GASTRO- HEP VIRAIS Flashcards

1
Q

Função hepática

A

Bilirrubina, albumina e tempo de protrombina

  • Prognóstico: Monitorizar função residual na cirrose
  • Indício precoce de falência hepática aguda (TP)
  • Não são indicadores precoces (excepção TP)
  • Não são sensíveis
  • Não são específicos do fígado
  • Não são indicadores da etiologia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Lesão hepática

A

Enzimas hepáticas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

ALT e AST

A
  • Responsáveis pela transferência de grupos γ-amina para α-cetoglutarato
  • Lesão da membrana celular → Necrose celular
  • ALT- fígado
  • AST- fígado, mx e coração
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Limiar de elevação máxima AST e ALT

A

> > 500 UI/dL
• Hepatite aguda viral
• Hepatite aguda tóxica
• Hepatite aguda isquémica

100 - 500 UI/dL
• Hepatite aguda ligeira
• Hepatite alcoólica
• Hepatite crónica
• Cirrose hepática

40 - 100 UI/dL
• Colestase intra-hepática
• Nódulos hepáticos / infiltração
• Colestase extra-hepática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Exceção de Limiar de elevação máxima AST e ALT

A

OBSTRUÇÃO BILIAR SÚBITA
• Nas primeiras 24h -48h (depois desce)
• Pico brusco&raquo_space; 500 UI/dL
• AST&raquo_space; ALT

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Elevação isolada AST

A
  • coração
  • lesão mx
  • alcoolismo crónico (miopatia crónica, rabdomiólise após ingesta severa, esteatose hepática etílica)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Fosfatase alcalina

A

Responsável pela hidrólise de ésteres de ácido fosfórico

  • fígado e osso principalmente, mas também intestino, rim e placenta
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Causas de elevação FA

A
  • COLESTASE → Deficit de fluxo biliar
  • DOENÇA ÓSSEA → Metástases ósseas, osteomalácia ou doença de Paget do osso
  • TUMORES → Exemplo: Ovários, testículos, pulmões ou pâncreas
  • OUTRAS → Diabetes, insuficiência renal crónica e linfoma intestinal

Aumento pode estar associado a evolução normal: Crescimento, gravidez e Idade mais avançada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Gama GT

A

Papel na secreção e absorção através da membrana celular

Localização Disseminada

Vantagens
• Índice mais sensível de 
doença hepatobiliar
(87%-95%)
• Correlação significativa com a fosfatase alcalina
Desvantagens
• MUITO INESPECÍFICA
• Não diferencia as várias 
etiologias de doença 
hepática
• Variação com a idade e na 
população normal
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Causas aumento GGT

A
  • CAUSAS EXTRA-HEPÁTICAS → Exemplo: Pancreatite aguda e crónica, EAM, patologia renal, diabetes, patologia pulmonar…
  • INDUÇÃO ENZIMÁTICA → Fármacos (exemplo: ADT) e álcool

GGT é mau marcador do consumo de álcool
• Má correlação entre valor de GGT e quantidade de álcool ingerido
• 1/3 a 1/2 dos consumidores excessivos têm GGT normal
• Intoxicação etílica aguda cursa com GGT normal
• Após abstenção provada mantem-se elevada até 6 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Padrões de lesão

A

Lesão hepatocelular
AST e ALT >5x normal
FA e GGT <3x normal

Colestase
AST e ALT <5x normal
FA e GGT > 3x normal

Para efectuar o diagnóstico é necessário ver o padrão de evolução > 6 meses com
repetição seriada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Tempo de protrombina

A
Causas
• DOENÇA HEPÁTICA aguda ou crónica
• MÁ-ABSORÇÃO DA VITAMINA K
- Insuficiência pancreática
- Enteropatias
- Antibioterapia

Vantagens
• Prognóstico (hepatopatia aguda e crónica)
• Índice precoce (Semivida da protrombina é 1d)
o Necessário previamente corrigir a vitamina K

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Albumina sérica

A
  • Sintetizada nos hepatócitos
  • Semivida longa (14-20d)
Causas de hipoalbuminemia
• Cirrose hepática
• Desnutrição
• >> Catabolismo proteico
• Perda de proteínas (Ex: enteropatias exsudativas, glomerulopatias)

Alteração tardia e
não monitoriza
alterações súbitas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Gama-globulina

A
  • Elevação inespecífica policlonal na cirrose hepática e hepatite auto-imune
  • Alteração precoce na cirrose com hipertensão portal
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Avaliação na hepatite aguda

A

• Frequência ajustada à evolução clínica
• Diagnóstico relacionado com o seu perfil temporal
• Insuficiência hepática aguda
- Tempo de protrombina
- Factor V
- Aparecimento de encefalopatia portossistémica

