Doença de Parkinson Flashcards
Quais são as características motoras principais da Doença de Parkinson?
Tremor de repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural (em estágios avançados).
O que é bradicinesia e como ela se manifesta na Doença de Parkinson?
É a lentidão de movimento e redução da amplitude motora, manifestando-se como dificuldade em atividades como abotoar roupas ou caminhar.
Qual é a característica do tremor no Parkinson?
Tremor de repouso, geralmente unilateral, com frequência de 4 a 6 Hz, que melhora com ação intencional.
Quais são os sintomas não motores mais comuns na Doença de Parkinson?
Depressão, ansiedade, distúrbios do sono, constipação, hipotensão ortostática e dor.
O que caracteriza o distúrbio comportamental do sono REM?
Movimentos durante o sono associados a sonhos vívidos, como vocalizações ou gestos abruptos.
Quais são os sintomas prodômicos comuns da Doença de Parkinson?
Hiposmia, constipação e distúrbios comportamentais do sono REM, que podem preceder os sintomas motores por anos.
Como a hipotensão ortostática se apresenta na Doença de Parkinson?
Queda de pressão arterial ao ficar em pé, levando a tontura ou síncope, devido à disfunção autonômica.
Quais são os subtipos clínicos da Doença de Parkinson?
Parkinson tremórico, acinético-rígido e com dificuldade postural e de marcha.
Como a Doença de Parkinson afeta a qualidade de vida?
Declínio funcional progressivo devido às manifestações motoras e não motoras, como dor e disfunção autonômica.
Quais são os sintomas neuropsiquiátricos comuns na Doença de Parkinson?
Depressão, ansiedade, apatia, psicose (alucinações e delírios) e comprometimento cognitivo.
Qual é o impacto das manifestações não motoras na Doença de Parkinson?
Frequentemente causam maior impacto na qualidade de vida e progressão da incapacidade do que os sintomas motores.
Quais são as características do subtipo tremórico da Doença de Parkinson?
Progressão lenta, predominância de tremor de repouso e menor impacto em funções cognitivas.
Quais alterações sensoriais são relatadas na Doença de Parkinson?
Dor, parestesias e sensações de queimação, muitas vezes associadas a flutuações motoras.
Como a instabilidade postural se desenvolve na Doença de Parkinson?
Aparece em estágios avançados, causando quedas frequentes devido à perda de reflexos posturais.
Quais são os principais fatores que agravam os sintomas motores no Parkinson?
Estresse, cansaço e infecções podem exacerbar tremor e rigidez.
Quais são os sintomas motores característicos do parkinsonismo?
Bradicinesia, tremor de repouso, rigidez e instabilidade postural.
O que é essencial para o diagnóstico da Doença de Parkinson segundo os critérios da MDS?
Presença de parkinsonismo motor (bradicinesia com tremor ou rigidez) e critérios de suporte.
Quais são os critérios de suporte para o diagnóstico de Parkinson?
Resposta dramática à terapia dopaminérgica, presença de tremor de repouso, e progressão assimétrica dos sintomas.
O que são ‘red flags’ no diagnóstico da Doença de Parkinson?
Sinais como progressão rápida, instabilidade postural precoce ou ausência de resposta à levodopa, que sugerem outros diagnósticos.
Quais são os critérios de exclusão absoluta para o diagnóstico de Parkinson?
Ausência de resposta à levodopa, sinais cerebelares, e presença de parkinsonismo exclusivamente nos membros inferiores por mais de 3 anos.
Qual o papel da neuroimagem no diagnóstico da Doença de Parkinson?
Usada para excluir outras causas de parkinsonismo, como hidrocefalia ou AVC.
Como o DaTscan auxilia no diagnóstico da Doença de Parkinson?
Detecta deficiência dopaminérgica presináptica, útil para diferenciar Parkinson de tremor essencial.
O que caracteriza a resposta à terapia dopaminérgica na Doença de Parkinson?
Melhora significativa de bradicinesia e rigidez, mesmo com doses moderadas de levodopa.
Quais são os principais diagnósticos diferenciais da Doença de Parkinson?
Tremor essencial, atrofia de múltiplos sistemas, paralisia supranuclear progressiva e demência com corpos de Lewy.
Como distinguir tremor essencial de Parkinson?
Tremor essencial é bilateral e ocorre com ação, enquanto o tremor de Parkinson é unilateral e ocorre em repouso.
Qual é a precisão do diagnóstico clínico inicial de Parkinson?
Aproximadamente 80%, com maior precisão em casos acompanhados por especialistas em distúrbios do movimento.
Quando a ressonância magnética é indicada no diagnóstico de Parkinson?
Em casos atípicos para excluir causas estruturais de parkinsonismo.
Qual é o impacto dos testes olfativos no diagnóstico de Parkinson?
Diminuição do olfato é comum em Parkinson, mas rara em outras causas de parkinsonismo.
Como a cintilografia cardíaca MIBG auxilia no diagnóstico de Parkinson?
Detecta disfunção autonômica característica, ajudando a diferenciar Parkinson de atrofia de múltiplos sistemas.
Quais avanços em biomarcadores têm potencial diagnóstico para Parkinson?
Testes de alfa-sinucleína em líquor e biópsias de pele mostram alta sensibilidade e especificidade.
Qual é a prevalência estimada da Doença de Parkinson (DP) em indivíduos acima de 40 anos?
Aproximadamente 0,3%, ou 94 casos por 100.000 pessoas.
