HAS e Dislipidemia Flashcards

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1
Q

O que é a síndrome metabólica?

A

É uma síndrome caracterizada por um conjunto de fatores que indicam uma resistência a insulina aumentada e lesão endotelial associada a inflamação no endotélio

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2
Q

Quais são os critérios para síndrome metabólica? (5)

A
  1. PA >= 130x85 mmHg
  2. TG > 150
  3. CA > 102 (H); 88 (M)
  4. HDL < 40 (H); 50 (M)
  5. GJ alterada >= 100
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3
Q

Como eu caracterizo a síndrome metabólica?

A

Quando há a presença de 3 dos 5 critérios diagnósticos

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4
Q

O que é HAS?

A

Níveis persistentemente elevados de PA, de forma que se eleva o risco cardiovascular do indivíduo

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5
Q

Quais são as possíveis etiologias da HAS?

A

Primária: 90-95%

Secundária: 5-10%

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6
Q

Qual a classificação de HAS, conforme a diretriz Brasileira?

A
Normal: PAS =< 120  PAD =< 80
Pré HAS: PAS < 140  PAD < 90
HAS I: PAS >= 140   PAD >= 90
HAS II: PAS >= 160  PAD >= 100
HAS III: PAS >= 180  PAD >= 110
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7
Q

Qual a classificação de HAS, conforme a diretriz Americana?

A

Normal: PAS < 120 PAD < 80
PA elevada: PAS < 130 PAD < 80
HAS I: PAS >= 130 PAD >= 80
HAS II: PAS >= 140 PAD >= 90

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8
Q

Quais as diferenças entre a diretriz brasileira e americana? (3)

A
  1. Pré HAS vira PA elevada
  2. HAS se >= 130x80
  3. Não existe estágio III
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9
Q

Quando posso dar o diagnóstico de HAS?

A
  1. Duas medidas ambulatoriais >= 130x80 mmHg
  2. Presença de lesão de órgão-alvo (AVC; IAM) ou PA >= 180x110 –> Fecha no momento
  3. MRPA ou MAPA(Vigilia) >= 135x85 mmHg
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10
Q

Como se caracteriza a HAS do Jaleco Branco?

A
  1. MAPA normal

2. PA do Consultório elevada

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11
Q

Como se caracteriza a HAS Mascarada? Tem de tratar?

A
  1. MAPA elevada
  2. PA do consultório normal

–> É uma situação de alto RCV, é preciso tratar

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12
Q

Qual a patogênese para Acantose Nigricans?

A

A hiperinsulinemia que promove estimulação de fatores de crescimento, como fibroblastos na derme e queratinócitos na epiderme

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13
Q

Qual o grande risco de um paciente com Síndrome Metabólica?

A

Aumento do risco cardiovascular –> Elevam em 2,5x esse risco

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14
Q

Quais são outras manifestações associadas com a Síndrome Metabólica? (5)

A
  1. Acantose Nigricans
  2. Esteatose hepática
  3. Hiperandrogenismo (Hirsutismo)
  4. Síndrome da Apneia do Sono
  5. Hiperuricemia
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15
Q

O que é a aterosclerose?

A

Doença inflamatória crônica que acomete os vasos de grande calibre (aorta) e de médio calibre (renais; mesentéricas; carótidas; coronárias)

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16
Q

Quais são os locais mais acometidos pela aterosclerose? Por quê?

A

Bifurcação das artérias e regiões proximais dos vasos de médio calibre –> Áreas de maior turbulência e maior lesão endotelial

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17
Q

Quais são outras manifestações associadas com a Síndrome Metabólica? (5)

A
  1. Acantose Nigricans
  2. Esteatose hepática
  3. Hiperandrogenismo (Hirsutismo)
  4. Síndrome da Apneia do Sono
  5. Hiperuricemia
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18
Q

O que é a aterosclerose?

A

Doença inflamatória crônica que acomete os vasos de grande calibre (aorta) e de médio calibre (renais; mesentéricas; carótidas; coronárias)

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19
Q

O que constitui uma placa de ateroma?

A
  1. Células espumosas
  2. Cerne necrótico
  3. Capa fibrótica
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20
Q

Quais são as camadas de um vaso arterial?

A
  1. Íntima –> Capilares que separam o sangue do restante do vaso
  2. Média –> Elastina + Fibras musculares lisa
  3. Adventícia –> Fibras colágenas que dão forma e estrutura ao vaso
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21
Q

Quais são os fatores de risco não modificáveis para doença aterosclerótica?

