exame do abdômen II Flashcards

1
Q

o que analisa num achado de massa ou tumoração - palpação profunda

A
  • localização
  • forma
  • volume
  • sensibilidade
  • consistência
  • mobilidade
  • pulsatilidade
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2
Q

consistências das massas palpáveis

A

sensação tátil despertada pela massa.
- cística: algo que tem líquido, como a bexiga cheia de urina, cistos de ovário, VB distendida, abscessos hepáticos
- borrachosa: fígado gorduroso
- dura ou pétrea: neoplasias de uma maneira geral

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3
Q

massa móvel na palpação profunda

A

depende da respiração, tumorações do andar superior do abdome, as intraperitoneais, as retroperitoneais são fixas. se tiver muita mobilidade indica a existência de pedículo.

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4
Q

massa pulsátil no abdome

A

superposição de tumor na aorta abdominal ou nos seus grandes ramos, a pulsação é transmitida pela massa.

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5
Q

manobra de Lemos Torres

A

palpação do fígado e baço (quadrante superior esquerdo)
paciente em decúbito dorsal, conversar e explicar o procedimento para relaxar a parede abdominal. mão direita palpa hipocôndrio direito, flanco direito e epigástrio, partindo do umbigo até o rebordo costal (coordena com os movimentos respiratórios). para aproximar o fígado coloca a mão esquerda ao nível da loja renal direita, empurrando p cima, mão direita espalmada junto ao rebordo costal.
- expiração: ajuste das mãos sem comprimir nem movimentar
- inspiração: mão direita comprime e movimenta p cima, aprofundando no RC, buscando a borda hepática

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6
Q

manobra de Mathieu

A

palpação do fígado.
paciente em DLE, examinador do lado direito de frente para os pés do paciente, duas mãos em garra no hipocôndrio direito, em seguida coordena-se com os movimentos respiratórios. aprofundar de baixo p cima na inspiração p reconhecer a borda hepática.

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7
Q

palpação do fígado: características semiológicas

A

borda:
- distância do rebordo costa em cm ou dedos transversos, sendo a referência o prolongamento da linha hemiclavicular direita
- espessura fina ou romba
- superfície lisa ou nodular
- sensibilidade dor ou não

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8
Q

tipos de nódulos e suas causas no fígado

A

difusos - cirrose
esparsos - metástases
únicos - hepatocarcinomas
cistos e abscessos: sensação de flutuação à palpação

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9
Q

dor na palpação do fígado

A

quando estira agudamente a cápsula de Glisson - IC, metástases hepáticas.
na hepatomegalia crônica a cápsula adapta-se, não há dor

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10
Q

características do fígado na hepatomegalia por esteatose hepática

A

superfície lisa
borda romba
indolor

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11
Q

características do fígado na hepatomegalia por cirrose

A

superfície micronodular
borda romba
indolor

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12
Q

características do fígado na hepatomegalia por IC

A

superfície lisa
borda romba
doloroso

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13
Q

características do fígado na hepatomegalia por colestase extra hepática

A

superfície lisa
borda romba
indolor

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14
Q

manobra de Mathieu - Cardarelli

A

palpação do baço.
examinador do lado esquerdo (único momento), de frente p os pés do paciente. paciente pode estar em DLD, mãos em garra com aprofundamento a cada inspiração, baço será percebido pelas polpas digitais qnd tiver aumentado.

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15
Q

posição de Schuster

A

recurso utilizado para melhorar a sensibilidade da palpação do baço, mãos em garra. paciente em DLD, com a perna direita estendida e coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90°. ombro esquerdo elevado, colocando-se o braço correspondente sobre a cabeça.

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16
Q

palpação e percussão do baço

A

fisiologicamente o baço não é percutível, mas todo baço aumentado é percutível e nem sempre palpável, mas todo baço palpável é patológico. realizar a percussão adequada do espaço de traube, macicez na percussão indica alteração

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17
Q

limites do baço

A
  • superior: 6° EICE
  • inferior: RCE
  • lateral: linha axilar anterior
  • medial: apêndice xifóide
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18
Q

causas de esplenomegalia (categorias)

A

vasculares
infecciosas
hematológicas
neoplásicas

19
Q

causas vasculares da esplenomegalia

A

hipertensão portal

20
Q

causas infecciosas da esplenomegalia

A

mononucleose
malária
calazar (leishmaniose visceral)
esquistossomose

21
Q

causas hematológicas de esplenomegalia

A

anemia hemolíticas
leucemia mieloide crônica
leucemia linfoide crônica
mielofibrose - medula está fibrosada

