federalismo fiscal Flashcards

1
Q

O federalismo (ou Pacto Federativo) é uma técnica administrativa

A

que possibilita o exercício do
poder em grandes territórios, como o Brasil

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2
Q

A partir de agora, nós apresentaremos três abordagens que justificam a adoção do
federalismo fiscal:

A

a) Concorrência entre governos locais revela as preferências das pessoas pelos bens
públicos;

b) Cooperação entre níveis de governo aumenta a eficiência do setor público;

c) Explicitação das externalidades

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2
Q

Governo Centralizado
vantagem
desvanttagem

A

Desvantagens: Um setor público centralizado, sem governos locais, também
apresenta uma série de defeitos. Um deles seria a provável insensibilidade à
diversidade de demandas entre as diversas localidades administradas. Os
governos locais conhecem melhor do que o governo central, e a um custo mais
baixo, as preferências e necessidades de seus cidadãos. Por exemplo, em
cidades pouco povoadas e com extensa área de mata, o governo deve investir
em prevenção de doenças tropicais e na preservação do meio ambiente. Por
outro lado, em cidades totalmente urbanizadas, o governo deve investir, entre
outras coisas, em transporte público de massa e de qualidade. Veja que este
último investimento não se aplica para a primeira cidade analisada. Um governo
central poderia não estar atento a essas demandas individuais, ainda mais se o
território em questão é suficientemente grande.
Outra desvantagem da centralização seria a menor fiscalização que o cidadão
exerceria sobre os gastos públicos. Se existir apenas um governo central, não há
uma relação direta entre o que cidadão paga de impostos e o que ele recebe em
serviços públicos dentro de sua comunidade. Desta forma, cada comunidade se
comportaria como aquele indivíduo que, em uma mesa de restaurante, pede os
pratos mais caros, pois sabe que, no final, a conta R$ será dividida igualmente
entre todos.
Quando todos fazem isso, o resultado é uma conta muito alta. No caso do
governo central, aconteceria algo parecido: a demanda por serviços públicos
aumentaria, produzindo-se bens públicos em uma quantidade superior ao que
seria produzido levando-se em conta o ótimo social (o estritamente adequado).

Vantagens: Por outro lado, se um bem público atinge todo o território
(segurança nacional, organização da justiça, controle da inflação etc.), então, é
recomendável que ele seja ofertado por um governo central. Ou seja, a provisão
de bens públicos de impacto local tende a ser mais eficiente se for feita por
governos locais (estados e municípios), mas a provisão de bens públicos de
impacto geral tende a ser mais eficiente se for feita por governos centrais (União,
por exemplo).

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2
Q

Para Oates, o federalismo é
capaz de

A

reunir as vantagens de cada um destes casos e, ao mesmo tempo, minimizar as
desvantagens

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2
Q

Governo Descentralizado

vantagem
desvantagem

A

Desvantagens: Um setor público descentralizado, sem governo central, mas
apenas administrações locais em partes espalhadas de um território, possuiria
sérias dificuldades de implementar políticas macroeconômicas (criação de uma
moeda única, controle da inflação, estímulo ao emprego, redistribuição de renda
etc.) que beneficiassem toda a nação. Ao mesmo tempo, também haveria
dificuldades em implementar, por exemplo, uma política de segurança nacional
(como a organização das forças armadas) e uma política integrada de comércio
entre as diversas regiões.
Alguns municípios pequenos não construiriam universidades ou hospitais, tendo
em vista que o seu orçamento não permitiria a assunção de gastos tão elevados.
O mesmo poderia acontecer em relação a serviços de utilidade pública (energia
elétrica, gás, saneamento etc.). Nestes casos, seria mais eficiente se um governo
de amplitude mais elevada ofertasse esses serviços para atender à demanda de
vários municípios.

