Doença de Parkinson Flashcards

1
Q

Quais são as características motoras principais da Doença de Parkinson?

A

Tremor de repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural (em estágios avançados).

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2
Q

O que é bradicinesia e como ela se manifesta na Doença de Parkinson?

A

É a lentidão de movimento e redução da amplitude motora, manifestando-se como dificuldade em atividades como abotoar roupas ou caminhar.

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3
Q

Qual é a característica do tremor no Parkinson?

A

Tremor de repouso, geralmente unilateral, com frequência de 4 a 6 Hz, que melhora com ação intencional.

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4
Q

Quais são os sintomas não motores mais comuns na Doença de Parkinson?

A

Depressão, ansiedade, distúrbios do sono, constipação, hipotensão ortostática e dor.

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5
Q

O que caracteriza o distúrbio comportamental do sono REM?

A

Movimentos durante o sono associados a sonhos vívidos, como vocalizações ou gestos abruptos.

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6
Q

Quais são os sintomas prodômicos comuns da Doença de Parkinson?

A

Hiposmia, constipação e distúrbios comportamentais do sono REM, que podem preceder os sintomas motores por anos.

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7
Q

Como a hipotensão ortostática se apresenta na Doença de Parkinson?

A

Queda de pressão arterial ao ficar em pé, levando a tontura ou síncope, devido à disfunção autonômica.

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8
Q

Quais são os subtipos clínicos da Doença de Parkinson?

A

Parkinson tremórico, acinético-rígido e com dificuldade postural e de marcha.

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9
Q

Como a Doença de Parkinson afeta a qualidade de vida?

A

Declínio funcional progressivo devido às manifestações motoras e não motoras, como dor e disfunção autonômica.

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10
Q

Quais são os sintomas neuropsiquiátricos comuns na Doença de Parkinson?

A

Depressão, ansiedade, apatia, psicose (alucinações e delírios) e comprometimento cognitivo.

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11
Q

Qual é o impacto das manifestações não motoras na Doença de Parkinson?

A

Frequentemente causam maior impacto na qualidade de vida e progressão da incapacidade do que os sintomas motores.

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12
Q

Quais são as características do subtipo tremórico da Doença de Parkinson?

A

Progressão lenta, predominância de tremor de repouso e menor impacto em funções cognitivas.

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13
Q

Quais alterações sensoriais são relatadas na Doença de Parkinson?

A

Dor, parestesias e sensações de queimação, muitas vezes associadas a flutuações motoras.

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14
Q

Como a instabilidade postural se desenvolve na Doença de Parkinson?

A

Aparece em estágios avançados, causando quedas frequentes devido à perda de reflexos posturais.

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15
Q

Quais são os principais fatores que agravam os sintomas motores no Parkinson?

A

Estresse, cansaço e infecções podem exacerbar tremor e rigidez.

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16
Q

Quais são os sintomas motores característicos do parkinsonismo?

A

Bradicinesia, tremor de repouso, rigidez e instabilidade postural.

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17
Q

O que é essencial para o diagnóstico da Doença de Parkinson segundo os critérios da MDS?

A

Presença de parkinsonismo motor (bradicinesia com tremor ou rigidez) e critérios de suporte.

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18
Q

Quais são os critérios de suporte para o diagnóstico de Parkinson?

A

Resposta dramática à terapia dopaminérgica, presença de tremor de repouso, e progressão assimétrica dos sintomas.

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19
Q

O que são ‘red flags’ no diagnóstico da Doença de Parkinson?

A

Sinais como progressão rápida, instabilidade postural precoce ou ausência de resposta à levodopa, que sugerem outros diagnósticos.

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20
Q

Quais são os critérios de exclusão absoluta para o diagnóstico de Parkinson?

A

Ausência de resposta à levodopa, sinais cerebelares, e presença de parkinsonismo exclusivamente nos membros inferiores por mais de 3 anos.

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21
Q

Qual o papel da neuroimagem no diagnóstico da Doença de Parkinson?

A

Usada para excluir outras causas de parkinsonismo, como hidrocefalia ou AVC.

