Doença Ulcerosa Péptica_Apostila01_Capítulo07 Flashcards

1
Q

Defina Úlcera Péptica Gastroduodenal!!!

A

Solução de continuidade na mucosa do estômago ou duodeno com diâmetro maior ou igual a 0,5 cm (lesões < 0,5 cm são chamadas de erosões), que penetra profundamente na parede do tubo digestivo (ultrapassando a muscular da mucosa).

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2
Q

Quais os principais fatores de risco na Doença Ulcerosa Péptica?

A

Infecção crônica pelo H. pylori, uso de AINES, tabagismo.

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3
Q

Principais complicações da DUP!

A

HDA, perfuração e obstrução.

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4
Q

Quais os principais hormônios que atuam na regulação da secreção de ácido clorídrico e as respectivas células que os sintetizam?

A

Acetilcolina (estimulação do nervo vago);
Histamina (células Enterocromoafim-Like);
Gastrina (células G do antro);
Somatostatina (células D do antro).

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5
Q

Quais os mecanismos de defesa da mucosa gástrica contra o ácido clorídrico?

A
1- Muco;
2- Bicarbonato;
3- Renovação celular.
4- Fluxo sanguíneo da mucosa;
5- Prostaglandinas;
6- Óxido nítrico.
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6
Q

Como ocorre a transmissão da H. pylori?

A

Pessoa a pessoa por via oral-oral, gástrica-oral ou fecal-oral!

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7
Q

Quais patologias gástricas estão relacionadas com a infecção por H. pylori?

A

Gastrite superficial aguda (no momento em que o indivíduo é infectado), gastrite crônica ativa de antro, gastrite ou pangastrite atrófica ou não atrófica, adenocarcinoma gástrico, linfoma gástrico MALT e úlceras pépticas gástricas e duodenais.

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8
Q

Quais os fatores de virulência da H. pylori atualmente conhecidos, capazes de levar à uma maior agressão celular maior e desenvolvimento da DUP?

A

Os genes cagA (associados à formação de citotoxinas), vacA (citotoxina vacuolizante), babA (aderência bacteriana) e OipA (outer inflamatory protein).

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9
Q

Explique a patogênese da úlcera duodenal relacionada com o H. pylori!

A

Atualmente, a patogênese da úlcera duodenal relacionada ao H. pylori é bem compreendida. O micro-organismo, ao infectar cronicamente a mucosa antral, inibe a produção de somatostatina pelas células D. A perda (pelo menos parcial) deste fator inibitório promove hipergastrinemia leve a moderada, tendo como resposta a hipercloridria. A maior secreção de HCl pelo estômago faz o duodeno receber maior carga ácida, induzindo a formação de metaplasia gástrica no bulbo duodenal, isto é, surge um epitélio tipo gástrico (oxíntico) no duodeno, que normalmente tem epitélio do tipo intestinal… Isso permite a infecção do bulbo duodenal pela bactéria, acestada nas ilhas de metaplasia gástrica, provocando duodenite, seguida de úlcera. Outro importante efeito da bactéria é inibir a produção de bicarbonato pela mucosa duodenal.

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10
Q

Quais os tipos clínicos de Úlcera gástrica?

A

Tipo I ou úlcera da pequena curvatura (55-60% dos casos).
Tipo II ou úlcera do corpo gástrico associada à úlcera duodenal.
Tipo III ou úlcera pré-pilórica.
Tipo IV ou úlcera da pequena curvatura, parte alta, próximo à junção gastroesofágica.

Úlceras II e III estão mais relacionadas à hipercloridria.

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11
Q

Como os AINES predispõe a formação de DUP?

A

Ao inibir a COX1, este fármaco inibi a formação de prostaglandinas pela mucosa gástrica, reduzindo praticamente todas as defesas contra a secreção ácida, dificultando o reparo tecidual e a neutralização
do HCl.

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12
Q

Quais as principais morbidades com associação forte com DUP.

A

Doença pulmonar crônica, IRC, cirrose, nefrolitíase, deficiência de alfa 1 antitripsina e mastocitose sistêmica (aumento da produção e liberação de histamina).

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13
Q

Quais as manifestações clínicas típicas da DUP?

A

ÚLCERA DUODENAL: epigastralgia em queimação, que ocorre 2-3 horas após as refeições e à noite (despertar por dor), com irradiação para o dorso.
ÚLCERA GÁSTRICA: epigastralgia em queimação, que costumam ser desencadeados pelo alimento, associado a perda de peso e náusea.

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14
Q

Em que consiste a Síndrome Dispéptica ou dispepsia?

