Fx úmero distal Flashcards

1
Q

Qual é a epidemiologia da fratura de úmero distal?

A

7% das fraturas do adulto ocorrem no cotovelo, e destas, 1/3 é do úmero distal
- 2% de todas as fraturas
Bimodal:
– 12-19 anos, homens, alta energia
– > 80 anos, mulheres, baixa energia
40% extra-articular(+ comum)

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2
Q

Qual é o mecanisco de trauma da fratura de úmero distal?

A

Queda da própria altura (Mais comum)
- 70 % pacientes - Queda direta sobre cotovelo: Carga axial com flexão de 90°
Acidente automobilistico
Pratica esportiva
Queda de altura

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3
Q

Qual é a lesão associada mais comum a fratura de úmero distal?

A

Neuropatia ulnar 26%

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4
Q

Quais são as classificações da fratura de úmero distal?

A

CLASSIFICAÇÃO MILCH
Para fraturas de uma coluna = Condilares
I: porção lateral da tróclea permanece presa à diáfise
II: porção lateral da tróclea separa-se da diáfise - mais instável, associada a lesão ligamentar

AO
A - extra-articular
– A1 avulsões
– A2 metafisária simples
– A3 metafisária cominuta
B - parcial articular
– B1 côndilo lateral
– B2 côndilo medial
– B3 Hoffa (plano coronal)
C - Completa articular
C intra articular total:
– C1 metáfise e articulação simples
– C2 metáfise cominuta
– C3 articulação cominuta

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5
Q

Quais são as indicações de tto conservador da fratura de úmero distal?

A

Exceção - maioria é cirúrgico

Indicações
- Pacientes não cirúrgicos
- Extra-articular sem desvio em idosos
- Déficit neurológico prévio no membro

Gesso 3 semanas – órtese articulada
Tipóia punho-colarinho (cotovelo pendente: redução pela gravidade) - “Saco de Ossos”

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6
Q

Quais são as indicações de tto cirúrgico da fratura de úmero distal?

A

Quase todas…
Desviadas; articulares;…

Preferível fixação que conservador
- Melhora estabilidade, permite mobilização imediata, diminui risco de desvio

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7
Q

Quais são os princípios da RAFI no cirúrgico da fratura de úmero distal?

A

PRINCÍPIOS AO (RAFI)
- Redução anatômica articular e reconstrução colunas
- Fixação dos fragmentos articulares com parafusos de compressão
- Estabilização das colunas com 2 placas a 90º (ortogonais) - discutível, mas na literatura recomendada orienta ortogonal
- Preferência placas terminar em alturas diferentes (Minimizar o stress e zonas de tensão )
- 3 parafusos bicorticais no fragmento proximal cada placa
- Todo parafuso colocado no fragmento distal deve ser o mais longo possível. Todo parafuso no fragmento distal deve prender o maior número de fragmentos articulares possíveis

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8
Q

Quais são as vias de acesso para cirúrgico da fratura de úmero distal?

A

Abordagens mais comuns

→ Posterior (preferencia para supra e suprainter)
- Osteotomia Olécrano: Melhor para fraturas tipo C
- Paratriciptal (triceps-on, Allonso-Lamas): Preserva inserção tríceps, limitada exposição articular, extra ou intra simples
- Desinserção do Tríceps (Campbell): Incisão na linha média através do tríceps, evita osteotomia e suas complicações
- Rebatimento do Tríceps (Bryan-Morrey): Descolamento do tríceps, utilizada também para prótese, evita osteotomia, boa exposição
- TRAP: Rebatimento do tríceps e formação de um pedículo do ancôneo
- Van Gorder: Língua de tríceps, secção do tríceps em V, para artroplastia e RAFI (menos)

→ Anterior:
Henry (bom para lesão neurovascular)

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9
Q

Quais são as complicações mais comuns na fratura de úmero distal?

A

Rigidez – mais comun
Lesão do nervo ulnar na apresentação (26%, fratura em flexão)
PSA: 6%, normalmente supracondilar ou olécrano
Ossificação heterotópica - Classificação de Hatings e Granham (I: sem déficit funcional; II: restrição da ADM; III: anquilose)

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10
Q

Nas fraturas de úmero distal, quando está indicada a transposição do nervo ulnar no mesmo momento da RAFI?

A

Transposição apenas se neuropatia prévia

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11
Q

Qual é a classificação da Fx de capítulo?

A

Classificação de Bryan e Morrey

Tipo I (Hahn-Steinthal): superfície articular do capítulo pelo osso subcondral

Tipo II (Kocher-Lorenz): raro, superfície articular do capítulo com casca fina de osso subcondral

III: cominuta

IV: + fx da tróclea
- sinal do duplo crescente no rx em perfil

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12
Q

Qual é a classificação AO da Fx de capítulo?

A

11B3 = plano coronal
B3.1 capítulo
B3.2 tróclea
B3.4 capítulo + tróclea

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13
Q

Qual é a epidemiologia, mecanismo de trauma e complicações da fx do capítulo?

A

Raras (0,5-1% fraturas do cotovelo)
+ mulheres (abaixo 19 e acima 80)
Cabeça rádio associada

Queda com apoio palmar e cotovelo com algum grau de flexão
- Força através da cabeça radial
- Força de cizalhamento coronal

Complicação mais comum: perda da ADM

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14
Q

Qual é a epidemiologia, mecanismo de trauma e complicações da fx do côndilo umeral?

A

INCIDÊNCIA
Incomum em adultos - Mais comuns na faixa pediátrica
Fratura do côndilo lateral mais comum
Associação com fratura do antebraço

MECANISMO DE TRAUMA
Forças de tensão
- Alavanca entre o antebraço e cotovelo em extensão
- Varo -> fx côndilo medial
- Valgo -> fx côndilo lateral

COMPLICAÇÕES
Pseudoartrose
Cúbito varo
- Hipoplasia do côndilo medial
Cúbito valgo
- Hipoplasia do côndilo lateral

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15
Q

Qual é a epidemiologia e mecanismo de trauma da fx do epicôndilo umeral?

A

FRATURAS DO EPICONDILO LATERAL
Extremamente rara
Centro de ossificação – 12 anos
Adultos: traumas diretos
Jovens: pode ser por avulsão

FRATURAS DO EPICONDILO MEDIAL
Mais comum
Centro de ossificação –fusão aos 20 anos
Fratura-avulsão – não houve fusão (jovem)
Golpe direto (adulto)
- Epicôndilo medial mais proeminente
- Desvio pela musculatura flexora

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