Hepatites Virais Flashcards

1
Q

História Natural

A

Contaminação&raquo_space; incubação (4 a 12 sem)&raquo_space; 3 fases

PRODRÔMICA
- manifestações inespecíficas: febre, fadiga, alterações TGI, artralgia
- aumento das transaminases: TGO e TGP (mais especifica do fígado)

ICTÉRICIA
- Aumento da BD: icterícia, colúria, acolia
- transaminases >10x

CONVALESCÊNCIA
- melhora/cura
- cronicidade

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2
Q

Conceitos

A
  • Aguda: <6 meses
  • Crônica: >6 meses (B e C&raquo_space; risco de cirrose)
  • Fulminante: encefalopatia em <8 semanas com alargamento TAP/INR (B tem maior risco)

OBS: a resposta imunológica individual que predispõe o risco de cronificação ou fulminação

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3
Q

HEPATITE A

A
  • transmissão: fecal-oral / raramente sexual ou parenteral
  • assintomático, sintomático (10%), fulminante (0,355)
  • eventualmente hepatite A pode abrir com quadro de colestase
  • não cronifica
  • agravamento da HTA, proteinúria massiva e edema generalizado (glomerulopatia cursando com uma síndrome nefrótica)
  • HAV passa pelo estomago devido sua resistencia ao pH acido e replica no intestino e alcança o fígado através do sistema porta via vasos mesentéricos&raquo_space; replica no hepatócito e é excretado pelos canais biliares e é eliminado nas fezes
  • Fases da ingeção
    primeira a fase não citopática replicação viral se limita ao citoplasma do hepatócito com pouca ou nenhuma lesão ao fígado
    segunda corresponde à fase citopática apresenta infiltração no tecido hepático&raquo_space; necrose tecidual e infiltração portal&raquo_space; dano hepatocelular não é causado diretamente pelo vírus, mas sim por uma resposta imunológica do indivíduo&raquo_space; Uma resposta excessiva, pode gerar hepatite fulminante

Clinica
- fadiga, anorexia, nauseas, vomito, desconforto abdominal, febre
- coluria, acolia e ictericia

Dx
- Anti-HAV IgM (IgG cicatriz sorológica)

TTO
- sintomático
- afastar das atividades por 2 semanas

Profilaxia
- Vacina 15m
- vacina pós exposição em não vacinados (ate 14 dias)» em <1ano Imunoglobulina (não vacinar)

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4
Q

HEPATITE E

A
  • transmissão: fecal-oral
  • sem importância epidemiológica no Brasil
  • tem risco de fulminar em gestante em 20%
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5
Q

HEPATITE C

A
  • Transmissão: drogas injetáveis, sexuais, perinatal
  • Genótipos: mais prevalentes 1 e 3
  • risco de cronicidade de 80%&raquo_space; cirrose 20 a 30%&raquo_space; Carcinoma hepatocelular 10*

Dx:
- anti-HCV (+) + HCV-RNA (+)
OBS: confirmação com HCV-RNA, pois anti-HCV (+) pode ser cicatriz

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6
Q

HEPATITE C - Tratamento

A

Objetivo: negativar a carga viral 12 a 24 semanas após conclusão tto (resposta virológica sustentada)
Duração: 12 a 24 semanas
- Genótipo 1; sofosbuvir + ledispavir
- Pangenotipicos: sofosbuvir + velpatasvir (se DRC = glecaprevir + pibrentasvir)
- Cirróticos: + Ribavirina (causa anemia)
- HIV: iniciar tto independente do grau de fibrose hepática e/ou contagem de LT-CD4

não confere a imunidade duradora

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7
Q

HEPATITE CExtra-hepaticas
Complicações

A

Vasculite crioglobulinêmica mista
depósito de crioglobulinas circulantes nos pequenos vasos, podendo causar sintomas como fadiga, púrpura palpável e artralgia, geralmente leves.

fomas de células-B
oença renal crônica
Pacientes infectados pelo vírus HCV tem maior risco de doença renal crônica do que indivíduos sem infecção. O comprometimento renal associado ao HCV pode estar associado a presença de glomerulonefrite membranoproliferativa tipo I com ou sem crioglobulinemia, nefropatia membranosa e lesão tubulointersticial.

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8
Q

HEPATITE B

A
  • Transmissão: sexuais, vertical e percutânea
  • DNA vírus: vírus mais complexo
  • fulminante em 1%
  • Cronifica em 5%
  • Cirrose em 20 a 50%
  • CHC 10%&raquo_space; pode evoluir direto para CHC
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9
Q

HEPATITE B - Sorologia

A

*Antigenos
HBsAg: Ag de superfície&raquo_space; presença do vírus&raquo_space; possível de dosagem
HBcAg: Ag central&raquo_space; não se dosa Ag e sim Ac (Anti-HBc)
HBeAg: Ag de replicação &raquo_space; possível de dosagem

*Replicação
- Para saber sobre replicação: dosar DNA-HBV (carga viral) ou HBeAg

*Anticorpos
- Anti-HBs&raquo_space; mede capacidade de proteção
- Anti-HBc&raquo_space;IgM e IgG: presença com contato com o vírus real
- Anti-HBe&raquo_space; fim da fase replicativa

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10
Q

HEPATITE B - Mutação Pré-Core

A
  • falha na expressão do HBeAg : escapa do sistema imunológico&raquo_space; aumento da replicação viral e aumento das transaminases
  • maior risco de hepatite fulminante, cirrose e câncer
  • suspeitar HBeAg negativo com carga viral elevada e transaminases elevadas, com Anti-HBe (+)
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11
Q

HEPATITE B - Tratamento

A

FASE AGUDA
- coagulopatias
- sintomas >4 semanas

FASE CRÔNICA
- HBeAg (+): >30 anos ou ALT >2x LSN
- HBeAg (-) + carga viral > 2000 + ALT >2x LSN
- Cirrose ou fibrose avançada (elastografia hepática >7)
- Co-infecção HIV ou HCV
- Imunossupressão ou QT

1ª escolha: TENOFOVIR&raquo_space; tempo indeterminado ate melhora imunidade
2ª escolha: ENTECAVIR ou TENOFOVIR ALAFINAMIDA&raquo_space; DRC, imunossupressão, QT

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12
Q

HEPATITE D

A
  • só é possível em pacientes infectados pelo vírus B:HBsAg (+)

COINFECÇÃO: infecção simultânea&raquo_space; não aumenta o risco de cronificação
SUPERINFECÇÃO: infecção do vírus d em portador de HepB crônica&raquo_space; aumento significativo de cirrose e fulminação

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