complicações DM Flashcards

1
Q

complicações agudas DM

A
  1. Cetoacidose diabética (CAD)
  2. Estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH)
  3. Hipoglicemia (pela medicação)
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2
Q

quais fatores precipitantes de CAD e EHH e avaliação inicial

A
●1- infecções e sepse
●2- IAM. AVC, pancreatite
●3- omissão insulina/má aderencia tto
●4- abertura inicial de quadro de DM1
●5- gestação
●6- SGLT2, antipsicoticos atipicos
●7- desidrataçaõ

DM2 tambem pode apresentar quadro de CAD

● vias aereas, circulação e estado mental
● buscar identificar fatores precipitantes acima
● ECG
● HGT
● Hemograma (infecção)
● Eletrolitos, Ur, Cr (repercussão volemica)
● EAS (infecção e avalia cetonas)
● Gasometria arterial
● outros: amilase e lipase (se dor abdominal), Rx torax, hemoculturas se foco indefinido, urocultura

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3
Q

qual apresentação clinica de pacientes com suspeita de CAD ou EHH

A

Ambas tem hiperglicemia mas a CAD se manifesta com cetoacidose diferente do EHH. Ambos se manifestam com poliúria, polidipsia, perda de peso e desidratação, porem CAD é mais aguda e EHH mais insidioso manifestando-se com desidratação, perda do turgor mucosa, taquicardia e hipotensão em casos graves. À medida que o grau ou a duração da hiperglicemia progride, sintomas neurológicos, como letargia, sinais focais e obnubilação, podem se desenvolver;

CAD
● Dor abdominal, náuseas e vômitos
● Alteração estado mental pela acidose
● Respiração de Kussmaul - Hiperventilação (mecanismo compensatório a acidose metabólica)
● Hálito cetônico e acidose pela produção de corpos cetônicos pela lipolise do glucagon compensatório

EHH
● São mais comuns sinais e sintomas neurológicos como hemiparesia, hemianopsia, convulsão e alteração neurológica focal devido a alta osmolaridade presente nesses casos devido Posm > 320-330

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4
Q

alterações laboratoriais dos quadros de CAD e EHH

A

Hiperglicemia e hiperosmolalidade são os dois principais achados laboratoriais na CAD e EHH.

CAD
tríade: hiperglicemia, acidose metab com gap aniônico e cetonemia.
1. HipoNa e hiperosmolaridade sérica (> 320 )
*Posm = 2xNa + (glicose/18)
2. Hiperglicemia > 250 -500
3. Leucocitose (pelo cortisol e catecolamina, mas atentar para valores > 25mil)
4. Aumento da Cr e Ur
(Refletem a redução na TFG pela hipovolemia)
5. Amilase e lipase aumentadas (diferencial com pancreatite)
6. Acidose metabólica com anion gap elevado (>12)
7. se cetona urina+, verificar cetonas séricas

*Glicosúria sem hiperglicemia é sinal de disfunção do TCP e não DM

EHH

  1. Diferentemente da CAD, não há acidose
  2. Hiperglicemia, geralmente > 1000, mas mais frequente > 800
  3. Hipernatremia pela desidratação
  4. Hiper TG
  5. Posm > 330 pode atingir até 380
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5
Q

como explicar distúrbios eletrolítico do Na+ e do K+ nas complicações agudas do DM

A

O aumento do Posm criado pela hiperglicemia retira a água do interior das células para o LEC

Isso reduz a concentração de Na do plasma; ALem disso, o Na+ também é perdido com K+ devido às perdas urinarias excessivas (diurese osmótica).

