dm Flashcards

1
Q

diagnostico de DM

A

●1) Hiperglicemia assintomática c/ pelo menos 2 medidas:
Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL
OU
HbA1C (hemoglobina glicada) ≥ 6,5%.

  • se dois testes diferentes concordantes, pode ser dado o diagnóstico, mas se forem discordantes, o teste diagnostico deverá ser repetido

●2) glicemia 2h pós-TOTG 75 ≥ 200 mg/dL

●3) hiperglicemia sintomática, com apenas 1 medida:
Glicemia aleatória ≥ 200 + sintomas de hiperglicemia
(poliuria, polidpsia, visão turva, perda peso, nocturia)

●4) Após definida DM, deve-se esclarecer se é DM1 ou DM2. Se apenas com anamnese e avaliação não for possível diferenciar, pode-se abrir mão da pesquisa de autoanticorpos (GAD65, IA2) ou peptídeo C < 0,2 é sugestivo de DM 1 (qdo medido fora da fase aguda)

**A enurese noturna em uma criança com controle de
esfíncteres prévio deve chamar a atenção para o diagnóstico DM

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2
Q

como dar diagnóstico de pré DM e a conduta após confirmação

A

pré-DM é suspeitada quando
1. Glicemia de jejum 100- 125

Antes de estabelecer que ela tem apenas uma glicemia de jejum alterada (mesmo que “pré-diabetes”), temos que afastar o diagnóstico de DM “oculto” por método mais sensível:
2. glicemia 2h pós-TOTG 75: 140-199
3. HbA1c 5,7-6,4%.
ambos confirmam pre DM

A conduta se fundamenta nas MEV, com dieta, perda ponderal e atividades físicas com repetição anual dos exames. no entanto,

O uso de metformina 850mg 2x/dia como terapia inicial pode ser considerado em pre-DM com 1 dos abaixo
● IMC ≥ 35,
● idade < 60 anos
● mulheres com história de DMG.

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3
Q

avaliação cardiovascular e exames em pacientes DM recém diagnosticados e de rotina

A
●- pesquisa FRCV e ASCVD
●- Health AbC heart failure Score 
( SGLT2 se alto ou muito alto)
-● PA e pressão ortostática
-● pulsos, sensibilidade e inspeção pés
-● peso e IMC
  • ●HbA1c (a cada 3-6m conforme paciente)
  • ●vacinação influenza anual, pneumo 23 a cada 10 anos

Anual, pelo menos:

  • ● perfil lipídico
  • ● função hepática
  • ● relação albumina/Cr urinaria
  • ●Cr sérica e TFG
  • ● ECG de repouso ( se assintomático)

Em pacientes DM1, avaliamos periodicamente
●-TSH
● Anticorpos para doença celíaca

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4
Q

Diagnóstico diferencial de hiperglicemia

A
1- Sd cushing e uso de corticoide
2-BB (exceto carvedilol)
3-excesso GH
4-excesso catecolaminas por estresse em doenças criticas de pacientes internados
5- hipertireoidismo
6- feocromocitoma
7-pancreatite ou outras doenças do pâncreas
  a) fibrose cistica
  b) hemocromatose

PACIENTES que apresentam hiperglicemia por estresse durante internação é preditor de desenvolvimento de DM em 1 ano e devem ser orientados a acompanhamento ambulatorial apos alta

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5
Q

melhor PARÂMETRO para acompanhar nível glicêmico ? com que frequência deve ser solicitada ?

