ACLS Flashcards

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1
Q

Quais são as funções de uma equipe na RCP?

A
  1. Líder
  2. Compressão
  3. Desfibrilação
  4. Drogas
  5. Via aérea
  6. Cronometrista
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2
Q

Como se dá a avaliação sistemática?

A
  1. Avaliar segurança do local
  2. Avaliar SBV
  3. Avaliação primária
  4. Avaliação secundária
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3
Q

Detalhes sobre o Gasping?

A
  1. Pode estar presente nos primeiros minutos pós PCR
  2. Pode ser muito intenso ou fraco
  3. Pode ser espaçado
  4. Pode se apresentar como gemido
  5. Pode haver boca aberta, movimentação de pescoço, cabeça e mandíbula
  6. É sinal de PCR
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4
Q

Quais são as ações de um SBV?

A
  1. Identificar se há nível de consciência (toque aos ombros)
  2. Solicitar ajuda/192/DEA
  3. Avaliar respiração e circulação
  4. Iniciar RCP
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5
Q

Como deve ser feita avaliação de respiração e circulação?

A
  1. Verificar expansão do tórax por 5-10 segundos
  2. Checar pulso carotídeo por 5-10 segundos

*Após 10 segundos —> Não sentiu pulso ou teve dúvida —> Iniciar RCP

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6
Q

Quais as características de compressão de qualidade?

A
  1. Comprimir pelo menos 5 cm
  2. Executar 100-120 compressões/min
  3. Aguardar retorno do tórax
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7
Q

Adaptação na sequência das ações do SBV: Como fazer?

A
  1. Causa hipoxêmica (afogamento) —> Iniciar compressão e depois pedir ajuda
  2. PCR visualizada —> Pedir ajuda/DEA —> Posicionar DEA —> Iniciar RCP
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8
Q

O que deve ser avaliado no B da avaliação inicial?

A

Respiração —> Deve ser acompanhada a saturimetria e capnografia quantitativa em formato de onda

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9
Q

Quanto de O2 deve ser ofertado para o paciente?

A
  1. Se RCP: FiO2: 100%

2. Outras condições: Titular até alcançar uma SpO2 de 94%

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10
Q

Quais são parâmetros a serem utilizados para monitorizar uma RCP?

A
  1. PETCO2 < 10 mmHg
  2. PAD < 20 mmHg

*Ambos os casos indicam uma má qualidade de PCR

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11
Q

Quais as medidas a fazer no C?

A
  1. Verificar ritmo
  2. Verificar acesso
  3. Administrar drogas para arritmias
  4. Checar perfusão/ administrar fluidos
  5. Checar temperatura e glicemia
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12
Q

O que deve ser checado na etapa D?

A
  1. Resposta neurológica
  2. Resposta pupilar
  3. Nível de consciência
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13
Q

O que fazer na etapa E?

A
  1. Exposição

2. Procurar traumas, hemorragias, marcas incomuns

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14
Q

Como é feita a avaliação secundária?

A
SAMPLE —>
S inais e sintomas
A lergias
M edicamentos
P assado médico
L ast meal
E ventos
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15
Q

Como são os 5Hs e 5Ts?

A

5H: Hipovolemia; Hipoxemia; Hidrogênio; Hipo/Hipercalemia; Hipotermia

5T: Tensão por pneumotórax; Toxinas; Trombose Pulmonar; Tamponamento; Trombose coronária

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16
Q

O que são os 5H’s e 5T’s?

A

Causas frequentes antes e durante uma PCR

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17
Q

O que deve ser feito num contexto de AESP/Assistolia?

A
  1. Lembrar dos 5H’s e 5T’s
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18
Q

AESP com taquicardia de complexo QRS estreito: Lembrar de que?

A

Hipovolemia

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19
Q

Parada Respiratória:

Quando considerar hipoventilação?

A

FR < 6/min —> Deve assistir ventilação com bolsa-máscara-válvula ou Via aérea avançada com FiO2 100%

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20
Q

Volume Corrente Normal de um indivíduo?

A

8-10L/kg

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21
Q

Quais são as condições clínicas em que pode haver Insuficiência Respiratória sem sinais de desconforto respiratório?

A
  1. Doença muscular

2. Controle inadequado do SNC

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22
Q

Quais são as causas de Insuficiência Respiratória?

