Epilepsia Flashcards

1
Q

O que é epilepsia?

A

É um distúrbio cerebral caracterizado por uma predisposição duradoura a crises epilépticas, envolvendo alterações na função neuronal.

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2
Q

Quais são os principais níveis de diagnóstico no sistema ILAE?

A

Tipos de convulsão, tipos de epilepsia e síndromes epilépticas.

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3
Q

Quais categorias etiológicas a ILAE reconhece na epilepsia?

A

Genética, estrutural, metabólica, imunológica, infecciosa e desconhecida.

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4
Q

Como as convulsões generalizadas são classificadas?

A

Em motoras (ex.: tônico-clônica, mioclônica) e não motoras (ausência).

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5
Q

O que diferencia as convulsões focais das generalizadas?

A

As convulsões focais começam em redes limitadas a um hemisfério cerebral, enquanto as generalizadas envolvem redes bilaterais.

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6
Q

Quais são os novos termos adotados na classificação da ILAE para convulsões focais?

A

Os termos ‘parcial simples’ e ‘parcial complexa’ foram substituídos por ‘consciente’ e ‘com alteração da consciência’.

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7
Q

Qual a importância da classificação precisa das epilepsias?

A

Permite o tratamento adequado, previsão de prognósticos e identificação de comorbidades associadas.

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8
Q

O que é encefalopatia epiléptica?

A

É quando a atividade epiléptica impacta negativamente o desenvolvimento cognitivo e comportamental, além da etiologia subjacente.

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9
Q

Quais são as características de convulsões de início desconhecido?

A

Classificadas como motoras (tônico-clônicas, espasmos epilépticos) ou não motoras (parada comportamental).

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10
Q

Como a etiologia genética é definida na epilepsia?

A

Quando a epilepsia resulta diretamente de uma mutação genética conhecida ou presumida.

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11
Q

Quais alterações foram feitas na terminologia de 2017 pela ILAE?

A

Substituição de termos como ‘idiopático’, ‘sintomático’ e ‘criptogênico’ por classificações baseadas na etiologia.

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12
Q

O que são epilepsias de etiologia estrutural?

A

Aquelas associadas a anomalias congênitas ou adquiridas, como displasias corticais e traumas.

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13
Q

Quais são as principais comorbidades associadas à epilepsia?

A

Déficits cognitivos, transtornos psiquiátricos e impacto na qualidade de vida.

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14
Q

Como as convulsões podem ser descritas além do tipo?

A

Com base em sintomas motores ou não motores, como sensoriais, emocionais e autonômicos.

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15
Q

O que são síndromes epilépticas?

A

Distúrbios clínicos com características definidas de idade de início, tipo de convulsão, achados de EEG e etiologia associada.

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16
Q

Como as síndromes epilépticas são classificadas pela idade de início?

A

Em neonatal, infantil, infância, adolescência/adulto, ou idade variável.

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17
Q

Quais são as características principais da síndrome de Dravet?

A

Início na infância, convulsões febris prolongadas, mutação no gene SCN1A, e resistência terapêutica.

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18
Q

Qual é a definição da síndrome de Lennox-Gastaut?

A

Uma encefalopatia epiléptica com início na infância, associada a múltiplos tipos de convulsão e atraso no desenvolvimento.

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19
Q

Quais padrões de EEG são típicos na epilepsia de ausência infantil?

A

Descargas generalizadas de ponta-onda a 3 Hz durante crises de ausência.

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20
Q

Quais medicamentos são indicados para síndrome de Lennox-Gastaut?

A

Valproato, clobazam, lamotrigina, e terapias adicionais como cannabidiol.

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21
Q

O que caracteriza a síndrome de epilepsia mioclônica juvenil?

A

Convulsões mioclônicas matinais, início na adolescência e boa resposta ao valproato.

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22
Q

Quais genes estão frequentemente associados à epilepsia?

A

SCN1A, KCNQ2, PCDH19, entre outros dependendo da síndrome.

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23
Q

Quais alterações estruturais podem ser vistas na neuroimagem em epilepsias focais?

A

Displasias corticais, esclerose hipocampal, ou tumores cerebrais.

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24
Q

Quais são as síndromes epilépticas mais comuns na infância?

A

Epilepsia de ausência infantil, síndrome de West e síndrome de Lennox-Gastaut.

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25
Q

O que diferencia a síndrome de West de outras síndromes epilépticas?

A

Presença de espasmos infantis, padrão de hipsarritmia no EEG e início precoce.

26
Q

Qual é o papel do EEG na classificação das epilepsias?

A

Identificar padrões característicos que auxiliam no diagnóstico de síndromes epilépticas específicas.

27
Q

Como a epilepsia mioclônica progressiva é classificada?

A

Como uma condição neurodegenerativa associada a mioclonias e deterioração cognitiva.

28
Q

Quais são os principais medicamentos usados na epilepsia de ausência infantil?

A

Etossuximida e valproato.

29
Q

Quais fatores determinam o prognóstico na síndrome de Lennox-Gastaut?

A

A etiologia subjacente, resposta ao tratamento e severidade do atraso cognitivo.

30
Q

O que caracteriza as epilepsias com etiologia metabólica?

A

Associação com condições metabólicas como deficiência de transporte de glicose e citopatias mitocondriais.

31
Q

Quais são os principais objetivos no tratamento inicial da epilepsia?