A
  1. Idade (H > 45a // M > 55a)

2. História familiar de DCV precoce (H < 55 // M < 65)

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22
Q

Quais são os fatores de risco modificáveis para doença aterosclerótica?

A
  1. Dislipidemia
  2. Tabagismo
  3. Obesidade
  4. HAS
  5. Sedentarismo
  6. DM
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23
Q

Quais são os fatores de risco modificáveis para doença aterosclerótica?

A
  1. Idade (H > 45a // M > 55a)

2. História familiar de DCV precoce (H < 55 // M < 65)

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24
Q

Como são divididas as placas de ateroma?

A
  1. Estáveis –> Espessa capa fibrótica e baixa atividade inflamatória
  2. Instáveis –> Pequena capa fibrótica com intensa atividade inflamatória em seu centro
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25
Q

O que ocorre com a ruptura de uma placa de ateroma?

A

Ocorre a exposição de seu centro lipídico que é extremamente trombogênico, causando a formação de uma placa aterotrombótica

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26
Q

Uma placa de ateroma estável provoca risco cardiovascular?

A

Sim, pois ela pode ir crescendo de forma a estreitar bastante a luz do vaso e causar isquemia induzida por exercício?

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27
Q

Qual o principal risco cardiovascular associado a uma placa de ateroma?

A

Ruptura dessa placa com formação de placa aterotrombótica causando um evento cardiovascular agudo, como IAM ou Angina Instável

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28
Q

O que se espera, do ponto de vista cardiovascular, de um paciente que tem já manifestação isquêmica associada a placa de ateroma em um sítio?

A

Que ele apresente doença aterosclerótica em outros locais

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29
Q

Quais sintomas da HAS?

A

Usualmente é assintomática

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30
Q

Quando a HAS manifesta sintomas, isso indica o que?

A

LOA

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31
Q

Quais são os órgãos alvo acometidos pela HAS?

A
  1. Cérebro
  2. Coração
  3. Rim
  4. Retina
  5. Aorta/Arteriopatia
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32
Q

As principais manifestações da HAS podem cursar com o que?

A
  1. Remodelamento vascular

2. Sobrecarga hemodinâmica

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33
Q

Como se caracteriza a Nefropatia Hipertensiva Benigna?

A

Através da arteriolosclerose hialina (Vaso se enrijece e reduz sua luz para evitar sobrecarga volêmica e lesão renal)

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34
Q

Como se caracteriza a Nefropatia Hipertensiva Benigna?

A

Através da arteriolosclerose hialina (Vaso se enrijece e reduz sua luz para evitar sobrecarga volêmica e lesão renal)

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35
Q

Como se caracteriza a Arteriolosclerose Hialina?

A

Através de hipertrofia da camada média

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36
Q

Como se organiza a arteriolosclerose hialina?

A

Ocorre de forma gradual, lenta, ao longo dos anos e organizada

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37
Q

Como se caracteriza a Nefropatia Hipertensiva Maligna?

A

Arteriolosclerose Hiperplásica e Necrose fibroide

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38
Q

Como se dá a necrose fibroide?

A

É uma necrose que ocorre de forma mais desordenada, de maneira maligna

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39
Q

O que é a classificação de Keith-Wagener-Barker?

A

Classificação da retinopatia hipertensiva

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40
Q

Como é a classificação de Keith-Wagener-Barker?

A

I - Estreitamento arteriolar
II - Cruzamento AV patológico
III - Hemorragia/Exsudato
IV - Papiledema

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41
Q

Qual o alvo de PA no tratamento da HAS?

A

PA < 130x80 mmHg

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42
Q

Quais as medidas de tratamento para o paciente com PA elevada, mas sem configurar HAS?

A
  1. MEV
  2. Perda de peso (medida não farmacológica mais eficaz)
  3. Cessar tabagismo
  4. Diminuir consumo de sódio
  5. Atividade física
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43
Q

Qual a medida para tratamento de HAS I?

A

Entrar com um anti-hipertensivo: BCC; IECA; BRA; Tiazídico

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44
Q

Paciente com HAS I isolada, sem outros fatores de risco cardiovasculares, qual a conduta?

A

Pode tentar realizar MEV por 3-6 m e observar a resposta, se não responder, iniciar terapia farmacológica

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45
Q

Qual a medida para tratamento de HAS II?

A

Iniciar duas drogas, qualquer combinação, exceto IECA + BRA

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46
Q

Qual a medida a ser realizada no paciente que não controla PA com a terapêutica instalada?