A
  1. Obstrução alta ou baixa das vias aéreas
  2. Doença do tecido pulmonar
  3. Controle desordenado da respiração
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23
Q

Quais são as gêneses fisiopatológicas para a insuficiência respiratória?

A
  1. Hipercapnia

2. Hipoxemia

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24
Q

Causas de parada respiratória?

A
  1. Afogamento

2. TCE

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25
Q

Parada Respiratória:

Qual cuidado a ser tomado em caso de obstrução e redução da complacência pulmonar?

A

Ofertar maior pressão para ventilação adequada e boas trocas

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26
Q

Quais as consequências de uma ventilação exagerada?

A
  1. Distensão gástrica
  2. Regurgitação gástrica
  3. Aspiração
  4. Hipofluxo cerebral
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27
Q

Quais as contraindicações do uso de Cânula de Guedel?

A
  1. Reflexo de tosse e vômitos preservados
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28
Q

A cânula nasofaríngea está indicada quando?

A

Paciente com reflexo de tosse preservado com algum nível de obstrução na via aérea superior

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29
Q

Quando preferir a cânula nasofaríngea à de guedel?

A

Quando houver contraindicação ou dificuldade à guedel:

Trismo, trauma de mandíbula etc

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30
Q

Qual a principal precaução ao uso de uma cânula nasofaríngea ou orofaríngea?

A

Verificar se há respiração espontânea

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31
Q

Qual o valor ideal de um aparelho de aspiração montado a parede?

A
  • 300 mmHg
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32
Q

Como é feita aspiração ?

A

Cateter maleáveis —> Orofaringe, nasofaringe, tubo endotraqueal

Cateter rígido —> Orofaringe, melhor para secreções espessas

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33
Q

V ou F

O uso rotineiro de pressão cricoide é recomendado

A

Falso

Não deve ser usado em PCR

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34
Q

Qual a função da pressão cricoide?

A

Proteger a via aérea durante uma broncoaspiração e evitar distensão gástrica

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35
Q

Quais os objetivos do tratamento na SCA?

A
  1. Aliviar desconforto isquêmico
  2. Dissolver trombos
  3. Inibir trombina e plaquetas
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36
Q

Qual a conduta diante de um paciente com SCA?

A
  1. AAS; oxigênio; nitroglicerina e morfina (SN)

2. Solicitar ECG 12 derivações

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37
Q

Quais são os grupos que um indivíduo com SCA pode ser classificado?

A
  1. IAMST
  2. IAMSST
  3. IAM de baixo risco/intermediário
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38
Q

V ou F

Paciente com SCA e ECG com supra de ST não precisa de marcadores para indicar fibrinolítico ou angiografia

A

Verdadeiro

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39
Q

Diagnóstico diferencial de dor torácica?

A
  1. TEP
  2. Tamponamento cardíaco
  3. Dissecção de Aorta
  4. Pneumotórax
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40
Q

Qual a dose do AAS na SCA?

A

160-325 mg

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41
Q

Qual a contraindicação do AAS na SCA?

A
  1. Alergia

2. Sinais de hemorragia digestiva

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42
Q

SCA:

Indicação de O2?

A
  1. Sinais de desconforto

2. SpO2 < 90%

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43
Q

SCA: O que fazer em paciente com náuseas, vômitos, doença péptica ativa?

A

AAS supositório

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44
Q

Qual a ação do AAS?

A

Inibe a produção de tromboxanos a partir da inibição da cox-1 e agregação plaquetária e reoclusão coronariana

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45
Q

SCA: como é o uso de nitroglicerina?

A

Comprimido sublingual até máximo de 3 doses, de 5 em 5 minutos, se não houver contraindicação e dor refratária

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46
Q

Quando está contraindicado o uso de nitroglicerina?

A
  1. Hipotensão (PAS < 90 mmHg; Ou redução > 30 mmHg do basal)
  2. Infarto de VD ou inferior
  3. Bradicardia; taquicardia
  4. Uso recente de viagra (hipotensão refratária grave)

*Infarto de VD precisa de uma pressão de enchimento maior para bombear sangue

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47
Q

SCA: Quando não deve usar morfina?

A

IAMSST

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48
Q

Efeitos da Morfina?