Ecografia abdominal
• Urgente em caso de icterícia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Causas hepatite viral

A
  • VHA: Ac. Anti-VHA IgM (posteriormente IgG)
  • VHB: AgHBs, Ac. Anti-HBc IgM e total
  • VHC: Ac. Anti-VHC (Se negativo repetir aos 2,4 e 6 meses) e RNA VHC
  • VHD: Ac. Ant-VHD IgM e IgG, AgVHD →Indicado se doente AgHBs positivo
  • Outros: EBV, CMV, HSV, VHE e VHG

• Sífilis, febre Q e leptospirose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Hepatite auto-imune

A
  • ASMA, ANA, anti-LKM, SLA, Gama-globulinas e IgG
  • 10% sem auto-anticorpos
  • Assintomático vs evolução subaguda vs evolução aguda (regra 1/3)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Doença de wilson

A
  • Ceruloplasmina sérica
  • Cobre urinário e sérico
  • Apresentação como insuficiência hepática aguda com mau prognóstico
  • Frequentemente sem sintomas neurológicos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Hepatite alcoólica

A
  • Desconforto QSD do abdómen e icterícia
  • Hepatomegalia dolorosa
  • Resposta inflamatória sistémica (febre, leucocitose com neutrofilia …)
  • Difícil diagnóstico diferencial com infecção em doente cirrótico
  • AST até 2 a 6xlimite superior do normal; AST /ALT >2
  • Vigiar bilirrubina total e tempo de protrombina (Score de Maddrey)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Síndrome de Budd-Chiari

A
  • Obstrução do fluxo venoso hepático
  • Clínica heterogénea
  • Hepatomegalia
  • Diagnóstico: Eco-Doppler das veias supra-hepáticas e VC
21
Q

Avaliação na hep crónica

A

Provas hepáticas
• Frequência variável de acordo com a gravidade (1/1 a 6/6 meses)

• Tempo de protrombina, bilirrubina e albumina

Avaliação hipertensão portal
• Provas sugestivas: Trombocitopenia e&raquo_space; gama-globulina
• Sinais incipientes: Ecografia abdominal com doppler
• Varizes esofago-gástricas: EDA

22
Q

Causas hep crónica

A

Hepatite viral
• VHC: Anticorpo VHC e RNA VHC
• VHB: Marcadores serológicos
• Se VHB excluir também a presença de VHD

Hepatite auto-imune

Doenças metabólicas
• Hemocromatose: Saturação de transferrina e ferritina
• Doença de Wilson: Ceruloplasmina, cobre sérico e urinário
• Deficiência de alfa 1-antitripsina: Doseamento de alfa1-antitripsina; se
valor abaixo do normal avaliara fenotipo/genótipo

  • Esteatohepatite não-alcoólica
  • Esteatohepatite alcoólica ou mista
  • Hepatite tóxica
    • Ensaiar suspensão do(s) tóxico(s)

Importância da biópsia

23
Q

Epidemio Hep A

A

• Elevada prevalência: África e Índia
• Prevalência intermédia: América do Sul e
Central, Sudoeste asiático

Transmissão
• Orofecal: Água e comida contaminada
• Possível transmissão sanguínea