A

HbA1c entra como ferramenta substitutiva útil as medidas constatnes de HGT no monitoramento do controle glicêmico especialmente no DM2 em que há menor variação dos níveis. A variação da glicose dentro do dia aumenta risco de hipoglicemia mas não aprece ser fator adicional para complicações vasculares nem sobre nível de HbA1C. Níveis > 7,5 indicariam medicação logo enquanto níveis < 7,5 poderiam ser tentadas MEV com metfotmina

● HbA1C = 6/6m
*3/3m se não atingir alvo terapêutico ou se DM1

Níveis crônicos de hiperglicemia avaliados SÃO PREDITORES de risco CV, POREM MENOS FORTES QUE FRCV CONVENCIONAIS JA ESTABELECIDOS. cada 1pto na HbA1C reduz complicações microvasculares

● Podem falsear o exame:

  • Hemólise
  • DRC
  • hiperTG
  • gravidez recente

Medir 6 medições por ida ( 3 pré e 3 pós) em 3 ida na semanas por 2 semanas nos DM2 em uso de insulina
ou
nos DM1 2 dias na semana com 2 mediçoes em cada dia

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6
Q

metas de HbA1C e glicemia de jejum no DM e utilidade

A
Medir a cada 6m para controlados ou 3m se em ajuste de tratamento
< 6%  gestante
< 7% adulto jovem
< 7,5%  (13-19a)
< 8% idoso, 6-12a, DAC, DRC
< 8,5% (0-6a)

pelo menos 2 testes por dia em dois dias da semana ou 6 medições em 3 dias da smeanas por 2 semanas
●Jejum e Pré-prandial: 80-130
●Pós-prandial < 180

Os valores de HbA1C se correlacionam preditor de risco CV além de que cada redução da glicada em 1pto está associada a melhor desfecho cv.

●Valores de HbA1C > 10% requerem como terapia inicial, insulina ou GLP1
● Valores de HbA1c >7,5
já merece terapia dupla inicialmente.

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7
Q

quando iniciar rastreamento para complicações DM

A

DM 1: após 5 anos de doença;
DM 2: no momento do diagnóstico

complicações macrovasculares: aterosclerose
complicações microvasculares: retino, nefro, neuropatia

niveis elevados de glciada guardam correlações com retinopatia

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8
Q

recomendação de estatina para prevenção primaria

A

ALVOS
< 100: INTERMEDIARIO
< 70 ALTO

Estatina +/- Ezetimibe  --> ipCSk9
 estatina de moderada intensidade para atingir LDL 
   -  Sinvastatina 20-40mg
    - Atorvastina 10-20mg
    - Rosuvastatina 5-10mg 

● prevenção primaria em todos DM2 > 40a

●DM + pelo menos 1:
1-microalbuminuria
2-TAbagismo
3-HAS não tratada
4-DM > 10 anos
5-idade > 50 anos
6-Sd metabólica
7- DCV manifesta ou obstrução > 50%
8-Retinopatoa/nefropatia
9- ITB < 0,9
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9
Q

como valores de HbA1c orientarm inicio da terapia

A

● se > 10, iniciar insulina obraigatoriamente com outro agente
● Se > 9, iniciar 3 ou insulina + outro agente
● se > 7,5 iniciar duas classes de medicações
● se < 7,5 pode ser tentada monoterapia

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10
Q

quando e como iniciar metformina ?

A

●Liberação simples 2-3x dia 500/850/1000mg
ou
● Liberação prolongada XR em dose única ou 2x/dia
500/750/850

(dose efetiva 1500-2000mg/d)

Começar a noite após jantar e escalonar junto as refeições para diminuir efeitos TGI. a cada 2 semanas até a dose efetiva alvo de 1500-2000mg (dividida em 2-3x)
NÃO ULTRAPASSAR 2g

Se TFG 30-45, iniciar 500mg e adicionar sn 500mg não ultrapassando 1000mg/dia. Contraindicada se Clcr < 30

-----------------------------
Nos pré-DM:
-- Abaixo 60 anos
-- IMC > 35
-- DMG prévio

Ambas preparações são igualmente eficazes com a diferença da melhor tolerabilidade TGI da XR. Além disso, deve-se monitorar anualmente nos pacientes que tomam metformina:
● Cr
● vit B12

