ASMA Flashcards

1
Q

Asma na infância: quadro clínico (4)

A
  • Tosse
  • Dispneia (perda do fôlego)
  • Opressão torácica (+ comum em adolescentes)
  • Sibilância
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2
Q

Asma na infância: definição

A
  • Doença inflamatória crônica
  • Sintomas respiratórios
  • Limitação variável ao fluxo expiratório (resolução espontânea ou broncodilatador)
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3
Q

Asma na infância: fisiopatologia

A

Hiperresponsividade das vias aéreas a diferentes estímulos com recrutamento de diversas células inflamatórias que levam à hipersecreção de muco e contração dos brônquios

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4
Q

Asma na infância: fatores desencadeantes (5)

A
  • Alérgenos (ácaro, pó)
  • Irritantes (fumaça do cigarro)
  • Exercício físico
  • Mudança do tempo
  • Infecções respiratórios virais
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5
Q

Asma na infância: exame físico

A
  • Sibilos expiratórios, que podem evoluir para inspiratórios e, por fim, tórax silencioso em crise grave
  • EF normal entre as crises
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6
Q

Asma na infância: diagnóstico (3)

A
  • Clínico: história de episódios sibilantes por múltiplos desencadeantes
  • Antecedente pessoal ou familiar de outras doenças alérgicas (dermatite atópica, asma, rinite alérgica)
  • Espirometria
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7
Q

Asma na infância: espirometria - principais parâmetros

A
  • Capacidade vital forçada (CVF)
  • Volume expiratório forçado no 1 seg (VEF1)
  • Índice de Tiffenau: relação VEF1/CVF
  • Fluxo expiratório forçado entre 25-75% da CVF (FEF25-75%)
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8
Q

Asma na infância: exames complementares (3)

A
  • Eosinofilia periférica > 4% ou > 500 cél/mm³
  • Elevação de IgE
  • Sensibilização aos alérgenos (prick test / IgE sérica específica)
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9
Q

Asma na infância: critérios da classificação (3)

A
  • Controle da asma e fatores de risco presentes
  • Uso adequado da medicação (técnica adequada e aderência ao tratamento)
  • Comorbidades associadas
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10
Q

Asma na infância: asma controlada

A

Nenhum dos critérios presentes:

  • Sintomas diurnos: > 2x/sem
  • Sintomas noturnos: sim
  • Limitação de atividade física: sim
  • Uso de broncodilatador de curta: > 2x/sem
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11
Q

Asma na infância: asma parcialmente controlada

A

1-2 critérios presentes:

  • Sintomas diurnos: > 2x/sem
  • Sintomas noturnos: sim
  • Limitação de atividade física: sim
  • Uso de broncodilatador de curta: > 2x/sem
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12
Q

Asma na infância: asma não controlada

A

3-4 critérios presentes:

  • Sintomas diurnos: > 2x/sem
  • Sintomas noturnos: sim
  • Limitação de atividade física: sim
  • Uso de broncodilatador de curta: > 2x/sem
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13
Q

Asma na infância: fatores de risco para eventos adversos futuros (5)

A
  • Exacerbação grave prévia
  • Má adesão ao tratamento
  • Espirometria: VEF1 < 60% predito
  • Eosinofilia elevada
  • Presença de comorbidades
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14
Q

Asma na infância: tratamento 6-11 anos (etapa 1)

A

1: educação + controle ambiental + beta2 de curta nas crises

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15
Q

Asma na infância: indicações de antagonista de Leucotrieno

A
  • Crianças > 2 anos
  • Asma persistente leve induzida por exercício físico
  • Comorbidades associadas
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16
Q

Asma na infância: tratamento 6-11 anos (etapa 3)

A

3: alteração da medicação - corticóide inalatório em baixa dose + B2 de longa OU CI em média dose OU CI em baixa dose + antagonista de leucotrieno

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17
Q

Asma na infância: tratamento 6-11 anos (etapa 2)

A

2: adicionar medicação de controle - corticóide inalatório em baixa dose* OU antagonista de leucotrieno OU corticoide inalatório + B2 curta em crise

18
Q

Asma na infância: tratamento 6-11 anos (etapa 4)

A

4: alterar ou adicionar medicação e encaminhar ao pneumologista pediátrico - CI em média dose + B2 de longa OU CI em alta dose + B2 de longa OU adicionar antagonista de leucotrieno ou Tiotrópio à etapa 3

19
Q

Asma na infância: tratamento 6-11 anos (etapa 5)

A

5: avaliar fenótipo e adicionar medicação - anti IgE OU corticoide oral em baixa dose

20
Q

Asma na infância: tratamento 12 anos ou + (etapa 1)

