DIP e doenças benignas do colo Flashcards
Quais os principais agentes etiológicos da doença infalamatória pélvica?
Neisseria Gonorrheae e Clamydua trachomatis
Aos exame de paciente com corrimento purulento amarelado saindo pela uretra, do
sexo masculino foram identificados diplococcos gram negativos. Qual a principal suspeita e tratamento indicado?
Diplococco gram negativo: neisseria gonorrheae==> coberto com ceftriaxona 500mg IV. Mas sempre tratamos conjuntamente a clamídia com Azitromicina 1g
A cervicite precede o quadro de doença inflamatória p´levica, qual clínica esperamos encontrar nessas pacientes?
Dispareunia, sinusiorragia, colo hiperemiado, friável e com secreção purulenta proveniente do canal endocervical.
Paciente se apresenta ao consultório relatando dor hipgástrica, corrimento purulento e febre. Ao exame foi observada dor anexial e dor a mobilização do colo. Como prosseguir para o diagnóstico de DIP?
A paciente já tem as 3 dores (critérios mínimos) + 2 critérios menores (febre+ corrimento purulento) portanto já tem os critérios de Monif para diagnóstico de DIP então o tratamento já é indicado;
Qual o tratamento para paciente com 3 critérios maiores e 1 menor para DIP e sem sinais de peritonite?
Tratamento ambulatorial: ceftriaxona 500mg IM+ Dociciclina 100mg 12/12VO 14 dias+ metronidazol 500mg VO12/12h 14d.
Paciente traz exame de USGTV indicando abcesso tubo ovariano de 5cm qual diagnósitco e como prosseguir?
Abcesso já é um critério elaborado que dá diagnóstico de DIP. Se o abcesso<10 cm tratamento hospitalar:
Ceftriaxona 1gIV14dias+ Metronidazol 400mg IV14dias+ doxiciclina 100mgIV 12/12hVO 14 dias.
Como é classificada uma paciente que apresenta as 3 dores da DIP + febre+ dor a descompressão e defesa abdominal?
Pelos critérios é uma paciente com DIP e já que tem peritonite sem abcesaso ou oclusão de trompa evidenciados é estágio 2.
Tratamento hospitalar: ceftriaxona 1gIV 14d+ metronidazol 400mg IV 14d+ doxiciclina 100mgVO 12/12h 14d.
Paciente com imunossupressão foi admitida no consultório com febre+ dor hipogástrica e dor ao exame ginecológico. O exame ainda demonstrava aumento de PCR e VHS. EM suspeita de DIP qual a primeira conduta?
Observar se a paciente tem as 3 dores clássicas, devemos interná-la para tratamento já que se trata de paciente imunossuprimida e uma USG poderia auxiliar nesse diagnóstico.
Deve se fazer busca pelo parceiro em casos de DIP?
Sim! Os parceiros dos últimos 2 meses antes da DIP devem ser tratados já que os principais agentes são ISTs o tratamento é feito com Ceftriaxona 500mgIV+ Azitromicina 1g DU
Se uma paciente com DIP estágio 3 for gestante qual o tratamento indicado?
Gestantes não utilizam a doxiciclina. O tratamento é o de 2ª linha Clindami+genta
Paicente com histórico de IST prévia, foi observado ao exame aderências múltiplas em aspecto de corda de viol´íno o que isso indica?
Compliocação crônica da DIP síndrome de Fitz-Hugh-Curtis
Paciente 13 anos com histórico de sagramentos intensos desde a menarca, apresenta ciclos regulares, relata não ter iniciado a vida sexual. Mãe relata história de epistaxes prévias. Qual principal suspeita diagnóstica?
Já que a paciente apresenta ciclos regulares e não tem vida sexual ativa a principal suspeita para seu quadro é a de uma coagulopatia: Vom Willebrand principalmente
Qual primeiro exame realizado em caso de queixa de sangramento anormal?
Exame especular! Para investigar a origem daquele sangramento.
Paciente de 5 dias é trazido pela família após notarem sangramento genital de pouca quantidade. Não há sinais de lesão no trato genital. QUal a principal suspeita? E conduta?
Síndrome de privação de estrogênio pelo clampeamento do cordão umbilical. A conduta é expectante.
Criança de 8 anos com sagramento genital anormal, não há sinais de perfuração himenal, estadiamento de Turner M1P1. Foram observados na vagina nódulos em cacho de uva, qual a principal suspeita?
Neoplasia vaginal por sarcoma botroide.
Paciente sexo feminino 8 anos, com sangramento vaginal anormal e corrimento bolhoso, volumoso e acinzentado, exame evidenciou presença de tricomoniase como prosseguir?
É uma IST, logo sua presença indica abuso sexual! Acionar o conselho tutelar e iniciar tratamento com metronidazol
Paciente 14 anos ciclos com intervalo de 50 dias, duração de 9 dias e sangramentos intensos. Qual a principal suspeita?
Disfunção ovulatória que ocorre até 2 anos após a menarca.
Paciente 60 anos, menopausada há 5 anos apresenta queixa de sangramentos irregulares. EM uso atual de anlodipino 5mg. QUal a principal suspeita? QUal tratamento indicado?
Principal suspeita de sangramento pós-menopausa é atrofia. O tratamento pode ser realizado com reposição hormonal.
Que doenças sistêmicas podem provocar SUA
Distúrbios de tireóide, hepatopatias.
Paciente com SUA e mioma subseroso evidenciado na USGTV como prosseguir no manejo do sangramento?
Prosseguir investigando! Mioma subseroso não sangra!!!
Qual a principal manifestação clíncia de miomatose uterina?
Sangramento anormal!
Qual exame padrão ouro para investigação da cavidade uterina?
Histeroscopia
Paicente com sangrammento intenso provocado por mioma intramural, nulípara e com desejo de gestar. QUal a conduta?
Podemos tentar a retirada do tumor por histeroscopia. pode-se tentar a terapia com GnRH antes para reduzir o tamanho e os sangramentos para a cirurgia;
Como é feito manejo de paicente com queixa de SUA leve e mioma sumucoso?
Primeiro deve-se investigar se o sangramento não possui outra causa que não o mioma. Já que o sangramento é leve pode-se tentar terapia hormonal com ACO ou DIU de progestereona.
Paciente 32 anos, com queixa de cólicas intensas há 2 anos e sangramento uterino anormal. QUal principal suspeita? Como confirmar?
Adenomiose: presença de tecido endometrial no miométrio.
Na USGTV pode ser observado o miométrio heterogêneo e o RM mostra zona juncional miometrial>12 cm
Como é tratado o adenomioma?
Diu de progesterona, ablação do endométrio.
Tratamento definitivo: histeroscopia.
Tratamento dos pólipos uterinos?
• TRATAMENTO: Polipectomia histeroscópica (pode ser até ambulatorial). Pólipos maiores são retirados em meio hospitalar com sedação e ressceção da lesão.