A
  1. Otimizar dose (Escolha)

2. Associar nova droga

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47
Q

A classe IECA/BRA está mais bem indicada para que grupo de pessoas?

A

Aquelas que possuem maior ativação do SRAA (Jovens e Brancos)

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48
Q

Qual a função da Losartana em paciente com hiperuricemia?

A

É uma medicação uricosúrica

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49
Q

Quais são os efeitos adversos do IECA/BRA?

A
  1. IRA –> Pela diminuição da filtração
  2. HiperK –> A aldosterona absorve H20 e Na+ e expolia K+
  3. Não utilizar se creatinina > 3; K > 5,5; Estenose bilateral de artérias renais
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50
Q

Creatinina > 3 é contraindicação absoluta para IECA/BRA?

A

Não, se o paciente tiver um bom controle dos valores de Creatinina e K+ pode utilizar

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51
Q

Qual o efeito adverso específico do IECA? E o que fazer quando esse efeito aparecer?

A
  1. Tosse e Angioedema –> Bradicinina aumentada

2. Deve substituir por BRA

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52
Q

Quais são os diuréticos tiazídicos? São bem utilizados em pacientes com HAS por qual motivo?

A
  1. Clortalidona e HCTZ

2. Pacientes com HAS por hipervolemia

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53
Q

Quais são as indicações de uso de tiazídico?

A
  1. Idosos
  2. Negros
  3. Osteoporose –> Reduzem a perda de cálcio
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54
Q

Quais são as contraindicações do uso de Tiazídico?

A

4 Hipo: Volemia; Na; K e Mg
3 Hiper: Glicemia; Lipidemia; Uricemia

–> Não pode usar na Gota (Só elevação de ácido úrico pode)

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55
Q

Recentemente foi visualizada associação de Tiazídico com que doença?

A

Câncer de pele não melanoma –> Não precisa suspender

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56
Q

Quais são as drogas Bloqueadoras dos Canais de Cálcio?

A

Os “dipinos” e verapamil e diltiazem

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57
Q

Quais as indicações do uso de BCC?

A
  1. Idosos
  2. Negros
  3. Arteriopatia periférica
  4. FA
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58
Q

Quais as contraindicações ao uso de BCC?

A
  1. Diidropiridínicos: Cefaléia; Edema de MMII (Não usar na IVP)
  2. Não diidropiridínicos: Não usar em bradiarritmias e disfunção de VE
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59
Q

Como se define a HAS resistente?

A

Uma HAS que não é controlada com 3 medicações, sendo uma delas o diurético, ou então, uma HAS que é controlada com uso de 4 medicamentos

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60
Q

Ao se deparar com uma HAS resistente, quais devem ser as suspeitas?

A
  1. Má aderência
  2. Efeito jaleco branco
  3. HAS secundária
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61
Q

Quando suspeitar de HAS secundária?

A
  1. HAS grave/resistente

2. Início da doença em <30 anos e > 50 anos

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62
Q

Qual a função de checar a PA sistólica pela palpação antes do método auscultatório?

A

Evitar o não reconhecimento do hiato auscultatório que pode ocorrer entre o I e o II som de Korotkoff

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63
Q

Qual a explicação fisiopatológica para a doença renal causada pela HAS?

A

Ocorre ateriolosclerose hiperplásica com aumento da íntima e da média –> Redução do fluxo sanguíneo nos glomérulos e em seus tubos correspondentes –> Fibrose e atrofia desses néfrons –> Sobrecarga dos néfrons remanescentes pela hiperfiltração –> Desenvolvimento de nefrosclerose segmentar e focal

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64
Q

Quais são os exames básicos que devem ser solicitados em todo paciente hipertenso, pela última diretriz brasileira? (9)

A
  1. TFG
  2. Creatinina
  3. Sumário de urina
  4. Ácido úrico
  5. K+
  6. Lipidograma
  7. HbA1c
  8. Glicemia de Jejum
  9. ECG
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65
Q

Quais são outros exames que podem ser solicitados na avaliação do paciente hipertenso em populações específicas? (5)

A
  1. Radiografia de Tórax
  2. Ecocardiograma
  3. Doppler de carótida
  4. Albuminúria
  5. Teste ergométrico
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66
Q

Quando solicitar RX de Tórax no hipertenso?

A

Suspeita de acometimento cardíaco, aorta ou pulmonar; Indisponibilidade de realizar EcoTT

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67
Q

Quando solicitar EcoTT no hipertenso?

A

Sinais de sobrecarga de VE no ECG; Suspeita de ICC

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68
Q

Quando solicitar USG de carótida no hipertenso?