A

1: educação + controle ambiental + medicação de controle em crises - CI em baixa dose + beta2 de longa* OU de curta duração nas crises

21
Q

Asma na infância: tratamento 12 anos ou + (etapa 2)

A

2: adicionar à etapa 1 medicação de controle - corticóide inalatório em baixa dose* OU CI baixa dose + B2 longa* OU antagonista de leucotrieno OU corticoide inalatório + B2 curta em crise

22
Q

Asma na infância: tratamento 12 anos ou + (etapa 3)

A

3: alteração da medicação - corticóide inalatório em baixa dose + B2 de longa* OU CI em média dose OU CI em baixa dose + antagonista de leucotrieno

23
Q

Asma na infância: tratamento 12 anos ou + (etapa 4)

A

4: alterar ou adicionar medicação - CI em média dose + B2 de longa* OU CI em alta dose OU adicionar antagonista de leucotrieno ou Tiotrópio à etapa 3

24
Q

Asma na infância: tratamento 12 anos ou + (etapa 5)

A

5: avaliar fenótipo e adicionar medicação - Tiotrópio* OU anti IgE OU anti IL-5 OU corticoide oral em baixa dose

25
Q

Asma na infância: medidas de controle não-farmacológicas (3)

A
  • Redução da eposição à alérgenos ambientais
  • Cessação de tabagismo passivo
  • Prática de atividade física regular
26
Q

Crise asmática: definição

A

Aumento progressivo dos sintomas respiratórios ou queda da função pulmonar desencadeados por infecções respiratórias virais, exercício físico, mudança de tempo ou exposição a alérgenos e irritantes

27
Q

Gravidade da crise asmática: graus (3)

A
  • Leve ou moderada
  • Grave
  • Muito grave ou quase fatal
28
Q

Gravidade da crise asmática: critérios de classificação (7)

A

Estado mental, dispneia, fala, uso de musculatura acessória, sibilos, frequencia respiratória e SatO2

29
Q

Crise asmática: tratamento (4)

A
  • Oxigenioterapia (se SatO2 < 93-95%)
  • B2 agonistas
  • Anticolinergios
  • Corticóides
30
Q

Beta 2 adrenérgicos: efeitos colaterais (4)

A
  • Taquicardia com palpitações
  • Tremores
  • Hipocalemia
  • Hiperglicemia
31
Q

Tratamento crise asmática leve

A
  • Salbutamol (Aerolin)
  • Fenoterol (Berotec)
    3 ciclos de 20 em 20min em 1h, se melhora - B2 curta por 5d; se não melhora - corticoide + novo ciclo
32
Q

Tratamento crise asmática moderada

A

B2 agonista de curta + anticolinérgico (brometo de ipratrópio = Atrovent) + corticoide (prednisolona VO)
3 ciclos de 20 em 20min em 1h, se melhora - B2 curta + corticoide por 5d; se não melhora - internação

33
Q

Tratamento crise asmática grave

A

B2 agonista de curta + anticolinérgico + corticoide (metilprednisolona EV ou IM) + suporte ventilatório
3 ciclos de 20 em 20min em 1h, se melhora - internação em enfermaria; se não melhora - UTI

34
Q

Espirometria: critérios de resposta ao broncodilatador (3)

A
  • Aumento do VEF1 > 200mL e > 12% em relação ao basal pré BD (EUA)
  • Aumento do VEF1 > 265mL e > 14,4% em relação ao basal pré BD (BRA)
35
Q

Espirometria: limites inferiores de interpretação

A
  • CVF: 80%
  • VEF1: 80%
  • VEF1/CVF: 0,8
  • FEF 25-75%: 70%
36
Q

Espirometria: teste da broncoprovocação - indicações

A

Diagnosticar hiperresponsividade de vias aéreas em pacientes com espirometria normal e sintomas respiratótios

37
Q

Espirometria: teste da broncoprovocação - técnicas utilizadas (4)

A
  • Histamina
  • Metilcolina
  • Alérgenos
  • Exercício físico
38
Q

Espirometria: teste da broncoprovocação - resposta positiva

A

Queda do VEF1 em 20% com concentração de histamina < 16mg/mL

39
Q

Distúrbio ventilatório obstrutivo: características

A

Redução do VEF1/CVF com VEF1 e FEF reduzidos e CVF normal

40
Q

Distúrbio ventilatório restritivo: características

A

VEF1/CVF normal com redução de VEF1 e CVF (sugestivo, solicitar pletismografia)

41
Q

Distúrbio ventilatório misto: características

A

Difícil diagnóstico pela espirometria, pode ser DVO com CVF reduzido (aprisionamento aéreo ou atelectasia)