Imunização Flashcards
Tipos de imunidade
- Ativa: natural (infecção) ou artificial (vacinação)
- Passiva: natural (via transplacentária ou amamentação) ou artificial (imunoglobulinas)
Vacinação: ao nascer (2)
BCG + hepatite B
Vacinação: 2 meses (4)
Pentavalente + VIP + Rotavírus + Pneumo 10
Vacinação: 3 meses (1)
Meningo C
Vacinação: 4 meses (4)
Pentavalente + VIP + Rotavírus + Pneumo 10
Vacinação: 5 meses (1)
Meningo C
Vacinação: rotavírus - particularidades (3)
- 1° dose só pode ser feita entre 1 mês e 15 dias e 3 meses e 15 dias
- 2° dose só pode ser feita dos 3 meses e 15 dias até os 7 meses e 29 dias
(Se passar do tempo NÃO faz as doses) - Adiar se criança apresentar diarreias, vômito e quadro febril
(Se regurgitar NÃO revacinar, nem dar 2° dose)
Vacinação: 6 meses (3)
Pentavalente + VIP + Influenza
Vacinação: 9 meses (1)
Febre amarela
Vacinação: influenza
Fornecida dos 6 meses aos 6 anos (anual na sazonalidade)
Na primeira vez que toma, se < 9 anos, deve ser dividida em 2 doses com intervalo de 1 mês
Vacinação: 12 meses (3)
Tríplice viral (SCR) + Pneumo 10 + Meningo C
Vacinação: 15 meses (4)
DTP + Tetra viral (SCR + Varicela) + VOP + Hepatite A (PNI)
Vacinação: 4 anos (3)
DTP + Varicela + VOP
Vacinação: adolescentes (3)
dT a cada 10 anos
Meningo C 11-14 anos
HPV 2 doses 9-14 anos
Vacinação: gestantes (1)
dTpa 1 dose a cada gestação entre 20° e 36° sem IG
Vacinas de agentes vivos atenuados (6)
BCG Rotavírus VOP Febre amarela SCR Varicela
Vacinas de aplicação intradérmica (1)
BCG
Vacinas de aplicação oral (2)
Rotavírus
VOP
Vacinas de aplicação subcutânea (3)
Febre amarela
SCR
Varicela
Vacinas de agentes inativados (5)
VIP (salk) Coqueluche (pertussis) Influenza Hepatite A HPV
Vacinas de partes de agentes etiológicos (4)
Hepatite B
Hemófilos B (Hib)
Pneumo 10
Meningo C
Vacinas de partes de agentes etiológicos: composição (4)
Hepatite B (HBsAg recombinante) Hemófilos B (Hib - oligossacarídeos) Pneumo 10 (polissacarídeos conjugados) Meningo C (oligossacarídeos conjugados)
Vacinas com produtos modificados do metabolismo (2)
Toxóides purificados:
Difteria
Tétano
Vacina BCG: comunicantes domiciliares de hanseníase
> 1 ano: sem comprovação vacinal - 1 dose; com comprovação - fazer mais uma dose (intervalo mínimo de 6 meses)
< 1 ano: vacinado - não faz dose adicional
Vacina BCG: CI relativas (2)
- Peso ao nascimento < 2000g
- Pós tratamento com imunossupressores ou corticóides (esperar 3 meses do término da medicação)
Vacina BCG: CI absolutas (5)
- Imunodeficiência primária ou adquirida (SCID)
- Neoplasias malignas
- Uso de corticóides em doses elevadas por > 2 sem (prednisona > 2mg/kg/dia ou >20mg/dia)
- Uso de imunossupressores
- Grávidas
Vacina Rotavírus: CI (4)
- Imunodeficiencia primária ou adquirida (filhos de mãe HIV +)
- Uso de imunossupressores e quimioterápicos
- Alergia a componente ou dose prévia
- História pessoal de doença gastrointestinal crônica, mal formação congênita de TGI e invaginação intestinal
Vacinação: reações adversas locais (3)
- Mais comum em vacinas IM
- Calor, hiperemia, dor, edema
- Abscesso: frio (nódulo endurado sem sinais flogísticos) e quente (por infecção secundária)
Vacinação: reações adversas sistêmicas (4)
- Febre (em geral por até 24hrs)
- Mialgia
- Sonolência
- Irritabilidade