A
  1. Sopro carotídeo
  2. Sinais de doença cerebrovascular
  3. Doenças aterosclerótica em outros sítios
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69
Q

Quando solicitar Albuminúria no hipertenso?

A

Paciente diabético ou com dois ou mais fatores de risco

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70
Q

Quando solicitar o teste ergométrico no hipertenso?

A
  1. Suspeita de doença coronariana estável

2. HF de doença coronariana precoce

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71
Q

Qual o impacto que a perda de peso tem na hipertensão sistólica?

A

Perda de 5% do peso corporal pode provocar redução em 30% da PAS

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72
Q

Em relação a creatinina, quando devemos suspender um IECA/BRA?

A

Se houver aumento maior que 30% dos seus valores pré-tratamento

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73
Q

Quais medicações anti-hipertensivas devem ser evitadas na gestação e por quê?

A
  1. IECA/BRA –> Efeito teratogênico

2. Diuréticos –> Depleção volêmica, pois a gestante já tem redução do volume circulante

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74
Q

V ou F
A associação IECA + BCC em comparação da associação IECA + Tiazídico apresenta menor associação com eventos cardiovasculares

A

Verdadeiro

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75
Q

Em pacientes hipertensos + DM, qual droga não deve faltar no controle da hipertensão? Por quê?

A

IECA/BRA –> Efeito nefroprotetor

76
Q

A população negra é portadora de uma HAS com que característica fisiopatológica?

A

Hiporreninêmicos

77
Q

Pacientes com renina baixa respondem bem a qual medicação para HAS? E que medicação a resposta é pior?

A
  1. BCC; Tiazídicos

2. IECA/BRA

78
Q

Idosos respondem melhor na terapia anti-hipertensiva a que medicações?

A

BCC e Tiazídicos

79
Q

Entre os diuréticos tiazídicos, qual tem maior eficácia?

A

Clortalidona

80
Q

Paciente com HAS resistente, qual deve ser a 4ª droga a ser adicionada no tratamento?

A

Um antagonista da aldosterona –> Espironolactona

81
Q

Qual a medida fundamental a ser feita antes de afirmar que um paciente é portador de HAS resistente?

A

Associação de diurético em sua terapêutica

82
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Roncos; sonolência diurna; obesidade
A
  1. Apneia do Sono

2. Polissonografia

83
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • HAS resistente; Hipocalemia; Nódulo adrenal
A
  1. Hiperaldo primário

2. Dosagem de aldosterona e renina

84
Q

Qual a função da aldosterona?

A

Hormônio produzido pela adrenal que funciona retendo sódio e água e expoliando potássio

85
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Edema; Ureia elevada; Creatinina elevada; Proteinúria/hematúria
A
  1. Doença renal parenquimatosa

2. Estimativa de TFG; USG de rins; Albuminúria

86
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Hipertensão paroxística; Cefaleia; Rubor facial; Sudorese; Palpitação; Taquicardia
A
  1. Feocromocitoma

2. Dosagem de catecolaminas e metanefrinas urinárias

87
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Sopro abdominal; Edema Pulmonar Súbito; Hipocalemia; Alteração renal por IECA/BRA
A
  1. Doença renovascular (Hiperaldo 2ário)

2. Doppler de renais; AngioTC; AngioRM

88
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Intolerância ao calor, perda de peso, palpitação, HAS Sistólica, exoftalmia, tremores, taquicardia
A
  1. Hipertireoidismo

2. TSH; T4L

89
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Fadiga; Ganho de peso; Perda de cabelo; Hipertensão diastólica; Fraqueza muscular
A
  1. Hipotireoidismo

2. TSH; T4L

90
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Cefaleia; Fadiga; Problemas Visuais; Aumento de mãos, pés e língua
A
  1. Acromegalia

2. Dosagem de GH e IGF-1

91
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Pulsos femorais reduzidos ou assimétricos, radiografia de tórax normal
A
  1. Coarctação de aorta

2. AngioTC ou aortografia

92
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Litíase urinária, osteoporose, depressão, letargia, fraqueza muscular
A
  1. Hiperparatireoidismo

2. Cálcio e PTH

93
Q

HAS 2ª: Qual suspeita? Qual exame pedir?

  • Ganho de peso, fadiga, fraqueza, hirsutismo, amenorreia, face em lua cheia, corcova dorsal, estrias purpúricas, obesidade central
A
  1. Síndrome de Cushing

2. Dosagem de cortisol basal e supressão com Dexametasona

94
Q

Quais são os principais sintomas de hipocalemia?