A apresentação sérica de K+ é elevada na CAD pois a deficiência de insulina leva a um movimento de potássio para LEC e então deve se tomar cuidado com uso da insulina pois pode causar hipoK. A acidose na CAD provoca saída de K+ do interior da célula para exterior da celular e isso acarreta mais perda de K+ pela urina, agravada pela diurese osmótica pela hiperglicemia

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6
Q

qual medicação antidiabética pode causar CAD mas com glicemia normal (euglicemica); outras causas

A

●inibidores SGLT2
Ao inibir a reabsorção Na-Glicose, essa medicação aumenta glicosuria ainda mais e consequentemente diminui hiperglicemia

● Uso de insulina em casa antes de levar ao PS

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7
Q

linhas gerais do tratamento da CAD

A

na seguinte ordem…

  1. Hidratação
  2. correção K+ devido a perdas urinarias e pela acidose
  3. Insulina para controle glicêmico (se niveis de K+ permitirem)
  4. controlar acidose e usar bicarbonato se pH < 6,9
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8
Q

primeira medida do tratamento da CAD

A

1.000-1.500 ml SF 0.9% na 1ªh em pacientes hipovolemia/desidratados

Se estagio moderado de desidratação, e choque nas priemiroas 2h…

  1. SF 0,9% 250-500mL/h se Na+ < 135
  2. SF 0,45%: 250-500mL/h se Na+ serico alto ou normal
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9
Q

sobre uso de bicarbonato na CAD

A

●Para pacientes com pH ≤6,9, administramos 100 mEq de bicarbonato de sódio em 400 mL de ABD por 2 horas.

Quando a concentração de bicarbonato aumenta, o K+ pode cair pelo efeito para interior celula, entao deve-se ficar atento para queda dos valores K+

●Pacientes com hipercalemia potencialmente fatal, a administração de bicarbonato pode levar o potássio para dentro das células, diminuindo assim a concentração sérica de K+. Em geral, reservamos esse uso quando K+ > 6,4 mEq / L

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10
Q

como usar insulina na CAD e como avaliar resposta

A

● Insulina Regular.
● 0,1 U/kg (bolus) + 0,1 U/kg/h (infusão).
DESDE QUE k+ > 3,3

deseja-se reduzir a glicemia em uma taxa de 50-70 mg/dL na 1ª hora

●1-se a glicemia estiver diminuído ABAIXO do esperado (< 50 )
a) dobrar dose de infusão ou dar um bolus SC

●2- se a diminuição da glicemia estiver ACIMA do esperado (> 75)
a) reduzir dose pela metade (0,05 U/Kg/h)

●3-acompanhar glicemia de 4/4 ou 2/2h e quando glicemia atingir 200 na CAD ou 250-330 na EHH, usar SG 5% e 0,45% SF e desligar insulina EV

●4- após atingir 200, iniciar insulina basal NPH SC
A infusão IV de insulina deve ser continuada por 2-4 horas após o início da insulina SC e o momento ideal da SC é antes da refeição.
(geralmente 1/2 da dose de EV que vinha sendo feito na ultimas 6h e multiplca esse valor por 4 para dar o total de SC a ser usado em 24h. Desse valor divide- em metade rápida e metade basal); Desligar insulina EV 1-2h após. Manter insulina até resolução da acidose metabólica

OBSERVAÇÃO: nessa fase de melhora e transição para insulina NPH SC o paciente DEVE RETOMAR A ALIMENTAÇÃO ORAL para evitar hipoglicemia pela NPh

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11
Q

sobre reposição K+ na CAD

A

●caso K+ > 5,2 deve-se adiar a reposição de potássio/KCl e checar K+ a cada 2h para evitar complicações como arritmias cardíacas e fraqueza musculatura respiratória

●caso K+ 3,3-5,2 primeiro potássio 20-30mEq de KCl para cada Litro de reposição para manter potássio 4-5 e depois insulina

●caso K+ < 3,3 deve-se postergar a administração de insulina e repor 20-40 mEq/L de K+ por hora até > 3,3

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12
Q

quando cosniderar paciente compensado da CAD

A

2 dos 3 abaixo

  1. HCO3 ≥ 15;
  2. pH > 7,3;
  3. Anion gap ≤ 12.

Alem disso,

  • capacidade comer
  • melhora estado mental
  • Posm < 315

*GAP = Na - (HCO3 +CL)

