Fx tnz Flashcards

1
Q

Quais são as origens dos ligamentos tibiofibular anteroinferior e posteroinferior?

A

LTFAI origina-se do tubérculo de Chaput na tíbia, tubérculo de Wagstaffe na fíbula

LTFPI origina-se do tubérculo de Volkmann no maléolo posterior

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2
Q

Como é formado o ligamento deltoide do tornozelo?

A

Superficial (origem – colículo anterior):
- Naviculotibial (+ anterior), calcaneotibial (+ forte), talotibial superficial (+ posterior); continuidade com inserção de TP e FLH

Profundo (origem – colículo posterior e sulco intercolicular):
- Talotibial profundo anterior e posterior (+ forte) – limita desvio e RL

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3
Q

Qual é a epidemiologia da fx de tornozelo?

A

10% de todas as fraturas

Incidência de 137/ 100 mil ao ano

2º lugar em fraturas dos MMII (1º fx de quadril)

Pico bimodal                         
- Homens jovens; 
- Mulheres idosas (não é FX por fragilidade)

2/3 são unimaleolares
- 70% ML
- 25% bimaleolar (mais comum em idosas);
- 5% trimaleolar (mais comum em idosas);

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4
Q

Quais são as lesões associadas mais comuns da fx de tornozelo?

A

Ruptura do tendão de Aquiles

Lesão da sindesmose

Fraturas do processo lateral do tálus

Fraturas de metatarsos
- Base do 5 MTT

Fraturas do processo anterior do calcâneo

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5
Q

Quais são os Critérios de Ottawa da fx de tornozelo?

A

História de trauma compatível + Dor em um ou ambos os maléolos + um dos seguintes critérios:

  • Idade > 55
  • Incapacidade de carga
  • Sensibilidade sobre margem posterior ou ponta de qualquer maléolo
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6
Q

Quais são os parâmetros para avaliação no rx AP na fx de tornozelo?

A

Sobreposição TibioFibular =>10mm (B)

Espaço Tibiofibular livre (diferença entre borda medial da fibula e incisura da tibia) < 5mm (A)
- MAIS SENSÍVEL E EESPECÍFICO PARA LESÃO DA SINDESMOSE

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7
Q

Quais são os parâmetros para avaliação no rx Mortise na fx de tornozelo?

A

Ângulo talo-crural: 83º +/- 4º

Sindesmose: sobreposição igual ou maior que 1 mm 

Espaço medial livre até 4mm –> mais que isso é LESAO DO LIG DELTOIDE

Tilt talar - Diferença de largura medial-lateral <= 2mm (simétrico)

Sinal da BOLA: curva continua que conecta a ponta distal da fíbula e o processo lateral do tálus
- Quebrado = ENCURTAMENTO DA FIBULA 

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8
Q

Como é a organizada a classificação de Lauge-Hansen para a fx do tornozelo?

A

1o. Posição do pé
- 80% Supino (invertido): estruturas laterais sob tensão
- 20% Pronado: estruturas mediais sob tensão

2o. Direção da força deformante
- ADUÇÃO;
- ABDUÇÃO;
- ROTAÇÃO EXTERNA (80%);

3o. Estágios (obs: quanto maior o nome mais estágios)

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9
Q

Como é a classificação de Lauge-Hansen para a fx do tornozelo?

A

 SUPINAÇÃO-ROTAÇÃO EXTERNA (Mais comum)
Estágio I: ruptura da sindesmose anterior (LTFA). Estável
Estágio II: fratura espiral da fíbula em nivel da sindesmose com espicula posterior clássica )Weber B. Estável. De anteroinferior para posterosuperior
Estágio III: ruptura da sindesmose posterior ou arrancamento do maléolo posterior
Estágio IV: fratura oblíqua do maléolo medial ou ruptura do ligamento deltóide   

SUPINAÇÃO-ADUÇÃO
Estágio I (só L): avulsão ou fratura transversa do maléolo lateral, abaixo da sindesmose (Weber A)
Estágio II: fratura por cisalhamento vertical do maléolo medial (impacçao do talus)

