Doenças exantemáticas e Arboviroses Flashcards

1
Q

Que ATB usado em um quadro de mononucleose pode causar o aparecimento de rash cutâneo?

A

Amoxicilina

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2
Q

Etiologia Roséola infantum/Exantema súbito/6º Doença

A

Herpesvirus humano tipo 6 (HHV-6) e alguns enterovirus como o coxsackievirus A e B, adenovirus e parainfluenza tipo 1.

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3
Q

Sinais e sintomas Roséola infantum/Exantema súbito/6º Doença

A
O quadro clínico é bem característico: uma febre (que pode ser alta) durante 3 a 5 dias, para e logo depois o exantema. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes:
•	Linfadenopatia
•	Hiperemia da membrana timpânica
•	Irritabilidade
•	Manchas de Nagayama - Maculas ou úlceras na juncão uvulopalatoglossal
•	Anorexia
•	Sintomas/sinais de IVAS
•	Diarreia
•	Tosse
•	Convulsões (4%)
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4
Q

Tratamento Roséola infantum/Exantema súbito/6º Doença

A

Sintomáticos

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5
Q

Características do exantema da Roséola infantum/Exantema súbito/6º Doença

A

É um rash que surge após a febre, ele é macular ou maculopapular eritematoso, começa no pescoço ou tronco, espalhando para as extremidades. Dura de 5 a 7 dias, sendo até 5 de febre e depois o exantema.

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6
Q

Faixa etária mais acometida pela Roséola infantum

A

É uma doença de criança, basicamente, com um pico de 7 a 13 meses

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7
Q

Etiologia Sarampo

A

Doença altamente contagiosa.

Causada por vírus: Vírus do sarampo

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8
Q

Sinais e sintomas Sarampo

A
  • Febre
  • Mal-estar
  • Coriza
  • Conjuntivite
  • Seguidos de exantema
  • Manchas de Koplik (lesões de 2 a 3mm de diâmetro, discretamente elevadas, de cor branca com base eritematosa, localizadas na região interna da mucosa oral. O número de lesões é variável (costuma ser de 2 a 5, podendo aparecer mais), dura de um a três dias e desaparece logo após o surgimento do exantema).
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9
Q

Características do rash do Sarampo

A

Febre por 48 horas -> depois surge o exantema.
O exantema tem instalação craniocaudal, pode durar até 7 dias possui uma relação proporcional com a gravidade da doença. Quanto mais intenso o exantema, mais grave a doença.
Febre além do 4º dia de rash indica complicações do sarampo.

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10
Q

Lesões orais características do Sarampo

A

Manchas de Koplik (lesões de 2 a 3mm de diâmetro, discretamente elevadas, de cor branca com base eritematosa, localizadas na região interna da mucosa oral. O número de lesões é variável (costuma ser de 2 a 5, podendo aparecer mais), dura de um a três dias e desaparece logo após o surgimento do exantema).

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11
Q

Transmissibilidade do Sarampo

A

Pode ser transmitido até 5 dias antes do rash até 4 dias depois

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12
Q

Rubéola pós-natal

A

Quadro leve ou subclínico
Rash
Sintomas e sinais sistêmicos mínimos associados.
Linfadenopatia (Cervicais posteriore, retroauriculares, suboccipitais)
Pode ter conjuntivite associada.
Enantema do palato mole - Manchas de Forchheimer (máculas ou petéquias localizadas na transição entre palato duro e o palato mole)
Artralgia ou artrite (em adolescentes)

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13
Q

Características do rash da Rubéola pós-natal

A

Rash maculo-papular eritematoso, com disseminação craniocaudal e instalação rápida, durando em média 3 dias.

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14
Q

Profilaxia do Sarampo e da Rubéola

A

*Tríplice viral (Sarampo, rubéola e caxumba)

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15
Q

Manchas de Forchheimer

A

Enantema do palato mole da Rubéola

Manchas de Forchheimer (máculas ou petéquias localizadas na transição entre palato duro e o palato mole)

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16
Q

Infecção por Parvovírus B19

A

Principais características:
• Acomete e destróis células precursoras de reticulócitos
• Acomete as bochechas, deixando um rash parecido com uma bofetada na área
No adulto é mais provável: febre e artralgias, com ou sem rash.
Na criança é mais comum: Eritema infeccioso (sinal das bochechas esbofeteadas)
Nos períodos de alta viremia há queda acentuada de reticulócitos, plaquetas e discreta queda de hemoglobina em seguida.

*Vírus perigoso para pessoas com anemia hemolítica, principalmente falcemicos (pode causar crise aplástica).