Vantagens: Uma vantagem da descentralização seria a participação e
fiscalização nas decisões do governo local, tendo em vista que os gastos estão
diretamente relacionados com os impostos que são cobrados dentro da própria
comunidade, o que aumenta o sentimento de fiscalização por parte do
contribuinte

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2
Q

Externalidades

A

As transações entre produtores e consumidores exercem efeitos incidentes
sobre outras pessoas (terceiros). Esses efeitos, que podem ser positivos ou
negativos, escapam ao mecanismo de preços. Não refletidos nos preços, são
conhecidos por “efeitos externos” ou “externalidades”.

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2
Q

Exportação de tributos

exter

A

cada comunidade pode criar tributos que incidam sobre não
residentes. Por exemplo, no Brasil, o ICMS, de modo geral, tributa a origem (onde ocorre
a produção). Assim, uma pessoa que compra, no Rio de Janeiro, um carro produzido em
São Bernardo do Campo (estado de São Paulo), estará pagando algum imposto que irá cada comunidade pode criar tributos que incidam sobre não
residentes. Por exemplo, no Brasil, o ICMS, de modo geral, tributa a origem (onde ocorre
a produção). Assim, uma pessoa que compra, no Rio de Janeiro, um carro produzido em
São Bernardo do Campo (estado de São Paulo), estará pagando algum imposto que irá

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3
Q

Externalidades positivas

A

os benefícios que os bens públicos proporcionam aos não
residentes seriam ignorados. Por exemplo, se tivermos um curso d´água (um rio) que
nasce em um estado, mas a maioria de suas águas banha outro estado, o estado em que
o rio nasce poderia não fazer muitos sacrifícios para preservar a nascente do rio, já que ele
traz muito mais benefícios ao estado vizinho. Assim, se as decisões são tomadas
descentralizadamente, um governo local pode deixar de computar os benefícios de suas
ações para outras comunidades. O resultado seria uma oferta insuficiente de ações
públicas que visem ao bem-estar da sociedade como um todo.

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4
Q

Comportamento free rider

extern

A

governos locais podem deixar de prover determinados
serviços a seus cidadãos, uma vez que comunidades vizinhas podem prover o mesmo
serviço. Por exemplo, um município vizinho a uma grande cidade, em vez de construir um
hospital, pode preferir comprar ambulâncias para levar seus doentes para o hospital da
cidade grande, que lhe é vizinha. Com isso, esta comunidade economiza recursos à custa
da sobrecarga do serviço de saúde da cidade vizinha que é pago por não residentes.

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4
Q

Desconsideração dos efeitos redistributivos de renda em outras jurisdições

A

as
decisões de tributação e gasto de uma comunidade alteram a distribuição de renda de
outras comunidades. No entanto, se as decisões são tomadas descentralizadamente,
somente os impactos distributivos locais são levados em conta. No Brasil, por exemplo,
tenta-se há algum tempo a redução do ICMS dos produtos da cesta básica, a fim de
melhorar o poder de consumo dos mais pobres. Entretanto, isso representaria perda de
receita para os estados produtores de alimentos, que não estão dispostos a abrir mão de
parte de sua receita tributária em troca de uma melhor qualidade de vida dos pobres de
todo o país (o que incluiria pobres residentes em outros estados). Por esse motivo, é difícil
se chegar a um acordo

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4
Q

No meu quintal, não!

A

cada comunidade tenta se livrar de atividades econômicas ou
serviços públicos que, embora tragam benefícios a todos, produzem efeitos negativos
para a comunidade onde o serviço será disponibilizado. Por exemplo, prefeitos não
gostam quando o governo estadual anuncia que pretende instalar um presídio, um
depósito de lixo ou uma usina nuclear em seu município.

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4
Q

Regressividade tributária e do perfil de gastos

A

a mobilidade dos indivíduos é
diretamente proporcional a sua riqueza, uma vez que pessoas mais ricas têm maiores
incentivos e possibilidades de se mudar para fugir de impostos. Desta forma, é natural que governos locais estabeleçam estruturas tributárias e perfil de gastos públicos regressivos.
Com isso, cada comunidade estaria afugentando pobres e atraindo ricos.

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5
Q

Desconsideração de aumentos de custos dos governos de outras jurisdições

A

os
insumos utilizados pelo governo na geração dos serviços públicos também são tributados.
Assim, é possível que um aumento de impostos também eleve o custo de produção de
bens públicos em outra jurisdição, e isso não será levado em conta pela comunidade que
elevou os impostos em seu território.

