CRMS CNTR ADM. PBLC II Flashcards

1
Q

Nos crimes praticados por particular contra a administração em geral, a administração pública sempre é sujeito passivo primário.

A

Verdadeiro - Nos crimes contra a administração em geral praticados por particular, a administração pública é sempre o sujeito passivo primário, podendo haver particulares como sujeitos passivos secundários em alguns casos específicos.

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2
Q

O particular pode ser responsabilizado por crime praticado por funcionário público se souber da condição deste último.

A

Verdadeiro - Um particular pode ser responsabilizado por crime praticado por funcionário público se tiver conhecimento da qualidade deste como servidor público.

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3
Q

Crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral são considerados crimes próprios.

A

Verdadeiro - Crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral são considerados crimes próprios, exigindo que o agente seja funcionário público e que a conduta seja realizada no exercício da função ou em razão dela.

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4
Q

A simples apresentação falsa como funcionário público configura crime de contravenção penal.

A

Verdadeiro - A simples apresentação falsa como funcionário público configura crime de contravenção penal, conforme previsto no art. 45 da Lei das Contravenções Penais.

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4
Q

A usurpação de função pública configura crime apenas se o agente realizar atos inerentes à função usurpada.

A

Verdadeiro - A usurpação de função pública configura crime apenas se o agente realizar atos inerentes à função usurpada, não bastando apenas a apresentação falsa.

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5
Q

A vantagem auferida pelo agente no crime de usurpação de função pública pode ser de qualquer natureza.

A

Verdadeiro - A vantagem auferida pelo agente no crime de usurpação de função pública pode ser de qualquer natureza, não necessariamente financeira.

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6
Q

O crime de resistência exige que o particular se oponha a um ato legal com violência ou ameaça.

A

Verdadeiro - O crime de resistência exige que o particular se oponha a um ato legal com violência ou ameaça, sendo uma conduta ativa.

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7
Q

A resistência à prisão por particular não configura crime se realizada nos termos do art. 301 do CPP.

A

Verdadeiro - A resistência à prisão por particular não configura crime se realizada nos termos do art. 301 do CPP, que permite a prisão em flagrante por qualquer pessoa.

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7
Q

O crime de resistência pode ser cometido de forma passiva, sem violência ou ameaça.

A

Falso - A resistência sempre envolve violência ou ameaça, não podendo ser cometida de forma passiva.

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8
Q

A resistência pode ser cometida contra qualquer ato, mesmo que esteja fundamentado em decisão judicial injusta.

A

Falso - A resistência não pode ser cometida contra ato legal, mesmo que fundamentado em decisão judicial injusta.

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9
Q

A resistência à prisão em flagrante não configura crime se o agente alegar violência ou grave ameaça.

A

Falso - A resistência à prisão em flagrante não é excluída se alegar violência ou grave ameaça, sendo considerada crime separado

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9
Q

Se o ato não é executado devido à resistência, o crime de resistência qualificada pode ser configurado.

A

Verdadeiro - Se o ato não é executado devido à resistência, pode configurar o crime de resistência qualificada, com pena mais severa.

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10
Q

A tentativa de resistência é possível tanto com violência quanto com ameaça.

A

Verdadeiro - A tentativa de resistência é possível tanto com violência quanto com ameaça, pois o crime é plurissubsistente

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10
Q

A resistência pode configurar o crime de desobediência em certas circunstâncias.

A

Verdadeiro - A resistência pode configurar o crime de desobediência em certas circunstâncias, se não envolver violência ou ameaça.

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11
Q

A pena para resistência qualificada pode ultrapassar dois anos de prisão.

A

Verdadeiro - A pena para resistência qualificada pode ultrapassar dois anos de prisão, sendo considerada infração penal de maior gravidade.

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12
Q

O crime de resistência pode ser praticado apenas por funcionário público.

A

Falso - A resistência pode ser praticada por qualquer pessoa, não sendo restrita apenas a funcionário público.

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12
Q

A tentativa no crime de usurpação de função pública é possível apenas se o agente realizar atos inerentes à função.

A

Verdadeiro - A tentativa no crime de usurpação de função pública é possível apenas se o agente realizar atos próprios da função que está usurpando.

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12
Q

A resistência com violência implica na aplicação cumulativa das penas de resistência e violência.