A

Dor ou desconforto epigástrico, azia (queimação epigástrica), náuseas, sensação de plenitude pós-prandial.

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15
Q

Qual o tipo de úlcera mais prevalente?

A

As úlceras duodenais são mais prevalentes que as úlceras gástricas.

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16
Q

Qual a localização da maioria das úlceras que perfuram?

A

A maioria das úlceras que perfuram está situada na parede anterior do bulbo duodenal.

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17
Q

Qual a localização da maioria das úlceras que sangram?

A

A maioria das úlceras que sangram está situada na parede posterior do bulbo duodenal (proximidade à artéria gastroduodenal).

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18
Q

Qual a localização mais comum das úlceras gástricas?

A

A localização mais comum das úlceras gástricas é a pequena curvatura do estômago.

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19
Q

O que significa úlcera penetrante ou terebrante?

A

Úlcera que perfura e é contida ou “tamponada” por órgãos adjacentes (baço, fígado, pâncreas ou cólon transverso).

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20
Q

Qual o exame padrão-ouro para investigação de DUP?

A

EDA!!!

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21
Q

Qual deve ser a conduta em pacientes com suspeita de DUP?

A

Realizar pesquisa do H. pylori por exames não invasivos (teste respiratório da urease, sorologia).
Caso positivo, tratamento empírico com erradicação da bactéria (ATB + IBP).
Caso negativo, uso empírico de 4 semanas com antissecretores (BH2, IBP).

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22
Q

Quando solicitar a EDA para investigação de DUP?

A

Em casos refratários ao tratamento ou recorrente.
Em pacientes > 45 anos ou com sinais de alarme (perda ponderal, anemia, sangramento, vômitos recorrentes, disfagia, massa abdominal, adenopatia, história familiar de câncer gástrico e gastrectomia parcial prévia.

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23
Q

Qual deve ser a conduta em caso de visualização de úlcera péptica no estômago na EDA?

A

Coleta de no mínimo 7 amostras por biópsia (borda da lesão), com exaustiva investigação à procura de tecido neoplásico!
Além de controle endoscópico de cura após 8-12 semanas da primeira EDA!

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24
Q

Quando estão indicados os testes para o H. pylori?

A

Todo paciente que tem úlcera tem que ser investigado para H. pylori, sendo todos devidamente tratados após comprovada infecção!!!

25
Q

Quais os tipos de testes para investigar a presença do H. pylori?

A

TESTES INVASIVOS:
1- Teste rápido da urease do fragmento biopsiado: método de escolha na avaliação inicial dos pacientes que foram submetidos à endoscopia digestiva alta. Deve ser feito uma semana após a suspensão do ATB e IBP.
2- Histopatologia;
3- Cultura: pode determinar a sensibilidade da bactéria aos ANT empregados, principalmente em caso de falha terapêutica;

TESTES NÃO INVASIVOS
1- Sorologia: ELISA (IgG anti-H. pylori), possui baixa sensibilidade e especificidade;
2- Teste respiratório da Ureia: método de eleição para o controle de cura, porém, só deve ser realizado após quatro semanas do término do tratamento antimicrobiano, e após duas semanas do término do tratamento com IBP.
3- Pesquisa do antígeno fecal: indica doença ativa. Pode ser empregado para o controle de cura.

26
Q

Quais as principais medidas não farmacológicas para tratamento da DUP?

A

Evitar comidas que exacerbem os sintomas, não fumar e não fazer uso de bebida alcoólica (sangramento).

27
Q

Qual o medicamento de escolha para o tratamento de DUP?

A

IBP!!!

28
Q

Como fazer a prescrição de IBP em pacientes com uso de Clopidogrel?

A

O ideal é que o IBP seja administrado 30 minutos antes do café da manha e o clopidogrel na hora de dormir, com intervalo mínimo de 12 horas entre essas drogas.

29
Q

Quais as principais orientações a serem ressaltadas no uso de BH2?

A

Antiácidos não devem ser usados concomitantemente com os BH2; a dose deve ser ajustada em caso de IR; há maior sensibilidade ao álcool em usuários de BH2; o período de tratamento é entre 4-8 semanas.

30
Q

Quais são os principais antiácidos e como devem ser prescritos?

A

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO E HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO. Os antiácidos devem ser tomados uma hora após as principais refeições e ao deitar (permanecendo efetivo por 2-3 horas).

31
Q

Quais as indicações para erradicação do H. pylori?