Vacinação: reações adversas sistêmicas raras (2)
- Púrpura trombocitopênica (por Hep B, SCR)
- Sd. Guillain-Barré (Influenza) 4-6 sem após vacinação
Vacinação: composição da pentavalente
- Hepatite B
- DTP
- Hib
BCG: evolução da cicatriz vacinal (4)
- Mácula avermelhada e com enduração de 5-15mm na 1°-2° sem
- Pústula pelo amolecimento central e formação de crosta na 3°-4° sem
- Úlcera com 4-10mm na 4°-5° sem
- Cicatriz de 4-7mm em 6-12 sem
BCG: reações adversas locais (4)
- Úlcera < 1cm e que não cicatriza em até 12 sem (isoniazida até regressão)
- Abscesso subcutâneo frio (em até 3 meses) ou quente (em até 15 dias)
- Quelóide
- Reação lupóide
BCG: reações adversas regionais
- Linfadenopatia regional (axilar, supra ou infra clavicular D) supurada ou não (sem sinais flogísticos, mas > 3 cm)
BCG: reações adversas sistêmicas
- Lesões de pele, osteoarticulares
- Linfadenomegalia em outros locais
- Lesões em órgãos (esquema tríplice: RHE)
DTP: idade máxima de administração
6 anos 11 meses e 29 dias
DTP: eventos adversos mais comuns (3)
- Febre nas primeiras 24hrs
- Choro persistente/inconsolável (> 3hrs)
- Irritabilidade
DTP: eventos adversos graves (2)
- Episódio hipotônico hiporresponsivo
- Convulsão febril
(Não usar mais o componente pertussis de células inteiras - completar com DTPa)
Episódio hipotônico hiporresponsivo: tríade (DTP)
Hipotonia + hiporresponsividade + alteração da cor da pele (palidez ou cianose)
DTP: eventos adversos muito graves (2)
- Encefalopatia pós vacinal (disfunção cerebral manifestação psiquiátrica, sintoma focal motor, sensitivo, convulsão)
Contra indica qualquer outra vacina com componente pertussis - completar com DT - Anafilaxia (CI qualquer outra dose)
VOP: características imunológicas (2)
- Imunização humoral sistêmica e imunidade de mucosa oral local
- Excreção fecal (imuniza contatos - CI em contactantes de imunodeprimidos)
VOP: efeitos adversos (2)
- Poliomielite associada a vacina
- Poliovírus derivado da vacina
Poliomielite associada a vacina: características (3)
- Vírus vacinal sofre mutação e gera neurovirulência
- Evolução: febre - paralisia flácida - atrofia
- Mais comum em imunocomprometidos
Poliovírus derivado da vacina: características
- Vírus vacinal tem instabilidade genética e se recombina com outros enterovírus
- Neurovirulência e transmissão interpessoal
- Mais comum em imunodeficientes cronicamente infectados
Febre amarela: reações adversas graves (3)
Anafilaxia (ovo)
Doença neurológica aguda
Doença viscerotrópica aguda
Doença neurológica aguda: características (3)
- Mais comum em lactentes e crianças
- Cefaleia intensa e prolongada
- Neurotrópica ou inflamatória auto imune (encefalomielite aguda disseminada ou guillain-barré)
Doença viscerotrópica aguda: definição
- Disfunção aguda de múltiplos órgãos
- Replicação e disseminação do vírus vacinal
Doença viscerotrópica aguda: quando suspeitar? (5)
Presença de 2 ou + sintomas, nos primeiros 30 dias após vacinação:
- Febre persistente
- Hemorragia
- Icterícia
- Hipotensão
- Choque
Profilaxia hepatite B: indicações
- RN: prevenção da infecção perinatal se mãe HBsAg + (maior risco de AgHBe +)
- Profissionais da saúde: pré e pós exposição
Imunoprofilaxia hepatite B (2)
- Vacina da hep B em até 12hrs de vida
- Imunoglobulina hiperimune em 12-24hrs de vida