A

Verdadeiro - A resistência com violência implica na aplicação cumulativa das penas de resistência e da violência empregada, não sendo absorvida pela primeira

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12
Q

A ameaça no crime de resistência exige que seja grave para configurar o delito.

A

Falso - A ameaça no crime de resistência não precisa ser grave para configurar o delito, bastando ser intimidatória.

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12
Q

O crime de usurpação de função pública é formal, consumando-se com a simples apresentação falsa.

A

Falso - O crime de usurpação de função pública é formal, consumando-se apenas com a apresentação falsa sem a realização de atos inerentes à função.

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13
Q

A tentativa de resistência mediante ameaça é mais difícil de se configurar do que a tentativa mediante violência.

A

Verdadeiro - A tentativa de resistência mediante ameaça é mais difícil de se configurar do que a tentativa mediante violência, devido à natureza da conduta.

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14
Q

A resistência pode ser praticada contra ato ilegal sem configurar crime.

A

Verdadeiro - A resistência pode ser praticada contra ato ilegal sem configurar crime, podendo ser legítima em certas circunstâncias.

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15
Q

A resistência pode ser praticada por qualquer pessoa, independentemente de ser funcionário público

A

Verdadeiro - A resistência pode ser praticada por qualquer pessoa, independentemente de ser funcionário público, desde que oponha violência ou ameaça.

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15
Q

A resistência pode ser configurada mesmo sem oposição direta ao ato legal.

A

Falso - A resistência só configura crime se houver oposição direta com violência ou ameaça ao ato legal.

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16
Q

A resistência com violência contra coisa não configura o crime.

A

Verdadeiro - A resistência com violência contra coisa não configura o crime, pois o delito exige a violência contra pessoa.

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17
Q

A ameaça no crime de resistência deve ser grave para configurar o delito.

A

Falso - A ameaça no crime de resistência não precisa ser grave para configurar o delito, bastando ser intimidatória.

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18
Q

O crime de desobediência está tipificado no art. 330 do CP, consistindo em desobedecer a uma ordem legal de funcionário público competente.

A

Verdadeiro. O artigo 330 do Código Penal tipifica o crime de desobediência, que consiste em desobedecer a ordem legal de funcionário público competente, sendo punido com detenção de quinze dias a seis meses, além de multa. A conduta pode ser tanto omissiva quanto comissiva, dependendo do contexto da ordem desobedecida.

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18
Q

A resistência qualificada altera as penas mínima e máxima do crime.

A

Verdadeiro - A resistência qualificada altera as penas mínima e máxima do crime, sendo mais severamente punida.

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19
Q

A resistência à execução de ato legal pode ser configurada sem emprego de violência ou ameaça.

A

Falso - A resistência à execução de ato legal sempre configura crime de resistência, não sendo válida a passividade como defesa.

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20
Q

A resistência à execução de mandado judicial sempre configura crime de resistência.

A

Verdadeiro - A resistência à execução de mandado judicial sempre configura crime de resistência, independentemente da natureza do mandado.

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21
Q

O crime de resistência permite a aplicação cumulativa das penas de resistência e da violência empregada.

A

Verdadeiro - O crime de resistência permite a aplicação cumulativa das penas de resistência e da violência empregada, sendo considerado cúmulo material.

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22
Q

A desobediência a uma ordem ilegal de funcionário público não configura crime segundo o art. 330 do CP.

A

Verdadeiro. O crime de desobediência exige que a ordem seja legal. Portanto, se a ordem emitida pelo funcionário público for ilegal, a não obediência não configura crime nos termos do art. 330 do Código Penal.

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23
Q

O elemento subjetivo do tipo penal previsto no art. 330 do CP é o dolo.

A

Verdadeiro. O crime de desobediência requer o dolo específico, ou seja, a vontade consciente e livre de desobedecer à ordem legal emitida por funcionário público competente. Não há previsão de forma culposa para esse crime.

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24
Q

O crime de desobediência é um crime formal.

A

Verdadeiro. O crime de desobediência é formal, pois se consuma com a simples não obediência à ordem legal, independentemente da produção de qualquer resultado naturalístico.

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25
Q

Na modalidade omissiva pura, o crime de desobediência admite tentativa.

A

Falso. Na modalidade omissiva pura, o crime de desobediência é unissubsistente, ou seja, não admite tentativa. Isso significa que a conduta de não fazer algo que deveria ser feito ou ordenado já configura o crime consumado.