A
  1. DUP*.
  2. LINFOMA MALT*.
  3. Dispepsia não ulcerosa, com infecção comprovada.
  4. Síndrome dispéptica sem indicação de EDA.
  5. História de Ca gástrico em parente de 1º grau.
  6. Lesões pré-neoplásicas de Ca gástrico (gastrite atrófica e metaplasia intestinal).
  7. Após tratamento do adenocarcinoma gástrico;
  8. Usuários crônicos de AINEs ou AAS.
  9. PTI.
32
Q

Qual o tratamento inicial para erradicação do H. Pylori?

A

IBP (omeprazol 20 mg 12/12h) + Claritromicina (500 mg 12/12 h) + amoxicilina (1 g 12/12h) por 7-14 dias.
Em caso de alergia à amoxicilina, deve-se prescrever a furazolidona (200 mg 12/12h)

33
Q

Qual o tratamento de segunda linha para erradicação do H. Pylori, após falência da primeira terapêutica (tratamento de resgate)?

A

IBP (omeprazol 20 mg 12/12h) + Levofloxacino (500 mg 12/12 h) + amoxicilina (1 g 12/12h) por 10 dias.
Em caso de alergia à amoxicilina, deve-se prescrever a furazolidona (200 mg 12/12h), com duração de 7-10 dias.

34
Q

Qual o tratamento de terceira linha para erradicação do H. Pylori, após falência da primeira terapêutica (resgate adicional)?

A

IBP (omeprazol 20 mg 12/12h) + sal de bismuto (240 mg 12/12h) + amoxicilina (1 g 12/12h) ou doxicilina (100 mg 12/12h) + furazolidona (200 mg 12/12h) por 10-14 dias.

35
Q

Quais as duas indicações básicas para o tratamento cirúrgico na DUP?

A

1- Intratabilidade clínica (não cicatrização da úlcera após cerca de 8-12 semanas de tratamento ou sua recidiva após o término da terapia);
2- Presença de complicações: hemorragia, perfuração e obstrução.

36
Q

Como confirmar refratariedade de um úlcera péptica?

A

Confirmação da erradicação do H. pylori, afastado o uso de AINEs, descartar malignidade, solicitar gastrina sérica em jejum, solicitar teste de estimulação de secretina (síndrome de Zollinger-Ellison).

37
Q

Qual o objetivo do tratamento da úlcera péptica?

A

Inibição da secreção ácida!!!

38
Q

Quais os principais procedimentos cirúrgicos no tratamento das Úlceras duodenais?

A

1- Vagotomia troncular (secção dos troncos vagais anteriores e posteriores) e Piloroplastia (de Heinecke-Mikulicz);
2- Vagotomia troncular e antrectomia (com reconstrução a Billroth 1 ou a Billroth 2);
3- Vagotomia Gástrica Proximal (Superseletiva): preserva a inervação vagal do antro e do piloro, cortando apenas ramificações que inervam o fundo ei corpo gástrico, chamados nervos de Latarjet.

39
Q

Quais as principais complicações tardias pós-operatórias de úlcera pépticas?

A

1- Gastropatia por refluxo de bile e suco pancreático (gastrite alcalina ou biliar);
2- Síndrome de dumping: esvaziamento acelerado de sólidos.
3- Diarreia pós-vagotomia.
4- Síndrome da Alça Aferente;
5- Síndrome do Antro retido.

40
Q

Quais as contraindicações para a vagotomia superseletiva?

A

Em caso de úlcera pré-pilórica; bulbo duodenal deformado; tabagismo.

41
Q

Qual a cirurgia eletiva para úlcera duodenal tipo I?

A

Gastrectomia distal (hemigastrectomia) seguida de reconstrução à Billroth 1.

42
Q

Qual a cirurgia eletiva para úlcera duodenal tipo II?

A

Vagotomia Troncular + antrectomia seguida de reconstrução à Billroth 2.

43
Q

Qual a cirurgia eletiva para úlcera duodenal tipo III?

A

Vagotomia Troncular + antrectomia seguida de reconstrução à Billroth 1.

44
Q

Qual a cirurgia eletiva para úlcera duodenal tipo IV?

A

Quando a lesão é encontrada a menos de 2 cm da junção esofagogástrica, uma gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux é recomendada (cirurgia de Csendes). A cirurgia de Pauchet pode ser indicada quando a úlcera se localiza entre 2-5 cm da junção esofagogástrica, e consiste numa hemigastrectomia com extensão vertical + Y de Roux.

45
Q

Quais as principais complicações precoces pós-operatórias de úlcera pépticas?

A

1- Deiscência de coto duodenal;
2- Deiscências ou fístulas;
3- Gastroparesia;
4- Perfuração gástrica.

46
Q

Quais as manifestações clínicas da síndrome de dumping precoce?