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17
Q

Sinais e sintomas da infecção por Parvovírus B19

A

25% dos quadros são assintomáticos, 50% tem síndrome influenza símile (tem sintoma de via aérea, com odinofagia, com artralgia, mialgia) e 25% tem rash e/ou artralgias.

No adulto é mais provável: febre e artralgias, com ou sem rash.
Na criança é mais comum: Eritema infeccioso (sinal das bochechas esbofeteadas)

Sinais e sintomas: febre, cefaleia, irritação na garganta, prurido, tosse, diarreia, náuseas e vômitos, coriza, conjuntivite, artrite ou artralgia

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18
Q

Síndrome mão pé boca

A
Doença mais comum em crianças.
Sinais e sintomas:
•	Dor oral
•	Odinofagia
•	Febre (geralmente baixa <38,3ºC)
•	Rash em mãos, pés e região oral
Pródromo (sintomas que pode indicar o início de uma doença antes que sintomas específicos surjam) geralmente ausente e quando tem geralmente é só o rash ou pode ocorrer diarreia, febre, dor abdominal 

Resolução da doença em 7 a 10 dias.

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19
Q

Etiologia Síndrome mão pé boca

A

Echovirus
Enterovirus
Coxsackievirus

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20
Q

Herpangina

A
Causada principalmente por enterovírus 
Início com febre (alta, 38 a 40ºC)
•	Odinofagia
•	Cefaleia
•	Dor abdominal
•	Hiperemia de orofaringe 
*A diferença de uma amigdalite é que na herpangina você tem vesículas e exulcerações
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21
Q

Escarlatina

A

Causada por Streptococcus pyogenes é geralmente associada a faringoamigdalite
Rash se inicia na virilha ou axila com característica de lixa de madeira e descamação
Língua de framboesa

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22
Q

Mononucleose Infecciosa

A

Acomete geralmente jovens dos 15 aos 24 anos
Etiologia: Epstein-Barr
Principais sinais e sintomas: Febre, amigdalite, adenopatia (geralmente subclínica em crianças)
Rash é raro e está mais associado ao uso de amoxicilina.
Amigdalite com adenopatia generalizada é bem sugestivo de mono.
Amigdalite com linfocitose atípica, que precisa ser acima de 25% (amigdalite com anticorpos heterofilos)

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23
Q

Sinais e sintomas Mononucleose Infecciosa

A
  • Mal estar
  • Fadiga
  • Sudorese
  • Dor de garganta
  • Disfagia
  • Anorexia
  • Náusea
  • Cefaléia
  • Calafrio
  • Tosse
  • Mialgia
  • Dor na musculatura ocular
  • Dor torácica
  • Adenopatia (cervical principalmente)
  • Faringite
  • Rash cutâneo (3 a 6 %)
  • Hepatoesplenomegalia
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24
Q

Febre Maculosa

A

Causada por Rickettsia, é transmitida pelo carrapato e causa uma vasculite disseminada.

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25
Q

Artrite Reumatóide Juvenil

A

Doença que pode dar rash, artralgia ou mesmo artrite e febre associada.

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26
Q

O que pode causar exantema?

A

Reações alérgicas a drogas, doenças autoimunes, virais, bacterianas.

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27
Q

Orientações para um paciente com quadro sugestivo de dengue para o qual foram prescritos sintomáticos

A

Hidratação
Não usar medicações com AAS na fórmula
Retornar a qualquer sinal de piora (como hemorragias).

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28
Q

Por que os AINEs não são recomendados na dengue?

A

Eles podem aumentar o risco de sangramento e lesão hepática.

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29
Q

Gênero do vírus da dengue

A

Flavivirus

30
Q

Mosquitos que podem transmitir a dengue

A

Aedes aegypti e Aedes albopictus

31
Q

Diagnósticos diferenciais de dengue

A
  • Chikungunya
  • Zika
  • Febre amarela
  • Leptospirose
  • Meningococcemia
  • Influenza
  • Sepse bacteriana
  • Rubéola
  • Febre tifoide
  • Malária
  • Ricketsioses
  • Outras febres hemorrágicas
32
Q

Fisiopatogênese que leva a formas graves da dengue

A

Inflamação e lesão endotelial dos vasos. Aumento da permeabilidade capilar -> extravasamento do plasma que pode levar a derrames cavitários como: ascite, derrame pleural, hemoconcentração (as hemácias não saem, sangue fica mais concentrado e aumenta o hematócrito) e hipoalbuminemia.

33
Q

Qual a fisiopatologia que leva ao aumento hepático e dor abdominal possíveis na dengue?