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11
Q

linhas gerais do tratamento DM2 e pre-dm

A

1-HIPOGLICEMIANTES ORAIS
2- INSULINA 10-15 Anos após diagnostico
————–todos———
3- MEV (150min/semana + nutrição e perda 7% peso)
4- Controle fatores risco para aterosclerose (HAS, OBESIDADE, DISLIPIDEMIA)

pre -DM

  • todos MEV acima
    • Metformina 850mg 2x/dia
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12
Q

quando iniciar insulina de imediato

A
●-DM1
●-Glicemia jejum > 250
●-glicemia ao acaso > 300 
● POLIS (uria, dipsia e fagia)
●-HBA1c > 10% ou acima da meta com 2 ou mais medicações
●-DM2 com falha controle HbA1C e da glicemia capilar com 2-3 antidiabéticos orais em doses máximas adequadas
●-gravidas 
●-internados
●-sepse
●-Insuf hepática ou renal

–>Insulina 0,1-0,2 U/Kg NPH/detemir noite ou degludeca/glargina manha ou noite + antidiabético com ajustes 2U a cada 3d ate atingir meta de jejum

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13
Q

vacinas nos DM

A

● anual: influenza
● pneumo 23V: 1 dose com reforço quando acima de 65 anos
● hepatite B

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14
Q

Metformina e exame constrastado

A

recomenda-se suspender a metformina 48h antes de exames contrastados pela rara possibilidade de ácidose lática.

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15
Q

drogas antidiabeticas que causam hipoglicemia

Drogas que não causam

A
1- causam hipoglicemia
●SECRETAGOGOS
   a) sulfoniulreia 
 ( glicazida,glipizida, Glimepirida são causam menos)
    b) glinidas 
●-INSULINA
2- Opção que não causa hipoglicemia: 
● análogos glp1
● inibidores ddp4
● inibidores sglt2
● glitazona
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16
Q

Antidiabéticos de escolha para pacientes DM com alto risco CV ou com alguma doença CV estabelecida

A

1- Análogos GLP1
a) DCV aterosclerótica , HbA1C alto ou motivação para perder peso, que não são avessos à injeção e que podem tolerar o alto custo. Seu efeito de baixar HbA1C os torna útil quando altos níveis de HbA1C.

2- inibidor SGLT2
a) se evidência clínica de IC ou DRC (albuminúria > 300 mg/dia) desde que TFG > 30 (e não devendo ser usados se TFG < 45)

ALEM DISSO AMBAS SAÕ BOAS OPÇÕES POR NÃO LEVAREM A AUMENTO DE PESO SÃO boas opções em pacientes com DAC e DAOP

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17
Q

doses de sulfoinureia,
indicação
contraindicação

A

MEDICAÇÕES
●Glibenclamida* 5-20mg divididos em 1x ou 12/12h antes do cafe e jantar
●Gliclazida MR** 30-60 mg 1x dia pu maximo 120mg divido no cafe e jantar
(40 mg para idosos e com DRC)
●Glipizida !!! 5-20mg dividido em 1-3 tomadas
30 minutos antes do café
●Glimepirida 2-8 mg 1x no café.
Idosos e DRC, pelo risco de hipoglicemia a inicial deve ser de 1 mg dia

  • Evitar glibencalmida em idoso: risco alto hipoglicemia
    • menor efeitos e menor hipoglicemia com sulfoniureias de curta duração como glicazida e glipizida, glimepirida

INDICAÇÃO
●primeiros 5-10 anos de -DM de inicio de terapia
●DM 2 não obeso (pois causa ganho de peso)

CONTRAINDICAÇÃO
●gravidez
●hepatopatia
●DRC (devido a eliminação renal e risco maior de hipoglicemia mas as de ação curta com metabólitos principalmente inativos como glipizida ,glimepirida) são preferidos_

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18
Q

quando optar por iniciar prontamente a terapia farmacológica para DM2

A

●Para pacientes com níveis HbA1C > >9-10, insulina ou análogos de GLP1 são ideais especialmente este ultimo se preferencia de redução de peso) em adição a outro agnete