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13
Q

Quais valores de osmolaridade plasmática em que
● Sintomas neurológicos costumam aparecer
● Deve-se reiniciar dieta e insulina SC

A

● Osm > 320-330, por isso os sintomas neurológicos são mais comuns no EHH que na CAD
● CAD foi resolvida e o paciente é capaz de comer (o momento mais conveniente é antes da refeição) A infusão IV de insulina deve ser continuada por 2-4h após o início da insulina subcutânea

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14
Q

Particularidades no tratamento de CAD em crianças

A
  1. 20 ml/kg em bolus de SF 0,9 ou RL;
  2. Já iniciar insulina 0,05-0,1 U/kg/h.

2ª hora

  1. NaCl 0,45% + infusão continua de insulina;
  2. Se K+ < 3, fazer 0,5-1 mEq/kg;
  3. Se glicemia < 250, fazer SG 5%.
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15
Q

fatores de risco de hipoglicemia

fatores que associados a menor incidencia de hipoglicemia

A
  1. Refeições perdidas ou com baixo teor de carboidrato
  2. Exercício
  3. alta dose de insulina, sulfoniureias, glinidas
  4. DRC
  5. Álcool
  6. Idade
  7. Duração do DM
  • uso de análogos de insulina de ação rápida ou de insulinas de longa duração (Detemir,glargina, Degludeca) são associados a menor casos de hipoglicemia noturna. Alem disso, o uso de menores doses de insulina e adição de carboidratos 1g/kg/h antes dos exercícios ou qdo em DM1, microdose de glucagon 150mcg ajudou a prevenir episódios sem provocar hiperglicemia
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16
Q

Durante o tratamento da CAD, acompanhar exames

A
  • 1/1h da glicose até estabilizar 200
  • 2/2h ou 4/4h eletrólitos, gasometria, Ur, Cr
  • exame neurológico pelo risco edema cerebral nas primeiras 12-24h iniciando com dor de cabeça, letargia, convulsões e PCR, Deve ser revertido com manitol 0,25-1g/Kg ou SF 3% 5-10mL/kg em 30miin
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17
Q

clinica e diagnostico de de hipoglicemia

A
  1. Glicemia < 54 mas alertar quando ≤ 70 em DM
  2. Sintomas adrenérgicos (tremor, sudorese, taquicardia, hipertensão, ansiedade e fome
  3. Sintomas neuroglicopenicos (dificuldade de concentrar, fraqueza, cefaleia, delírio, sonolência, tremor, torpor, coma ou convulsão)
  • limiares glicêmicos são mais altos em pacientes com diabetes mal controlado. No entanto existem outras classificações:

● Hipoglicemia sintomática documentada - sintomas típicos de hipoglicemia acompanhada de glicose ≤ 70
● Hipoglicemia sintomática provavel - sintomas típicos de hipoglicemia sem medição
● Hipoglicemia assintomática - Evento não acompanhado por sintomas típicos de hipoglicemia, mas com nível de glicose ≤ 70
● Pseudo - hipoglicemia - a pessoa com DM relata sintomas típicos mas com um nível de glicose medido > 70 especialmente em pacientes mal controlados à medida que os níveis de glicose caem na faixa fisiológica.