A

Venodilatador:

  1. Diminui pré carga
  2. Promove melhor distribuição de fluidos
  3. Reduz pós carga
  4. Diminui a liberação de catecolaminas que promovem maior consumo de O2
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49
Q

Paciente com SCA que evolui com hipotensão após uso de Nitroglicerina/Morfina: Qual a conduta?

A

Infusão de fluidos

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50
Q

Qual classe de medicamento está contraindicada no IAM?

A

AINES —> Maior chance de reinfarto, hipertensão, insuficiência cardíaca e ruptura miocárdica

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51
Q

Qual o próximo passo após um ECG de 12 derivações confirmando IAMST?

A

Aplicar lista de verificação fibrinolítica

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52
Q

Quais exames devem ser solicitados logo na emergência de uma SCA?

A
  1. ECG
  2. MNM
  3. Eletrólitos
  4. Coagulograma
  5. RX em até 30 min
53
Q

Como se caracteriza IAMST?

A
Supra de ST em duas ou mais derivações contíguas:
> 2 mm —> V2 e V3
> 1 mm —> Demais derivações
OU
BRE novo ou presumidamente novo
54
Q

Como se caracteriza IAMSSST?

A

Infra de ST > 0,5 mm ou inversão de onda T

* Transitoriedade de supra de ST > 0,5 mm por menos de 20 minutos também é incluido

55
Q

Quando está indicado o uso de fibrinolíticos?

A
  1. Não houver contraindicação

2. Tempo do início dos sintomas < 12h

56
Q

ICP x IAMST

A

Preferir ICP, em caso de tempo porta-balão < 90 minutos ou se transferência em tempo < 120 minutos desde o primeiro contato médico

57
Q

Quais são os fibrinolíticos usualmente empregados?

A

Fibrinolíticos com agentes específicos a fibrina (rTPA; tenecteplase; reteplase)

58
Q

Quando indicado nitroglicerina IV na SCA?

A
  1. Desconforto torácico refratário à medicação sublingual
  2. EAP complicando com IAMST
  3. Hipertensão complicando IAMST
59
Q

Quais metas pressóricas com nitroglicerina?

A
  1. Reduzir PAS em até 30 mmHg em hipertensos e 10% em normotensos
60
Q

Quais são os valores que indicam má qualidade de RCP?

A
  1. PETCO2 < 10 mmHg
  2. SvO2 < 30%
  3. PPC < 20 mmHg
  4. Pressão intra arterial de relaxamento < 20 mmHg
  • Deve melhorar qualidade da RCP e pensar em droga vasoativa
  • Indicam que o débito cardíaco não é suficiente para reestabelecer a RCE
61
Q

Paciente com PCR + Hipotermia:

Qual a conduta?

A

O procedimento deve ser o mesmo + reaquecimento central rápido

*Cuidado com a dose, pois a hipotermia diminui a metabolização dos fármacos, o que pode propiciar intoxicação em doses menores

62
Q

Quais as prioridades no SAVC?

A
  1. RCP + Desfibrilação precoce
63
Q

Quais os cuidados a serem tomados na administração de um fármaco IV?

A
  1. Administrar em bolus
  2. Seguir de um flush de 20 mL de fluido
  3. Elevar o membro de 10-20s
64
Q

Quais os detalhes da via intraóssea?

A
  1. É a preferência após a venosa
  2. Possui plexo venoso medular não compressível
  3. Pode ser administrado fluídos, fármacos, cristaloides, coloides, sangue
65
Q

Quais as observações importantes da via Endotraquel para medicações?

A
  1. Diluir em 5-10 mL de água destilada ou solução salina normal
  2. A dose normalmente é 2-2,5x a dose habitual IV
  3. Deve interromper a RCP por um momento para evitar o refluxo da droga pelo tubo
66
Q

Qual a meta de PAM após uma PCR?

A

Desconhece-se a PA ideal, mas estima-se que uma PAM > 65 mmHg deve ser objetivada

67
Q

Caso não seja possível conseguir a via IV num paciente em PCR, como se deve administrar o fármaco vasoativo?

A
  1. Via intraossea

2. Em caso de falha da primeira —> Via tubo ET (2-2,5 mg em 5-10 mL de água destilada ou solução salina)

68
Q

Quando utilizar a Lidocaína da PCR?

A
  1. Substituição da amiodarona
  2. Dose: 1-1,5 mg/kg e repetir 0,5-0,75 mg/kg até 3 mg
  3. ET: 2-4 mg/kg
69
Q

Quando utilizar Sulfato de Magnésio na PCR?

