Fx escápula Flashcards
Qual é a epidemiologia da fx de escápula?
1% de todas as fraturas
5% de todas as fraturas do ombro
72% homens, idade média 44 a
Trauma de alta energia- politrauma
Quais são os mecanismos possíveis de fx da escápula?
Mecanismo direto: contusão (mais comum)
Mecanismo indireto:
- impacto cabeça úmero
- Luxação: fx bordo anterior e posterior
- Contração muscular
Quais são as lesões associadas mais comuns a fx de escápula?
Lesões associadas ( 70-85% no RW e 90% Campbell)
- Pneumotórax ( 9-38% )
- Contusão pulmonar ( 8- 54 % )
- Lesão arterial ( 11% )
- TCE ( 20-42% )
- Lacerações esplênicas ou hepáticas (3-5%)
- Lesão plexo braquial ( 5-13% )
- Lesão associada mais comum = FX COSTELA 27-65%
Quais são os sítios de fraturas mais comuns na fx da escápula (em quais locais ela mais quebra)?
Sítios da fratura:
- 50% corpo da escápula
- 24% glenoide
- 6% colo
Quais são as incidências radiográficas que devem ser solicitadas para avalição da fx de escápula?
RX (Série Trauma)
- AP verdadeiro - Grashey
- P escápula - Y de Neer
- Axilar
FRATURA CORACÓIDE – Stryker
FRATURA BORDA GLENÓIDE – Apical oblíqua // West-point
Quais são as classificações possíveis para a fx de escápula?
Bartonicek (autor do capítulo do RW)
ADA E MILLER
Glenoide: IDEBERG
Acrômio: KUHN
Coracoide : OGAWA
Como é a classificação de Bartonicek para a fx de escápula?
Leva em consideração a epidemiologia.
CORPO 50%
- Pilar espinal 6%
- Pilar lateral 77% - padrão mais comum no corpo
- Ambos pilares 17% - normalmente pouco desviada
COLO 6%
Transespinal
Cirúrgico - mais comum
Anatômico - laterais ao coracoide; rara; aumenta o angulo glenopolar
GLENÓIDE 24%
= ideberg-goss
Inferior 42%
Anterior 25%
Superior 16 %
Cominuta 11%
Posterior 6%
Outros (20%)
Como é a classificação de Ada e Miller para a fx de escápula?
Tipo I – processos
A acrômio
B base do acrômio, espinha
C processo coracóide
Tipo II - colo
A – traço isolado p/ lateral base acrômio
B – traço transverso p/ base do acrômio
C – abaixo da espinha
Tipo III glenóide
Tipo IV corpo
Como é a classificação de Ideber-goss para a fx de escápula (glenoide)?
I) Bordo glenoide
- IA) borda ANTERIOR (Mais comum – associada a luxação anterior)
- IB) borda POSTERIOR
II) CAVIDADE GLENOIDE até borda INFERIOR
III) CAVIDADE GLENOIDE para borda SUPERIOR
IV) CAVIDADE GLENOIDE até borda MEDIAL
V)
- VA) II + IV
- VB) III + IV
- VC) II+ III + IV
VI) COMINUTIVA (GOSS)
Como é a classificação de Kuhn para a fx do acrômio?
I) SEM DESVIO
- IA avulsão
- IB- completa sem desvio
II) COM DESVIO MAS ESPAÇO SUBACROMIAL MANTIDO
III) COM DESVIO E ESPAÇO SUBACROMIAL DIMINUÍDO
Como é a classificação de Ogawa para a fx do coracoide?
I) PROXIMAL INSERÇÃO LIGAMENTOS CORACOCLAVICULARES
II) DISTAL (ponta)
Quais são os parâmetros para indicação de tto cx nas fx de escápula?
Desvio articular maior que 5mm
SUBLUXAÇÃO DA CABEÇA UMERAL
DESVIO MAIOR QUE 30-40 GRAUS ENTRE FRAGMENTOS
DESVIO MAIOR DE 1-2CM (medialização)
Translação de 100% (sem contato ósseo)
ÂNGULO GLENOPOLAR < 20 indicação de CX (ou maior que 60)
O que é o angulo glenopolar? Como ele é medido e qual a sua importâncias nas fx de escápula?
ÂNGULO GLENOPOLAR
- Normal de 40-45
- < 20 indicação de CX (ou maior que 60)
- Única avaliação com comprovada alteração no desfecho clínico
- Linhas:
Polo superior da glenoide até polo inferior da glenoide
Polo superior da glenoide até angulo inferior da escapula
Quais são os acessos cirurgicos possíveis para tto da fx de escápula?
Posterior (Judet)
Anterior (deltopeitoral)
Como é o acesso de Judet para as fx de escápula?
Desinserir deltoide posterior da espinha da escápula
Intervalo entre o redondo menor e infraespinal
Risco de lesão do n.supraescapular