Aplicação em grupos musculares diferentes
Profilaxia Varicela: indicações (3)
Profilaxia da varicela congênita, da neonatal e no bloqueio de surto de varicela hospitalar
Profilaxia varicela congênita
- Gestante suscetível (nunca vacinada) exposta a varicela na gestação
- Imunoglobulina humana anti-varicela zoster nas primeiras 96hrs de exposição
Profilaxia varicela neonatal: indicações (3)
- RN cuja mãe tenha apresentado varicela de 5 dias antes até 2 dias depois do parto
- Prematuros nascidos entre 28-36 sem quando a mãe tiver história negativa para varicela
- Prematuros < 28 semanas ou < 1000g independente da história materna
Imunoglobulina ani-varicela zoster
Bloqueio de surto varicela hospitalar
Todos os suscetíveis com contato hospitalar com caso infectante de varicela
- Vacina anti-varicela em imunocompetentes > 1 ano
- IGVZ para imunodeprimidos ou < 1 ano
Profilaxia pós exposição do Tétano: tipos (2)
- Imunoglobulina humana antitetanica (IGHAT)
- Soro antitetanico
Aplicados ao redor do ferimento e o restante IM
Profilaxia pós exposição do Tétano: considerações (2)
- História vacinal contra tétano (esquema completo e data da última dose)
- Condições do ferimento: limpo e superficial ou outros ferimentos (sujo, profundo, mordedura, queimadura)
Profilaxia pós exposição do Tétano: vacinação incerta ou < 3 doses (2)
- Ferimento limpo e superficial: vacinar (dT ou DTP)
- Outros ferimentos: vacinar (dT ou DTP) e IGHAT ou SAT
Profilaxia pós exposição do Tétano: vacinação completa (3)
- Última dose há < 5 anos: não faz nada
- Última dose entre 5-10 anos: ferimento limpo e superficial - nada; outros: vacina
- Última dose há > 10 anos: vacina em ambos os casos
Raiva: características (3)
- Zoonose viral
- Doença aguda com evolução rápida para encefalite progressiva e letal
- Transmissão urbana ou silvestre (mamíferos infectados)
Profilaxia Raiva: tipos (2)
- Ativa: vacinas (de tecido nervoso e de cultura de células)
- Passiva: Imunoglobulina antirrábica ou soro antirrábico
Profilaxia pré exposição para Raiva
- Somente em indivíduos expostos ao risco de infecção (biólogo, veterinários)
- 3 doses da vacina (D0, 7 e 28) com teste sorológico após 14 dias
Profilaxia pós exposição para Raiva: considerações
Depende das condições do animal agressor e da natureza da exposição (acidente leve ou acidente grave)
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/gato sem suspeita de raiva (acidente leve)
Observa por 10 dias
- Sadio: nada
- Raivoso ou desaparecido: 4 doses da vacina (D0, D3, D7 e D14)
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/gato com suspeita de raiva (acidente leve)
2 doses da vacina (D0 e D3) e observar 10 dias
- Sadio: nada
- Raivoso: completar esquema com mais duas doses
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/ gato raivoso, desaparecido ou morto; animais silvestres ou de produção (acidente leve)
4 doses da vacina
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/gato sem suspeita de raiva (acidente grave)
2 doses da vacina e observar 10 dias
- Sadio: encerrar esquema
- Raivoso/desaparecido: completar esquema vacinal + soro/IGAR
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/gato com suspeita OU cão/ gato raivoso, desaparecido ou morto; animais silvestres ou de produção (acidente grave)
4 doses + soro/IGAR