A
  1. Câimbras e constipação intestinal
95
Q

Quais são as causas de HAS com HipoK?

A
  1. Hiperaldosteronismo

2. Uso de diuréticos

96
Q

V ou F

Os valores séricos de K dependem muito da dieta

A

Falso, dependem essencialmente da regulação renal

97
Q

Causas de hiperaldosteronismo?

A
  1. Adenoma/ Hiperplasia Adrenal - 1ª

2. Estenose de artérias renais - 2ª

98
Q

Quais as características laboratoriais de um hiperaldosteronismo primário?

A
  1. HAS com HipoK
  2. Aldosterona alto
  3. Renina baixa

–> Produção primária de aldosterona que promove inibição do eixo e redução da renina

99
Q

Qual o tratamento no hiperaldosteronismo primário?

A

Antagonista de Aldosterona –> Espironolactona

100
Q

Quais as características laboratoriais de um hiperaldosteronismo secundário?

A
  1. HAS com HipoK
  2. Aldosterona alto
  3. Renina alta

–> Doença renovascular que limita o fluxo de sangue que chega aos rins, causando hiperativação do SRAA

101
Q

Qual o tratamento no hiperaldosteronismo secundário?

A

IECA/BRA –> Inibe todo o eixo do sistema

102
Q

O que é o Feocromocitoma

A

Um tumor das células cromafins da médula adrenal que atuam produzindo catecolaminas em picos

103
Q

Qual a sintomatologia do Feocromocitoma?

A
  1. Picos adrenérgicos + HAS

2. Intercalados com hipotensão (abuso de anti-hipertensivos)

104
Q

Como diagnosticar o Feocromocitoma?

A
  1. Urina de 24h: Dosagem de catecolaminas e metanefrinas (metabólitos) urinárias
  2. Após confirmação: RM/ TC/ PET para localizar o tumor
105
Q

Como deve ser o preparo cirúrgico antes de retirada de um Feocromocitoma?

A
  1. Bloqueio alfa-adrenérgico por 10 dias
  2. Após bloqueio alfa deve fazer o bloqueio beta-adrenérgico

–> Bloqueio alfa é mais difícil

106
Q

Qual o risco no preparo de uma cirurgia de retirada de Feocromocitoma?

A

Só ter realizado o bloqueio beta e no momento da manipulação cirúrgica liberar o eixo alfa, fazendo assim um pico hipertensivo e um AVC (exemplo)

107
Q

Qual droga é utilizada no bloqueio alfa-adrenérgico?

A

Fenoxibenzamina –> Prazosin

108
Q

Qual a definição de crise hipertensiva?

A

É um aumento súbito na PA que desequilibra a regulação do fluxo sanguíneo

109
Q

Habitualmente, quais são os valores que desencadeiam uma crise hipertensiva?

A

Valores acima de 180x120 mmHg (PAM > 140)

110
Q

Como dividem-se as crises hipertensivas?

A

Emergências e Urgências Hipertensivas

111
Q

Como se caracteriza uma emergência hipertensiva?

A

Caracteriza-se por lesão aguda de órgão alvo

112
Q

Como se caracteriza uma urgência hipertensiva?

A

Um aumento da PA com risco potencial de lesão de órgão-alvo (ex: AVE; IAM; IC prévios)

113
Q

Qual a meta a ser alcançada numa urgência hipertensiva?

A

Colocar a PA abaixo de 160x100 mmHg em 24-48h

114
Q

Quais drogas habitualmente são utilizadas numa urgência hipertensiva?

A
  1. Captopril

2. Clonidina

115
Q

Que droga não deve ser realizada numa urgência hipertensiva?

A

Nifedipino SL

116
Q

Qual a meta de PA a ser alcançada numa emergência hipertensiva?

A

Reduzir de 20-25% da PAM na primeira hora

117
Q

Qual medicação deve ser utilizada numa emergência hipertensiva?

A

Drogas IV:

  1. Nitroprussiato
  2. Nitroglicerina
  3. Beta-bloqueador
  4. Clonidina
118
Q

Quais as situações especiais numa emergência hipertensiva em relação a PA?

A
  1. Dissecção de aorta
  2. AVEh

–> Nesses casos deve-se “normalizar” a PA

119
Q

Qual a meta de PA em paciente com AVEi?

A
  1. 220x120

2. 185x110 –> Se for trombolisar

120
Q

Qual a tríade da Dissecção Aórtica?

