Gastrocir - Litíase biliar Flashcards
A litogênese decorre do desequilíbrio no ……
Triângulo de Admirand e Small;
Quais são os componentes do triângulo de Admirand e Small? (3)
- Colesterol;
- Fosfolipídeos;
- Sais biliares;
Quais são as complicações da colelitíase? (6)
- Colecistite aguda;
- Colangite;
- Pancreatite aguda;
- Sd. de Mirizzi;
- Fístulas;
- Neo (associação).
A maioria dos portadores de cálculos biliares são ….
Assintomáticos;
Paciente com cálculo biliar, porém assintomático, a conduta é ….
Expectante;
A colecistite aguda é ….
A segunda principal causa de abdome agudo. Sendo responsável por 20% das colecistectomias.
Quais as principais causas da colecistite aguda? (2)
- 90% por colelitíase;
2. 10% alitiásica (isquemica, infecções, jejum prolongado, HIV, doenças do colágeno).
Os pacientes com colecistite aguda de causa alitiásica normalmente são ….
Aqueles com condições clínicas de base, internados etc.
A alimentação libera ….. que estimula a liberação de bile pela vesícula.
Colecistoquinina;
A vesícula biliar contrai após a alimentação, sendo assim, se houver um cálculo, ele pode deslocar-se para o:
Infundíbulo;
Se o cálculo biliar retonar para a vesícula, nós chamamos de:
Cólica biliar;
Se o cálculo permanecer no infundíbulo por > 16 horas, o que ocorre?
Há uma resposta inflamatória, o que dá início à colecistite aguda.
Primariamente, a colecistite aguda é ….. e posteriormente ela torna-se ….
Inflamatória;
Infecciosa
Qual é o quadro clínico da colecistite aguda? (6)
- Dor abdominal contínua, no HD, podendo irradiar-se para a região dorsal;
- Náuseas e vômitos (50%);
- Icterícia discreta (10%);
- Febre (38 a 38.5ºC);
- Vesícula palpável em HD;
- Sinal de Murphy (50%).
O que é o sinal de Murphy?
Trata-se da palpação profunda do HD, no ponto cístico, solicitando ao paciente realizar uma insiparação profunda, a qual é interrompida pela dor.
Qual o VPP do sinal de Murphy para colecistite aguda?
93-94%
Como é o laboratório da colecistite aguda? (5)
- Leucocitose (12.000 a 15.000);
- Bilirrubinas;
- FA, GGT;
- Amilase;
- PCR.
O que pode ser verificado pelo US abdominal? (5)
- Espessamento da parede da vesícula (>4mm);
- Distensão da vesícula (>8cm);
- Cálculo fixo no infundíbulo;
- Líquido peri-vascular;
- Murphy ultra-sonográfico.
Quais os Critérios de Tóquio para a colecistite aguda? (3)
- A –> Murphy + ou dor/massa palpável em HD;
- B –> Febre, PCR aumentado ou leucocitose. Sinais sistêmicos de inflamação;
- C –> Achados radiológicos;
Seguindo os critérios de Tóquio, é fortemente sugestivo se ….. e o diagnóstico é fechado se ….
- A + B;
2. A + B + C;
Quais as complicações da colecistite aguda? (3)
- Empiema (toxemia, febre, leucocitose > 15.000);
- Gangrena (2-30%)
- Perfuração (localizada - abscesso perivesicular -, livre - peritonite -, com víscera - fístula).
Classificação Grau I do critério de Tóquio em relação à colecistite aguda:
Só a colecistite aguda;
Classificação Grau II do critério de Tóquio em relação à colecistite aguda:
Complicações sistêmicas ou locais;
Classificação Grau III do critério de Tóquio em relação à colecistite aguda:
Apresenta sinais de insuficiência orgânica.
Como que é o tratamento de uma colecistite aguda? (6)
- Internação;
- Ressucitação hidroeletrolítica;
- Sonda nasogástrica (se necessário);
- ATB;
- Sintomáticos;
- Tratamento definitivo (precoce se <7 dias ou postergada se >6 semanas).
A coledocolitíase ocorre pois ….
O cálculo biliar migrou até a via biliar principal.
A coledocolitíase primária é quando …… e secundária quando …..
Cálculos são formados na via biliar principal;
São formados na vesícula biliar e migram para a via biliar principal (95%);
Qual a principal complicação da coledocolitíase?
É a colangite aguda.
Obstrução súbita da via biliar principal.
Como é o quadro clínico e o EF da colangite aguda? (4)
- Dor abdominal;
- Náusea, vômito efebre;
- Tríade de Charcot;
- Pêntade de Reynalds.
O que é a Tríade de Charcot? (3)
- Icterícia;
- Dor EM HD;
- Febre com calafrios;
O que é a Pêntade de Reynolds? (5)
- Tríade de Charcot;
- Rebaixamento do nível de consciência;
- Sinais de choque;
O que pode ser visto no US em uma colangite aguda?
Sinais indiretos;
O que pode ser visto na colangioressonância em uma colangite aguda?
Sinal do cálice invertido
Quais os diagnósticos diferenciais da colangite aguda?
- Hepatopatias;
- Neoplasias;
- Complicações cirúrgicas (colecistectomias, DUP);
Quais os critérios de Tóquio para a colangite aguda?
- A –> sinais sistêmicos de inflamação;
A1 –> febre ou calafrios;
A2 –> Evidência laboratorial de inflamação; - B –> Colestáticos
B1 –> Icterícia;
B2 –> Evidência laboratorial de disfunção hepática; - C –> Imagem:
C1 –> Dilatação biliar;
C2 –> Evidência da etiologia.
Classificação Grau I do critério de Tóquio em relação à COLANGITE AGUDA?
Colangite aguda;
Classificação Grau III do critério de Tóquio em relação à COLANGITE AGUDA?
Sinais de insuficiência orgânica e complicação sistêmica
Como se dá o tratamento da colangite aguda? (4)
- Pode ser realizado através da via endoscópica, percutânea ou cirúrgica;
- Colecistectomia videolaparoscópcia e coledocotomia;
- PCRE (papilotomia endoscópica e retirada do cálculo) pré operatório + CVLP (mais utilizado);
- Colecistectomia + CL aberta
O que e á Síndrome de Mirizzi?
Tipo 1 –> Compressão extrínseca - colestático, síndrome ictérica obstrutiva;
Tipo 2 –> Fístula entre a vesícula e via biliar principal;
Tipo 3, 4 e 5 –> associado a fístulo biliodigestiva espontânea, seja ela colecistoduodenal, colecistocólica ou colecistogástrica.