A
  1. Quando houver Toursade de Pointes com QT prolongado —> Encerra e previne recorrência
  2. Dose: 1-2g diluído em 10 mL (SG 5% ou SF 0,9%) —> Fazer de 5-20 minutos
70
Q

V ou F

PCRIH pode ser manejada com metilprednisolona, hidrocortisona, vasopressina e epinefrina

A

Verdadeiro

71
Q

O que pode ser feito em caso de PCR por overdose de opióides?

A

Administrar Naloxona (2 mg IN; 0,4 mg IV/IM) —> Repetir a cada 4 minutos se necessário

72
Q

O que é um ritmo organizado?

A

Um ritmo que possui um QRS semelhante entre cada batimento, podendo produzir pulso ou não

73
Q

Os ritmos ventriculares podem ser como?

A
  1. Regulares, irregulares
  2. Largos ou estreitos
  3. Rápidos ou lentos
74
Q

AESP com função contrátil preservada: Quais causas?

A
  1. Hipovolemia

2. Redução do retorno venoso: EP; Pneumotórax

75
Q

Paciente em AESP: Em que momento deve ser pensado na via aérea avançada e IV?

A
  1. O IV deve ser prioridade em detrimento da via aérea avançada, exceto se não for possível ventilar com ambu ou a parada for de causa hipoxêmica
76
Q

AESP: Qual a conduta após a checagem do ritmo?

A
  1. Retornar RCP
  2. Administrar epinefrina IV
  3. Considerar via aérea avançada e capnografia após medicação
77
Q

Quais são as principais causas de AESP?

A
  1. Hipovolemia

2. Hipoxemia

78
Q

Situações em que deve-se parar de reanimar?

A
  1. Rigor mortis
  2. Ordem de não ressuscitar
  3. Risco para o profissional
79
Q

Qual o parâmetro a ser utilizado para indicar parar uma RCP em assistolia?

A

PETCO2 < 10 mmHg por mais de 20 minutos de RCP

80
Q

Qual a conduta na dúvida entre Assistolia e FV fina?

A

Pode-se tentar iniciar com desfibrilação

81
Q

Quais indicações de parar RCP?

A
  1. Retorno da RCE
  2. Condições clínicas irreversíveis de morte
  3. Caso assumido por profissional mais experiente
  4. Ordem de não ressuscitar
  5. Estafa física ou risco a vida do médico
  6. Ordem por controlador online
82
Q

Em que situações deve-se prolongar a assistência à parada?

A
  1. Hipotermia

2. Overdose de drogas

83
Q

Em que situações são verificadas a assistolia?

A
  1. Ritmo final de uma PCR que iniciou em outro ritmo

2. Em paciente em parada não presenciada

84
Q

O que é bradicardia funcional?

A

Bradicardia que é insuficiente para um DC adequado naquela situação
*sepse com FC de 70

85
Q

Qual a conduta numa bradicardia?

A
  1. Checar se há sinal de má perfusão/instabilidade
  2. 1: Não há: monitorização
  3. 2: Sim: Atropina
86
Q

Qual a dose da atropina?

A

0,5 mg de 3-5 minutos até completar 3 mg

87
Q

Bradicardia sintomática: Qual a conduta que pode ser associada a atropina?

A
  1. Epinefrina (2-10 mcg/min)
  2. Dopamina (2-20 mcg/kg/min)

*Pode ser feita estimulação transcutânea

88
Q

Bradicardia: O que é importante se checar em relação aos sintomas?

A

Se os sintomas realmente relacionam-se com a bradicardia, pois pode ser uma disfunção miocárdica (ex: miocardite)

89
Q

Quando não está indicado o tratamento com atropina na bradicardia?

A

Quando for bloqueio do 2o grau tipo II ou bloqueio do 3o grau com QRS alargado —> Tentar resposta com beta-adrenérgico ou estimulação externa
* Não responde bem a atropina (bloqueio infranodal —> Hiss-Purkinje ou distal)

90
Q

Bradicardia sintomática: Quando deve partir para o beta-adrenérgico?

A

Após 2-3 doses de atropina

* Exceto se houver overdose de beta-bloqueador ou BCC, que pode se esperar dose maior de atropina

91
Q

Bradicardia sintomática: Quando deve-se optar pelo uso de beta-adrenérgicos? Quando deve-se ter cuidado?