A
  1. Dor torácica com irradiação interescapular
  2. Divergência de PA entre os MMSS
  3. Sopro diastólico em FAo (acessório) –> Insuficiência aórtica
121
Q

Como confirmar o diagnóstico na Dissecção de Aorta?

A
  1. Paciente estável: RM; TC

2. Paciente instável: ECOtransesofágico

122
Q

Qual a conduta terapêutica a ser realizada na dissecção de aorta?

A
  1. FC - 60-70bpm
  2. PA < 100-110 // 70mmHg
  3. Realizar B-block IV, se não resolver, associar a Nipride
  4. Labetalol IV –> Controle de FC e PA
123
Q

Qual a classificação de Standford em caso de dissecção de aorta alta? Qual a conduta?

A
  1. Tipo A (Território nobre)

2. TTO Cirúrgico

124
Q

O que causa a intoxicação por Nipride?

A
  1. Acúmulo de Cianeto e Tiocianeto
125
Q

Quais sintomas são encontrados na intoxicação por Nipride?

A
  1. Náuseas
  2. Cefaléia
  3. Dor abdominal
  4. Acidose metabólica
126
Q

Quais são os fatores de risco para intoxicação por Nipride?

A
  1. Uso > 48h
  2. Doses elevadas
  3. Disfunção orgânica (Rim e Fígado)
127
Q

Por que ocorre a acidose metabólica na intoxicação por nipride?

A

Devido ao estímulo que o cianeto tem sobre o ácido lático

128
Q

Como reverter a intoxicação por Nipride?

A
  1. Hidroxicobalamina - Vitamina B12
  2. Nitrito ou Tiossulfato de Sódio
  3. Hemodiálise
129
Q

Quais são os principais lipídeos do nosso corpo?

A
  1. Triglicerídeos

2. Colesterol total: HDL; LDL

130
Q

Como é calculado o LDL?

A

Através da fórmula de Friedwald

CT - (HDL + TG/5)

131
Q

Qual a conduta na hipertrigliceridemia?

A

Meta: TG < 150 ou 175 (S/ Jejum)

TTO: Atividade física e dieta –> Responde pouco a estatina

132
Q

O que fazer em caso de TG >= 500

A

Introduzir Fibratos, pelo risco de pancreatite

133
Q

Qual o alvo para HDL? Qual a conduta para alcançá-lo?

A
  1. HDL > 40

Conduta: Atividade física e taça de vinho
–> Ácido nicotínico eleva, mas não há indicação para usar

134
Q

Qual o alvo para colesterol LDL? Qual a conduta?

A

O alvo do LDL depende do RCV em 10 anos do indivíduo

A conduta é terapia com estatina, cuja potência é definida a depender do RCV

135
Q

Como é feito o cálculo do RCV? Quais valores de referência?

A
  1. Calculadora da AHA
  2. Alto risco: > 20%
  3. Intermediário: 7,5-20%
  4. Limítrofe: > 5%
  5. Baixo < 5%
136
Q

Quais situações especiais já enquadram o indivíduo em alto risco cardiovascular? (3)

A
  1. Doença aterosclerótica documentada
  2. LDL >= 190
  3. DM
137
Q

O que são os fatores potencializados no RCV?

A

São fatores que potencializam o risco, ou seja, são fatores que se presente o RCV do indivíduo é maior do que o calculado pela calculadora da AHA

138
Q

Quais são os fatores potencializadores? (6)

A
  1. História Familiar
  2. Mulher
  3. Morbidade
  4. Etnia
  5. Lipídios
  6. Inflamação
139
Q

Quais são os fatores potencializadores relacionados a história familiar?

A

Doença cardiovascular precoce (H < 55 - M <65)

140
Q

Quais são os fatores potencializadores relacionados a Mulher?

A

Pré-eclampsia/Eclampsia // Menopausa precoce

141
Q

Quais são os fatores potencializadores relacionados a Morbidade?

A

Síndrome Metabólica; DRC; ITB < 0,9

142
Q

Quais são os fatores potencializadores relacionados a Etnia?

A

Sul-asiáticos

143
Q

Quais são os fatores potencializadores relacionados a Lipídeos?

A

LDL >= 160
TG >= 175
–> Persistentemente

144
Q

Quais são os fatores potencializadores relacionados a Inflamação?

A
  1. Doenças inflamatórias (HIV; Psoríase)

2. PCR elevado

145
Q

O que é considerado terapia de alta intensidade da dislipidemia? Qual droga?

A
  1. Redução do LDL >= 50%

2. Atorvastatina 40-80mg

146
Q

O que é considerado terapia de moderada intensidade da dislipidemia? Qual droga?