● Qdo < 9 alem da insulina ou GLP1 a outra opção pode ser DPP4, sulfoniureia, SGLT2, glitazona

●Para pacientes altamente motivados com niveis de glicada perto da meta, como HbA1C < 7,5% um período de 3-6 meses de modificação do estilo de vida antes de iniciar a terapia farmacológica é razoável

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19
Q

indicação tiazolinediona/glitazonas

A

Pioglitazona.
15-45mg 1x/dia

  1. contraindicação a SGLT2
  2. esteatose hepática, melhora hsitologica
  3. homens + sd metabolica + historico DCV como prevenção secundaria
  4. Albuminuria
  5. Prevencao primaria avc e iam

Pacientes que não podem ter hipoglicemia pelo risco de profissão e que não consigam comprar sglt2 ou GLP1

20
Q

contraindicação tiazolinediona/glitazona

efeitos advesos da tiazolinediona/glitazonas

A

●DRC TFG < 30
●ICC grau 3 e 4 !!!
● mulheres pos menopausa (pelo risco fraturas)
●retinopatia

  • Retenção hídrica
  • ganho peso
  • Fratura óssea em mulheres pós menopausa
  • edema de macula
  • Ca bexiga
21
Q

classe inibidor SGLT2.

Mecanismo de ação e indicações de uso

A

Bloqueia reabsorção glicose no TCP renal (dapaglifozina, empaglifozina, canaglifozina)

Uso indicado em pacientes com IC ou mesmo alto risco de IC pelo Heart ABC faliure risk Score

O aumento das doses deve ser feito a cada 1-3 meses com base efeitos adversos ou metas HbA1c

● Empagliflozina e canaglifozina em pacientes DM2 com DCV aterosclerótica evidente ou histórico de IAM (empaglifozina) que não atinge metas com metformina OU MESMO COM GLICADA IDEAL pois SE BENEFICIA COM PREVENÇÃO SECUNDARIA
●Empagliflozina, canaglifozina ou dapagliflozina em pacientes com insuficiência cardíaca que não atingem metas glicêmicas com metformina.
●Empagliflozina, canaglifozina ou dapagliflozina, em pacientes com nefropatia (albumina na urina > 300 mg e TFG <90) porem efeito na glicemia é menor quando função renal é mais grave
metformina e insulina não for possivel
●Como um segundo ou terceiro agente em pacientes com controle inadequado da metformina e em quem o ganho de peso e o risco de hipoglicemia são questão significativa

22
Q

Beneficios e feitos colateral/adversos inibidor SGLT2 quando ao uso dessa classe

A

Antes de iniciar um inibidor de SGLT2, status do volume e função renal (creatinina sérica e TFG) deve ser avaliada. A hipovolemia deve ser corrigida e função hepática deve ser avaliada antes do início da canagliflozina ou dapagliflozina. Pacientes em risco de quedas e fraturas podem se beneficiar da avaliação da densidade óssea. Monitorar função renal anualmente se > 60 ou a cada 3 meses qdo 60-45. Monitorar sinais de ulceração em mmii ou ITU

EFEITOS COLATERAIS:
●glicosuria e ITU, candidiase e vulvovaginite
●CAD euglicêmica
(descontinuar e avaliar qdo nausea, mal estar em uso)
● CA bexiga (dapaglifozina)
●uricosúria
●depleção volume e Hipotensão
(cuidado se uso concomitante iECA, TZD, BRA ou AINE especialmente em idosos)
●risco gangrena de fournier
●aumenta risco amputação ( evitar em pctes com neuropatia ou DAOP) especialmente canaglifozina
● baixa DMO e maior risco fraturas
(especialmente canaglifozina)