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5
Q

Guerra fiscal

A

este problema ocorre na federação brasileira, principalmente, em relação
aos impostos estaduais (mais em especial, o ICMS). As comunidades manipulam os
tributos, a aquisição de insumos para bens públicos, e a oferta de bens públicos com o
objetivo de gerar aumento de renda local à custa de outras comunidades. Por exemplo,
alguns estados oferecem incentivos fiscais a grandes empresas para que elas se instalem
em seus territórios. O resultado é uma “guerra de incentivos” e a concessão de incentivos
cada vez maiores, exigindo que outros contribuintes, não beneficiários dos incentivos,
sejam excessivamente tributados, para manter os gastos do setor público.

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6
Q

A teoria do federalismo fiscal “ótimo” pode ser embasada nas argumentações de Oates, de
Gordon e, em menor grau, de Tiebout.

A

Esse modelo ótimo procura maximizar os benefícios da
concorrência (Tiebout) e da divisão de tarefas entre níveis de governo (Oates) e, ao mesmo
tempo, minimizar as externalidades negativas (Gordon).

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6
Q

Basicamente, há seis critérios para determinar qual é o melhor nível de governo para tributar
determinado fato gerador:

A

a) Facilidade de se exportar o tributo;
b) Mobilidade da base tributária;
c) Economia de escala na administração do tributo;
d) Não induzir à alocação ineficiente de recursos econômicos;
e) Associação do tributo pago a benefícios providos pelo governo local;
f) Viabilidade administrativa para cobrança do tributo.

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6
Q

Tais desequilíbrios (verticais e horizontais) devem ser corrigidos por meio da

A

equalização fiscal
(equalização vertical), em que ocorrem transferências financeiras intergovernamentais (ou
intragovernamentais) que, geralmente

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6
Q

Dentro dessa equalização fiscal, podemos dividir as transferências intergovernamentais em:

A

Incondicional e sem contrapartida
: essa transferência visa reduzir o problema de
desequilíbrio vertical, e também pode ser usada para transferir dinheiro das regiões ricas
para as regiões pobres, de modo a reduzir o hiato na capacidade fiscal das duas regiões.
Um exemplo desse mecanismo é o Fundo de Participação dos Estados (FPE), onde uma
parte da arrecadação federal do imposto de renda vai para os estados.

Condicional e sem contrapartida: é aplicada quando o governo central está interessado
em garantir um nível mínimo de oferta de determinado serviço público para todos os
governos locais. Assim, ele transfere o dinheiro, desde que (é a condição) o receptor
aplique o dinheiro em, digamos, educação.

Condicional com contrapartida e ilimitada: aqui, o doador quer incentivar a oferta de
um bem público específico. Por exemplo, o governo central pode incentivar um estado
que possui riquezas naturais a investir na preservação ambiental (exemplo: para cada R$
10 investidos na preservação ambiental, serão transferidos R$ 2, sem limite de valor a ser
transferido). Na prática, isso representa um subsídio que barateia a oferta do bem público
incentivado. Este instrumento é adequado para lidar com a presença de externalidades
positivas geradas a partir da oferta de um serviço público por um governo local.

6
Q

Economias de escala na administração do tributo

A

Impostos com alta
mobilidade de sua base tributária podem ser administrados com muito mais facilidade, eficiência
e redução de custos, por meio de uma administração centralizada.
Uma vez que indivíduos e empresas podem auferir rendimentos em diferentes municípios ou
estados, dificilmente uma comunidade teria informações globais sobre o montante total a ser
tributado, o que poderia levar à sonegação e perdas de eficiência na tributação.
Assim, quanto maior a amplitude e complexidade do tributo e de sua base tributária, maior a
possibilidade de haver economias de escala em sua administração e, portanto, sua administração
seria recomendada a um ente central.

6
Q

Segundo a doutrina das Finanças Públicas, existem três funções
clássicas do governo:

A

estabilizadora, distributiva e alocativa.

