratários

24
Q

Terapia padrão da IC de FEVE reduzida

A
IECA / BRA / valsartan-sacubitril
\+ 
Betabloqueador 
\+ 
Espironolatona 
\+ 
Inibidor SGLT2 (glifozinas)

Todos reduzem mortalidade

25
Q

Se IC de FEVE reduzida sintomática refratária a terapia padrão otimizada, pode -se associar

A

Hidralazina + nitrato: especialmente se for da raça negra. Reduz mortalidade

Ivabradina: apenas se ritmo sinusal e FC > 70. Reduz mortalidade

Terapia de ressincronização cardíaca (marca-passo): apenas se FE < 35%, complexo QRS > 130 e BRE/BRD

Diuréticos: NÃO reduzem mortalidade

Digitálicos: NÃO reduzem mortalidade

26
Q

Tto da IC de FEVE preservada

A

Não ha um tto específico

Única recomendação: NÃO USAR DIGITALICOS (são contraindicados nesses pacientes)

27
Q

Na PCR, qual parâmetro da capnografia indica mal prognóstico

A

PCO2 < 10 após 20 min de parada = mal prognóstico

28
Q

Síncope x crise convulsiva

A

Pensar em síncope se: ausência de pródromo, quadro súbito, sem fatores precipitantes, pcte deitado, se os sintomas pós-síncope passam rápido

Pensar em crise convulsiva se: presença de pródromo, contraturas/convulsão, incontinência urinária, perda de consciência e de memória por vários minutos após a crise

29
Q

Tipos de síncope

A
  • cardíaca
  • hipotensão ortostática
  • síncopes reflexas (neuralmente mediadas): vaso-vagal ou situacional
30
Q

Tempo de terapia de repefusao no IAM

A

12h

31
Q

Pcte de alto risco cardiovascular com dislipidemia e DRC. O que fazer?

A

Prescrever estatinas de alta potência com dose diminuída

Elas NAO são contra-indicadas nesses casos

32
Q

Princípio fundamental do tto de IC quente e úmida

A

Diurético de alça, MESMO EM PCTES QUE APRESENTAM PUORA DE FUNÇÃO RENAL A ADMISSÃO HOSPITALAR

33
Q

Alterações no ECG na doença de Chagas

A

BRD completo prolongamento do intervalo PR

34
Q

Exame de escolha se suspeita de síndrome de Wolff parkinson White

A

Estudo eletrofisiológico (serve para identificar e fazer ablação da via anômala)

NÃO é o holter 24h

35
Q

Hipotensor que deve ser evitado em lactentes (não é seguro para o lactente)

A

BRA: valsartana

36
Q

Menores vagal MENOS indicada

A

Compressão dos globos oculares

37
Q

Hipotensores PROIBIDOS durante a gestação

A

IECA/BRA

Diuréticos podem ser feitos, mas não são muito recomendados

Os mais utilizados são: metildopa, hidralazina, labetalol e nifedipina

38
Q

Única droga que reduz risco de eclampsia em gestante é..

A

AAS

39
Q

Classificação de killip na SCA

A

I) normal
II) estertor ou turgência
III) EAP
IV) choque cardiogênico

40
Q

Tto crônico de escolha na síndrome de wolff parkinson White

A

Ablação

Droga de escolha: propafenona

Evitar amiodarona, pois é uma droga de depósito (acumula a longo prazo)

41
Q

Critérios de Framingham

A

MAIORES:

  • crepitação
  • dispneia paroxística noturna
  • EAP
  • turgência jugular
  • refluxo hepatojugular
  • PVC > 16
  • cardiomegalia
  • B3
  • perda de peso com o tratamento

MENORES:

  • dispneia aos esforços
  • tosse noturna
  • derrame pleural
  • edema maleolar
  • hepatomegalia
  • taquicardia
42
Q

Droga que aumenta o efeito da varfarina

A

Amiodarona
Antidepressivos
Levotiroxina

43
Q

Semiologia da hipertensão arterial

A

A2 hiperfonetica