BENEFÍCIOS:
Benefícios na redução de eventos CV futuros (IAM e AVC) nos estudos foram limitados a pessoas com DCV aterosclerótica ou IC, reduzindo internação por IC e REDUZindo progressão de DRC (300mg/d albuminuria) desde que TFG > 30. Mas o uso deve ser cuidadoso quando TFG < 45. Em pacientes com ou sem DM, dapagliflozina demonstrou reduzir todas as causas mortalidade e agravamento da insuficiência cardíaca na ICFER e classe funcional II, III ou IV

23
Q

glicemia capilar em apceintes internados

A

hiperglicemia intra-hospitalar é definida se glicemia persistente > 140 (em jejum ou pré-prandial) e/ou > 180 (ao acaso), de ocorrência ou surgimento durante internação hospitalar.

Em pacientes em dieta oral são recomendadas medida pré prandiais para realizar insulina SC conforme tabela de correção. Não há necessidade de medidas pós prandiais em todas as refeições. O alvo glicêmico de forma geral é o mesmo para pacientes críticos e nao críticos.

Iniciar insulina basal e insulina de ação rápida para manter glicemia entre 140-180 mg/dL.

24
Q

Preferir qual antidiabético em pacientes com nefropatia (albumjna >300mg/dia) e qual contraindicação

A

Sglt2 ( evitar se TFG 30-45)

CONTRAINDICAÇÃO
● DM1
● DM2 +TFG < 45
(menor efeito glicêmico em insuficiência renal grave)
● CAD previa
● ITU freqüentes ou por leveduras.
● Baixa densidade mineral óssea e alto risco de fraturas e quedas
● Ulceração do pé (por ex, neuropatia periférica, deformidade do pé, doença vascular ou histórico de ulceração do pé) especialmente com canagliflozina
●insuficiência hepática

25
Q

análogos GLP1, modo de uso e indicação

A

são boa opção para pacientes com DCV aterosclerótica, obesidade por mostrar beneficio da diminuição de morte por eventos cardiovasculares

1) liraglutida SC para pctes alto risco Cv
Iniciar 0.6mg 1x/dia sc no mesmo horario e aumento para 1,2-1,8mg 1x/dia a partir de 2 meses como ideal de meta

2) semaglutide 1,8 até 3mg é ideal para individuoa DM com neceasidade de perda de peso

26
Q

efeito adversos dos analogos GLP1

contraindicação

A

● Pancreatite (suspeitar quando dor abdominal persistente e NÃO USAR SE HISTÓRICO de pancreatite)
●- Retardo esvaziamento gástrico levando a náuseas, saciedade e sintomas TGI
●- Perda peso
●- Câncer medular tireoide
(Evitar se NEM)
●- Trombocitopenia (exenatide)

  • NÃO causa HIPOGLICEMIA
  • melhora pós prandial

CONTRAINIDCAÇÃO
Histórico de pancreatite
TFG < 30

27
Q

qual indicação do uso dos inibidores da DPP4 e contraindicações

A

●-linagliptina *trayenta) 5mg/dia
●-Alogliptina (nesina) 25mg/d.
- Sitagliptina (Januvia) 50mg/d

NÃO tem impacto nos desfechos CV ou progressão da doença renal mas há um risco aumentado de insuficiência cardíaca (com saxagliptina e alogliptina). Evitar inclusive na ausencia de IC documentada mas na presença de ABC health Score elevado

Pòssuem menor risco de hipoglicemia sendo boa opção em pacientes polimedicados

●pacientes intolerantes ou contraindicações à metformina, como DRC, particularmente com alto risco de hipoglicemia.
● Terapia adicional para pacientes mal controlado com metformina, tiazolidinediona ou sulfonilureia mas sua eficácia é modesta para reduzir a glicemia
NÃO GANHAM PESO

CONTRAINDICAÇÃO
● TFG < 30, exceto linagliptina que não tem correção
*os demais precisa corrigir, alo para 6,25mg/d e sitagliptin para 25mg/d
● histórico pancreatite ou suspeita de pancreatite
● IC 3 e 4
● angioedema ou sensibilidade ao uso DPP4
● Dor articular severa após uso DPP4