6
Q

A função estabilizadora diz

A

respeito à busca de uma adequada política macroeconômica (alto
nível de emprego, controle da inflação etc.). A função distributiva está associada a ajustes na
distribuição de renda. A função alocativa por sua vez, diz respeito, dentre outras coisas, ao
fornecimento de bens públicos.

7
Q

As competências alocativas atribuídas classificam-se em:

A

▶ Exclusivas – quando automaticamente vedadas as demais esferas de governo, como no
caso da defesa nacional;
▶ Concorrentes – quando exercidas em graus diferentes pelos diversos governos, como nos
serviços de saúde e educação;
▶ Supletivas – quando um nível de governo completa a atuação de outro, como no caso do
tráfego nas estradas.

7
Q

respeito à busca de uma adequada política macroeconômica (alto
nível de emprego, controle da inflação etc.). A função distributiva está associada a ajustes na
distribuição de renda. A função alocativa por sua vez, diz respeito, dentre outras coisas, ao
fornecimento de bens públicos.

A

seriam funções exclusivas do governo central. Assim, a
única que sobraria para ser dividida entre o governo central e os governos subnacionais seria a
função alocativa. Ou seja, em um contexto de um sistema federal (ou seja, proveniente da adoção
do federalismo fiscal), o exame da adequação entre atribuições e recursos enfatiza
precipuamente a função alocativa.

7
Q

Os principais pontos desta tensão federativa foram:

A

Fundo de Estabilização Fiscal (FEF)

Lei Kandir:

Lei Kandir:

Reforma tributária:

7
Q

Fundo de Estabilização Fiscal (FEF):

A

fundo que sucedeu ao FSE (Fundo Social de
Emergência) vigente em 1994 e 1995, por ocasião da implantação do Plano Real. Era
destinado a diminuir de forma temporária as vinculações constitucionais a que estava
sujeito o governo federal, em relação aos recursos que deveria transferir para estados e
municípios.

7
Q

A Constituição Federal estabeleceu que ___ arrecadado devem ser
destinados aos Municípios

A

25% do ICMS

8
Q

Renegociação das dívidas estaduais

A

o governo federal renegociou a dívida da maioria
dos estados brasileiros entre 1997 e 1998, em condições bastante favoráveis aos estados.
No entanto, mesmo assim, a dívida de alguns estados era tão elevada que os pagamentos
da dívida ainda eram bastante elevados, correspondendo a um percentual bastante relevante da receita estadual. Após as eleições de 1998, vários governadores pleitearam
nova renegociação das dívidas que já haviam sido renegociadas pelos governadores
anteriores. Houve mais conflitos políticos

8
Q

Lei Kandir:

A

o governo federal convenceu os estados a aceitarem a isenção de ICMS sobre
as exportações de mercadorias. À época, o Brasil vivia um grande problema no Balanço
de Pagamentos e parecia irracional tributar as exportações. No entanto, os estados da
federação não tinham nada a ver com o problema do Balanço de Pagamentos e essa
isenção de ICMS significava perda de recursos fiscais para eles. Assim, o governo federal
prometeu ressarcir os estados através de recursos do Tesouro Nacional. No entanto, os
governadores passaram a reclamar, pois, segundo eles, o aumento das transferências
federais foi menor que as perdas que tinham sido induzidos a aceitar. Ou seja, mais
conflitos!

8
Q

Reforma tributária:

A

este é um tema que sempre provocou e deve continuar provocando
conflitos em um contexto de federalismo fiscal e descentralização fiscal. Por exemplo, o
governo FHC, em uma tentativa de reforma tributária, propôs que uma série de impostos
fosse extinta, entre eles o ICMS, para a criação de um IVA de nível federal. Logicamente,
os estados foram contra, pois perderiam grande autonomia financeira, já que o ICMS
representa a maior parte dos recursos fiscais dos estados.

