Fraturas de Mandíbula Flashcards

1
Q

Qual a incidência das fraturas dos ossos da face?

A
  • 1º: fratura dos ossos nasais
  • 2º: fraturas do complexo zigomático
  • 3º: fraturas de mandíbula
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2
Q

Quais são as sub-unidades da mandíbula?

A
  • Sínfise: entre os forames mentonianos.
  • Corpo: posterior ao forame até a região do último dente.
  • Ângulo
  • Ramo
  • Côndilo
  • Coronoide
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3
Q

Quais são as áreas mais propensas a fraturas?

A
  • Côndilo
  • Ângulo
  • Corpo distal
  • Forame mentual
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4
Q

Qual a relevância da presença de áreas sem dentes?

A
  • As fraturas são mais comuns em áreas sem dentes, devido alterações atróficas que tornam o osso mais fino e fraco.
  • A presença ou ausência de dentes nos segmentos fraturados pode ser extremamente importante,
    já que os dentes atuam como ponto de parada oclusal e fornece estabilidade para o alinhamento da fratura.
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5
Q

Qual o local mais acometido por fraturas?

A
  • Com dente: côndilo
  • Sem dentes: corpo
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6
Q

Quais são os tipos de fratura?

A
  • Simples
  • Composta
  • Cominutiva
  • Galho-verde
  • Patológica
  • Múltipla
  • Atrófica
  • Complexa
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7
Q

Qual sintoma mais comum de fratura mandibular?

A
  • Incapacidade de abrir a boca e colocar os dentes em oclusão adequada (trismo).
  • É produzida saliva em excesso no local inflamado.
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8
Q

Quais são manobras que podem ser realizadas para examinar possíveis fraturas mandibulares?

A
  • Colocando-se um dedo no canal auditivo e outro sobre a cabeça condilar, podemos detectar o movimento ou a crepitação do côndilo, indicando fratura condilar ou frouxidão ligamentar.
  • As fraturas da mandíbula no corpo ou área parassinfisária podem ser detectadas tracionando-se a mandíbula no sentido anterior, ou aplicando pressão manual sobre a projeção da mandíbula enquanto o médico apoia o ângulo. Instabilidade, crepitação e dor podem ser notadas quando essa manobra é realizada.
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9
Q

Classificação de Converse: fratura tipo I:

A
  • Dentes nos dois lados do traço da fratura
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10
Q

Classificação de Converse: fratura tipo II:

A
  • Dentes em apenas um lado do traço da fratura
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11
Q

Classificação de Converse: fratura tipo III:

A
  • Ausência de dentes em ambos os lados do traço da fratura (mandíbula edentula)
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12
Q

DESENHO ANATÔMICO DOS MÚSCULOS ASSOCIADOS À MANDÍBULA

A
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13
Q

DESENHO ANATÔMICO DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO DA BOCA

A
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14
Q

DESENHO ANATÔMICO ENVIDENCIADO OS MÚSCULOS PTERIGOIDEO MEDIAL/LATERAL

A

Local de inserção:
- Pterigoideo medial: ramo mandibular, próximo ao ângulo
- Pterigoideo lateral: côndilo mandibular

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15
Q

Quais são os 4 músculos da mastigação que são elevadores da mandíbula?

A
  • Temporal
  • Pterigoideo medial
  • Pterigoideo lateral
  • Massater

“TPPM”

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16
Q

Qual é a inervação dos músculos da mastigação elevadores da mandíbula?

A
  • Ramos da divisão mandibular do trigêmeo (V3)
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17
Q

Quais músculos realizam o fechamento da mandíbula?

A
  • Temporal
  • Pterigoideo medial
  • Masseter
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18
Q

Qual músculo faz a movimentação lateral da mandíbula?

A
  • Pterigoideo lateral unilateralmente
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19
Q

Qual músculo faz o movimento de protusão da mandíbula?

A
  • Pterigoideo lateral bilateralmente
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20
Q

Quais são os músculos depressores da mandíbula?

A
  • Músculos suprahioidéos
    —> Digástrico
    —> Estilohiodéo
    —> Milohioidéo
    —> Geniohioidéo
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21
Q

Qual é a inervação dos músculos da mastigação depressores da mandíbula?

A
  • Ramos da divisão mandibular do trigêmeo (V3), com exceção:
    —> Ventre posterior do digástrico: nervo facial (VII)
    —> M. geniohioidéo: nervo hipoglosso (XII)
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22
Q

Dentre os músculos depressores da mandíbula, qual é o principal?

A
  • Digástrico
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23
Q

Em qual área da mandíbula estão os músculos que a elevam?

A
  • Posteriormente, na região do ângulo e ramo.
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24
Q

Em qual área da mandíbula estão os músculos que a deprimem?