SE PACTE COM PREVENÇÃO 2ª, PREFERIR DROGAS COM IMPACTO NA MORTALIDADE COMO GLIFLOZINA OU GLITAZONA

28
Q

antiabeticos que dimnuem peso

A

●análogos GLP1 (liraglutida)
●metformina
●inibidores SGLT2*

*se pacientes idosos, sem DCV tomar cuidado com SGLT2 pelo de risco desidratação, queda, fratura

29
Q

esquema insulina de multiplas aplicações para DM

A

CAFE | ALMOÇO | JANTAR | DORMIR
RA + N | | RA | N
RA | RA | RA | N
RA | RA | RA | G/D/De
RA + G/D/De | RA | RA |
RA + G/D | RA | RA + G/D |

            Cada 2U reduz 40mg/dL
N:    NPH
RA:  Rápida prandial
De:  Degludeca
G:    Glargina
D:    Detemir

●naõ requer prandial no almoço para os que usam NPH de manhã pois pico coincide com hora do almoço;

As insulina prolongadas tem menor variação glicemia e menor risco de hipoglicemia, especialmente noturna

30
Q

efeito do alvorecer e como diferenciar do somogy e o que fazer

A

ambos tem Hiperglicemia matinal

Aferir glicemia 3h da madrugada.

Se baixa = Somogyi (que ocorre pelo resposta a hipoglicemia assintomática por excesso de insulina)

Se alta = alvorecer é hiperglicemia pela liberação de glicose pelo GH ou cortisol fisiológico do ciclo circadiano, devendo ser corrigida com ajuste de dose de insulina para mais

se for alvorecer, aumentar insulina noturna

31
Q

insulina de ação rápida e ultrarrápida. Características e uso e qual vantagem de uma para outra

A

●Regular
usada para controlar a glicemia pós prandial. Usada 30min antes das refeições

Analogo pode ser injetado de 10-15 minutos antes ou até imediatamente após as refeições, enquanto regular deve ser administrada 30-45 minutos antes das refeições para cobrir as alterações glicêmicas após refeição alem de que o risco de hipoglicemia é muito menor com analogos pois o efeito da Regular é mais duradouro.

●Lispro (humalog), Asparte (novorapid), glulisina (apidra)
inicio de ação mais rápida e menor duração comparada a regular, evitando hipoglicemia e cobrindo a glicemia pós refeição; Devido à diferença na farmacocinética para a insulina regular, um aumento na dose de insulina de ação intermediária ou de ação prolongada pode ser necessária quando um paciente passa a usar análogo da insulina antes da refeição;
Inicio 5-15min
aplicar na hora da refeição

32
Q

quais insulinas agem durante:

1- apos cafe e antes almoçõ
2- apos almoco e antes jantar
3-apos jantar
4-madrugada e manha seguinte

A

1- regular café
2- NPH café
3- regular jantar
4- NPH jantar

● OBS.: quando a pré-jantar está alta, além de poder aumentar a NPH café, pode fracionar a dose café em café e almoço para que possa cobrir melhor a pré jantar

33
Q

A-insulina que reproduz a insulinemia basal
B-insulinas que reproduzem a insulinemia pós prandial

Insulina que cobre
1-glicemia capilar antes do cafe da manha?
2-E a que cobre a glicemia antes do almoço?
3-E a glicemia antes do jantar?
4-E antes dormir ?

