Infeções Bacterianas Flashcards

1
Q

Do que depende a eficácia (em termos PK/PD) de aminoglicosídeos?

A

Cmáx acima da MIC (o que interessa é ter picos elevados)

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Q

Do que depende a eficácia (em termos de PK/PD) de beta-lactâmicos?

A

T>MIC

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3
Q

Do que depende a eficácia (em termos de PK/PD) de glicopéptidos?

A

T>MIC

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4
Q

Do que depende a eficácia (em termos de PK/PD) de macrólidos?

A

AUC/MIC

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5
Q

Do que depende a eficácia (em termos de PK/PD) de quinolonas?

A

AUC/MIC

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6
Q

Após fazer o diagnóstico de Pneumonia, tenho de fazer duas grandes decisões. Quais?

A

Qual o local para tratar

Qual o antibiótico

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7
Q

Scores usados para definição de gravidade da Pneumonia

A

CURB65

PSI

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8
Q

Aspeto que o CURB65 não considera e que pode implicar o internamento do doente

A

Necessidade de O2

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9
Q

Principal diferença entre CURB65 e PSI

A

O CURB65 não avalia as comorbilidades e o PSI avalia

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10
Q

O que avalia o CURB65?

A
Confusão
Urémia
Respiração (frequência > 30)
Pressão arterial (< 90/60)
65 anos ou mais
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11
Q

Quando é que um doente deve ser internado, com base no CURB65?

A

2 ou mais.

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12
Q

O PSI tem duas partes. Quais?

A

Componente 1: Comorbilidades

Componente 2: Cariáveis fisiológicas

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13
Q

Classes do PSI

A

I - Ambulatório
II-IV - Internamento
V - UCI

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14
Q

Por cada hora de atraso de início de ATB na pneumonia, a mortalidade cresce…

A

7%

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15
Q

De acordo com a Surviving Sepsis Campaign, a antibioterapia deve ser instituída…

A

Na primeira hora.

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16
Q

Commo é que escolho o local para tratar a pneumonia?

A

Critérios de gravidade

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17
Q

Como é que escolho o ATB para tratar a pneumonia?

A

Fatores modificadores

Fatores de risco específicos

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18
Q

Percentagem de Pneumonias em que o agente é identificado

A

40%

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19
Q

Nas pneumonias cujo agente é isolado, a maioria dos agentes são…

A

Vírus

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20
Q

Pneumonias bacterianas mais frequentes em ambulatório

A

M. pneumoniae

C. pneuomniae

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21
Q

Bactérias mais frequentes em UCI nas pneumonias

A

S. pneumoniae
Gram-negativos
Legionella

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22
Q

Quando prescrevo um betalactâmico na pneumonia, estou a pensar em cobrir o quê?

A

S. pneumoniae
H. influenza
Gram-negativos

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23
Q

Quando prescrevo um macrólido na pneumonia, estou a pensar em cobrir o quê?

A
S. pneumoniae
H. influenzae
M. pneumoniae
C. pneumoniae
Legionella
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24
Q

Quando prescrevo doxiciclina na pneumonia, estou a pensar em cobrir o quê?

A

S. pneumoniae
H. influenzae
M. pneumoniae
C. pneumoniae

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25
Q

No caso de aspiração, que percentagem de pneumonites evolui para pneumonia?

A

20%

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26
Q

Primeira linha no tratamento ambulatório de pneumonia

A
Macrólido
OU
Doxiciclina
OU
Fluoroquinolona
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27
Q

Primeira linha no tratamento ambulatório em internamento

A

Beta-lactâmico + Macrólido

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28
Q

Na suspeita de aspiração, com pneumonia, devo prescrever…

A

1ª Linha: Amoxiclav dose elevada OU Clindamicina

2ª Linha: Piptaz ou Carbapenemos

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29
Q

Quais são as vantagens de tratar pneumonia com beta-lactâmico + macrólido, em vez de com beta-lactâmmico isolado?

A

Duração menor de doença (em doença severa)

Menor taxa de readmissão aos 30 dias

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30
Q

Tipos de pneumonia distintas atualmente

A

PAC
Pneumonia hospitalar
PAV

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31
Q

Os doentes que vêm de instituições de saúde (lares), devem cobrir MRSA e Pseudomonas?

A

Na generalidade, não.

