Estudos Epidemiologicos Flashcards
Tipos de estudo de acordo ao objetivo
- Descripitivos
- Analiticos
Definiçao de estudo analitico
Testa hipotese de CAUSALIDADE
-Descrevem E Fazem correlaçao entre variaveis
Quatro principais tipos de estudos analiticos
- Seccional
- Ecologico
- Caso-controle
- Coorte
Tipos de estudo de acordo ao papel do pesquisador
- Observacional
2. De intervençao
Tipo de estudo de acordo a analise temporal
- Transversal
- Longitudinal
- Retrospectivo
- Prospectivo
Tipo de estudo de acordo a populaçao estudada
- Individuado- cada individuo conta
- Agregado- grupos sao analisados
ej. Igual fazer uma prova sozinho ou em grupo. Se for em grupo alguém q se sabe menos pode ter boa nota iguall.
Estudo seccional: Descritivo, individuado, observacional e transversal
FOTO do momento de 1 pessoa
- Situaçao de uma populaçao em um determinado momento mas vendo cada individuo
- Fala de PREVALENCIA
- Mostra como a doença está espalhada e fatores q se envolvem
- Permite criar hipoteses
- NAO FALA SOBRE CAUSA-EFEITO
Estudos ecologicos: Descritivo, agregado, observacional e transversal
FOTO de um Grupo
- Medidas agregadas
- Ve populaçoes em determinada area como um TODO
- Vies ecologico: a situaçao da populaçao nao necessariamente reflete a do individuo
- Usada para avaliar EFEITO DE MEDIDAS SOCIAIS
Falacia (vies) ecologica
Inferir ao individuo a partir de dados populacionais
Falacia (vies) individual
Inferir à populaçao a partir de dados individuais
Estudos caso-controle: Analitico, individuado, observacional e longitudinal
Olha para o Pasado em busca de um FR que esteja relacionado a uma DOENÇA escolhida!
- Dois grupos: DOENTE x SAUDAVEL
- RETROSPECTIVO
- Util em doenças raras
- Analisa se doença tem relaçao com FR provavel
Cuidados em estudo caso-controle
- Seleçao cuidadosa do grupo de controle, deve ser parecido aos individuos caso
- Pareamento: usar caracteristicas parecidas
Viés de confundimento:
Quando outro FR que nao o de interesse distorce a associaçao entre exposiçao e desfecho
Principal viés em estudo caso-controle
Por ser restrospectivo: falhas de memoria dos pctes e erro no prontuario
Que medida de associaçao usa o estudo caso-controle?
-Odds ratio: proporcionalidade ou razão de chances
- Se aproxima do risco relativo no caso de doenças de baixa incidencia
- Se existir associaçao entre a exposiçao e a doença o Odds da exposiçao entre CASOS será maior que em CONTROLES.
Odds Ratio
- Informa quantas vezes a mais ou a menos um evento ocorre em um grupo em relaçao à outro
- NAO É PROBABILIDADE
- Intensidade de uma relaçao entre duas variaveis
- Compara duas coisas: chance relativa da ocorrencia do resultado de interesse dada a exposiçao à variavel de interesse
- Imagine una pizza dividido em 4 pedaços, 1 pedaço tem cebola. OR é a chance de alguem pegar o pedaço com cebola em relaçao aos sem cebolas (1:3).
- Probabilidade seria a chance de pegar o pedaço com cebola sobre a chance de pegar qualquer pedaço 1:4
Como se calcula O.R.?
Razão dos produtos cruzados
AD/BC
Encima: Oq favorece minha hipotese :
-Doentes expostos x Nao doentes nao expostos
Embaixo: Oq refuta minha hipotese:
- Doentes nao expostos x Nao doentes expostos
O.R. x Risco Relativo
-RR: Compara o risco na populaçao como um todo
- Quanto mais rara é a doença mais o O.R. se aproxima do R.R.
O.R.: Risco entre grupos
Estudos de Coorte: Analitico, individuado, Observacional, longitudinal
Olha pro Futuro em busca um desfecho a partir de um FR escolhido! PROSPECTIVO
- Dois grupos: + ou - FR
- DOLL AND HILL- Lung Ca + TBG
- Péssimo para doenças raras
- Testa hipoteses epodemiologicas
- Medidas de INCIDENCIA e PROGNOSTICO e consequentemente, medidas diretas de risco.
Diferença entre Caso-controle e Coorte
- Caso-controle escolhe doença específica (desfecho) e ve FR = RETROSPECTIVO
- Coorte escolhe FR e ve doença (desfecho) = PROSPECTIVO
Desvantagens do estudo de Coorte
- Vies de confusao
- Perda de seguimento
- Caro
Vantagens do estudo de Coorte
- Bom para doenças fatais
- FR sempre precedem desfecho
- Estuda historia natural da doença
- Estuda multiplos desfechos
Risco Relativo
- Incidencia de expostos/ Incidencia de não expostos
Responde à pergunta: Quantas vezes maior é a probabilidade de os individuos espostos desenvolverema doença em relaçao aos nao expostos?
Como se interpreta o R.R. e O.R.