A
  • Anteriormente, na região da sínfise.
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25
Q

Qual o conceito por de trás da classificação de uma fratura em favorável/desfavorável?

A
  • Quando ocorre uma fratura, o desvio dos segmentos é influenciado pela tração dos músculos presos aos segmentos, a depender da direção e angulação da linha de fratura.
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26
Q

O que seria uma fratura “favorável”?

A
  • Quando as ações musculares tendem a aproximar os fragmentos fraturados.

Exemplo: na imagem, o masseter provoca um alinhamento dos fragmentos, como se a estivesse reduzindo.

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27
Q

O que seria uma fratura “desfarovável”?

A
  • Quando as ações musculares tendem a afastar os fragmentos.

Exemplo: na imagem, o masseter está elevando o ângulo mandibular provocando um afastamento dos fragmentos.

28
Q

Por que uma fratura parasinfisária bilateral é desfavorável, grave e de tratamento emergencial?

A
  • Devido à musculatura do assoalho da boca, esse segmento central da mandíbula pode ser deslocado para trás causando uma obstrução da VA.
  • Pode ser tratada com uma imobilização transitória com odontossíntese antes do tratamento definitivo.
29
Q

Por que uma fratura cominutiva da região anterior/sínfise mandibular é desfavorável, grave e de tratamento emergencial?

A
  • Pode ocorrer desinserção da musculatura do assoalho da boca que suportam a língua, causando uma ptose da base língua e da valécula obstruindo a via aérea.
  • Comum em traumas de alta energia, como em FAF
30
Q

Quais são os músculos que se inserem na sínfise mandibular?

A
  • Músculo genioglosso
  • Músculo geniohioideo
31
Q

Qual fratura devo pensar diante uma má oclusão anterior bilateral?

QUESTÃO MAIS PERGUNTADA

A
  • Fratura bilateral de côndilo

O côndilo se desloca no sentido MEDIAL, para fossa infratemporal pela ação do músculo pterigoideo LATERAL.

O músculo é LATERAL porém o deslocamento é MEDIAL.

32
Q

Qual fratura devo pensar diante uma má oclusão anterior unilateral?

A
  • Fratura unilateral de ângulo e côndilo
33
Q

Qual a tendência de deslocamento do mento quando há fratura de côndilo unilateral?

A
  • Desvio do mento para o lado fraturado.
34
Q

Qual fratura devo pensar diante uma má oclusão posterior?

A
  • Fratura dento-alveolar anterior
  • Fratura parasinfisária
35
Q

Qual fratura devo pensar diante uma má oclusão posterior unilateral?

A
  • Fratura ipsilateral de ângulo
  • Fratura ipsilateral parasinfisária
36
Q

Qual fratura devo pensar diante uma má oclusão cruzada anterior?

A
  • Fratura de sínfise + côndilo
37
Q

Qual fratura devo pensar diante uma retrognatia?

A
  • Fratura de côndilo bilateral
  • Fratura de ângulo bilateral
38
Q

Quais são diagnósticos diferenciais de má oclusão?

A
  • Fratura dentária
  • Fratura de rebordo alveolar
  • Fratura de maxila
  • Miosite traumática
  • Luxação de ATM
  • Trauma na ATM causando derrame intra articular
39
Q

Quais são as incidências de radiografia para avaliação de fratura mandibular?

A
  • Panorâmica
  • Lateral oblíqua da mandíbula
  • P.A de mandíbula (Caldwell)
  • Oclusal
  • Periapical
  • Towne / Breton
  • Transorbitária (Schüle)
40
Q

Qual exame de imagem de eleição?

A
  • TC com reconstrução 3D
41
Q

O que seria o tratamento conservador nas fraturas de mandíbula?

A

Não fixar o foco de fratura e:
- Manter paciente em alimentação líquida sem nenhuma outra intervenção
ou
- Imobilização maxilomandibular (dispositivos colocados nos dentes)

42
Q

Quais são indicações de tratamento conservador?

A
  • Fraturas favoráveis não deslocadas
  • Fraturas com grande grau de cominução*
  • Fraturas expostas com grandes perdas de tecido mole adjacente
  • Fraturas em mandíbulas edêntulas*
  • Pacientes pediátricos*
  • Fratura do processo coronoide
  • Fraturas de condilo quando:
    —> intra-articular
    —> sem grande deslocamento medial
    —> oclusão permanece mantida
43
Q

Quais são as formas de bloqueio intermaxilar?