A
  1. Em bradicardias associadas a hipotensão

2. Em pacientes com sinais de depleção do volume intravascular

92
Q

Como deve ser interpretada a titulação de dose da dopamina?

A
  1. 2-10 mcg/mg/min —> Efeito mais inotrópico e cronotrópico

2. > 10 mcg/mg/min —> Efeito mais vasoconstritor

93
Q

Indicações de estimulação transcutânea na bradicardia?

A

Instabilidade hemodinâmica; Bradicardia com ritmo de fuga ventricular

94
Q

Quais as precauções a serem tomadas na estimulação transcutânea?

A
  1. Hipotermia intensa —> Não fazer
  2. Assistolia —> Não fazer
  3. Sedar o paciente
  4. Não avaliar o pulso carotídeo —> O choque pode causar contração muscular que imite o pulso
95
Q

Como deve ser feita a regulação do marcapasso?

A
  1. FC de 60 (ajustar conforme demanda —> evitar altas FC pelo consumo miocárdico)
  2. Dose: 2 mA acima da dosagem em que houve uma frequência captura consistente
96
Q

Bradiarritmia: Quando devemos optar por marcapasso logo, ao invés da atropina?

A
  1. Falha de acesso

2. BAV de alto grau com importante instabilidade hemodinâmica

97
Q

Pacientes com bradicardia com ritmo de escape: Quais causas?

A
  1. Distúrbios hidroeletrolíticos

2. Isquemia

98
Q

Paciente com SCA que evolui com bradicardia: Onde provavelmente foi a lesão?

A
  1. Tecido de condução

2. Nós condutores

99
Q

Bradiarritmia: Deve-se optar ao marcapasso a despeito da atropina na SCA associada a?

A
  1. Bradicardia sintomática importante
  2. BAV II grau
  3. BAV III grau
  4. BRE novo
100
Q

Quando a taquicardia causa instabilidade?

A
  1. FC > 150
    Ou
  2. FC < 150 com FE prejudicada
101
Q

Taquicardia estável: conduta?

A

Solicitar ECG; Avaliar ECG; Consulta com especialista

102
Q

Taquicardia monomórfica: Qual o tratamento?

A
  1. Cardioversão sincronizada 100J

2. Se não responder: aumentar gradativamente

103
Q

Taquicardia ventricular polimórfica: Conduta?

A

Tratar como FV

104
Q

Se houver dúvida entre TV Polimórfica ou Monomórfica: Qual a conduta?

A

Tratar como polimórfica —> Desfibrilação

105
Q

V ou F

O uso de desfibrilador automático reduz a interrupção entre a última compressão e a análise do ritmo cardíaco

A

Falso

Quem melhor reduz é o desfibrilador multimodal manual

106
Q

FV/TV Sem Pulso:

Qual a dose do choque a ser aplicada? (Desfibrilador bifásico)

A

1ª vez: 120-200 J, se for desconhecida, aplicar carga máxima

2ª vez: Aplicar dose equivalente, podendo ser considerada doses mais altas

107
Q

FV/TV Sem Pulso:

Qual a dose a ser aplicada? (Desfibrilador monofásico)

A

360 J em todos os choques

108
Q

FV/TV Sem Pulso:

Paciente voltou e entrou novamente na arritmia: Qual a conduta?

A

Aplicar choque novamente com a mesma carga que reverteu na vez anterior

109
Q

Qual a finalidade da desfibrilação?

A

Interromper toda atividade elétrica do coração com objetivo dos marcapassos naturais assumirem um ritmo que promova RCE

*Após o retorno da atividade cardíaca normal o coração pode apresentar contração mais lentificada, sendo importante a manutenção da RCP até que ele alcance uma frequência mais eficaz

110
Q

Qual é a evolução usual de uma arritmia cardíaca na PCR?

A

TV Sem Pulso –> FV –> Assistolia

111
Q

Quais as medidas a serem tomadas antes de chocar?

A
  1. Avisar em voz alta
  2. Verificar se não há ninguém tocando o paciente ou você próprio não está em contato com a maca
  3. Verificar se não há O2 fluindo no peito do paciente
112
Q

FV/TV Sem Pulso: Após o primeiro choque, o que deve ser feito?

