DRGE + Megaesôfago Flashcards
Paciente, 78 anos
Queixa de tosse com alteração da voz e pirose de longa data.
Nasofaringolaringoscopia: edema de cordas vocais e de aritenóides.
Qual a conduta? Justifique
Considerando a queixa de pirose, de tosse de longa data, e dos achados do exame, a principal hipótese diagnóstica é DRGE. Então, iniciaria o tratamento com IBP por 2 a 3 meses, e reavaliaria o quadro. Solicitaria endoscopia digestiva alta para descartar diagnósticos diferenciais, como neoplasias devido a idade avançada do paciente.
Paciente, 78 anos
Queixa de tosse com alteração da voz e pirose de longa data.
Nasofaringolaringoscopia: edema de cordas vocais e de aritenóides.
EDA: gastrite leve.
Quais os exames complementares poderiam ser solicitados para o diagnóstico?
pHmetria esofágica para avaliar a frequência e o número de refluxos, e para averiguar se o quadro é fisiológico ou patológico.
Manometria esofágica para medir a pressão dentro do esôfago gerada pelo esfíncter, em busca de evidenciar hipotonia do EEI.
Paciente, 78 anos
Queixa de tosse com alteração da voz e pirose de longa data.
Nasofaringolaringoscopia: edema de cordas vocais e de aritenóides.
EDA: gastrite leve.
AP: doente renal crônico não dialítico
Qual indicação cirúrgica? Cite os prós e contras.
Prós: não precisar tomar remédio diariamente, melhora da qualidade de vida
Contras: idade avançada, comorbidade (DRC)
Considerando que o achado da EDA foi apenas uma gastrite leve, a cirurgia seria indicada apenas em caso de intratabilidade clínica e/ou evolução da lesão para grau D da classificação de Los Angeles (esôfago de Barret, estenose, úlcera esofágica).
Os pacientes portadores de megaesôfago na América do Sul tem como causa mais comum um agente etiológico bem conhecido. Qual é esse agente? Onde ocorrem essas alterações? Quais são os mecanismos alterados na motilidade esofágica, descrevendo nome e alteração, que resultam no megaesôfago?
Trypanosoma cruzi (Doença de Chagas)
Atua na destruição das células ganglionares dos plexos nervosos mioentéricos intramurais do esôfago.
Consequentemente, há alteração do EEI que permanece em hipertonia e falha em relaxar (acalasia). Secundário a isso, o organismo sofre de peristalse esofágica, o que contribui para a dilatação progressiva do esôfago.
Paciente, 80 anos
QD: disfagia, sialorêeia, halitose e apresenta massa na região cervical que pode ser reduzida por manobras parciais
Qual a hipótese diagnóstica?
Quais exames devem ser solicitados para diagnóstico? Justifique
O tratamento é cirúrgico ou expectante?
HD: divertículo de Zenker (faringoesofágico)
Exames complementares: RX contrastado, EDA, manometria esofágica para eliminação de diagnósticos diferenciais como neoplasia, membranas esofágicas, esclerodermia, alterações neurológicas, compressões extrínsecas
Tratamento: cirúrgico, que pode ser feito por endoscopia