Fx antebraço Flashcards

1
Q

Qual é a epidemiologia da fx de antebraço?

A

Menos de 2% de todas as fx
80% ocorrem em crianças
63-91% em homens
15-39 anos são 80% dos casos
10% Fx Expostas (rádio isolado ou AB)
Grande espectro de lesões

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2
Q

Quais são os mecanismos de trauma mais comuns da fx de antebraço?

A

Trauma direto (mais comum)
- Associado a acidente de trânsito ou agressão

Queda

Lesão esportiva → menos comuns

Indireto → dobramento (bending) vs torcional

  • Bending - Fx mesmo segmento/Monteggia
    Hiperpronação: Monteggia BADO I
    Hipersupinação + hiperextensão do cotovelo: Monteggia BADO II
  • Torcional - Fx diferentes segmentos + lesões ligamentares / Galeazzi/ Essex-Lopresti
    Extensão punho + pronacao: Galeazzi
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3
Q

Quais são as forças atuantes nos desvios da fx de antebraço?

A

Desvio no rádio → diferença de forças entre o bíceps/supinador e pronador redondo

Fratura entre eles: grande supinação do fragmento proximal

Abaixo do PR: fragmento proximal com pouca supinação e neutro

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4
Q

Quais as lesões associadas mais comuns na fx de antebraço?

A

Mais comum ortopédica são as lesões do MS ipsilateral.

Mais comum não ortopédica TCE e lesão nervo periférico.

Podem ocorrer lesões do MR e Tendão bíceps.

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5
Q

Como é a classificação AO (antiga e nova) para as fx de antebraço?

A

Antiga
1 – só ulna, 2 – só rádio (exceção C2), 3 – rádio + ulna
– A1: Simples Ulna, rádio intacto – A2: Simples Rádio, ulna intacta – A3: Simples, Ambos
– B1: Cunha Ulna, rádio intacto – B2: Cunha Rádio, ulna intacta – B3: Fx Ambos (cunha em um, cunha ou traço simples no outro)
– C1: Complexa Ulna (rádio intacto ou traço simples ou cunha)- C2: Complexa Rádio (ulna intacta ou traço simples ou cunha) – C3: Complexa em Ambos

Nova
2R2
A Simples
B Cunha
C Cominuta

2U2
A Simples
B Cunha
C Cominuta

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6
Q

O que é a Fx de Galeazzi? Qual mecanismo de lesão?

A

Fx rádio (normalmente na junção 1/3 médio e distal) + Lux RUD

ANTEBRAÇO PRONADO + CARGA AXIAL
Adultos = hiperpronação
Crianças = hipersupinação

Lesão da FCT/Lesão 5o e 6o compart. Extensor.

Achados radiográficos sugestivos de lesão da RUD

Fx da base do estilóide da ulna

Aumento do espaço entre rádio e ulna no AP

Deslocamento do rádio em relação a ulna no perfil

Encurtamento relativo do rádio >5mm

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7
Q

Na Fx de Galeazzi, quais os achados sugestivos de lesão da RUD? Qual estrutura impede a sua redução?

A

Achados radiográficos sugestivos de lesão da RUD
- Fx da base do estilóide da ulna
- Aumento do espaço entre rádio e ulna no AP
- Deslocamento do rádio em relação a ulna no perfil
- Encurtamento relativo do rádio >5mm

Tendão que mais interpoem = EUC
- Interposição extensor ulnar carpo e/ou extensor dedo mínimo podem impedir redução anatômica da ARUD

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8
Q

Qual a classificação da Fx de Galeazzi?

A

GALEAZZI - CLASSIFICAÇÃO

TIPO 1: fratura do rádio até 7,5cm da superfície articular do rádio distal (maior chance de instabilidade da ARUD)

TIPO 2: Fx do radio mais de 7,5cm proximal a ARUD

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9
Q

O que é a Fx de Monteggia? Qual a lesão associada mais comum?

A

Fx ulna proximal + Lux cabeça rádio
Lesa a mb interossea da Fx para proximal
Desvio da cabeça é no mesmo sentido do ápice da deformidade da Fx ulnar

17% com lesão do interósseo posterior
Raramente pode interpor e impedir redução (abrir e explorar)

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10
Q

Qual a classificação da Fx de Monteggia?

A

CLASSIFICAÇÃO MONTEGGIA = BADO

Tipo I: desvio anterior (mais comum crianças)

Tipo II: desvio posterior ou posterolateral (mais comum adultos - 80%; comum fx cabeça do radio)
- associada a piores resultados
- Fratura da cabeça do rádio e coronóide
- Mais complexa, afetando a estabilidade

Tipo III: desvio lateral ou anterolateral (quase exclusivo de crianças)

Tipo IV: anterior com Fx rádio diaf isária no mesmo nível (exclusivo de adultos)

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11
Q

O que é a lesão de ESSEX-LOPRESTI? Qual mecanismo de lesão?

A

Dissociação R-U

Queda mão espalmada

Migração proximal do rádio

Lesão da RUD e MI

Normalmente associada a fx da cabeça do rádio

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12
Q

Quando está indicado o tto conservador na fx de antebraço?

A

Fratura isolada da ulna – pode (Tá no Cambpell !!!)
2/3 distais
Desvio < 50%
Angulação < 10˚

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13
Q

Quando está indicado a HIM na fx de antebraço?

A

Fx segmentar
Expostas ou grande lesões de partes moles
Osso osteoporótico

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14
Q

No tto da fx de antebraço, quando é melhor indicado o acesso de Henry? Como ele é feito? Qual estrutura está em risco?

A

Lesões distais
- Dificuldade nas lesão proximais

Entre braquiorradial e pronador redondo depois entre braquiorradial e FRC

Maior risco de lesão do sensitivo radial

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15
Q

No tto da fx de antebraço, quando é melhor indicado o acesso de Thompson? Como ele é feito? Qual estrutura está em risco?

A

Melho para 1/3 médio e proximal
- Exposição proximal e distal mais difícil

Entre ERCC e ECD depois entre ERCC e ELP

Risco de lesão iatrogênica do nervo interósseo posterior

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16
Q

Quais as complicações na fx de antebraço?

A

SD COMPARTIMENTAL
Fator de risco: lesão por esmagamento / lesões de alta energia;
FAF em antebraço; fratura do 1/3 proximal

LESÃO NEUROVASCULAR
N. Interósseo posterior -> mais comumente lesado
- Especialmente nas fraturas de Monteggia
- Lesão iatrogênica

INFECÇÃO Raro (1-3%)

RETARDO CONSOLIDAÇÃO / PSA: <2% na RAFI

REFRATURA
- RMS = até 30% de refratura - RMS eletiva no paciente assintomático é contra-indicada!! Realizar apenas se sintomas, no mínimo 18 meses após fixação inicial

SINOSTOSE RADIO-ULNAR
2-9% após RAFI
+ comum: fratura dos 2 ossos no terço proximal ou fx mesmo nível