A

a- prolongada ou intermediaria
b- rápida ou ultrarrápida

●1-NPH (basal) da noite anterior
●2-Regular (rápida) manhã
●3-NPH (basal) manhã ;
se paciente fizer uso de glargina ou Degludeca, pode ser adicionado Rápida no almoço
●4- Regular (rápida) jantar
  • não requerer uma prandial no almoço para os que usam NPH de manhã pois pico coincide com hora do almoço;
34
Q

recomendações sobre uso de insulina e pratica de atividade fisica

A

1- evitar atividade fisica se glicemia < 90 ou 250
2- evitar aplicar no musculo que participará da atividade
3- alimentar-se minimo 1h antes atividade e não fazer exercicio em jejum

35
Q

tratamento dos episodios de hipoglicemia

A

1- leve: colher sopa açúcar ou mel ou 150 mL suco ou refri
2- graves: glucagon 0,5mg ou 1mg SC ou SG 50% IV 4 ampolas
3- Repor tiamina IV antes da glicose se alcoólatra

36
Q

qual orientação sobre monitoramento da glicemia e insulina para pacientes DM que adoecem

A

O tratamento para dias doentes é direcionado para a prevenção da hipoglicemia, hiperglicemia importante e CAD.

O monitoramento da glicemia deve ser realizado com mais frequência, a cada 3h.

Os pacientes devem ser instruídos a medir cetonas capilares ou urinárias se a glicose > 250-300 mg/dL especialmente se a pessoa se sente geralmente mal com sintomas compatíveis com cetoacidose, como náusea, vômito e dor abdominal. testar novamente a cada 3 horas, manter-se bem hidratado e tomar insulina extra, se indicado

37
Q

como iniciar Insulina nos pacientes DM2

A

Não existe diferença de desfechos CV quando se prefere uso de insulina basal ou de ação rápida/UR. No entanto se prefere iniciar com insulina basal a noite para melhorar a glicemia noturna e em jejum.

●NPH antes de dormir (bedtime 22h)
OU
●Degludeca (Tresiba) ou Glargina (Lantus ou Basaglar) ou Detemir (levemir) Bedtime ou manhã ou qualquer hora do dia (facilitar aderência) 10UI SC

Iniciar insulina NPH noturna 0,1-0,2 U/kg ou 10 UI SC AS 22H ou ação prolongada manhã e acompanhar HGT as 7-8hda manhã. Importante observar a glicemia madrugada ao longo do tempo para identificar hipoglicemia noturna (quando o paciente acorda espontaneamente durante a noite) mantendo a METFORMINA e mantendo se apenas 1 dose de basal ou retirando sulfoniureias se > 2 doses de insulina para diminuir risco de hipoglicemia

A) +2UI a cada 3 dias conforme fora da meta glicemia de jejum (> 130)
B) -4UI se glicemia capilar jejum manhã < 70
———>
APÓS atingido alvo JEJUM, avaliar as GLICEMIAS antes das REFEIÇÕES e ACRESCENTAR SE NECESSARIO uma INSULINA RAPIDA com 2-4UI antes da refeição e aumentar 2U por semna onfomre necessidade

            Cada 2U reduz 40mg/dL

●Observar HbA1C após 2-3 meses APÓS ESSES AJUSTES

Se HbA1C > 7 (apesar do alvo capilar ideal) com doses de basal altas em torno de 0,7-1U/kg/d , ideal é adicionar a rápida antes das refeições conforme estiver alta ou uma dose única na maior refeição do dia:
retirar sulfonureias e ddp4, mantendo apenas ,etfor,ima, glp1 e sglt2 se fizer uso). Ao adicionar NPH e 0,5-1U em dois doses fazer 2/3 do total da nph pel manha e 1/3 a noite. Se for inciar regular, fazer 0,1U/kg/d e reduzir a dose total da nph para 2/3 e resto 1/3 fazer de prwndial co fo,re ajustes

a)Se glicose elevada pré-almoço :
adiciona-se insulina regular ou ultrarrápida (iniciar 4-6U e acrescentar 2U a cada 3d se necessário) antes do café da manhã

b) Se glicose pré-jantar elevada :
pode ser tentada segunda dose Detemir ou NPH no café ou, se o paciente estiver em Glargina ou Degludeca, adicionar insulina rápida/Ur (iniciar 4-6U e acrescentar 2U a cada 3d se necessário) prandial no almoço

c) Se glicose elevada antes dormir
adiciona-se insulina regular ou ultrarrápida (iniciar 4-6U e acrescentar 2U a cada 3d se necessário) no jantar