24
Q

Serologia HepA

A
  • Período de incubação de 2-4 semanas

* ALT: Pico um mês após exposição → Níveis normais ao 2-3 mês

25
Sintomas Hep A
``` Anictérica Icterícia (30% dos adultos, Bilirrubina <10mg/dL (declínio 2 semanas após o pico)) Colestática Polifásica Manifestações extra-hepáticas ``` ``` Nas anictéricas • Fadiga, mialgias • Febre • Dor abdominal • Diarreia, • Náuseas e/ou vómitos • Hepatomegalia • Esplenomegalia ``` Assintomática
26
Colestase Hep A
Colestase prolongada • Icterícia e prurido prolongados (podem durar mais de 12 semanas) • Bilirrubina > 10 mg/dL (pico pode ser atingido à 8ª semana ou posteriormente) • ↑FA e GGT • Aum ALT e AST
27
Sintomas polifásicos de Hep A
• Corresponde a 3-20% das infecções (ver imagem aula) • Recorrência após período de recuperação clinica aparente • Prognóstico excelente com recuperação completa - Duração curta dos sintomas (bioquímica pode permanecer por mais de 12 meses) - PERMANECEM INFECCIOSOS!
28
Manifestações extra hep da hep A
* Exantema * Anemia aplástica * Artralgia trombocitopénica; artrite * Púrpura de Henoch-Schonlein ou outras vasculites * Crioglobulinemia * Meningoencefalite * S. Guillain-Barré * Mononeurite * Pancreatite
29
Tx da Hep A
``` • Sintomático • Internamento hospitalar - Vómitos incoercíveis - Distúrbios hidroelectrolíticos - Coagulopatia - Insuficiência hepática fulminante ``` Profilaxia • Saneamento básico adequado • Identificação de focos infecciosos nos surtos epidémicos • Vacinação VHA
30
Epidemio Hep B
DNA | • Distribuição heterogénea a nível mundial
31
Transmissão Hep B
Concentração elevada - sangue Concentração moderada- sémen, fluidos vaginais, saliva Concentração baixa- urina/fezes, suor/lágrimas, leite materno Transmissão perinatal ocorre sobretudo no momento do parto (95%) ver tabelas aula
32
História natural Hep B
(1) Infecção crónica “AgHBe-positiva“ o AgHBe (+) . Altos níveis de replicação do VHB (DNA) . Níveis normais ou baixos de aminotransferases . Ligeira / nenhuma necroinflamação hepática . Lenta / nenhuma progressão da fibrose o Eliminação espontânea do AgHBe é muito baixa o Fase é mais frequente e prolongada se indivíduos infetados no período perinatal ou primeiros anos de vida o Altos níveis de viremia: altamente contagiosos ``` (2) Hepatite crónica “AgHBe-positiva“ AgHBe (+) . < Replicação (↓ ADN do VHB), . Aminotransferases: níveis ↑↑ ou flutuantes . Necroinflamação moderada ou grave . Progressão mais rápida de fibrose o Pode ocorrer após vários anos de tolerância imunológica (quebra parcial de tolerância) o Mais rápido se infecção em adulto o Duração: várias semanas a anos . > Eliminação espontânea do AgHBe . Termina com seroconversão Anti-HBe ``` (3) Infecção crónica “AgHBe-negativa“ . DNA do VHB < 2 000 UI/ml . Aminotransferases normais o Necessário seguimento mínimo de 1 ano: (ALT) e DNA a cada 3-4 meses o Se DNA do VHB < 2 000 UI/ml e ↑ ALT : Biópsia hepática o Evolução: . Risco muito baixo de cirrose ou CHC . Eliminação AgHBs e seroconversão anti-HBs pode ocorrer espontaneamente em 1-3% . Pode ocorrer a progressão para HBC o MANTER determinações da ALT 6/6 meses após o 1º ano e avaliação ADN do VHB (4) Hepatite crónica “AgHBe-negativa“ o Quando ocorre? . Após seroconversão do AgHBe para anti-HBe . Durante a fase da resposta imune . Após anos ou décadas do estado do portador inativo. o O que representa? . Fase de resposta imune tardia na história natural da infecção . Níveis flutuantes de DNA e aminotransferases e hepatite ativa o Prognóstico: . Risco de progressão para fibrose avançada, cirrose, CHC (5) “Fase AgHBs-negativa“ o Após a eliminação do AgHBs . Pode persistir baixo nível de replicação do VHB com ADN do VHB detetável no fígado . DNA sérico do VHB não é detetável . Anticorpos anti-HBc com ou sem anti-HBs o Vantagens da eliminação do AgHBs antes do estabelecimento da cirrose: . Risco reduzido de cirrose, descompensação e CHC o Se cirrose estabelecida antes da eliminação AgHBs (espontânea ou induzida) . Doentes mantêm risco de CHC → Vigilância do CHC deve ser mantida o Relevância clínica da “infeção oculta” pelo VHB . Imunossupressão pode levar à reativação do VHB Ver tabelas aula
33
Sintomas hep B
• Período de incubação: Semanas a 6 meses • Maior gravidade - Doentes co-infectados - Doença hepática subjacente o Prodromo serum sickness–like . Febre, artralgias/artrite, rash (maculopapular / urticariforme) (10- 20%) . Causa: complexos HBsAg–anti-HBs circulantes → activação complemento → deposição na sinovial e vasos sanguineos cutaneos . Melhoria antecede manifestações da doença hepática e pico ALT . Icterícia em 30% o Sintomas e icterícia desaparecem em 1-3 meses Fadiga pode ser mais prolongada ``` Anictérica Icterícia Colestática Fulminante Manifestações extra-hepáticas ```