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32
Q

Klebsiellas são intrinsecamente resistentes a…

A

Amoxicilina (mas não se combinarmos com clavulonato)

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33
Q

Principais fatores de risco para pneumococo resistente

A
> 65 anos
Beta lactâmicos nos últimos 3 meses
Alcoolismo
Imunossupressão
Comorbilidades
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34
Q

Principais fatores de risco para P. aeruginosa

A

Doença estrutural pulmonar

Corticoterapia (>10 mg/dia)

AB largo espectro nos últimos 7-30 dias

Malnutrição

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35
Q

Principais fatores de risco para bacilos gram negativos

A

Institucionalização

D. cardíaca/pulmonar

Comorbilidades

ATB nos últimos 3 meses

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36
Q

Bichinhos associados à pneumonia no fumador

A

S. pneumoniae
H. influenza
M. catarrhalis
Legionella

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37
Q

Bichinhos associados à pneumonia na doença estrutural pulmonar

A

P. aeruginosa
S. aureus
B. cepacia

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38
Q

Bichinhos associados à pneumonia no doente toxicofílico EV

A

S. aureus
Anaeróbios
M. tuberculosis

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39
Q

Bichinhos associados à pneumonia no alcoólico

A

S. pneumoniae
Bacilos gram-negativos
Anaeróbios

40
Q

Bichinhos associados à pneumonia na aspiração

A

S. aureus
Bacilos gram-negativos
Anaeróbios

41
Q

Bichinhos associados à pneumonia na exposição a pássaros

A

Chlamydia psitacci

42
Q

Bichinhos associados à pneumonia na exposição a gado

A

Coxiella burnetti

43
Q

Fatores de risco epidemiológicos para Legeionella

A

Estadia recente em hotel

Trabalho em canalizações

Exposição a torre de arrefecimento

IR ou Hepática

DM

Neoplasia

44
Q

Quando é que o doente que está a fazer ATB ev para pneumonia pode passar para oral?

A

Quando atingir os critérios de estabilidade clínica

45
Q

Quais são os critérios de estabilidade clínica na pneumonia?

A

T= 37,8ºC

FC = 100 bpm

FR = 24 cpm

PAS >/= 90 mmHg

SatO2 >/= 90% (ou PaO2> 60 mmHg)

Via oral mantida

Status mental normal

46
Q

Duração da antibioterapia, em média, na pneumonia

A

3-5 dias (se hemodinamicamente estável, apirexia há 48h e marcadores inflamatórios a descer)

47
Q

Quais são as duas infeções nosocomiais mais frequentes?

A

1º - ITU

2º - PN

48
Q

Fatores de Risco para PN

A
Ventilação mecânica (+++)
Trauma grave/queimaduras
Alimentação SNG
Pós-Op (GI!)
DPOC
Neutropénia
Antiácidos
Comorbilidades
Idade
49
Q

De que depende a terapêutica da PN?

A

Risco de mortalidade

Risco de organismos multirresitentes

50
Q

Como é que trato a PN com baixo risco de mortalidade e baixo risco de organismos multirresistentes?

A

Monoterapia antibiótica

ceftriaxone, cefotaxime, cefepima, piptaz, moxifloxacina, carbapenemo

51
Q

No doente com PN com alto risco de mortalidade ou de organismos multirresistentes, do que depende a minha terapêutica?

A

O doente está em choque séptico?
Não está em choque séptico = cobertura MRSA e gram-negativos

Está em choque séptico = Cobertura antipneumocócica dupla + MRSA

52
Q

Terapêutica típica para gram-negativos produtores de carbapenemases

A

Carbapenemo + Aminoglicosídeo

53
Q

Quando devo fazer combinação de ATB na PN?

A

Gram-negativos produtores de carbapenemases

Risco elevado de MDR

Neutropénia

Choque séptico com risco de morte > 25%

54
Q

Duma forma geral, quanto tempo dura a ATB do doente com PN?

A

7-10 dias

55
Q

O que é uma ITU complicada?

A

Infeção associada a condição que aumenta o risco de falência terapêutica ou de progressão grave (anomalias estruturais ou funcionais, comorbilidades…)

56
Q

A partir de quanto tempo do início dos sintomas uma ITU passa a ser complicada?

A

7 dias

57
Q

A partir de que resíduo vesical obstrutivo uma ITU passa a ser complicada?

A

100 mL

58
Q

A grande maioria dos doentes com ITUs têm infeções por…

A

Escherichia coli (+++)
Proteus mirabilis
Klebsiella pneumoniae

S. saprophyticus
Enterococcus spp
Streptococcus agalactiae

59
Q

Resistência a amoxicilina e sulfametoxazol em ITU

A

Amoxicilina - 50%

Sulfametoxazol - 25%

60
Q

Antibiótico com menos resistência no tratamento da ITU

A

Fosfomicina

61
Q

Por que motivo as quinolonas não são agentes de 1ª linha na ITU?

A

Induzem resistências

62
Q

Quando é que a cistite tem SEMPRE indicação para urocultura?

A

Na grávida - sempre recomendada a ATB

63
Q

Quanto tempo deve durar a antibioterapia na cistite aguda da grávida?