22
Q

causas neoplásicas de esplenomegalia

A

linfoma de Hodgkin e não Hodgkin

23
Q

hemograma de alguém com esplenomegalia e hiperesplenismo

A

anemia
leucopenia
trombocitopenia

24
Q

diferença entre hiperesplenismo e esplenomegalia

A
  • atividade aumentada do baço
  • aumento do tamanho do baço
25
Q

grandes esplenomegalias

A

calazar (leishmaniose visceral) - ultrapassa a cicatriz umbilical
leucemia mieloide crônica

26
Q

manobras especiais

A

rechaço e descompressão súbita

27
Q

manobra do rechaço

A

com a palma da mão comprime-se com firmeza a parede abdominal e com a face ventral dos dedos e polpas digitais provoca um impulso rápido na parede. retorna-se os dedos na posição inicial, o rechaço ocorre quando após a impulsão percebe-se um choque de massa na mão. órgão ou tumor sólido flutuando em um meio líquido (ascite).

28
Q

percussão do abdome

A

posição fundamental é o decúbito dorsal. determinação do limite superior do fígado, pesquisa de ascite e avaliação da sonoridade pulmonar

29
Q

som timpânico e hipertimpânico no abdômen

A

normal em quase todo, mais nítido na projeção do fundo do estômago, hipertimpanico quando aumenta a quantidade de ar: obstrução intestinal, pneumoperitônio

30
Q

som submaciço no abdome

A

menor quantidade de ar ou superposição de víscera maciça sobre uma alça intestinal

31
Q

som maciço no abdome

A

ausência de ar, projeção do fígado, baço e útero gravídico. ascite, tumores e cistos contendo líquido

32
Q

sinal de Jobert

A

desaparecimento da macicez hepática, dando lugar ao timpanismo - pneumoperitônio.
rx vai ter camada de ar entre o fígado e diafragma

33
Q

características ascite de grande volume

A
  • aspecto globoso do abdome
  • geralmente mais de 1500 ml
  • cicatriz umbilical torna-se plana ou protusa
    som maciço
34
Q

sinal de piparote

A

paciente em decúbito dorsal, com a borda cubital da mão sobre a linha mediana do abdome, exercendo ligeira pressão p impedir a transmissão do impacto. passa-se então a golpear com o indicador a face lateral do hemiabdome direito, mão esquerda capta os choques de ondas líquidas.
- positivo p grande volume

35
Q

pesquisa de ascite de médio volume

A

macicez móvel e semicírculo de Skoda

36
Q

macicez móvel

A

pesquisa de ascite de médio volume, fazer quando piparote deu negativo.
- percutir todo o abdome do paciente em decúbito dorsal: timpanismo no centro e macicez nos flancos;
- paciente em DLD: timpanismo no flanco esquerdo e macicez no flanco direito
- paciente em DLE: timpanismo no hemiabdome direito e macicez no flanco esquerdo.
mobilização do líquido existente na cavidade abdominal em consequência da mudança de posição

37
Q

semicírculo de Skoda

A

percussão do abdome do epigástrio radialmente em direção aos limites do abdome. capta a transição entre o som timpânico para o submaciço e maciço. a junção dos pontos de transição forma semicírculos com concavidade voltada para cima

38
Q

pesquisa de ascite de pequeno volume

A

ideal por USG, mas pode percutir por piparote na região do baixo ventre com paciente em pé e com a bexiga vazia. menos de 500 ml de líquido

39
Q

ausculta no exame do abdome

A

deve ser realizada antes da percussão e palpação, pois podem interferir no peristaltismo. informações importantes a respeito da movimentação de gases e líquidos no trato intestinal

40
Q

ausculta normal do abdome

A

ruídos hidroaéreos a cada 5 a 10s, timbre agudo decorrente da movimentação dos líquidos e gases

41
Q

aumento dos ruídos hidroaéreos no abdome

A

diarreia e oclusão intestinal - borborigmos (RHA aumentados)

42
Q

silêncio abdominal

A

ausência do peristaltismo, suspeitar de íleo paralítico

43
Q

causa do íleo paralitico

A

hipocalemia, gerando diminuição do peristaltismo