A
  1. Redução do LDL entre 35-50%
  2. Atorvastatina de 10-20 mg
  3. Sinvastatina de 20-40 mg
147
Q

O que é considerado terapia de baixa intensidade da dislipidemia? Qual droga?

A
  1. Redução do LDL < 30%

2. Pravastatina de 10-20 mg

148
Q

Quando realizar terapia com estatina de alta intensidade?

A
  1. RCV > 20%
  2. LDL >=190
  3. Doença aterosclerótica registrada
149
Q

Quando realizar terapia com estatina de moderada intensidade?

A
  1. LDL >= 70 + Diabetes
  2. RCV > 7,5%
  3. Fatores potencializadores presentes
  4. Escore de cálcio alterado (verifica aterosclerose coronária)
150
Q

Quando realizar terapia com estatina de baixa intensidade?

A
  1. Tem seu valor questionável

2. Pacientes com baixo risco cardiovascular

151
Q

Qual alteração típica encontrada em Coarctação de Aorta Congênita?

A

Valva aórtica bicúspide

152
Q

Quais são os efeitos do Nipride e da Furosemida no EAP?

A

Nipride –> Faz vasodilatação reduzindo a pré-carga (venosa) e a pós carga (arterial)

Furosemida –> Faz venodilatação (reduz pré-carga) e depleção volêmica

153
Q

Qual medida não invasiva é muito útil no EAP?

A

VNI

–> Reduz o retorno venoso (pré-carga) e propicia melhor distribuição do líquido no parênquima pulmonar

154
Q

Qual hipótese diagnóstica:

Cefaleia; Náuseas; Vômitos; Papiledema; PAD >= 120 mmHg?

A

Encefalopatia Hipertensiva

155
Q

Qual droga anti-hipertensiva não deve ser suspendida abruptamente pelo risco de gerar hipertensão de rebote e por quê?

A
  1. Clonidina
  2. Atua reduzindo a noradrenalina nas fendas sinapticas e isso provoca um up regulation dos receptores alfa. Ao reduzir a droga pode retornar abruptamente a nora na fenda sináptica e causar pico hipertensivo de rebote
156
Q

Qual o conceito de pseudocrise hipertensiva?

A

Paciente hipertensivo que chega a unidade de atendimento seja por estresse ou má adesão com uma PA elevada e sintomas inespecíficos relacionados (cefaleia leve, parestesia, mal-estar, desconforto torácico)

157
Q

Qual a conduta na pseudocrise hipertensiva

A
  1. Encaminhar para controle de PA ambulatorial
  2. Ansiolítico
  3. Analgésico –> Caso de cefaleia
158
Q

Quais são os outros efeitos terapêuticos da Losartana, além do anti-hipertensivo?

A
  1. Antiagregante plaquetário

2. Uricosúrico

159
Q

A hiponatremia é efeito esperado em todo diurético?

A

Não, é efeito dos Tiazídicos

160
Q

Qual efeito fisiopatológico dos diuréticos de alça e tiazídicos?

A

Tiazídico: Atua no TCD impedindo a reabsorção de Na+, sem comprometer a de água –> Diurese hiperosmótica

Alça: Atua na alça de Henle restringindo a absorção de Água, causando diurese não hiperosmótica

161
Q

Como deve ser as medidas num MRPA?

A
  1. 7 dias consecutivos
  2. 3 vezes antes do desjejum
  3. 3 vezes antes do jantar
162
Q

Como se caracteriza nefrosclerose maligna?

A

Hematúria + Elevação da PA + Azotemia de início recente

163
Q

Como deve ser o tratamento anti-hipertensivo no paciente com HAS II?

A

Iniciar duas drogas, idealmente: IECA/BRA + Tiazídico

164
Q

Qual achado altamente específico da retinopatia hipertensiva crônica?

A

Cruzamento AV patológico

165
Q

V ou F

A retinopatia crônica causada pela HAS costuma dar déficits visuais

A

Falso

166
Q

Paciente em crise hipertensiva + confusão mental + vômitos + sinais de HIC + ausência de déficits focais (QUADRO PROGRESSIVO)

Quais as principais suspeitas? Como diferenciar?

A
  1. HSA
  2. Encefalopatia hipertensiva

–> TC Normal: Encefalopatia hipertensiva

167
Q

Paciente com PA > 220x130 mmHg assintomático, qual conduta?