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18
Q

tratamento da hipoglicemia

A

Para tratar os primeiros sintomas carboidratos de ação rápida (como tabletes de glicose, balas ou suco de frutas adoçado). Pacientes com DM 1 devem ter um kit de glucagon, que deve ser verificado regularmente e substituído quando a validade

●1-hipoglicemia sintomática grave:
25 g (5 ampolas ) de SG 50% por via intravenosa (IV) intra-hospitalar seja adulto ou criança
ou
•Adultos glucagon 1mg IM/SC ou 3mg intranasal e esperar retomada da consciência em 15min
• crianças ≤20 kg – 0.5mg IM/SC
• crianças >20 kg – 1 mg IM/SC
ou
glasse de bolo ou gel de glicose na boca entre os dentes com cabeça em decúbito lateral

Apos essas medidas nos casos graves, deve ser seguida de uma infusão continua de glicose (ou comida, se o paciente puder comer, geralmente não é possível pela náusea induzida por glucagon)

●2- hipoglicemia sintomática leve: consumo imediato de 15-20g carboidrato ou mel ou 150 mL suco/refrigerante, bolachas salgadas e se a glicose ainda ≤ 70, necessário repetir o tratamento com carboidratos de longa ação (uma refeição ou um lanche: 4 bolachas salgadas, 2 colheres de passas)
•Crianças ≤ 2 anos - 2U (20 mcg) de glucagon SC
•Crianças > 2 anos - 1 U (10mcg) de glucagon SC

●3- hipoglicemia assintomática:
repetir medição em 15min e se persistir, consumo carboidrato

  • em alcoólatras ou desnutridos = Repor tiamina IV, antes da glicose.
19
Q

o que pode explicar leucocitose em pacientes com CAD

A

Leucocitose na maioria dos pacientes com CAD ou EHH apresenta leucocitose, que é proporcional ao grau de cetonemia e desidrataçaõ

Leucocitose não relacionada à infecção pode ocorrer como resultado de hipercortisolemia e aumento da secreção de catecolamina. Entretanto, uma contagem de glóbulos brancos > 25.000 aumenta a suspeita de infecção e deve ser avaliada

20
Q

complicações da CAD e EHH

A

EDema cerebral
Edema pulmonar
HipoK (devido ao tto)
Hipoglicemia (devido ao tto)

21
Q

como realizar rastreamento de nefropatia DM

A

●PESQUISA de MICROALBUMINURIA (30-300) na fita reagente simples da urina da manhã ou DETERMINAR PROTEINURIA 24H (> 500)
–creatinina sérica (TFG)

●CONFIRMAR pelo MENOS 2 EXAMES ALTERADOS NUM PERIODO DE 3-6 MESES na ausenica de ITU pois existem condições que podem aumentar transitoriamente a albumina na urina como febre, exercicio, IC, controle glicemico ruim
Para TFG : MDRD ou CKD-EPI

Alteração mais precoce é microalbuminúria e que se inicia com Glomeruloesclerose difusa.

22
Q

quais evidencias de uso de medicações antiproteinuricas para prevenção da neforpatia e qual manejo da nefropatia DM

A

Monitorar a cada 3-6meses TFG, Cr, Albuminuria, Proteinuria, Hb1Ac, PA, K+

● DM + normotensos + AUSÊNCIA DE ALBUMINURIA
1. NÃO USAR como prevenção primaria nesses casos pois não altera historia natural da nefropatia

●DM + HAS + AUSÊNCIA DE ALBUMINURIA
1. introduzir IECA/BRA reduzem inicio albuminuria

● MICROALBUMINURIA/ MODERADA ALBUMINURIA

  1. Albumina/creatinina = 30-300 mg/g.
  2. Introduzir IECA/BRA, mesmo na ausência de HAS.

● MACROALBUMINURIA/SEVERA ALBUMINURIA

  1. albumina/creatinina ≥ 300 mg/g
  2. introduzir: IECA /BRA + outro antiHAs como SGLT2

●é prudente avaliar a Cr sérica e K+ dentro de 1-2 semanas após iniciar ou intensificar uso ieca/bra, pois uma elevação de creatinina de 30-35% que depois se estabiliza é aceitável
●Os inibidores do SGLT2 e os GLP1 devem ser evitados quando TFG < 30 (pois a redução da glicose é dependente da função renal e tem impacto na redução risco de progressão da doença renal). Alem disso, nos SGLT2 devem ser evitados se amputação ou ameaça de amputação.
● Agonista GLP1 diminuiu a taxa de declínio na TFG e evitou o agravamento da albuminúria em ensaios clínicos de pacientes com DM2 com e sem DRC. Assim, se redução mais importante da glicose é necessária, prefere-se iniciar um agonista de GLP-1
● Na nefropatia diabética com macroalbuminúria o paciente normalmente se torna hipertenso, justificando a associação de outro anti-hipertensivo ao IECA