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22
Q

Como o DaTscan auxilia no diagnóstico da Doença de Parkinson?

A

Detecta deficiência dopaminérgica presináptica, útil para diferenciar Parkinson de tremor essencial.

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23
Q

O que caracteriza a resposta à terapia dopaminérgica na Doença de Parkinson?

A

Melhora significativa de bradicinesia e rigidez, mesmo com doses moderadas de levodopa.

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24
Q

Quais são os principais diagnósticos diferenciais da Doença de Parkinson?

A

Tremor essencial, atrofia de múltiplos sistemas, paralisia supranuclear progressiva e demência com corpos de Lewy.

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25
Q

Como distinguir tremor essencial de Parkinson?

A

Tremor essencial é bilateral e ocorre com ação, enquanto o tremor de Parkinson é unilateral e ocorre em repouso.

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26
Q

Qual é a precisão do diagnóstico clínico inicial de Parkinson?

A

Aproximadamente 80%, com maior precisão em casos acompanhados por especialistas em distúrbios do movimento.

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27
Q

Quando a ressonância magnética é indicada no diagnóstico de Parkinson?

A

Em casos atípicos para excluir causas estruturais de parkinsonismo.

28
Q

Qual é o impacto dos testes olfativos no diagnóstico de Parkinson?

A

Diminuição do olfato é comum em Parkinson, mas rara em outras causas de parkinsonismo.

29
Q

Como a cintilografia cardíaca MIBG auxilia no diagnóstico de Parkinson?

A

Detecta disfunção autonômica característica, ajudando a diferenciar Parkinson de atrofia de múltiplos sistemas.

30
Q

Quais avanços em biomarcadores têm potencial diagnóstico para Parkinson?

A

Testes de alfa-sinucleína em líquor e biópsias de pele mostram alta sensibilidade e especificidade.

31
Q

Qual é a prevalência estimada da Doença de Parkinson (DP) em indivíduos acima de 40 anos?

A

Aproximadamente 0,3%, ou 94 casos por 100.000 pessoas.

32
Q

Quais são os fatores de risco mais importantes para a Doença de Parkinson?

A

Idade avançada, sexo masculino, histórico familiar de DP e exposição a pesticidas ou solventes.

33
Q

Como a idade afeta o risco de desenvolver Parkinson?

A

O risco aumenta progressivamente a partir da quinta década de vida.

34
Q

Qual é a relação entre sexo e risco de Parkinson?

A

Homens têm um risco cerca de 1,4 vezes maior que mulheres, embora não em todos os estudos.

35
Q

Quais são os fatores ambientais associados ao aumento do risco de Parkinson?

A

Exposição a pesticidas, poluição, solventes como tricloroetileno e consumo elevado de ferro.

36
Q

Quais são os fatores protetores mais consistentemente associados à DP?

A

Tabagismo, consumo de cafeína e atividade física regular.

37
Q

Como o histórico de trauma craniano se relaciona ao risco de DP?

A

Trauma craniano está associado a um aumento do risco de desenvolver DP.

38
Q

Quais comorbidades médicas são associadas a um risco aumentado de Parkinson?

A

Obesidade, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, constipação e depressão.

39
Q

Qual é a possível relação entre depressão e Parkinson?

A

Depressão pode ser um fator de risco, um sintoma prodrômico ou ambos.

40
Q

Quais genes estão associados a formas monogênicas da Doença de Parkinson?

A

Genes como SNCA, LRRK2, GBA1, PINK1, DJ-1 e PRKN.

41
Q

Como o consumo de cafeína está relacionado ao risco de Parkinson?

A

A ingestão de cafeína está associada a um risco reduzido de DP, possivelmente devido a efeitos neuroprotetores.

42
Q

Quais fatores genéticos podem aumentar o risco de Parkinson mesmo em formas não monogênicas?

A

Mutação heterozigótica em genes como GBA1 e alterações em genes relacionados a lisossomos.

43
Q

Quais exposições ambientais estão associadas à redução do risco de Parkinson?

A

Atividade física regular e, paradoxalmente, o tabagismo.