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26
Q

A desobediência à ordem de parada em blitz de trânsito configura automaticamente o crime de desobediência.

A

Falso. A desobediência à ordem de parada em blitz de trânsito não configura automaticamente o crime de desobediência, pois existe previsão de sanção administrativa específica no art. 195 do CTB para essa situação. O crime de desobediência só ocorre quando há uma ordem legal de parada no contexto de policiamento ostensivo para a prevenção e repressão de crimes.

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26
Q

O réu que se recusa a realizar o teste do bafômetro por entender que não está obrigado a produzir prova contra si mesmo comete o crime de desobediência.

A

Falso. A recusa em realizar o teste do bafômetro não configura o crime de desobediência, pois o princípio da autoincriminação impede que alguém seja obrigado a produzir prova contra si mesmo. No entanto, essa conduta pode resultar em outras consequências legais, como infrações de trânsito relacionadas ao consumo de álcool.

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27
Q

O descumprimento de medida protetiva de urgência fixada no contexto da violência doméstica configura o crime de desobediência.

A

Falso. O descumprimento de medida protetiva de urgência fixada no contexto da violência doméstica não configura o crime de desobediência. Em vez disso, constitui um crime específico, previsto no art. 24-A da Lei Maria da Penha, com pena de detenção de três meses a dois anos.

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28
Q

O crime de desobediência pode ser configurado mesmo quando a ordem emitida pelo funcionário público não seja legal.

A

Falso. Para que o crime de desobediência esteja configurado, é essencial que a ordem seja legal. Caso a ordem seja ilegal, a não obediência não configura o crime em questão.

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29
Q

A desobediência à ordem de um guarda municipal para realizar uma conduta ilegal configura o crime de desobediência.

A

Falso. Se a ordem de um guarda municipal é para realizar uma conduta ilegal, o indivíduo não está obrigado a cumpri-la. Nesse caso, a desobediência não configura o crime de acordo com o art. 330 do CP.

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30
Q

O crime de desobediência pode ser praticado exclusivamente por agentes públicos no exercício de suas funções.

A

Falso. O crime de desobediência pode ser praticado por qualquer pessoa, desde que haja uma ordem legal emitida por funcionário público competente que não seja acatada.

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31
Q

O crime de desobediência é um delito formal.

A

Verdadeiro. O crime de desobediência é considerado um delito formal, consumando-se no momento em que o indivíduo não obedece à ordem legal do funcionário público, independentemente de qualquer resultado naturalístico.

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31
Q

A recusa em prestar depoimento à autoridade policial configura automaticamente o crime de desobediência.

A

Falso. A recusa em prestar depoimento à autoridade policial não configura o crime de desobediência, pois não se trata de uma ordem legal de funcionário público para realizar ou deixar de fazer algo.

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32
Q

A desobediência à ordem de um juiz para comparecimento a uma audiência configura automaticamente o crime de desobediência.

A

Verdadeiro. A desobediência à ordem de um juiz para comparecimento a uma audiência configura o crime de desobediência, pois a ordem judicial é uma ordem legal emitida por funcionário público competente.

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32
Q

A desobediência à ordem de um agente de trânsito para realizar o teste do bafômetro configura o crime de desobediência.

A

Falso. A desobediência à ordem de um agente de trânsito para realizar o teste do bafômetro não configura o crime de desobediência. Isso porque o indivíduo não está obrigado a produzir prova contra si mesmo, em conformidade com o princípio da vedação à autoincriminação.

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33
Q

A desobediência à ordem de um policial para se identificar em uma blitz configura automaticamente o crime de desobediência.

A

Verdadeiro. A desobediência à ordem de um policial para se identificar em uma blitz configura o crime de desobediência, pois a ordem é emitida em contexto de policiamento ostensivo para prevenção e repressão de crimes.

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34
Q

A tentativa de desobediência é admitida apenas nos casos em que a ordem exige uma ação ativa do agente.

A

Verdadeiro. A tentativa de desobediência é admitida apenas nos casos em que a ordem exige uma ação ativa do agente (comissiva). Em situações de omissão pura, o crime é unissubsistente, ou seja, consuma-se no momento da não realização da conduta ordenada.

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35
Q

A desobediência à ordem de afastamento judicial em caso de violência doméstica configura o crime de desobediência.