34
Hep Fulminante Hep B
<1% o Geralmente 4 semanas após início dos sintomas o Patogénese: lise massiva imunomediada? o Clínica: . Encefalopatia portossistémica . Falência multiorganica o Prognóstico: alta mortalidade (>80%) se não for transplantado
35
Hep aguda a Hep B
* Desaparece às 12 semanas * 5-10% com eliminação precoce (indetectável no inicio) * Persistência >6 meses : Portador * Típico 1000-2000 UI/L →Pico sem relação com prognóstico * Se hepatite ictérica: Subida bilirrubina posterior à ALT * Principal indicador de prognóstico: TP/INR
36
Tx Hep B
Supressão da replicação do VHB Diminuição da fibrose Diminuição do risco de evolução para cirrose e CHC * Interferão alfa (peguilado) ([PEG-]IFN) * Análogos nucleos(t)ídeos (ANs)
37
Epidemio Hep C
* Vírus RNA * Distribuição heterogénea dos genótipos a nível mundial Transmissão freq: drogas, transfusão sangue Transmissão pouco freq: vertical, cirurgia Transmissão rara: relação sexual
38
Clearence espontanea Hep C 20-50%
Factores de risco relacionados com Hospedeiro • Polimorfismos interleucina-28B (IL28B) • Se favoravel (C/C) - clearance 55% • Se desfavoravel (T/T) 20% • Raça negra: menos clearence • Sexo feminino: maior clearance • Infecção na infância: maior clearance Outros factores que aumentam clearence: • Títulos altos de AC anti-HVC neutralizantes • Niveis baixos viremia na infecção aguda • Infecção aguda sintomatica
39
Inf Cronica 50-80%
``` Factores do Hospedeiro: • Género: Masculino • Idade Aquisição após os 40A • Raça: Negra • Via de aquisição: transfusão sanguínea Co-morbilidades • Infecção VIH ou VHB • Diabetes mellitus e resistência insulina resistance • Obesidade • Vitamin D deficiency Comportamentos: • Alcool ```
40
Sintomas Hep C
* Maioria assintomáticos ou com sintomas inespecíficos * Fadiga * Náusea, anorexia, mialgia, artralgia * Alterações cognitivas e depressão Manifestações extra-hepaticas • Doenças hematológicas: Crioglobulinemia mista essencial, linfomas • Doenças renais: Glomerulonefrite membranoproliferativa • Doenças autoimunes: Tiroidite , presença de autoanticorpos • Doenças dermatológicas: Porfiria cutânea tarda, líquen plano • Diabetes mellitus
41
Tx hep C
Inib protease NS3/NS4A, inib polimerase, Inibidores NS5A, inib ciclofilina, inib miR122,...
42
Hep D epidemio
• Vírus RNA de elevada patogenicidade • Necessita do VHB para a sua síntese e replicação • Distribuição heterogénea semelhante à do vírus da hepatite B • Endémica: Áreas da América do Sul (Perú, Norte do Brasil, Colômbia e Venezuela) • Baixa prevalência na Ásia Transmissão • Idêntica ao do VHB • Período de incubação entre 24-35 dias
43
Dx serológico hep D
* Anticorpo anti-VHD (IgM e total) | * RNA VHD
44
Apresentações hep D
- Co-infecção VHB/VHD aguda Hepatite aguda benigna Bom prognóstico Depuração VHB+VHD 95% - Super-infecção aguda VHD Exacerbação clínica, bioquímica e histológica Pior prognóstico Cronicidade 80% - Infecção crónica VHB/VHD • Sintomatologia mais exacerbada com febre, icterícia, astenia e artralgia • Esplenomegalia comum (80% vs 32% VHB e 18% VHC) • Leucopenia e trombocitopenia, ↓TP e albumina, ↑ALT e AST • Maior associação com CHC em comparação com o VHB isolado o letalidade maior
45
TX hep D
• Aguda - Monitorização clínica e laboratorial - Transplante hepático na forma fulminante • Crónica - IFN é o único tratamento eficaz - Resposta geralmente transitória, sem sustentação - Cura (eliminação permanente do vírus) é rara
46
Epidemio Hep E
* Endémica: Ásia central, Índia, África e México (seroprevalência 50%) * Orofecal: Água o principal veículo de contágio * Possível transmissão sanguínea * Na gestação pode existir transmissão vertical
47
Sintomas Hep E
• Febre, icterícia e colúria, náuseas, dor abdominal, hepatomegalia dolorosa • Semelhantes VHA → Apenas testes serológicos permitem diferenciar estas duas entidades
48
Tx e prognóstico Hep E
* Maioria com evolução autolimitada e benigna * Mortalidade 1-4% exceptuando nas grávidas onde pode atingir os 20% no terceiro trimestre e nos com doença hepática crónica basal * Rara cronificação Tx: sintomático Profilaxia: • Saneamento básico adequado • Identificação de focos infecciosos nos surtos epidémicos • Sem vacina disponível (fase experimental)