23
Q

COMO se caracteriza o quadro e a evolução da neuropatia no DM

A

deve-se suspeitar de pré-diabetes em qualquer paciente que se apresente com quadro doloroso “idiopático

●Simétrica
●Distal (bota ou ulva)
começa inicialmente em dedos e pés
●Sensitivo-motora
Dormência, formigamento e dor são sintomas iniciais típicos e que pioram à noite (facada, queimação)
●Perda de sensibilidade progressiva
(térmica, dolorosa, tátil e propriocepção)
● sintoma autonômico ( tontura, constipação, retenção urinária,mudança nos padrões de suor, visão embaçada, inchaço abdominal
● perda reflexo aquileu -mais inicial e depois patelar
● Dor bem nitida e superficial que acontece no repouso podendo acontece comumente a noite e com melhora com caminhada

DIANGOSTICO:

  • ENMG* + CLINICO
  • para casos atipicos motor> sensitivo ou assimetrico
  1. Pé diabético.
  2. STC
  3. neuropatia NC 3 e 6

além de disautonomia

24
Q

tratamento da neuropatia no DM

A

●1. Controle glicêmico + avaliação diaria dos pés
●2. Anticonvulsivantes;
(pregabalina ,gabapentina )
são escolha quando na presença síndrome das pernas inquietas
●3. Antidepressivos.
(duloxetina ,venlafaxina ,amitriptilina*)
ISRS acima são uma escolha comum para pacientes de qualquer idade que ainda não estejam tomando antidepressivo especialmente Duloxetina, pois são bem tolerados e tomado uma vez ao dia. ADT como amitriptilina é bem tolerado na ausência de doença cardíaca e problemas com insonia e boca seca. Ideal que NÃO se faça uso de 2 ISRS mas pode se aceitar adição de anticonvulsivante

  • amitriptilina 25mg noite e aumentar 25mg por semana até maximo 100mg
    • Duloxetina iniciar 20mg até maximo 60mg e tomar com o estômago cheio para reduzir o risco de náusea
  • ** Venlafaxina 37,5 mg com maximo de 75mg
  • *** Pregabalina iniciar 25-75 mg 1x dia ou em doses divididas e pode ser titulada para cima com base na resposta e tolerabilidade em incrementos de até 75 mg por semana e um total de 300mg
25
Q

como rastrear neuropatia DM

A

começar em todos DM2 e com 5 anos do diagnostico do dm1 e continuar anualmente

● orientar avaliação/inspeção diária dos pés
● questionar sintomas de dor, formigamento e fraqueza distal simétrica com piora a noites
● sintoma autonômico (tontura, constipação, retenção urinária, mudança nos padrões de suor, visão embaçada, inchaço abdominal)
● MNSI com pontuação total > 4 pontos são considerados como tendo neuropatia
– pele seca, calosidade, fissura, infecção ou deformidades? A presença de qualquer um desses são pontuados como 1 ponto e 1 ponto adicional é adicionado se uma úlcera está presente
≥2,5 indica um diagnóstico de neuropatia clínica

EXAME
●Sensação de picada e temperatura nos dedos e comparação com os joelhos para avaliar
●Reflexos tendinosos do tornozelo e patelar
●Extensão do dedão do pé, dorsiflexão do tornozelo e andar sobre os calcanhares para testar a força motora
●Teste de Romberg, marcha normal e marcha tandem para avaliar o equilíbrio e o risco de queda