A

7 dias

64
Q

Risco da cistite na grávida

A

Parto pré-termo

Evolução para pielonefrite

65
Q

Que fármacos posso usar na cistite aguda na grávida?

A

Amoxiclav (amoxicilina sozinha apenas após TSA)

Fosfomicina

66
Q

Posologia de amoxiclav na grávida com cistite

A

625 mg
8/8h
7 dias

67
Q

Posologia de fosfomicina na grávida com cistite

A

3g oral toma única

68
Q

Principal agente responsável pela pielonefrite aguda na grávida

A

E coli (70%)

69
Q

Tratamento da pielonefrite na grávida

A

Ceftriaxone 1g 12/12h EV

se tiver complicações, considerar piptaz ou carbapenemos

70
Q

Quanto tempo dura a terpaêutica da pielonefrite na grávida?

A

7-14 dias

71
Q

Uso da nitrofurantoína na grávida

A

Recomendada na prevenção da pielonefrite e tratamento de BA, mas deve ser evitada perto do termo

72
Q

Esquema de prevenção da recorrência de pielonefrite na grávida

A

Nitrofurantoína 50-100 mg/dia po

73
Q

Fármacos que podem ser usados no tratamento da bacteriúria assintomática na grávida

A

Nitrofurantoína (100 mg 6/6h)
Amoxiclav (625 mg tid)
Fosfomicina (3g dose única)

74
Q

Terapêutica empírica na prostatite aguda sem sinais de gravidade

A

Ciprofloxacina 500 mg 12/12h durante 4-6 semanas

75
Q

Terapêutica empírica na prostatite aguda com critérios de gravidade (tipo choque séptico)

A

Ciprofloxacina 400 mg 12/12h + Gentamicina 2mg/kg

Monitorizar os valores séricos de gentamicina

76
Q

Terapêutica empírica na prostatite crónica

A

Ciprofloxacina 500 mg 12/12h
OU
Levofloxacina 750 mg 24/24h

Até 6 semanas

77
Q

Principais agentes de meningite bacteriana

A
S. pneumoniae (50%)
N. meningitidis (25%)
S. agalactiae (15%)
Listeria (10%)
H. influenzae (< 10%)
78
Q

Principais fatores de risco para meningite a Streptococcus pneumoniae

A

Pneumonia
Sinusite/otite média
TCE

79
Q

Mortalidade da meningite pneumocócica

A

20%

80
Q

Principal fator de risco para meningite a Neisseria

A

Défices de complemento

81
Q

Bichinho que tem se tornado mais comum em meningites de doentes com mais de 50 anos

A

S. agalactiae

82
Q

Populações com mais meningites a Listeria

A

Grávidas
> 60 anos (supostamente a partir dos 50 vá)
Imunocomprometidos

83
Q

Agentes de meningite cujo inceidência tem diminuído

A

Neisseria

Haemophilus

84
Q

Principais fatores de risco para meningite a Staphylococcus

A

Neurocirurgia

TCE

85
Q

Tratamento base inicial para meningite bacteriana

A

Ceftriaxone 2g 12/12h
+
Vancomicina 20-25 mg/L (vale)

A vancomicina deve ser feita apenas inicialmente

86
Q

Racional da vancomicina no tratamento empírico da meningite

A

Tratar possíveis S. pneumoniae resistentes (que são raros)

87
Q

Posologia de ampicilina na meningite

A

2g 4/4h

88
Q

Ceftriaxone cobre que bichinhos da meningite?

A

S. pneumoniae
N. meningitidis
S. agalactiae
H. influenzae

89
Q

Em que doentes devo adicionar ampicilina à terapêutica?

A

Os que tiverem fatores de risco para Listeria

90
Q

Resistência intrínseca da Listeria

A

Cefalosporinas de 3ª geração

91
Q

Tempo de antibioterapia na meningite

A

7-14 dias

21 dias, se Listeria

92
Q

Qual é o aspeto com que não me devo preocupar no caso de choque séptico, na prescrição de ATB?

A

Não ajustar a dose renal e hepática na primeira dose. Vai tudo no máximo

93
Q

No caso de alergia a antibióticos devo…

A

Perceber que tipo de alergia é (I, II, III ou IV)

94
Q

Que tipo de alergias contraindicam de facto o uso de antibióticos?

A

Mediada por IgE (I)

Alergias por célula T graves

95
Q

O síndrome de Steven Johnson corresponde a uma alergia por..

A

Células T

96
Q

Reatividade cruzada entre os beta lactâmicos

A

2% entre penicilina e cefalosporina

<1% entre penicilinas ou cefalosporinas e carbapenemos

97
Q

Estrutura imunogénica responsável pela reatividade cruzada entre antibióticos beta lactâmicos

A

Estrutura do anel R1 (deve ser consultada para saber que antibióticos não devem ser administrados)