A

Na dengue pode ocorrer lesão hepatocelular (com aumento de transaminases e gama GT). Pelo aumento da permeabilidade capilar pode ocorrer aumento do fígado, distensão hepática, porque esse líquido não vai só cavidades, mas para o terceiro espaço também, então pode ocorrer distensão de cápsula hepática e dor abdominal importante, no hipocôndrio direito, que não passa com analgésicos, esse fígado pode ser palpável e doloroso a palpação, é um marcador de gravidade.

34
Q

A Maioria dos casos de dengue são graves. (Verdadeiro ou Falso)

A

FALSO

A maioria dos casos de dengue são assintomáticos e subclínicos, os casos graves são a pontinha do iceberg.

35
Q

Quando suspeitar de dengue?

A

Todo paciente com doença febril aguda com duração de sete a dez dias, acompanhada de: cefaléia, mialgia, prostração, dor retroorbitária, artralgia, exantema. Associados ou não a hemorragias.

36
Q

No exame físico de um paciente com suspeita de dengue sempre verificar:

A

PA
Temperatura
Hepatomegalia, ascite, dor abdominal
Estado de hidratação, peso
Nível de consciência, sinais de irritação meníngea
Prova do Laço (exame rápido que ajuda a identificar fragilidade dos vasos sanguíneos e a tendência ao sangramento, comum em doenças como dengue, escarlatina ou trombocitopenia).

37
Q

O que deve ser considerado episódio prévio de dengue?

A
  • Paciente com sorologia para dengue, qualquer paciente com IgG reagente, considerar que em algum momento do passado teve dengue.
  • Sintomatologia de dengue sem resultado de exame negativo.
38
Q

Quais são as circunstâncias que devem fazer com que o paciente com dengue volte a ser reavaliado em um serviço de emergência? (SINAIS DE ALARME)

A

Dor abdominal intensa e contínua → Não cessa com analgesia, no quadrante superior direito.
Vômitos persistentes
Hemorragias importantes (hematêmese, melena)
Sonolência ou irritabilidade à baixa de PA
Diminuição da diurese (>6h).
Indicativos de choque (extremidades frias e pegajosas, hipotensão arterial, pressão arterial convergente).
Desconforto respiratório

Laboratorial: aumento do hematócrito (perda de líquido) e queda de plaquetas.

39
Q

Diagnóstico de dengue hemorrágica

A

Tripé:
Fenômenos hemorrágicos (espontâneos: gengivorragia, epistaxe, petéquias ou induzido: prova do laço)

Evidências de transudação plasmática (hematócrito aumentado, > 45% em mulheres e > 50% em homens ou queda de 20% após hidratação adequada, ainda pode ser derrames cavitários, ascite, DP)

Plaquetopenia (<150.000).

*Para confirmação de transudação plasmática pode-se pedir um raio-x de tórax ou uma USG fast para pesquisar DP e ascite, respectivamente.

40
Q

Prova do laço

A

Mede a PA sistólica e diastólica e depois faz uma média e infla o manguito. Desenha no braço da pessoa um quadrado com 2,5 cm de lado e deixa insuflado 5 min no adulto e 3 min na criança. Se surgir petéquias, conta quantas petéquias tem no quadrado. Quando for ≥ 20, é prova do laço positivo. Esse é um teste muito desconfortável de se fazer e deve ser feito somente se tiver pensando em dengue hemorrágica e se a pessoa não tiver hemorragia visível. Se paciente não estiver evoluindo mal, não tiver sinais graves, não precisa fazer prova do laço.

41
Q

Que exames solicitar para confirmação de dengue?

A

Isolamento viral nos primeiros cinco dias de início dos sintomas
ELISA IgM para Dengue a partir do 6º dia após início dos sintomas

42
Q

Quando está indicada a transfusão de plaquetas nos casos de dengue?

A

Plaquetas entre 50.000 e 10.000, se houver sangramento relevante associado ou abaixo de 10.000 independente da presença de sangramentos.

43
Q

Quais as três fases da dengue?

A
  1. Fase febril
  2. Fase crítica
  3. Fase de recuperação

Então a fase febril, onde ocorre acentuada desidratação, ocorre principalmente nos 02 primeiros dias. A fase crítica ocorre logo após, do 3º ao 6º dia, sendo caracterizada pelo aumento da permeabilidade capilar e possível choque. E ainda, a partir do 7º dia ocorre a fase de recuperação com a absorção de fluidos.