DESCARTA
● DRC
● def B12
● alcoolismo

26
Q

rastrear pé dM e como difernecia de Dça vascular periferica

A

●1. Palpar pulsos perifericos
●2. Teste do monofilamento;
●3. Sintomáticos com neuropatia ou > 50 anos: realizar ITB para avaliar doença arterial periferica (< 0,9 alterado) ou realizar na presença de ulceras

●Na presença de doença vascualr, encaminhar para vascular

Quadro doença vascular periferica tem dor mais profunda e mais importante em panturrilhas, coxas e nadegas que nos pés, geralmente piora com movuimentação e não acontece a noite como na neuropatia

27
Q

tratamento pé DM

A
  1. curativo + compressa úmida;
  2. ATB para gram +/- e anaeróbios:
  3. Debridamento;
  4. Revascularização e amputação.
28
Q

quais alterações osteoarticulares e a explicação para tais na DM

A

alterações relacionam-se a AEGs produtos de glicosidaçaõ avançada que alteram colágeno, afetando força e reparo

1- capsulite adesiva
2- STC
3- tenossinovite flexora estenosante
4-mobilidade articular limitada
5- contratura de dupuytren
6- tendinopatia do manguito
29
Q

orientações aos cuidados com pe no DM

A

●Não andar descalço.
●Não colocar os pés de molho em água quente ou usar compressas quentes.
●Cortar as unhas de forma reta.
●Não usar calçados apertados, de bico fino, com sola dura ou tira entre os dedos.
●Não usar remédios para os calos, nem cortá-los. Os calos devem ser avaliados pelos profissionais de saúde.
●Enxugar bem os pés, inclusive entre os dedos, após o banho.
●Inspecionar o interior dos calçados antes de usá-los.
●Só usar sapatos com meias, trocando-as diariamente.
● Examinar os pés diariamente e procurar atendimento na presença de lesões (bolhas, feridas, mudança de cor etc.).
●Exame regular dos pés

30
Q

causas de neuropatia periferica

A

● DM

● Deficiência B12 (bariátrica, anemia perniciosa)

31
Q

como questionar a presença de neuropatia nos DM

A

QUESTIONAR
a) sensação queimação, formigamento, dormência GERALMENTE na região plantar pés. Dor em queimação e outras alterações sensitivas incômodas (como cãibras), classicamente queimação na sola dos pés que impede o paciente de dormir.

b) dor em pontada piora no período noturno e MELHORA com a deambulação (por isso que o paciente não dorme).
c) PND costuma iniciar nas extremidades distais de membros inferiores e AUSÊNCIA DE SINAIS E SINTOMAS NAO EXCLUI A POLINEUROPATIA

32
Q

Quando paciente deve retomar alimentação VO durante tratamento da CAD

A

na fase de melhora de transição para insulina SC (pois é importante para evitar a hipoglicemia quando a insulina NPH começar a fazer efeito)

33
Q

sintomas de hipoglicemia noturna

A

Os sintomas sutis e incluem pesadelos, sono inquieto, despertar, dor de cabeça, confusão ou mudanças de comportamento especialmente em crianças

34
Q

medidas que ajudam a evitar a hipoglicemia por conta de atividade fisica

A

●Monitorar a glicemia antes, durante e após atividade
●Consumir um lanche antes e/ou durante atividade
●Reduzir a última dose de insulina antes da atividade
●Reduzir a taxa basal de insulina

35
Q

em pacientes não diabeticos como diangosticar hipoglicemia

A

não se pode diangosticar com base em apenas uma medida HGT. Os sintomas são semelhantes ao dos inidivduos DM mas precisam estar relacionados a niveis baixo especialmente quando sintomas são aliviados ou quando melhoram com aumento dos niveis de glicemia.