A
  1. Retornar a RCP
  2. Estabeleça acesso IV/IO
  3. Não deve checar se voltou, apenas se o paciente demonstrar sinais de RCE ou o monitor evidenciar
113
Q

FV/TV Sem Pulso: Qual a conduta após primeiro choque + 2 minutos da RCP

A
  1. Verificar ritmo –> Se ritmo organizado –> Checar pulso
  2. Se ritmo desorganizado chocável –> Choque
  3. Se ritmo desorganizado não chocável –> Prosseguir como AESP/Assistolia
114
Q

FV/TV Sem Pulso: Qual a conduta medicamentosa a ser tomada após o 2º choque?

A

Epinefrina (IV/IO): 1 mg –> Repetir a cada 3/5 minutos

*Tem ação alfa-adrenérgica promovendo aumento da PAM e da pressão aórtica diastólica, melhorando a perfusão coronária e cerebral

115
Q

FV/TV Sem pulso: Como deve ser o uso da Amiodarona?

A

1ª dose: Bolus de 300 mg IV/IO
2ª dose: 150 mg –> Não repete mais (Após 3-5 minutos)

*Bloqueia os receptores de sódio, impedindo a despolarização cardíaca

116
Q

FV/TV Sem pulso: Se não tiver amiodarona?

A

Pode usar Lidocaína

117
Q

FV/TV Sem pulso: Como deve ser o uso da Lidocaína?

A

1ª dose: 1,5 mg/kg IV/IO

2ª dose: 0,5-0,75 mg/kg IV/IO –> Máximo de 3 mg/kg (Após 5-10 minutos da 1ª)

118
Q

FV/TV Sem pulso: Quando usar sulfato de magnésio?

A

Se o paciente fizer QT longo e Torsade de Pointes

119
Q

FV/TV Sem pulso: Como fazer o sulfato de magnésio

A

1-2g IV/IO diluídos em 10 mL em bolus durante 5-20 minutos

120
Q

Característica da taquicardia sinusal?

A
  1. Resposta fisiológica a uma condição de base
  2. Tem início e fim gradual
  3. Não ultrapassa 220, mas normalmente alcança 120-130
  4. Não deve-se cardioverter, nem beta-bloquear e sim tratar a causa base
121
Q

Qual a conduta diante de uma taquicardia estável de QRS alargado monomórfica?

A

Consulta com especialista

122
Q

Qual a conduta na taquiarritmia estável de complexo QRS estreito?

A
  1. Manobra vagal (valsava; massagem no seio carotídeo)

2. Adenosina

123
Q

Como deve ser a administração de adenosina?

A
  1. 6 mg no primeiro momento + flush de 20 mL
    * Se não resolver nos primeiros 1-2 minutos
  2. 12 mg deve ser tentado
124
Q

Quais arritmias de QRS estreito não respondem a adenosina?

A
  1. Flutter atrial
  2. Fibrilação atrial
    * Mas o bloqueio do NAV pode tornar esses ritmos mais facilmente visualizáveis
125
Q

Quais cuidados devem ser tomados com uso da Adenosina?

A
  1. Não usar em paciente com broncoespasmo

2. Usar 3 mg —> Paciente com uso recente de carbamazepina ou transplante cardíaco

126
Q

O que fazer se a taquicardia retornar a despeito da adenosina?

A
  1. Repetir adenosina

2. Uso bloqueador do NAV prolongado (BB; Não diidropiridínico)

127
Q

Qual a dose dos choques na cardioversão?

A

Fibrilação Atrial: 120-200(bifásica) // 200 J (monofásica)
Flutter Atrial/TSV: 50 J
TV Monomórfica: 100 J

128
Q

Quais são os cuidados pós pcr?

A
  1. Otimizar estado hemodinâmico e ventilatório
  2. Controle direcionado de temperatura
  3. Fornecer reperfusão coronária imediata
  4. Estabelecer prognóstico neurológico e cuidados intensivos
  5. Identificar e tratar causas que precipitaram o colapso cardíaco
129
Q

Qual a dose dos vasopressores usado no pós pcr?

A
  1. Epinefrina: 0,1-0,5 mcg/kg/min (Adulto 70 kg: 7-35 mcg/min)
  2. Noradrenalina: mesma dose
  3. Dopamina: 5-10 mcg/kg/min