44
Q

A fase febril da dengue é caracterizada por:

A
  • Cefaleia
  • Dor retroorbitária
  • Mialgia
  • Artralgia
  • Prostração
  • Enantema conjuntival
  • Exantema
  • Náuseas - vômitos
  • Odinofagia
  • Fenômenos hemorrágicos leves
45
Q

A fase crítica da dengue é caracterizada por:

A

É a fase onde pode ocorrer o aumento da permeabilidade capilar. Ocorre do 3º até o 6º dia. Características dessa fase:
• Queda da temperatura (porque o paciente tem menos líquido nos vasos e menos perfusão periférica)
• Melhora sintomática (por isso que é importante orientar ao paciente a retornar, caso haja algum sinal de alarme)
• Aumento do hematócrito
• Piora da leucopenia e plaquetopenia
• Derrames cavitários
• Enantema conjuntival
• Choque
• Aumento do fígado
• Fenômenos hemorrágicos graves

46
Q

A fase de recuperação da dengue é caracterizada por:

A

Se o paciente sobrevive às 24-48h da fase crítica, experimentará gradual recuperação clínica e laboratorial, caracterizando a fase de recuperação.
*A elevação dos leucócitos precede a das plaquetas.

47
Q

A dengue é considerada grave quando há:

A
  • Aumento da permeabilidade capilar (ascite, derrame pleural, aumento do hematócrito, choque ou aumento do fígado com dor à palpação)
  • Hemorragias de grande monta
  • Alteração do nível de consciência
  • Envolvimento severo do TGI (icterícia, vômitos persistentes, dor intensa)
  • Comprometimento orgânico grave (falência hepática ou renal, encefalopatia, cardiomiopatia)

Qualquer um dos critérios acima, isoladamente, já permite categorizar uma dengue como sendo grave.

48
Q

Manejo da dengue (OMS)

A
  • Passo 1 - Avaliação geral
  • Passo 2 - Avaliação da gravidade
  • Passo 3 - Intervenção terapêutica
49
Q

Dengue: Passo 1 no manejo

A

Avaliação geral
• História, exame físico, hemograma, testes para confirmação do diagnóstico (não impactam na conduta, pois os resultados vão chegar após resolução do quadro).
• Se necessário: perfil hepático, eletrólitos, ureia, creatinina, lactato, enzimas cardíacas e ECG.

50
Q

Dengue: Passo 2 no manejo

A

Avaliação da gravidade
• Determinar a fase (febril, crítica ou de recuperação)
• Investigar se há sinais de alarme
• Determinar se há necessidade de hospitalização

51
Q

Dengue: Passo 3 no manejo

A

Intervenção terapêutica
• É preciso notificar o caso
• Decisões quanto ao tratamento - definir se o paciente se encontra no grupo A, B ou C

52
Q

Grupo A para intervenção terapêutica da dengue

A
  • Sem sinais de alarme
  • Capazes de manter boa ingesta hídrica
  • Diurese no mínimo a cada 6 horas
  • Manejo na atenção básica
  • Devem ser reavaliados diariamente, até saírem da fase crítica: avaliar HT e sinais de alarme
  • Encorajar hidratação oral
  • Sintomáticos (evitar AINEs - podem aumentar o risco de sangramento e lesão hepática)
  • Retorno a UBS ou ida a emergência se: Sinais de alarme
53
Q

Grupo B para intervenção terapêutica da dengue

A
  • Pacientes com sinais de alarme e/ou pacientes com condições complicadoras (grávidas, idosos, DM, IRC, obesos, anemias hemolíticas)
  • Tratamento intra-hospitalar
  • Se sinais de alarme -> Hidratação IV agressiva e reavaliação constante (clínica e laboratorial)
  • Sem sinais de alarme -> Hidratação VO ou IV e reavaliação (clínica e laboratorial)
54
Q

Grupo C para intervenção terapêutica da dengue

A

Choque
Hemorragias de grante monta
Comprometimento orgânico grave (falância hepática ou renal, encefalopatia, cardiopatia)
Deverão ser internados em UTIs

55
Q

Quais os critérios de alta dos pacientes com dengue?

A
  • Ausência de febre por 24 horas, sem uso de antitérmicos
  • Melhora clínica evidente
  • Hematócrito normal e estável por 24 horas
  • Plaquetas em elevação e acima de 50.000 células/mm3 (um dos sinais mais importantes)
  • Pressão arterial estável por 24 horas
  • Derrames cavitários (se houver) em reabsorção e sem repercussão clínica
56
Q

Chikungunya

A

É causada por um arbovírus (alphavirus – RNA), pode ser transmitido por artrópode, ela causa uma doença febril aguda com poliartralgia e artrite (diferente da dengue que pode causar artralgia, mas não artrite).