A

Controlar as convulsões, minimizar os efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida.

32
Q

Quais fatores devem ser considerados antes de iniciar a terapia com ASMs?

A

Risco de recorrência de convulsões, gravidade clínica, preferências do paciente e comorbidades associadas.

33
Q

O que define uma convulsão não provocada?

A

Convulsão sem causa aguda aparente, podendo estar relacionada a uma lesão cerebral remota ou idiopática.

34
Q

Quais são os fatores de alto risco para recorrência de convulsões?

A

Alterações epileptiformes no EEG, histórico de insulto cerebral, ou convulsão durante o sono.

35
Q

Quando é recomendado iniciar o tratamento com ASMs após a primeira convulsão?

A

Em pacientes com fatores de alto risco para recorrência ou impacto significativo de possíveis novas convulsões.

36
Q

Qual é a eficácia do tratamento imediato com ASMs após uma primeira convulsão?

A

Reduz o risco de recorrência no curto prazo, mas não altera o prognóstico de longo prazo.

37
Q

Quais são os possíveis efeitos adversos dos ASMs?

A

Incluem alterações de humor, sedação, tontura, distúrbios cognitivos e reações de hipersensibilidade.

38
Q

Quais ASMs são mais indicados para convulsões generalizadas?

A

Valproato, lamotrigina, e levetiracetam são opções amplamente utilizadas.

39
Q

Por que o valproato deve ser evitado em mulheres em idade fértil?

A

Devido ao alto risco de teratogenicidade associado ao uso durante a gravidez.

40
Q

Quais critérios são usados para diferenciar convulsões provocadas de não provocadas?

A

Convulsões provocadas têm uma causa aguda identificável, como infecção ou trauma recente.

41
Q

Quais medicamentos são indicados para convulsões focais?

A

Lamotrigina, levetiracetam, carbamazepina, e oxcarbazepina são opções iniciais comuns.

42
Q

Como os idosos devem ser tratados com ASMs?

A

Deve-se priorizar medicamentos com menos interações e efeitos adversos, como lamotrigina e levetiracetam.

43
Q

Quais são as interações medicamentosas mais relevantes dos ASMs?

A

Incluem interações com anticoagulantes, contraceptivos orais e outros medicamentos metabólicos.

44
Q

Por que é importante individualizar o tratamento com ASMs?

A

Para maximizar a eficácia, minimizar efeitos colaterais e atender às necessidades específicas do paciente.

45
Q

O que deve ser avaliado em pacientes com epilepsia resistente a medicamentos?

A

Fatores como adesão ao tratamento, tipo de epilepsia e possíveis comorbidades.

46
Q

Quais fatores guiam a escolha inicial de ASMs?

A

Tipo de convulsão, idade, comorbidades, preferências do paciente e perfil de efeitos adversos do medicamento.

47
Q

Qual é a diferença entre ASMs de espectro amplo e estreito?

A

Espectro amplo trata convulsões generalizadas e focais; espectro estreito é eficaz para subtipos específicos.

48
Q

Quais ASMs são preferidos para idosos?

A

Lamotrigina e levetiracetam, devido ao menor risco de sedação e interações medicamentosas.

49
Q

Quais considerações são importantes para mulheres em idade fértil usando ASMs?

A

Evitar valproato devido à teratogenicidade e ajustar doses de medicamentos como lamotrigina, que interage com contraceptivos hormonais.

50
Q

Quais ASMs são seguros para pacientes com insuficiência renal?

A

Levetiracetam e gabapentina, com ajustes de dose baseados na função renal.

51
Q

Quais ASMs devem ser evitados em pacientes com insuficiência hepática?

A

Valproato, fenitoína e carbamazepina devido ao metabolismo hepático intensivo.

52
Q

Quais são os efeitos adversos mais comuns dos ASMs?

A

Sedação, tontura, alterações de humor, distúrbios cognitivos e, raramente, reações cutâneas graves.

53
Q

Como gerenciar interações medicamentosas com ASMs?

A

Monitorar níveis séricos e ajustar doses de medicamentos concomitantes, especialmente anticoagulantes e contraceptivos orais.

54
Q

O que é epilepsia farmacorresistente?

A

Quando um paciente não responde a dois ou mais ASMs apropriados usados em monoterapia ou combinação.

55
Q

Quais são as estratégias iniciais para epilepsia farmacorresistente?

A

Revisar o diagnóstico, otimizar doses de ASMs e considerar terapias adicionais como dieta cetogênica ou cirurgia.

56
Q

Qual é o impacto de ASMs em populações pediátricas?

A

Alguns ASMs, como levetiracetam, têm bons perfis de segurança, enquanto outros podem causar efeitos cognitivos ou comportamentais.

57
Q

Por que monitorar pacientes idosos em tratamento com ASMs é essencial?

A

Devido ao risco aumentado de efeitos adversos como quedas, confusão e interações medicamentosas.

58
Q

Quais medicamentos são indicados para epilepsia generalizada de origem genética?

A

Valproato, lamotrigina, e levetiracetam são opções eficazes.

59
Q

Quais ASMs são usados para crises de ausência?

A

Etossuximida, valproato e lamotrigina.

60
Q

Quais são as opções terapêuticas para crises mioclônicas?

A

Levetiracetam, valproato e clonazepam.