D) SE hipoglicemia, corrigi tecnicna, e não pular refeições, orientar atividade fisica

OBS.: podem preparar RAPIDA e NPH na mesma seringa antes da injeção, enquanto glargina, degludec e detemir não podem ser misturados com insulina de ação rápida

38
Q

Cuidafos com pé diabetico

A

●Não andar descalço.
●Não colocar os pés de molho em água quente ou usar compressas quentes.
●Cortar as unhas de forma reta.
●Não usar calçados apertados, de bico fino, com sola dura ou tira entre os dedos.
●Não usar remédios para os calos, nem cortá-los. Os calos devem ser avaliados pelos profissionais de saúde.
●Enxugar bem os pés, inclusive entre os dedos, após o banho.
●Inspecionar o interior dos calçados antes de usá-los.
●Só usar sapatos com meias, trocando-as diariamente.
●Examinar os pés diariamente e procurar atendimento na presença de lesões (bolhas, feridas, mudança de cor etc.).
●Exame regular dos pés por profissional

39
Q

Conversão em paciente em uso de insulina basal 2 vezes ao dia para um esquema de uma vez ao dia para comorbidade posologica

A

a mudança para glargina ou degludec 1x dia pode ser realizada reduzindo a dose diária total de insulina basal de 10-20% e reintroduzindo com base níveis de glicemia capilar

40
Q

quais medicações antidiabéticas estão mais associadas a menor risco de hipoglicemia

A
● metformina
● GLP1
● glitazona
● iDPP4
● SGLT2
41
Q

anti-HAS que dve ser usado com cuidado em pacines com uso de insulina

A

BB, pioram controle glicemmioc e aumetam risco de hipoglicemia em uso de insuliiia conocmitante e alem disso diminui respsota adrenergica a insulina, com hipoglcimiea assintoamtica

42
Q

toda vez que usuário de insulina tiver episódios de hipoglicemia recorrente, a conduta é

A

reduzir a dose da insulina
+
recomendar que se alimente regularmente (principalmente em relação ao horário que hipoglicemia acontece)

OBS.: se mesmo tomando insulina e estiver hipoglicemia, mas a análise da curva glicemia ainda mostrar picos de glicemia durante o dia, uma ideia é associar uma insulina de ação rápida antes das refeições observadas para que quando houver diminuição de dose, essa diminuição não seja responsavel por descontrole glicemico

43
Q

cuidado com antidiabeticos TFG na DRC

A

● EVITAR se TFG < 30 !
Metformina, pioglitazone, sulfoniureias (exceto glipizida), iDPP4 ( exceto linaglitpina)
● Se < 30 preferir glipizida ou repaglinida

● SGLT2
beneficio cardiovascular e renal
(pois causa constricção da aferente, diminuindo a pressão intraglomerular alem de causar natriurese e glicosuria)

● Metformina

  • Reduzir 1/2 da dose se TFG < 45
  • Se TFG 30-45, iniciar 500mg, não ultrapassando 1000mg/dia. Contraindicada se Clcr < 30

● iDPP4

  • unico que nao precisa de ajuste: Linagliptina
  • Alogliptina 6,25mg se TFG < 30
  • Sitagliptina 25mg se TFG < 30

● Insulina
precisa de ajuste de dose na DRC !!!

●se 30-45 pode usar GLP1

44
Q

quanto de glicemia é reduzida com cada unidade de insulina UI

A

Cada 2U reduz 40mg/dL

45
Q

o que fazer com demais medicações orais após uso de insulina

A
1- manter metformina e sglt2  e dpp4
2- parar ou reduzir glitazona 
3- sulfoniureia
só 1 dose de basal : manter so a da manhã
se > 2 doses insulina: suspende