Um paciente com um único valor baixo de glicose no sangue mas sem sintomas de hipoglicemia provavelmente não precisa de avaliação. Assim como, mediçaõ normal com sintomas sugestivos de hipoglicemia devem aventar possbilidades como arritmias, doença cardíaca valvular, medicamentos, doença psiquiátrica e hipertireoidismo e feocromocitoma

36
Q

causas de hipoglicemia

A

● medicações hipoglicemiantes ou quando usado maior entre pacientes com TFG reduzida
● Alcool
● tumor de cels beta pancreaticas (insulinoma)
● Bypass de cirurgia gastrica
● Sepse
● Desnutrição e inaninação
● Deficiencia de cortisol ou glucagon

37
Q

quais as associções de DM com DRC e uso de medicações

A

Se a terapia com estatina for iniciada em pacientes com função renal reduzida, atorvastatina ou fluvastatina são frequentemente preferidas porque não requer ajuste da dose com base na TFG. ~

o risco de hipoglicemia é maior entre pacientes com redução da TFG alem de medicações que devem ser evitadas com uso como GLP1, SGLt2 e metformina

38
Q

DRC no DM e uso dos SGLT2

A

Os inibidores do SGLT2 possuem efeito anti-has, leve efeito diminuir glicemia e tem rbeneficiso adicionais em reduzir desfechos CV incluindo intenraçõ por IC, mas devem ser evitados quando TFG < 30 e quando extremidade inferior amputada ou ameaça de amputação. Alem disso, aumentam o risco de cetoacidose euglicemica e de infecções genitais principalmente candidíase vulvovaginal.

Os inibidores da SGLT2 podem causar depleção de volume e a retirada ou redução de tiazidicos ou de alça devem ser tentadas antes de descontinuar o inibidor de SGLT2 pois estes reduzem o risco de progressão da doença renal entre pacientes com DRC,

39
Q

Quando iniciar rastreamento de complicações CRONICAS microvasculares para DM

A

DM 1: 5 anos após diagnóstico.

DM 2: no momento do diagnóstico.

COM PERIODICIDADE ANUAL PARA AMBOS

40
Q

no tratamento da CAD e EHH ajudam a reduzir a glicemia e porque não reduzir a glicemia a niveis abaixo de 200 na CAD ou 250-300 na EHH

A

● Reposição de volume
pode reduzir a glicemia em 35-70 para cada litro de reposição devido à expansão e diluição do LEC; O aumento das perdas urinárias resultantes de perfusão renal melhorada e filtração glomerular; e uma melhoria dos altos níveis de “hormônio do estresse”
● Insulina

Devido ao risco de edema cerebral

41
Q

Fatores que estão associados a redução da albuminuria nos pacientes DM

A

● Controle glicêmico com HbA1c dentro meta
● controle da PA (PAS < 129)
● uso ieca/BRA
* apenas BCC verapamil e ditialzem podem ser usados mas tem efeito antiproteinurico levemente menor

42
Q

quando pensar em CAD nas pacientes gravidas e DM previo

A

Em mulheres grávidas com diabetes pré-gestacional, o teste para cetonúria é razoável se valores de glicose no sangue > 200 mg / dL especialmente na presença de nauseas e vômitos

Teste para cetonúria também deve ser realizada durante períodos de doença ou estresse ou se houver sintomas compatível com cetoacidose, como náusea, vômito e dor abdominal.

Pacientes com náusea e vômito podem passar fome e desenvolver cetonúria; no entanto, náuseas e vômitos também podem ser sintomas de CAD,que também é caracterizada por cetonúria devido a níveis inadequados de insulina. Logo, é importante conhecer essas possibilidades

43
Q

disautonomia no DM quais consequência s e como rastrear e tratar

A
  1. Taquicardia;
  2. Hipotensão postural;
  3. Gastroparesia;
  4. Diarreia ou constipação;
  5. Incontinência fecal;
  6. Bexiga neurogênica;
  7. Disfunção erétil.

rastrear Fc > 100 em repouso ou hipotensão postural

1- CV: fludorcortisona
2– TGI: bromoprida, metoclopmiada, domperidona