44
Q

Como a mortalidade por Parkinson varia de acordo com fatores ocupacionais e socioeconômicos?

A

Maior em ocupações de alta renda e menor em ocupações industriais ou manuais, contradizendo exposições tóxicas como fator único.

45
Q

Quais medicamentos têm sido associados a efeitos neuroprotetores contra a DP em estudos observacionais?

A

Ibuprofeno e possivelmente agonistas do receptor GLP-1, embora sem comprovação clínica definitiva.

46
Q

Como a deficiência de vitamina D pode influenciar o risco de Parkinson?

A

Baixos níveis de vitamina D, tanto da dieta quanto da exposição solar, estão associados a maior risco de DP.

47
Q

Quais fatores metabólicos são associados ao desenvolvimento de Parkinson?

A

Síndrome metabólica e diabetes tipo 2 aumentam o risco de DP.

48
Q

Quais são as tendências globais em relação à incidência e prevalência da Doença de Parkinson?

A

Ambas estão aumentando devido ao envelhecimento populacional e possivelmente fatores ambientais.

49
Q

Como o histórico familiar afeta o risco de Parkinson?

A

Ter um parente de primeiro grau com DP aumenta o risco em 2 a 3 vezes.

50
Q

Quais estudos mais recentes investigam o papel da atividade física na proteção contra Parkinson?

A

Meta-análises indicam que exercícios aeróbicos moderados a vigorosos reduzem o risco em cerca de 30%.

51
Q

Qual é o medicamento de primeira linha para o tratamento da Doença de Parkinson?

A

Levodopa, geralmente combinada com carbidopa para melhorar a tolerabilidade e eficácia.

52
Q

Quais são os efeitos colaterais mais comuns da levodopa?

A

Náusea, sonolência, tontura, hipotensão ortostática e, a longo prazo, discinesias.

53
Q

Quais são as alternativas à levodopa para pacientes jovens com Parkinson inicial?

A

Agonistas dopaminérgicos como pramipexol, ropinirol e rotigotina.

54
Q

O que são flutuações motoras e como elas se apresentam?

A

São variações nos sintomas motores ao longo do dia, como o ‘fenômeno de wearing-off’ e discinesias.

55
Q

Quais medicamentos podem ser usados para controlar o tremor predominante?

A

Anticolinérgicos, amantadina e, em casos selecionados, altas doses de levodopa.

56
Q

Quais são as principais vantagens dos inibidores da MAO-B no tratamento do Parkinson?

A

Melhora discreta dos sintomas motores e conveniência de dosagem uma vez ao dia.

57
Q

Quando os inibidores da COMT são indicados no tratamento do Parkinson?

A

Para prolongar o efeito da levodopa em pacientes com flutuações motoras.

58
Q

Como a amantadina auxilia no manejo da Doença de Parkinson?

A

Reduz discinesias e oferece benefício leve no controle dos sintomas motores.

59
Q

Quais são os riscos associados ao uso de agonistas dopaminérgicos?

A

Sonolência, compulsões, edema periférico e alucinações.

60
Q

Por que a levodopa deve ser tomada com cuidado em relação à dieta?

A

Alimentos ricos em proteínas podem reduzir sua absorção e eficácia.

61
Q

Quais são os critérios para iniciar terapia farmacológica na Doença de Parkinson?

A

Quando os sintomas interferem na funcionalidade ou qualidade de vida do paciente.

62
Q

Quais ajustes devem ser feitos na terapia com levodopa em idosos?

A

Dose inicial mais baixa e titulação lenta para minimizar efeitos adversos.

63
Q

Como manejar as discinesias induzidas pela levodopa?

A

Reduzindo a dose de levodopa, espaçando as doses ou adicionando amantadina.

64
Q

Quais são os sinais de alerta para efeitos adversos dos agonistas dopaminérgicos?

A

Comportamentos compulsivos, sonolência excessiva e hipotensão ortostática.

65
Q

Por que os anticolinérgicos não são recomendados para pacientes idosos com Parkinson?

A

Devido ao risco aumentado de confusão, constipação e retenção urinária.