A

Ocorre durante ou logo após uma refeição (15-30 min). Náuseas, vômitos, diarreia explosiva, dor abdominal, rubor facial, tonteira, taquicardia e diaforese.

47
Q

Quais as manifestações clínicas da síndrome de dumping tardio?

A

Ocorrem de 1-3h após uma refeição e parecem estar relacionados à hipoglicemia (numa espécie de hiperinsulinemia reativa a uma elevação inicial muito rápida da glicemia).

48
Q

Quais as manifestações da HDA associada à DUP?

A

Hematêmese, melena, pode apresentar sinais ou sintomas premonitórios, como: presença ou exacerbação de uma dor epigástrica ou de qualquer outro sintomatologia dispéptica.

49
Q

Qual o tratamento para pacientes com HDA?

A

Estabilizar hemodinamicamente o paciente, estando atento aos sinais de hipovolemia (hipotensão postural e não postural, taquicardia e choque).
A conduta clínica deve ser proporcionalmente agressiva ao grau de hipovolemia, com obtenção imediata de acessos periféricos com cateteres de grosso lúmen, seguido de hidratação vigorosa com soluções cristaloides e transfusão de hemoderivados.
A Sondagem nasogástrica pode ser empregada para lavagem gástrica e facilitar a EDA, que deve ser feita após controle hemodinâmico do paciente (em até 24-48 horas). Além da administração de IBP imediatamente via parenteral (omeprazol 80 mg em bolus, seguida de infusão contínua de 8 mg/h).

50
Q

Defina a Classificação de Forrest!

A

Forrest I (hemorragia ativa)…………………..90%
Ia (sangramento arterial em jato)
Ib (sangramento lento, “babando”)
Forrest II (sinais de hemorragia recente)
IIa (vaso visível não sangrante)…………….50%
IIb (coágulo aderido)……………………………30%
IIc (hematina na base da úlcera)…………..10%
Forrest III (úlcera com base clara, sem sangramento)………………………………………< 5%

51
Q

Quais os pacientes serão submetidos ao tratamento endoscópico?

A

Pacientes classificados com Forrest Ia, Ib, IIa e IIb.

52
Q

Quais os tipos de tratamento endoscópicos?

A

1- Coagulação térmica;
2- Emprego de clipes metálicos no vaso sangrante;
Pode-se utilizar em associação a administração de epinefrina na base da úlcera em caso de sangramento arterial ativo.

53
Q

Quais as indicações de cirurgia na hemorragia por DUP?

A

(1) Persistência de instabilidade hemodinâmica a despeito de ressuscitação volêmica (infusão de > 6 U de concentrado de hemácias).
(2) Falência inicial da terapia endoscópica em parar o primeiro sangramento.
(3) Falência da terapia endoscópica em interromper o ressangramento (que ocorre após estabilização hemodinâmica).
(4) Choque associado a ressangramento.
(5) Sangramento contínuo com necessidade de > 3 U de concentrado de hemácias/dia.

54
Q

Qual complicação da DUP que possui maior mortalidade?

A

PERFURAÇÃO!!!

55
Q

Qual a localização mais frequente de uma úlcera gástrica perfurada?

A

Pequena curvatura!!!

56
Q

Qual o quadro clínico em pacientes com perfuração na DUP?

A

Os pacientes relatam um pródromo de dor abdominal com duração de algumas horas, podendo ser suportável; em seguida, o quadro evolui para agudização, com dor abdominal difusa e presença de hipotensão, taquicardia e taquipneia. No exame físico, encontramos um paciente imóvel, com os joelhos fletidos e apresentando sinais de irritação peritoneal. Em um número significativo de casos, a perfuração é
a primeira evidência da presença da DUP. O exame de escolha é a TC de abdome.

57
Q

Qual o quadro clínico em pacientes com obstrução na DUP?

A

A apresentação clínica aguda inclui plenitude epigástrica, saciedade precoce, náuseas e vômitos repetidos. Quando o processo é arrastado, crônico, os achados incluem perda ponderal, desidratação e alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica.

58
Q

Qual o tratamento empregado na obstrução na DUP?

A

Hidratação venosa com soro fisiológico, correção do desequilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico, administração de IBP e lavagem gástrica com sonda de Fouchet (sonda calibrosa para resíduos maiores) ou Levine (sonda mais fina), duas vezes ao dia. A erradicação do H. pylori somada à dilatação endoscópica representa a base da terapia.
Casos refratários ao tratamento endoscópico e clínico devem ser operados com uma vagotomia troncular com antrectomia e reconstrução à Billroth II.