HIV - AIDS Flashcards
Prevenção Combinada
*Metas para o combate do HIV
90% das pessoas com HIV infectadas devem saber que estão: diagnóstico precoce, exames de rotina
90% das infectadas devem receber terapia antirretroviral
90% das pessoas recebendo terapia antirretroviral vão ter supressão durável (carga viral indetectável)
*Prevenção combinada
Profilaxias pré e pós infecção
Prevenir contaminação vertical
Reduzir danos
Imunizações
Usar preservativos femininos e masculinos
Tratar todos com HIV e AIDS
Estatística BR
- Faixa etária: estabilidade com tendência a ascensão na população idosa e ascensão na população jovem (13 a 29 anos)
Vírus e a variabilidade Genética
- Por ser um vírus transcriptase reversa, há uma incorporação errônea a cada replicação de de 10-4 bases do hospedeiro.
- Isso torna o HIV uma quasiespécie (nenhum vírus igual ao outro)» dificulta o tratamento com uma monoterapia e dificulta a cura com uma vacina
Tipos de vírus
- HIV1 e HIV2
- HIV 1 (não muda o tipo de tratamento) mais presente no mundo com exceção da Africa
M (major): responsável pela maioria dos casos no mundo
O (outlier)
N (nem)
P
- Grupo M - subtipo C do representa 50% das infecções no mundo
- Grupo M - no Brasil temos os subtipos A, B, C, D e F1. O subtipo B é o predominante no Brasil
- HIV 2 mais presente na África
Transmissão
Sexual: 80% dos casos
Sexo anal é a via mais fácil de transmissão
Na região anal há grande quantidade de células dendríticas e linfócitos, havendo interação destas células por receptores de manose que interagem com a gp120 e iniciam o processo de entrada viral
Via vaginal é a segunda forma mais frequente
Via sanguínea
Outros fluidos estéreis (líquor, por exemplo)
Não se transmite por saliva, urina, suor ou fezes
*carga viral indetectável persistente não transmite o vírus
O caminho do vírus
Após duas horas de contato o HIV atravessa a barreira da mucosa epitelial protetora
Entra em contato com macrófagos teciduais, linfócitos e células dendríticas
Carreiam o vírus até o grupamento linfoide mais próximo (em geral um linfonodo mesentérico) em até 24h
Neste momento não houve ainda a integração do genoma viral ao DNA da célula hospedeira, havendo chance de evitar a infecção (princípio da profilaxia pós exposição)
Pós exposição: até 24h de preferência, mas não pode passar 72h
No linfonodo:
Cavalo de Troia: o linfonodo é apresentado ao TCD4 sem ter sido reconhecido pelo sistema imune. Começa a fase de eclipse, que é a replicação viral sem a detecção no plasma (dura de 7 a 21 dias)
Não tem sorologia positiva, pode dar falso negativo
Vírus são levados para todo o organismo, sobretudo no MALT, maior grupamento linfóide do organismo, no intestino
Aumenta carga viral
Redução intensa do CD4
Infecção aguda
Linfonodos, hiperemia, parece mononucleose
Maioria não tem a síndrome retroviral aguda
Pode levar anos até que se manifeste sinais e sintomas
O cuidado contínuo em HIV pode ser entendido como o processo de atenção aos usuários que vivem com HIV, que passa por momentos cruciais:
1. Diagnóstico oportuno
2. Vinculação do indivíduo HIV positivo a um serviço de saúde
3. Sua retenção no seguimento, por meio do acompanhamento e realização de exames periódicos
4. Início da TARV e sua promoção para uma boa adesão ao tratamento, a fim de alcançar os objetivos finais do cuidado
5. A supressão da carga viral e o alcance de uma qualidade de vida comparável à das pessoas que não possuem HIV
Fase Aguda
- Carga viral é de aproximadamente 100.000 a 10.000.000 cópias (alta)
- Muitos pacientes não fazem infecção aguda
- Vírus se reproduzem no tecido linfóide»_space; a região perifolicular dos centros germinativos
- Linfadenomegalia cervical e inguinal, rash cutâneo, sintomas constitucionais (prostração, febre, mal-estar, mialgia)»_space; com regressão
*Soroconversão em 4 semanas a 8 semanas
*Depois, ele entra em um período de latência clínica, onde há progressão da carga viral e queda contínua dos linfócitos TCD4»_space; Podendo manter a Linfonodomegalia generalizada persistente (≥ 3 meses).
- ↓CV no ponto de equilíbrio, mais lenta a progressão da doença
Diagnóstico
No mínimo 2 exames produzidos por fabricantes diferentes:
- Dois testes rápidos
- Teste rápido + ELISA
- ELISA + WB
- carga viral e Dosagem de TCD4
- Outros: função renal, função hepática, sífilis e hepatites virais, radiografia de tórax para sintomáticos
Dosagem de TCD4
Carga viral
A carga viral é um indicador de sucesso de tratamento
Carga viral indetectável = tratamento efetivo (repetir a cada 6 meses)
Se a carga viral estiver detectável tem que entender porque o tratamento não está funcionando
Controladores de elite
Indivíduos capazes de manter uma carga viral indetectável ou muito baixa no setpoint viral. Quanto menor o setpoint viral, mais lentamente evoluirá para AIDS.
Síndromes de imunodeficiência
Contagem de CD4 para definição de AIDS = Menor que 350/mm 3 (MS).
(algumas referências adotam 200)
*Manifestações precoces
- Candidíase oral;
- Herpes zoster;
- Tuberculose pulmonar;
- Perda ponderal.
Manifestações de imunodeficiência avançada
Manifestações de imunodeficiência moderada
Manifestações clínicas atribuídas diretamente ao HIV
*Nefropatias associadas ao HIV (NAHIV): é uma forma clássica de acometimento glomerular que pode ocorrer com qualquer nível de LTCD4. Manifesta-se por proteinúria intensa e hipoalbuminemia, habitualmente sem sinais clínicos de hipertensão arterial ou edema
*Alterações neurológicas atribuídas ao HIV: Inclui alterações neurocognitivas como perda de memória, lentificação psicomotora e déficit de atenção. Em uma fase inicial da demência associada ao HIV, esses sintomas costumam ser leves, evoluindo para déficits mais graves, tais como distúrbios da marcha, tremor e perda da habilidade motora fina
*Cardiomiopatia associada ao HIV: a prevalência de doenças cardiovasculares é maior em PVHIV, em parte relacionadas a um perfil maior de risco cardiovascular, bem como à ação direta da própria infecção pelo HIV. A doença cardíaca nas PVHIV apresenta-se de diversas formas, podendo estar relacionada a outras infecções oportunistas ou a estágio avançado da infecção pelo HIV, incluindo cardiomiopatia associada ao HIV, pericardite ou hipertensão arterial pulmonar
Doenças Definidoras AIDS