9
Q
  1. (2016/ESAF/ANAC - Analista Administrativo - Área 1)
    Com relação ao Federalismo Fiscal, assinale a opção incorreta.
    a) Na distribuição legal de competência exclusiva ou privativa, o poder é conferido a uma esfera
    de governo, ficando este automaticamente vedado às demais esferas de governo.
    b) A função alocativa do setor público está diretamente associada à questão da
    descentralização.
    c) Quanto maior for a área do território nacional, menores tendem a ser os ganhos de eficiência
    com a descentralização.
    d) Do ponto de vista econômico financeiro, a manutenção do equilíbrio federativo depende da
    capacidade de os governos subnacionais contarem com recursos suficientes para garantir o
    atendimento de preferências e a preservação das identidades regionais.
    e) Na distribuição de recursos, competência concorrente é aquela exercida, simultaneamente,
    pelas diferentes esferas de governo.
A

a

9
Q

Com fundamento na disciplina que regula o direito financeiro e nas normas sobre orçamento
constantes na CF, julgue o item a seguir.
A adoção do federalismo cooperativo equilibrado pela CF visa à redução das desigualdades
regionais.

A

c

10
Q
  1. (2015/FCC/TCE-CE/Analista de Controle Externo - Atividade Jurídica)
    Sobre o Federalismo Fiscal, é correto afirmar:
    a) Tal forma de organização fiscal não guarda qualquer relação, dentre outros fatores, com a
    extensão territorial e a heterogeneidade regional de um país.
    b) O Federalismo Fiscal diz respeito à gestão federal da arrecadação tributária, já que esse nível
    de governo concentra toda a coleta no âmbito nacional.
    c) No caso brasileiro, instituiu-se, desde a Constituição de 1988, um desequilíbrio a partir de
    uma concentração da arrecadação nos níveis estadual e municipal e um acúmulo de
    responsabilidades no plano federal.
    d) Os problemas de política monetária devem ser cuidadosamente considerados,
    particularmente no Brasil, para evitar perdas fiscais para os governos municipais.
    e) Há uma persistente tensão entre as definições de política fiscal tomadas no plano federal e
    as demandas locais que afetam as autoridades estaduais e municipais, como no caso da
    distribuição dos royalties do petróleo a ser extraído do Pré-Sal.
A

e

10
Q
  1. (2003/ESAF/MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento)
    Uma das preocupações importantes no desenho de sistemas tributários em regimes federativos
    é assegurar o necessário equilíbrio entre a repartição de competências impositivas e autonomia
    dos entes federados. Aponte a opção falsa no tocante ao federalismo fiscal.
    a) A federação reforça a descentralização e a descentralização amplia os espaços da
    democracia.
    b) O governo central deve procurar equalizar ou amenizar as desigualdades fiscais entre as
    jurisdições, por meio de transferências intragovernamentais.
    c) A descentralização dos recursos e do poder para administrá-los afeta a capacidade de o
    Estado atuar com a finalidade de evitar a concentração regional de renda.
    d) A partilha de competências tributárias é um instrumento poderoso de incentivo à
    cooperação.
    e) A descentralização de recursos aumenta as dificuldades de coordenação de política fiscal,
    com riscos para o atingimento das metas de equilíbrio macroeconômico.
A

b

10
Q
  1. (2015/UFMT/DETRAN-MT/Analista do Serviço de Trânsito - Economista)
    Apoiando-se em conceito mais recente e restrito de federalismo, entendido como forma de
    organização do Estado, o federalismo fiscal
    a) Procura estabelecer parâmetros de racionalidade e eficiência econômica que orientam os
    ajustes na organização das federações, permitidos pelo ambiente político.
    b) Diz respeito à divisão de poderes políticos e constitucionais entre os diferentes níveis de
    governo.
    c) Pode ser classificado em três tipos: unitário, federal e confederado.
    d) Baseia-se nos seguintes princípios: unidade, exclusividade, transparência e
    responsabilização.
A