PRONAÇÃO-ROTAÇÃO EXTERNA
Estágio I: fratura transversa do maléolo medial ou ruptura do ligamento deltóide
Estágio II: ruptura da sindesmose anterior
Estágio III: fratura espiral da fíbula, acima da sindesmose, de ântero-suparior para póstero-inferior. Weber C. Altas taxas de lesão da sindesmose. Instável. –> É A QUE FAZ MAISON NEVES
Estágio IV: fx maleolo posterior ou ruptura da sindesmose posterior

PRONAÇÃO-ABDUÇÃO
Estágio I: fratura transversa (avulsão) do maléolo medial ou ruptura do ligamento deltóide
Estágio II: fx da tuberosidade de Chaput ou lesão da sindesmose anterior e posterior juntas
Estágio III: fratura horizontal ou oblíqua curta da fíbula, acima da sindesmose, podendo ter cominuição lateral ou um pequeno fragmento em asa de borboleta (fx cominutiva na sindesmose ou acima)

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9
Q

Como é a classificação de Denis Weber para a fx do tornozelo?

A

WA - infrassindesmótica

WB – transindesmótica

WC - suprassindesmótica

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10
Q

Como é a classificação AO para a fx do tornozelo?

A

AO 44

Tipo A: WA - infrassindesmótica
A1) fibula isolada;
A2) fíbula + maléolo medial;
A3) fíbula + póstero-medial;

Tipo B: WB – transindesmótica
B1) fibula isolada;
B2) fíbula + lesão medial (fratura ou ligamentar);
B3) fíbula + lesão medial + fratura maléolo posterior (Volkmann);

Tipo C: WC - suprassindesmótica
C1) fratura simples da diáfise fibular;
C2) fratura multifrag/cunha da fíbula;
C3) lesão ligamentar 1/3 proximal fíbula = Maison Neves

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11
Q

Quando está indicado o tto conservador na fx de tnz?

A

Fx unimaleolares, desvio até 2mm e sem desvio ao estresse.

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12
Q

Quando está indicado o tto cirúrgico na fx de tnz?

A

Expostas;
Instaveis e desviadas;
Jovens de alta demanda;
Maleolo posterior > 25% da articulação

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13
Q

No tto cirúrgico na fx de tnz WA quais são as opções para fixação?

A

WA
- FIM (fx transversa)
- Parafuso intramedular rosca parcial
- Banda de tensão (2 FK + fio de cerclagem)
- Placa terço tubular de compressão

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14
Q

No tto cirúrgico na fx de tnz WB quais são as opções para fixação?

A

WB
- Parafuso de tração + placa de neutralização
- Placa posterior
- Placa ponte: cominuição

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15
Q

No tto cirúrgico na fx de tnz qual teste deve ser realizado para checar estabilidade da sindesmose?

A

Teste de Coton: abre a sindesmose ao fazer o desvio lateral da fíbula 
- Rx: estresse em RE

16
Q

Como deve ser o tto cirúrgico na fx de tnz com instabilidade da sindesmose?

A

Parafuso de sindesmose
- Parafuso: 1,5-2,0 cm acima da linha 
- 3 ou 4 corticais (quebra mais)
- Pode usar 3.5 ou 4.5mm
- Fixar com tornozelo em neutro 
Dorsiflexão máxima = risco de redução incorreta por induzir RE
Se fixar em flexão plantar = restrição da ADM
- RMS: min 8 sem, preferencial 12 a 16 sem

17
Q

No tto cirúrgico na fx de tnz quando está indicado a fixação do maleolo posterior? Como ela pode ser realizada?

A

Maléolo Posterior
- Fragmento > 25-30%
- Desvio > 2mm
- Subluxação persistente do tálus

Fixação 
   - Direta: acesso lateral ao Aquiles 
        Risco de lesão do N. Sural (subcutâneo)
        Intervalo entre Aquiles e fibulares e profundo com o FLH

   - Indireta: paraf. AP

18
Q

Quais são as complicações mais comuns no tto da fx de tornozelo?

A

Perda de redução: 25% das instáveis tratadas conservador 

Consolidação viciosa: + comum é a falha em restaurar comprimento

PSA: rara; MM»ML

Deiscência de sutura: 1,8% (ETILISTAS DM)

Infecção

Limitação da ADM

Artrose pós traumática (raro)