Doença de Chagas Flashcards

1
Q

Protozoário

A

Trypanosoma cruzi

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2
Q

Transmissão

A

Vetorial
Oral
Vertical
Sanguínea (transfusão, transplante, acidentes labratoriais)

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3
Q

Chagoma

A

Lesão que pode aparecer no local de entrada dos Parasitas

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4
Q

Disseminação do parasita

A

Os parasitas se espalham sistemicamente através dos vasos linfáticos e corrente sanguínea, podendo invadir qualquer tecido, mas os músculos são os preferidos

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5
Q

Órgão mais afetado na chagas crônica

A

Coação

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6
Q

Coração chagásico

A
Aumento biventricular
Afinamento das paredes ventriculares
Trombose mural
Aneurisma apical de VE
A inflamação crônica afeta o sistema de condução:
Bradiarritmias e fibrilação atrial
Contrações ventriculares prematuras
BR principalmente do D
Taquicardia ventricular 
Bloueio atrioventricular de 3º grau
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7
Q

Doença megálica

A

Chagas crônica do trato digestivo

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8
Q

Chagas crônica do trato digestivo

A

Dilatação e hipertrofia do esôfago ou cólon

Ureteres, a árvore biliar e outras vísceras ocas podem serafetadas

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9
Q

Doença de Chagas Aguda

A

Sintomas leves e inespecíficos
No local da picada - chagoma com ou sem linfadenopatia local (sinal de Romaña)
Febre, mal-estar, cefaleia, anorexia e edema da face e das extremidades inferiores
Pode ter linfadenopatia generalizada e hepatoesplenomegalia
Miocardite aguda pode ocorrer e levar ao óbito por ICC
Resolve-se espontaneamente de 6 a 8 semanas
Meningoencefalite (raro)

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10
Q

Estágio indeterminado da doença de Chagas

A

O paciente tem o diagnóstico sorológico (ou parasitológico, mas geralmente a parasitemia é subpatente), mas não tem sintomas, o ECG é normal, e o estudo radiológico mostra ausência de doença cardíaca ou no trato gastrointestinal.

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11
Q

Cardiopatia chagásica crônica

A

Distúrbios do ritmo
Insuficiência cardíaca congestiva
Tromboembolismo que caracterizam a doença. Tonturas, síncope e até mesmo convulsões
podem resultar de uma grande variedade de arritmias.
A cardiomiopatia frequentemente
leva à falência biventricular.
A doença de Chagas crônica é um fator de risco indpendente para AVE

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12
Q

Sintomas do Megaesôfago

A
Tosse 
Disfagia
Odinofagia
Sialorreia (hipertrofia de parótidas)
Aspiração
Pneumonia aspirativa
Perda de peso
Soluços
Regurgitação
Sensação de sufocação noturna,
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13
Q

Sintomas do Megacólon

A

Dor abdominal intermitente
Obstipação crônica
Abdome agudo obstrutivo - volvo

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14
Q

Diagnóstico na fase aguda

A
PARASITOLÓGICO
Enxergar o parasita
Esfregaços corados com Giemsa
Exame a fresco de sangue anticoagulado
PCR
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15
Q

Diagnóstico na fase crônica

A

IgG (ELISA ou hemoaglutinação)

Pouco parasito no sangue, mas já tenho anticorpos.

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16
Q

Tratamento

A

Benzonidazol (1ª escolha)

Niroimidazol e nifurtimox também

17
Q

Quando pensar na doença e solicitar o exame para investigação?

A

Filho de mãe com Chagas.
Disfagia
Arritmias, miocardiopatia dilatada, bloqueios cardíacos
Gestação
HIV
No quadro clínico de Chagas aguda também se deve fazer o exame para confirmar se é Chagas.
Obstipação (se algum outro indício clínico sugestivo pelo megacólon)

18
Q

A fase aguda tem período de incubação de…

A

4 a 15 dias

Em 8 a 12 semanas há transição para a fase crônica

19
Q

Resultados esperados em exames no contexto de Chagas aguda por transmissão vetorial

A

Anemia, leucopenia, linfocitose relativa, aumento leve a moderado das aminotransferases.
Também são descritos: plaquetopenia, aumento de plaquetas (mais raramente), linfocitose atípica.
No ecocardiograma: derrame pericárdico, dilatação do VE, áreas discinéticas do miocárdio.