a

10
Q
  1. (2008/ESAF/MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento)
    Em organizações federativas, o sistema tributário é o elemento central na estruturação das
    relações financeiras entre níveis de governo. Com relação ao Federalismo Fiscal no Brasil, não
    se pode afirmar que:
    a) a Constituição Federal brasileira de 1988 provocou graves desequilíbrios no federalismo
    fiscal, especialmente porque não dimensionou bem as atribuições de cada ente federado e suas
    respectivas fontes de receitas.
    b) na concepção do federalismo fiscal de 1988, não foi considerado o cenário de abertura e de
    competitividade econômica internacional nem os processos de integração econômica
    internacional.
    c) o equilíbrio federativo e a descentralização fiscal são importantes para que o Brasil se insira
    num contexto de integração econômica internacional com uma harmonização jurídico-tributária
    e com a remoção de tributos que inviabilizem a competição e impeçam uma integração
    econômica bem-sucedida.
    d) durante o período de 1970/1988, a fragilidade financeira dos Estados e Municípios
    impossibilitou a maior atribuição de funções de caráter regional e local a esses níveis de
    governo
A

e

11
Q
  1. (2013/ESAF/STN/Analista de Finanças e Controle)
    Em relação às formas de organização do Estado, pode-se dizer que:
    a) pelo modelo de Tiebout, é possível induzir os agentes econômicos a revelarem suas
    preferências e disposições a pagar pela quantidade de bens públicos por meio da
    descentralização fiscal e livre mobilidade de pessoas entre os governos locais.
    b) o modelo de Oats – cuja melhor organização do Estado se daria na forma de federalismo
    fiscal – assim como o modelo de Tiebout, faz uma análise da estrutura horizontal do setor
    público.
    c) na análise de Roger Gordon, a descentralização completa do setor público é eficiente, pois
    permite que cada governo local tome suas decisões considerando os efeitos destas sobre
    outros governos locais.
    d) a estrutura de governo descentralizada, com a presença de externalidades positivas, elimina
    a possibilidade de existência do problema do free rider.
    e) a existência de “guerra fiscal” é uma possibilidade que surge devido a uma estrutura de
    governo totalmente centralizada.
A

a

11
Q
  1. (2007/ESAF/SEFAZ-CE/Analista Contábil-Financeiro)
    Em um sistema federal, existem níveis alternativos de governo, por meio dos quais os serviços
    públicos são ofertados. Com relação ao Federalismo Fiscal no Brasil, não se pode afirmar que:
    a) a descentralização fiscal atingiu o auge na metade dos anos 90 e foram plenamente sentidos
    os efeitos das mudanças introduzidas pela Constituição de 1988.
    b) enquanto a Constituição de 1988 apontava para uma maior descentralização e autonomia
    subnacional, o esforço anti-inflacionário exigiu duras restrições orçamentárias que colidiram
    com a autonomia dos entes federados.
    c) a deterioração das condições econômicas após a abertura do mercado brasileiro à
    competição externa não permitiu aos estados e municípios que exercessem plenamente a
    autonomia supostamente concedida pela descentralização política e fiscal.
    d) uma das críticas mais comuns à Constituição de 1988 é a de que ela não só promoveu uma
    forte descentralização fiscal de recursos, como também promoveu equitativamente a
    distribuição dos mesmos entre os estados e municípios.
    e) o processo de descentralização fiscal no Brasil, iniciado nos anos 1980 e aprofundado pela
    Constituição de 1988, teve basicamente uma motivação política.
A

d

11
Q
  1. (2008/ESAF/MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento)
    Em um sistema federal existem níveis alternativos de governo por meio dos quais os serviços
    públicos são ofertados. Assinale a única opção falsa com relação ao Federalismo Fiscal.
    a) Competência concorrente é aquela exercida simultaneamente pela União, Estados e
    Municípios.
    b) A partilha de uma ampla base tributária entre os componentes de uma federação torna mais
    difícil a ocorrência de frequentes mudanças na legislação.
    c) A harmonização tributária implica em perda de autonomia dos estados federados nos
    processos de uniões econômicas, mas é vantajosa do ponto de vista dos princípios tributários.
    d) A centralização dos recursos e do poder para administrá-los afeta a capacidade do Estado
    de atuar com a finalidade de evitar a concentração regional da renda.
    e) As decisões de gastos das esferas subnacionais podem afetar a demanda agregada da
    economia de uma forma que poderia prejudicar os objetivos de estabilização macroeconômica
    do governo central.
A