A
  • Odontosíntese (método de Ivy)
  • Parafusos de bloqueio intermaxilar
  • Barras de Erich**
  • Dispositivos protéticos: goteira de Gunning
  • Fixador externo
44
Q

EXEMPLO DE ODONTOSÍNTESE / IVY

A
45
Q

EXEMPLO DE PARAFUSO INTERMAXILAR

A
46
Q

EXEMPLO DE BARRAS DE ERICH

A
47
Q

FIXADOR EXTERNO

A
48
Q

No tratamento cirúrgico, qual acesso é preferível se possível?

A
  • Intra-oral, devido ausência de cicatrizes externas e menor risco de lesão nervosa.
49
Q

Quais são os acessos cirúrgicos?

A
  • Intra-oral
  • Submandibular (Risdon)
  • Retromandibular (Hinds)
  • Pré-auricular
50
Q

Quais áreas são passíveis de tratamento com acesso intra-oral?

A
  • Sínfise e Parasínfise
  • Corpo
  • Ângulo
51
Q

Qual é o acesso o Risdon e quais áreas ele trata?

A
  • Submandibular:
    —> Corpo**
    —> Ângulo
    —> Ramo
    —> Côndilo
  • Durante este acesso, deve-se ter cuidado com nervo marginal da mandíbula, o qual está localizada 1 - 2 cm da borda inferior da mandíbula.
52
Q

Qual área necessita acesso externo?

A
  • Região condilar
53
Q

Qual é o acesso o Hinds e quais áreas ele trata?

A
  • Retromandibular: côndilo
54
Q

Qual área é tratada pelo acesso pré auricular?

A

Cabeça do côndilo

55
Q

RESUMO DOS ACESSOS

A
  • Sulco gengivobucal inferior (intraoral):
    —> Sínfise
    —> Parasínfise
    —> Ângulo estável
  • Submandibular (Risdon):
    —> Corpo
  • Retromandibular (Hinds):
    —> Ramo
    —> Subcondilar
  • Pré auricular:
    —> Cabeça do côndilo
56
Q

Em relação a distração osteogênica, como as células precursoras ósseas respondem a estímulos mecânicos?

A
  • Quando expostas a estímulos mecânicos, as células precursoras ósseas diferenciam-se
57
Q

Quais são as 3 etapas da distração osteogênica?

A
  • Latência
  • Ativação
  • Consolidação
58
Q

O que é o período de latência na distração osteogênica?

A
  • Consiste no período de espera para iniciar o processo de ativação do distrator, ou seja, período entre a colocação cirúrgica do distrator e o momento de iniciar a distração propriamente dita.
  • Geralmente varia entre o 1º e o 7º dia, normalmente é medida de acordo com a idade do paciente.
  • Normalmente a partir do 5º dia.
  • Quanto mais jovem, mais curto o período de latência.
59
Q

O que é a taxa de distração e quais são seus limites?

A
  • Quantidade em milímetros que o aparelho distrator é acionado ao dia.
  • Varia entre 0,5 - 2 mm por dia.
  • Normalmente 1 mm/dia.
  • Em crianças > 3 anos, 1,5 mm/dia
  • Em RN com urgência, pode ser acelerado para 2 mm/dia.
60
Q

O que é a ritmo de distração e como ele pode ser dividido?

A
  • Número de vezes que o distrator é acionado por dia.
  • A taxa de 1 mm pode ser aplicada em um único evento ou dividido em dois ou quatro eventos de distração, sendo com 0,5 ou 0,25 mm respectivamente.
61
Q

O que é o tempo de consolidação?

A
  • Período entre o final da distração osteogênica e a retirada do aparelho distrator.
  • Após concluir o processo, o distrator deve permanecer no local para permitir a indução da ossificação e consolidação da fratura.
62
Q

Como é a ossificação intramembranosa?

A
  • É um tipo de ossificação óssea que NÃO envolve um precursor de cartilagem. O tecido ósseo é formado diretamente sobre o tecido mesenquimatoso.
  • Forma os ossos chatos do crânio, face, mandíbula e clavícula.
63
Q

Como é a ossificação endocondral?

A
  • É um tipo de ossificação óssea que tem início em uma peça de cartilagem hialina, a qual possui forma parecida com o osso a ser formado.
  • Forma principalmente ossos curtos e longos.
64
Q

Como deve ser a distração osteogênica em RN em que a intubação é crítica?

A
  • Período de latência reduzido para um ou dois dias.
  • Taxa de ativação acelarada para 2 mm/d
65
Q

Qual a melhor opção de tratamento para traumas mandibulares com perdas ósseas pequenas?

A
  • São perdas ósseas < 5 cm.
  • Havendo boa condição dos tecidos locais e ausência de radioterapia, a melhor indicação para reconstrução do defeito é com enxerto ósseo.
  • Geralmente utilizado enxerto da crista ilíaca.