O que chama atenção é um quadro febril sistêmico associado a miocardite. Isso é um pouquinho mais específico para chagas aguda.

20
Q

Sintomas Chagas agudo por transmissão oral

A

Muito parecidos com os da transmissão vetorial
• Febre
• Cefaleia
• Mialgias
• Edema de face e MMII
• Exantema macular não pruriginoso (mais comum aqui na transmissão oral)
• Dispneia
• Dor torácica
• Miocardite
• Hepatomegalia
• Adenomegalia
• Hemorragia digestiva (mais comum na transmissão oral, na vetorial parece não ter)
• Meningoencefalite (mais comum na criança)

As formas graves na forma oral são mais comuns, 13%. E geralmente são associadas a miocardite.

21
Q

Para dizer que o paciente tem a forma indeterminada preciso de quais exames complementares?

A

Se sorologia positiva e assintomáticos:

Eletrocardiograma, estudo contrastado do esôfago e cólon e ecocardiograma.

22
Q

Como deve ser feito o acompanhamento de um paciente tem a forma indeterminada de Doença de Chagas?

A

Esse paciente deve ser visto pelo menos anualmente (anamnese + exame físico).
Anamnese:
Dificuldades para engolir, ritmo intestinal.
Temos que perguntar se ele possui clínica de insuficiência cardíaca: dispneia aos esforços, tosse, edema vespertino em membros inferiores, ortopneia, dispneia paroxística noturna.
Esse paciente pode ter formas arrítmicas - questionar sobre palpitação, síncope.
Exame físico específico.
Exames complementares anualmente (pelo menos ECG e raio X), eco se possível.

23
Q

Patogenia da agressão miocárdica.

A

Persistência parasitária e resposta imunológica -> inflamação e fibrose do músculo cardíaco
• Arritmias ventriculares
• Distúrbios da formação e condução do estímulo cardíaco
• Disfunção ventricular direita
• Aneurismas ventriculares
• Aumento da incidência de morte súbita
• Fenômenos tromboembólicos

24
Q

Sinais cardite chagásica aguda

A
Dispneia
Taquicardia (mesmo na ausência de febre)
Palpitações
Dor torácica 
Estase jugular
Bulhas hipofonéticas
Ritmo de Galope
Sopros em região apical e tricúspide
Derrame pericárdico
Hipotensão arterial
Tamponamento cardíaco
Taquiarritmias (FA)
Bradiarritmias (bloqueios AV)
Em crianças: Taquidispneia, irritabilidade, sudorese, vômitos, anorexia, hepatomegalia, edema MMII
25
Q

Complicações tromboembólicas da chagas

A

Por causa das arritmias pode ocorrer trombose intracardíaca com embolização (para diversos locais) e AVE
Fatores determinantes: estase venosa, redução do débito cardíaco e trombose intracardíaca levando a embolização sistêmica

26
Q

Dolicomegacólon

A
Dolico = aumento do comprimento
Mega = aumento do diâmetro
27
Q

Abdome agudo obstrutivo

A

Tudo que está antes da obstrução acumula e sai na forma de vômitos, causa distensão e dor abdominal
Na fase inicial, você tem aumento do peristaltismo, (peristaltismo de luta), sons descritos como metálicos (ruídos hidroaéreos aumentados). Depois, quando o intestino vai distendendo pelo líquido que vai sendo depositado nele, a pressão aumenta, a perfusão da alça intestinal diminui, ele começa a sofrer isquemia, tem distúrbio hidroeletrolítico associado, ele para de se mover (ausência de ruídos hidroaéreos, abdome silencioso), distendido, timpânico à percussão. Associado a isso, o paciente refere muitos vômitos e parada de eliminação de gases e de fezes.

28
Q

Sinais preditores de mortalidade no paciente chagásico

A

Insuficiência cardíaca classe funcional III ou IV Cardiomegalia no raio-x de tórax
Disfunção sistólica segmentar
Taquicardia ventricular não sustentada, baixa voltagem Gênero masculino.

29
Q

Reservatórios do Trypanosoma

A
Gambá (evidência que pode transmitir pela urina)
Tatu
Macacos
Rato
Porco
Morcego