DISCREPÂNCIAS ENTRE MEMBROS INFERIORES Flashcards

1
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais as repercussões na clínica do paciente?
A
  • Aumento de gasto energético
  • Oscilação vertical da pelve
  • Movimentos compensatórios do tornozelo
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Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Qual a diferença (em cm) é considerada assintomática?
A
  • De 0,5 a 2,0 cm

Até 2,0 cm é irrelevante

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3
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • A partir de qual medida (em cm) a discrepância de membros é significativa?
A
  • > 2,5 cm
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4
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais as principais causas (3)?
A
  • Congênita
  • Idiopática
  • Adquirida (trauma, tumor…)
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5
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais alterações morfológicas avaliar ao realizar o exame físico (3)?
A
  • Escoliose
  • Obliquidade pélvica
  • Deformidades angulares e rotacionais
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6
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • V ou F:
    • Em discrepâncias significativas (> 2,5 cm), a avaliação pode ser realizada de forma direta ou indireta.
A
  • Verdadeiro
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7
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Como é realizada a avaliação indireta para mensuração da diferença de comprometimento?
A
  • Através de blocos graduados (de altura conhecida)

Coloca-se o bloco abaixo do membro encurtado e avalia se a pelve está nivelada

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8
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Como é realizada a avaliação direta para mensuração da diferença de comprometimento?
A
  • Diretamente no membro
    • Pode-se obter o comprimento real ou aparente
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9
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Como obter o comprimento real na avaliação direta?
A
  • Medindo da EIAS ao maléolo medial
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10
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Como obter o comprimento aparente na avaliação direta?
A
  • Medindo do umbigo ao maléolo medial
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11
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Ao exame físico, como realizar a manobra de Galeazzi?
A
  • Flexão do quadril e do joelho → diferencia altura entre os joelhos
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12
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Além das avaliações diretas e indiretas para medições de comprimento, quais outras ferramentas podem ser utilizadas (2)?
A
  • Radiografia panorâmica de MMII
  • Escanometria
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13
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • O que consiste o método de “Green e Anderson”?
A
  • Método que utiliza o conceito de “Porcentagem de Inibição de Crescimento” (PIC) associado a tabelas
  • Com esse método é possível prever a diferença de crescimento na maturidade esquelética e, assim, nortear melhor momento para intervir
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14
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Utilizando o método de “Green e Anderson”, como é calculada a “Porcentagem de Inibição de Crescimento” (PIC)?
A
  • PIC = Diferença de comprimento dos membros X 100 ÷ Comprimento do membro saudável
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15
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • O que consiste o método de previsão de “Moseley”?
A
  • Método com gráfico reto e de fácil entendimento para prever a diferença de crescimento na maturidade esquelética
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16
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais as críticas na utilização do método de “Green e Anderson”?
A
  • Não é um método rápido ou fácil de aplicar
  • Não considera a altura do pé (só mede até altura do maléolo medial)
17
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • O que consiste o método de “Menelaus”?
A
  • Utilização de uma constante para estimar crescimento ósseo
    • > 9 anoscrescimento de 9 mm/ano em fêmur distal e 6 mm/ano em tíbia proximal
  • Feminino → crescimento cessa aos 14 anos
  • Masculino → crescimento cessa aos 16 anos

Bizu: “Menelaus 96”

18
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais as críticas do método de “Menelaus”?
A
  • Não leva em consideração a individualidade do paciente
19
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Qual o método mais utilizado para avaliação de discrepâncias?
A
  • Método de Paley
20
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • O que consiste o método de previsão de “Paley”?
A
  • Método que utiliza o conceito do “multiplicador (M)”

Método mais utilizado atualmente

21
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Utilizando o método de “Paley”, como se calcula o comprimento do membro na maturidade esquelética?
A
  • LM = L x M
  • LM → estimativa do comprimento do membro na maturidade esquelética
  • Lcomprimento atual do membro
  • Mmultiplicador
22
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais as opções de tratamento (basicamente 4)?
A
  • Calço (indicação para diferenças de 2 a 4 cm)
  • Epifisiodese
  • Encurtamento
  • Alongamento do membro

Até 1,0 cm → palmilha

23
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais as indicações de tratamento por epifisiodese?
A
  • Pacientes esqueleticamente imaturos /em crescimento
  • Pacientes com diferença de crescimento de até 5,0 cm → obliterar o máximo da fise
  • Na necessidade de corrigir > 2,0 cm na tíbia → fazer na fíbula também
  • Parafusos conferem mais estabilidade do que grampos
24
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais as indicações de tratamento por encurtamento?
A
  • Pacientes esqueleticamente maduros / em crescimento
  • Pacientes que aceitam perder altura
    • Pode-se encurtar até 6,0 cm no fêmur e 3,0 na tíbia (preferencialmente encurtar no fêmur)
25
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais as indicações de tratamento por alongamento ósseo?
A
  • Pacientes esqueleticamente maduros com grandes discrepâncias ou pacientes que tem maturidade esquelética e não aceitam perder altura
  • Pode ser realizado de forma aguda ou tardia
26
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais métodos de tratamento são mais utilizados?
A
  • Epifisiodese
  • Alongamento ósseo
27
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Qual a principal complicação no tratamento por epifisiodese?
A
  • Deformidade angular
28
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Quais as complicações do alongamento ósseo?
A
  • Infecção do trajeto dos pinos
  • Contratura muscular (mais difícil de tratar) → quadríceps, isquiotibiais e tríceps (“QIT”)
  • Instabilidade articular
  • Lesões neurovasculares
  • Distúrbio de consolidação
29
Q

Discrepâncias de membros inferiores

  • Organograma de tratamento:
A