A

Falso. A desobediência à ordem de afastamento judicial em caso de violência doméstica configura o crime de descumprimento de medida protetiva, não se enquadrando no crime de desobediência do art. 330 do CP.

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35
Q

O conceito de “desacatar” abrange apenas ofensas verbais diretas ao funcionário público.

A

Falso. O conceito de “desacatar” no contexto do crime de desacato pode envolver não apenas ofensas verbais, mas também gestos, como mostrar o dedo do meio, e até agressões físicas.

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36
Q

O crime de desacato pode ser praticado apenas por particulares, conforme o art. 331 do CP.

A

Verdadeiro. O crime de desacato, conforme o art. 331 do CP, pode ser cometido por qualquer pessoa que desacate funcionário público no exercício da função ou em razão dela.

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37
Q

A tentativa de desacato é admitida de acordo com parte da doutrina, mesmo sendo um crime unissubsistente.

A

Falso. Parte da doutrina entende que a tentativa de desacato não é admitida, pois se trata de um crime unissubsistente que se consuma com um único ato.

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37
Q

Caso um funcionário público desacate seu superior hierárquico, configura-se o crime de desacato de acordo com uma das correntes doutrinárias.

A

Verdadeiro. Segundo uma das correntes doutrinárias, é possível que um funcionário público desacate seu superior hierárquico, configurando o crime previsto no art. 331 do CP.

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38
Q

Se um particular ofende um funcionário público em um contexto pessoal dentro da repartição, não configura o crime de desacato.

A

Verdadeiro. Caso a ofensa seja dirigida à pessoa do funcionário e não à sua função pública, o crime de desacato não se configura, podendo configurar, dependendo do caso, o crime de injúria.

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39
Q

Para caracterizar o crime de desacato, é necessário que o funcionário público esteja no local de trabalho e no horário de expediente.

A

Falso. Não é necessário que o funcionário esteja no local de trabalho ou no horário de expediente para que o desacato seja configurado, sendo suficiente que a ofensa seja em razão da função exercida.

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40
Q

O crime de desacato é considerado um delito formal, consumando-se apenas com a prática da conduta de desacatar o funcionário público.

A

Verdadeiro. O crime de desacato é formal, consumando-se com a simples prática da conduta de desacato, independentemente de qualquer resultado adicional.

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41
Q

É possível a incidência do princípio da consunção entre os crimes de desacato e resistência, caso ocorram no mesmo contexto fático.

A

Verdadeiro. Se o desacato e a resistência ocorrerem no mesmo contexto fático, pode haver incidência do princípio da consunção, desde que haja unidade de desígnios.

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42
Q

Caso o desacato atinja mais de um funcionário público no mesmo contexto fático, prevalece na doutrina que há concurso formal de crimes.

A

Falso. Prevalece na doutrina que, se o desacato atingir vários funcionários públicos no mesmo contexto fático, configura-se crime único, pois o bem jurídico tutelado (prestígio da função pública) é atingido uma única vez.

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43
Q

Exige-se que o desacato seja praticado na presença física do funcionário público para que o crime se configure.

A

Verdadeiro. Para configurar o crime de desacato, é necessário que a conduta ofensiva seja praticada na presença física do funcionário público

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44
Q

O STJ, em decisão uniforme, reconheceu a descriminalização do crime de desacato, baseando-se no art. 13 do Pacto de San José da Costa Rica.

A

Falso. O STJ uniformizou o entendimento no sentido de que o crime de desacato continua sendo válido no ordenamento jurídico brasileiro.

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45
Q

Para que o crime de desacato se configure, o agente deve ter a intenção específica de ofender a administração pública e a honra subjetiva do funcionário.

A

Falso. Não é necessário que o agente tenha a intenção específica de ofender a administração pública e a honra subjetiva do funcionário. Basta a prática da conduta de desacato conforme definida na lei.

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46
Q

O desacato cometido por funcionário público contra outro funcionário público, de superior ou inferior hierarquia, configura o crime de desacato.

A

Verdadeiro. De acordo com a corrente predominante, o funcionário público que desacata outro funcionário público, independentemente da hierarquia, comete o crime previsto no art. 331 do CP.

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47
Q

O crime de desacato não se caracteriza se o funcionário público ofendido já não mais o é (por exemplo, se já foi demitido ou aposentado).