d

11
Q
  1. (2007/ESAF/SEFAZ-CE/Analista Contábil-Financeiro)
    Em um sistema federal, existem níveis alternativos de governo, por meio dos quais os serviços
    públicos são ofertados. Com relação ao Federalismo Fiscal no Brasil, não se pode afirmar que:
    a) a descentralização fiscal atingiu o auge na metade dos anos 90 e foram plenamente sentidos
    os efeitos das mudanças introduzidas pela Constituição de 1988.
    b) enquanto a Constituição de 1988 apontava para uma maior descentralização e autonomia
    subnacional, o esforço anti-inflacionário exigiu duras restrições orçamentárias que colidiram
    com a autonomia dos entes federados.
    c) a deterioração das condições econômicas após a abertura do mercado brasileiro à
    competição externa não permitiu aos estados e municípios que exercessem plenamente a
    autonomia supostamente concedida pela descentralização política e fiscal.
    d) uma das críticas mais comuns à Constituição de 1988 é a de que ela não só promoveu uma
    forte descentralização fiscal de recursos, como também promoveu equitativamente a
    distribuição dos mesmos entre os estados e municípios.
    e) o processo de descentralização fiscal no Brasil, iniciado nos anos 1980 e aprofundado pela
    Constituição de 1988, teve basicamente uma motivação política.
A

c

11
Q
  1. (2003/ESAF/MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento)
    No contexto do federalismo fiscal, o exame da adequação entre atribuições e recursos dá ênfase
    à função alocativa. As competências alocativas legais classificam-se em:
    a) exclusivas, concorrentes e descentralizadas
    b) exclusivas, concorrentes e supletivas
    c) exclusivas, descentralizadas e supletivas
    d) concorrentes, descentralizadas e supletivas
    e) concorrentes, descentralizadas e divergentes
A

b

12
Q
  1. (2001/ESAF/STN/Analista de Finanças e Controle)
    No que diz respeito ao federalismo fiscal, não se pode afirmar que
    a) constitui uma técnica administrativa que possibilita o exercício do poder em territórios de
    grande amplitude.
    b) baseia-se no estabelecimento de governos de âmbitos regional e municipal.
    c) pressupõe a livre negociação entre as partes, com objetivo de garantir certo grau de
    autonomia e delinear a divisão das funções a serem cumpridas pelos diversos níveis
    administrativos.
    d) impede a nação de acomodar um amplo leque de preferências individuais.
    e) é um método de organização administrativa nacional.
A

d

12
Q
  1. (2009/ESAF/RECEITA FEDERAL/Auditor Fiscal)
    Com relação à descentralização fiscal no Brasil, indique a opção falsa.
    a) Em meados dos anos 1990, o processo de descentralização fiscal foi aprofundado com a
    criação do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF).
    b) O processo de descentralização, iniciado nos anos 1980 e aprofundado com a Constituição
    de 1988, teve basicamente uma motivação política.
    c) Com o agravamento da crise econômica e o processo de redemocratização do país ao fim
    dos anos 1970, as esferas subnacionais de governo começaram sua luta pela descentralização
    tributária.
    d) A partir da Constituição de 1988, a combinação de maiores receitas, com assunção de
    responsabilidades que inicialmente eram da União, levou a soma de estados e municípios a ter
    uma participação crescente no total do gasto público do país.
    e) A federação brasileira é marcada por expressivas disparidades sócio-econômicas que se
    refletem em diferentes capacidades fiscais.
A

a

12
Q
  1. (2007/SEFAZ-CE/Analista Contábil-Financeiro)
    Para a divisão dos encargos entre as esferas governamentais é necessário pensar em critérios
    orientadores, como por exemplo, o critério de escalas. Identifique qual o tipo de escala que
    busca encontrar a solução organizacional mais eficiente para a prestação de serviços públicos
    nas esferas de governo.
    a) Escala do alcance espacial.
    b) Escala financeira.
    c) Escala econômica.
    d) Escala técnica.
    e) Escala político institucional.
A

c