Quais são os fatores de risco mais importantes para a Doença de Parkinson?
Idade avançada, sexo masculino, histórico familiar de DP e exposição a pesticidas ou solventes.
Como a idade afeta o risco de desenvolver Parkinson?
O risco aumenta progressivamente a partir da quinta década de vida.
Qual é a relação entre sexo e risco de Parkinson?
Homens têm um risco cerca de 1,4 vezes maior que mulheres, embora não em todos os estudos.
Quais são os fatores ambientais associados ao aumento do risco de Parkinson?
Exposição a pesticidas, poluição, solventes como tricloroetileno e consumo elevado de ferro.
Quais são os fatores protetores mais consistentemente associados à DP?
Tabagismo, consumo de cafeína e atividade física regular.
Como o histórico de trauma craniano se relaciona ao risco de DP?
Trauma craniano está associado a um aumento do risco de desenvolver DP.
Quais comorbidades médicas são associadas a um risco aumentado de Parkinson?
Obesidade, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, constipação e depressão.
Qual é a possível relação entre depressão e Parkinson?
Depressão pode ser um fator de risco, um sintoma prodrômico ou ambos.
Quais genes estão associados a formas monogênicas da Doença de Parkinson?
Genes como SNCA, LRRK2, GBA1, PINK1, DJ-1 e PRKN.
Como o consumo de cafeína está relacionado ao risco de Parkinson?
A ingestão de cafeína está associada a um risco reduzido de DP, possivelmente devido a efeitos neuroprotetores.
Quais fatores genéticos podem aumentar o risco de Parkinson mesmo em formas não monogênicas?
Mutação heterozigótica em genes como GBA1 e alterações em genes relacionados a lisossomos.
Quais exposições ambientais estão associadas à redução do risco de Parkinson?
Atividade física regular e, paradoxalmente, o tabagismo.
Como a mortalidade por Parkinson varia de acordo com fatores ocupacionais e socioeconômicos?
Maior em ocupações de alta renda e menor em ocupações industriais ou manuais, contradizendo exposições tóxicas como fator único.
Quais medicamentos têm sido associados a efeitos neuroprotetores contra a DP em estudos observacionais?
Ibuprofeno e possivelmente agonistas do receptor GLP-1, embora sem comprovação clínica definitiva.
Como a deficiência de vitamina D pode influenciar o risco de Parkinson?
Baixos níveis de vitamina D, tanto da dieta quanto da exposição solar, estão associados a maior risco de DP.
Quais fatores metabólicos são associados ao desenvolvimento de Parkinson?
Síndrome metabólica e diabetes tipo 2 aumentam o risco de DP.
Quais são as tendências globais em relação à incidência e prevalência da Doença de Parkinson?
Ambas estão aumentando devido ao envelhecimento populacional e possivelmente fatores ambientais.
Como o histórico familiar afeta o risco de Parkinson?
Ter um parente de primeiro grau com DP aumenta o risco em 2 a 3 vezes.
Quais estudos mais recentes investigam o papel da atividade física na proteção contra Parkinson?
Meta-análises indicam que exercícios aeróbicos moderados a vigorosos reduzem o risco em cerca de 30%.
Qual é o medicamento de primeira linha para o tratamento da Doença de Parkinson?
Levodopa, geralmente combinada com carbidopa para melhorar a tolerabilidade e eficácia.
Quais são os efeitos colaterais mais comuns da levodopa?
Náusea, sonolência, tontura, hipotensão ortostática e, a longo prazo, discinesias.
Quais são as alternativas à levodopa para pacientes jovens com Parkinson inicial?
Agonistas dopaminérgicos como pramipexol, ropinirol e rotigotina.
O que são flutuações motoras e como elas se apresentam?
São variações nos sintomas motores ao longo do dia, como o ‘fenômeno de wearing-off’ e discinesias.
Quais medicamentos podem ser usados para controlar o tremor predominante?
Anticolinérgicos, amantadina e, em casos selecionados, altas doses de levodopa.
Quais são as principais vantagens dos inibidores da MAO-B no tratamento do Parkinson?
Melhora discreta dos sintomas motores e conveniência de dosagem uma vez ao dia.
Quando os inibidores da COMT são indicados no tratamento do Parkinson?
Para prolongar o efeito da levodopa em pacientes com flutuações motoras.
Como a amantadina auxilia no manejo da Doença de Parkinson?
Reduz discinesias e oferece benefício leve no controle dos sintomas motores.
Quais são os riscos associados ao uso de agonistas dopaminérgicos?
Sonolência, compulsões, edema periférico e alucinações.
Por que a levodopa deve ser tomada com cuidado em relação à dieta?
Alimentos ricos em proteínas podem reduzir sua absorção e eficácia.
Quais são os critérios para iniciar terapia farmacológica na Doença de Parkinson?
Quando os sintomas interferem na funcionalidade ou qualidade de vida do paciente.
Quais ajustes devem ser feitos na terapia com levodopa em idosos?
Dose inicial mais baixa e titulação lenta para minimizar efeitos adversos.
Como manejar as discinesias induzidas pela levodopa?
Reduzindo a dose de levodopa, espaçando as doses ou adicionando amantadina.
Quais são os sinais de alerta para efeitos adversos dos agonistas dopaminérgicos?
Comportamentos compulsivos, sonolência excessiva e hipotensão ortostática.
Por que os anticolinérgicos não são recomendados para pacientes idosos com Parkinson?
Devido ao risco aumentado de confusão, constipação e retenção urinária.