- RR= 1: Ser exposto nao interfere no desfecho
- RR> 1: O Fator É de RISCO
- RR < 1: O Fator É de PROTEÇAO
Intervalo de Confiança
- Define se o FR é de risco ou proteçao
Padrão 95%
- Se repetirmos o estudo por 100x em 95 vezes o valor verdadeiro estará dentro de um intervalo determinado e quanto mais estreito esse intervalo maior a precisão
- Se pasa pelo 1 há iguais chances de ocorrer o desfecho com ou sem FR
Criterios para um intervalo de confiaça confirmar R.R de risco
- Nao poderá ter unidade 1 OU seu limite inferior deve ser > 1
Risco atribuivel
MEDIDA DE IMPACTO!
- Indica risco adicional de desenvolver a doença em decorrencia da exposiçao ao fator de estudo
- Diferença entre as incidencias cumulativas de expostos e n expostos
Risco Absoluto
- Incidencia de eventos observados EXPOSTO/N EXPOSTO em determinado tempo
Divisão do numero de pessoas com um evento em um grupo pelo total de pessoas no grupo
Reduçao de risco absoluto- RRA
- Reduçao absoluta do risco no grupo q sofre intervençao em relaçao ao grupo controle
- Diferença absoluta dos riscos de um evento entre a populaçao esposta e nao exposta
- 0: nao há diferença de risco entre grupos
- < 0: Intervençao foi efetiva
Numero necessario para tratar- NNT
Numero medio de pctes que precisam receber intervençao para que ocorra o desfecho desejado em UM PACIENTE A MAIS do que o numero que ocorrerria no grupo controle.
- 1/RRA
Ensaio Clínico: Analitico, individuado, de intervençao, longitudinal
Com intervençao na coorte
- dois ou mais grupos, 1 controle
- Prospectivos
- Dilema ético
- Randomizados/ cegos ou nao
- Principal forma de analizar resultado de intervençao
Desvantagens do Ensaio Clinico
- Desistencia
- Caro
Randomizaçao
Processo que garante que os individuos de uma ppesquisa tenham chances iguais de serem alocados nos diversos grupos
Fases dos Ensaios Clínicos - Pré clínica
- Tests in Vitro
- Estudios in vivo- animales
- Segurança x Morte
Fases dos Ensaios Clínicos- Fase I
20-80 individuos SAUDAVEIS
- Segurança da dose
- sem grupo controle
- testa tolerancia- segurança
- NAO testa eficácia
Fases dos Ensaios Clínicos - Fase II
100-200 DOENTES
- Dose- efeito, Melhor dose!
- Eficacia
- Efeitos colaterais
Fases dos Ensaios Clínicos -Fase III
LARGA ESCALA >1000
- Parecidos à populaçao a que se destina o produto
- Confirma eficácia
- Monitora E. colaterais comuns
- Evidencia definitiva
Fases dos Ensaios Clínicos -Fase VI
FARMACOVIGILANCIA
- Comercializaçao e vigilancia do produto
- Post-marketing surveillance
- E. colaterais a medio e longo prazo
- Mortalidade e morbidade
Vieses dos E.C.- Vies de Seleçao
- Falha na seleçao de quem compoe os grupos criando grupos nao comparaveis
- Soluçao: Randomizaçao: Softwares, codificaçoes, bancos de dados com acesso restrito, envelopes
Vieses dos E.C.- Vies de Performance
- Paciente sabe que está sendo visto, se sai melhor
- Soluçao: Mascaramento
Vieses dos E.C.- Vies de Atrito
Perda de participantes, principalmente se distribuidas assimetricamente
Vieses dos E.C.- Vies de detecçao
- Diferença de detecçao, superestimado pela vontade do examinador de achar um resultado
- Soluçao: cegamento
Vieses dos E.C.- Vies de Publicaçao
- Tendencia de publicar somente estudos com resultados positivos
Cegamento
- Deve aplicar-se qdo o julgamento do examinador pode interferir no estudo
- Paciente- pesquisador- analisador de resultados podem ser cegos
- Duplo-cego: Examinador e pcte
Efeito Hawthorne
Tendencia do individuo de mudar seu comportamento por ser alvo de atençao especial
Revisão Sistemática
- Revisão de Literatura
- Melhor nivel de evidencia
- Com ou sem METANALISE
Ordem de nível de evidência
- Revisões Sistemáticas; - Ensaios Clínicos Controlados e Aleatorizados; - Ensaios Clínicos sem aleatorização - Coortes; - Caso-controle; - Relatos de caso; - Opinião de Especialistas
R.S. SEM metanálise
- QUALITATIVO
- Usa estudos primarios de forte evidencia
- Evita Vies de seleçao
- Evita vies de publicaçao
Pasos da Revisão Sistematica sem Metanalise
- Identificar estudos completos
- Procurar Vieses
- Selecionar estudos- criterios
- Descrever estudos
R.S. com Metanálise
QUANTITATIVO
- Gera resultado por meio da estatistica
- ECs randomizados e controlados
- Gera conclusão unica e GUIDELINE
- Grafico: FOREST PLOT
FLOREST PLOT
- Linha central = efeito ZERO (n 1 do Risco)
- <1: Protetor, > 1: Risco
- Quadrados: Quanto maior, maior o peso desse estudo na R.S.
- Intervalo de Confiança: Pernas do quadrado, quanto menor, mais confiável
- Diamante: resultado final. Tamanho proporcional ao peso do resultado. Se posiciona no gráfico (esquerda/direita/linha central)