A

Considera-se emergência hipertensiva e deve ter PA reduzida pelo risco de evento agudo

168
Q

V ou F

BRA também podem causar angioedema

A

Verdadeiro

169
Q

Como pode-se confirmar diagnóstico de Hiperaldo Primário?

A

Não supressão do aldosterona após sobrecarga de sal ou teste com Fludrocortisona

170
Q

Quais as duas principais causas de HAS Secundária?

A
  1. Doença Parenquimatosa Renal

2. Estenose de artéria renal

171
Q

O que pode ser feito ao usar vasodilatadores diretos como Hidralazina e Minoxidil para evitar edema e taquicardia reflexa?

A

Associar:

  1. Diurético: Evita o edema
  2. BB: Evita a taquicardia
172
Q

Dica para diferenciar Encefalopatia hipertensiva/HAS acelerada-maligna de AVEh?

A

Presença de sinal focal –> Encefalopatia

173
Q

Por que a associação de Diurético com BB é boa na HAS?

A
  1. Os diuréticos depletam o volume intravascular que estimula o SRAA, porém os BB fazem o bloqueio adrenérgico e reduzem esse estímulo
  2. BB reduzem DC, o que estimula o rim a reter sódio, efeito contrabalanceado com os Tiazídicos
174
Q

O que é a Hipertensão Acelerada-Maligna?

A

Aumento da PA que cursa com vasculite necrotizante acometendo alguns sítios corporais, sendo os principais: Retina; Rim e SNC

175
Q

Como é o acometimento retiniano na Hipertensão Acelerada-Maligna?

A

Grau III e IV de Keith-Wegener:

III –> Hemorragia
IV –> Papiledema

176
Q

Como é o acometimento renal na Hipertensão Acelerada-Maligna?

A

Glomerulite –> Presença de cilindros hemáticos

177
Q

V ou F
Pacientes que não alcançam a meta de LDL com a dose padrão da Estatina não terá benefício caso essa dose seja dobrada, pois o potencial de redução do LDL será inferior a 10%

A

Verdadeiro

178
Q

Quais são as metas de LDL de acordo com o risco cardiovascular pela Diretriz Brasileira de Dislipidemia?

A

Muito alto risco: LDL < 50
Alto risco: LDL < 70
Intermediário risco: LDL < 100
Baixo risco: LDL < 130

179
Q

Paciente 66 anos não diabética, HAS I, CA 91 cm, HbA1c 5,8% –> Qual a classificação da HAS e o tratamento?

A

HAS de alto risco (3 fatores: CA aumentada; Idade > 65 a e HbA1c alterada): Iniciar terapia anti-hipertensiva com duas drogas

180
Q

Quais são as classes de drogas que os Afrodescentes e Brancos menos respondem?

A
  1. IECA

2. BB

181
Q

O que é o alirocumabe?

A

Anticorpo monoclonal que se liga a PCSK9 e reduz o colesterol

182
Q

O que é uma crise hipertensiva?

A

Situação em que os elevados níveis de PA podem ou já estão acarretando lesão orgânica

183
Q

Diferença entre Emergência x Urgência e Pseudocrise hipertensiva?

A

Emergência: Lesão aguda no momento –> Deve reduzir a PA em poucos minutos-horas com droga parenteral (EAP; AVEh)

Urgência: Risco de lesão aguda, caso a PA mantenha-se elevada –> Reduzir PA em horas a dias com droga oral

Pseudocrise: Paciente com PA elevada e sintomas inespecíficos que não se relacionam com a PA elevada –> Melhorar adesão ou otimizar tratamento ambulatorial

184
Q

Em um paciente com emergência hipertensiva deve-se administrar em conjunto com o Nipride as drogas orais? Qual a dose de nipride usada?

A
  1. Sim, pois nipride por tempo prolongado pode causar intoxicação, e as drogas orais vão facilitar o desmame
  2. 0,25-10 mcg/kg/min –> Dose > 10 pode intoxicar
185
Q

Quais são os testes diagnósticos utilizados no hiperaldosteronismo primário?

A
  1. Dosagem da atividade de renina plasmática (baixa)
  2. Dosagem de aldosterona sérica > 15
  3. Relação aldosterona/atv. da renina >= 30
186
Q

Quais são os grupos que se beneficiam com terapia com estatina segundo a AHA?

A
  1. DCV documentada –> Profilaxia secundária
  2. LDL >= 190
  3. Diabéticos de 40-75 anos e LDL de 70-189
  4. LDL de 70-189 e RCV >= 7,5%
187
Q

Qual o antihipertensivo que não tem ação em caso de DRC avançada?

A

Hidroclorotiazida