57
Q

Manifestações clínicas da chikungunya

A
  • Infecção aguda (Muito parecida com a dengue exceto pela artrite, dura entre 7 e 10 dias)
  • Sintomas persistentes (Após a fase aguda alguns pacientes podem apresentar sintomas – principalmente da poliartralgia - por até 3 anos)
  • Complicações severas
  • Infecções subclínicas (existem)
58
Q

Sintomas persistentes chikungunya

A
•	Artralgia 
•	Artrite
•	Tenossinovite
•	Rigidez matinal
•	Fenômeno de Raynaud (20% dos casos)
•	Crioglobulinemia 
Os sintomas crônicos, comumente, envolvem as articulações afetadas na doença aguda. Podem flutuar ou serem contínuos e incapacitantes
59
Q

Complicações severas chikungunya

A
Ocorrem, com maior frequência, entre maiores de 65 anos e aqueles com doença crônica, são elas:
•	Insuficiência respiratória
•	Descompensação cardiovascular
•	Miocardite
•	Lesão hepática aguda
•	Envolvimento neurológico (meningoencefalite, Guillan-Barré)            	
•	Perda auditiva neurossensorial 
•	Uveíte
•	Necrose de pele no nariz
60
Q

Diagnósticos diferenciais chikungunya

A
  • Dengue
  • Artrite reumatoide soronegativa (rigidez matinal como sintoma persistente, pode ter artrite tendo sinovite).
  • Febre tifóide
  • Malária
  • Zika
  • Leptospirose
  • Meningococcemia
  • Rubéola
  • Mononucleose
  • Parvovirose
  • HIV agudo
  • Ricketsioses
61
Q

Diagnóstico chikungunya

A
  • Cultura viral – viremia na 1ª semana (melhor nos 5 primeiros dias)
  • RT-PCR – durante os primeiros 5 dias – método mais rápido
  • Sorologia IgM anti-chikungunya ELISA – presente a partir do 5º dia persistindo por até 3 meses.
  • IgG – surge na 2ª semana
62
Q

Principal característica que diferencia um quadro agudo de dengue e chikungunya

A

Derrame articular (e artrite) presente na chikungunya

63
Q

Rash cutâneo (dengue e Chikungunya)

A

2 tipos:
• Petequial não esmaecente a digitopressão (plaquetopenia).
• Maculopapular eritematoso esmaecente a digitopressão.
Costuma ocorrer lá pelo quarto ou quinto dia de doença.

64
Q

Transmissão Zika Vírus

A
  • Picada de mosquito
  • Vertical intrauterina
  • Aleitamento (ainda não descrito para zika, mas para outros flavivírus)
  • Via sexual (presente no sêmen)
  • Hemoderivados
  • Acidente ocupacional
  • Transplante de órgãos
65
Q

Manifestações clínicas Zika Vírus

A

Grande parte dos casos é assintomática (75-80%).
Se comparar com dengue e chikungunya é a doença mais leve (fora as complicações fetais).
Tem um período de incubação de 12 a 14 dias
Duração da doença é de 2 a 7 dias podendo durar um pouco mais que isso.
O vírus é detectado no sangue por até uma semana.
Usualmente a doença é leve, doença severa levando à internação é incomum e a mortalidade é baixa
Só se tem uma vez (imunidade duradoura).

66
Q

Sintomas mais comuns Zika Vírus

A

Febre baixa, exantema maculopapular com muito prurido, artralgia, (geralmente em articulação das mãos e pés), conjuntivite, mialgia, cefaleia, dor retroorbital, astenia.

67
Q

Sinais e sintomas menos comuns Zika Vírus

A

Dor abdominal, náuseas, vômitos, úlceras mucosas, prurido.

Na gravidez está associada a microcefalia, perda fetal no 1º trimestre.

68
Q

Achados nos fetos e RNs Zika Vírus

A
Calcificações cerebrais disseminadas
Atrofia cortical
Hidropsia fetal
Hidranencefalia 
Envolvimento ocular 
O maior risco de malformações parece estar associado à infecção materna no primeiro trimestre.
69
Q

Diagnósticos Diferenciais Zika Vírus

A
  • Dengue
  • Chikungunya
  • Sarampo
  • Malária
  • Leptospirose
  • Rubéola
  • Mononucleose
  • Parvovirose
  • HIV agudo
  • Ricketsioses
70
Q

Diagnóstico laboratorial Zika Vírus

A

RT- PCR é positivo entre 3 a 7 dias (idealmente procurar o vírus até o 5º dia)
IgM – identificado após 5 a 7 dias