A

Verdadeiro. Caso o funcionário público ofendido já não exerça mais a função pública, o crime de desacato não se caracteriza, pois a ofensa deve ser em razão da função exercida.

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48
Q

O tráfico de influência pode ser praticado apenas por funcionários públicos?

A

Errado. O tráfico de influência pode ser praticado por qualquer pessoa, não se limitando a funcionários públicos. Basta que o agente solicite, exija, cobre ou obtenha vantagem ou promessa de vantagem sob pretexto de influir em ato praticado por funcionário público.

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49
Q

A pena para o crime de tráfico de influência é de detenção de 2 (dois) a 5 (cinco) anos?

A

Errado. A pena para o crime de tráfico de influência é de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, conforme o art. 332 do Código Penal.

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50
Q

Para configurar tráfico de influência, basta que o agente solicite, exija, cobre ou obtenha vantagem ou promessa de vantagem, mesmo que não pretenda exercer influência real sobre o funcionário público?

A

Correto. O crime se consuma no momento em que o agente realiza uma das condutas descritas (solicitar, exigir, cobrar ou obter vantagem), independentemente de exercer ou não influência real sobre o funcionário público.

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51
Q

O tráfico de influência é um crime formal, pois se consuma apenas com a solicitação, exigência, cobrança ou obtenção da vantagem, independentemente de resultado concreto?

A

Correto. O crime de tráfico de influência é formal, pois se consuma com a mera prática de uma das condutas descritas, não sendo necessário o efetivo recebimento da vantagem para sua consumação.

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51
Q

Se o agente alega ou insinua que parte da vantagem é destinada ao funcionário público, a pena pode ser aumentada da metade?

A

Correto. Conforme o parágrafo único do art. 332 do CP, a pena é aumentada da metade se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário público.

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52
Q

Se o agente tentar, mas não conseguir obter a vantagem que solicitou, ainda assim será considerado crime de tráfico de influência na modalidade de “obter”?

A

Errado. Na modalidade “obter”, o crime é considerado material, ou seja, exige-se o efetivo recebimento da vantagem para sua consumação.

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53
Q

Caso o agente tenha a real intenção de influenciar o funcionário público a praticar um ato ilegal, configurando corrupção ativa, não será caracterizado o crime de tráfico de influência?

A

Correto. Se o agente realmente tenta corromper o funcionário público para praticar um ato ilegal, configura-se o crime de corrupção ativa (art. 333 do CP), não sendo caracterizado o tráfico de influência.

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54
Q

Tanto o agente que solicita, exige, cobra ou obtém a vantagem quanto a pessoa que paga pela suposta influência são sujeitos ativos do crime de tráfico de influência?

A

Errado. A pessoa que paga pela suposta influência é considerada sujeito passivo, ou seja, vítima do crime de tráfico de influência, não sendo sujeito ativo

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54
Q

O tráfico de influência pode ser cometido por qualquer pessoa, não sendo exigida nenhuma qualidade especial do sujeito ativo?

A

Correto. Qualquer pessoa pode cometer o crime de tráfico de influência, não sendo exigida nenhuma qualidade especial do sujeito ativo além do dolo específico.

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55
Q

O tráfico de influência se diferencia do crime de exploração de prestígio principalmente pela categoria do funcionário público alvo: genérica no tráfico de influência e específica no caso de exploração de prestígio?

A

Correto. Enquanto no tráfico de influência o agente pode alegar influir em qualquer funcionário público, na exploração de prestígio o destinatário da influência deve ser necessariamente um dos profissionais listados no art. 357 do CP.

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55
Q

O tráfico de influência pode ser caracterizado apenas quando há promessa de vantagem, mesmo que não haja exigência explícita por parte do agente?

A

Errado. O tráfico de influência pode ser configurado não apenas pela promessa de vantagem, mas também pela solicitação, exigência ou cobrança direta ou indireta de vantagem. Essas condutas configuram o crime independentemente da forma como são apresentadas.

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56
Q

Caso um advogado solicite uma vantagem financeira para influenciar um juiz em um processo, configurar-se-á o crime de tráfico de influência?

A

Correto. A advocacia não é uma função pública, mas o ato de solicitar vantagem para influenciar um juiz é considerado tráfico de influência, pois envolve a tentativa de manipular uma decisão judicial por meio de influência indevida.

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57
Q

Se um indivíduo solicita uma vantagem financeira alegando que pode influenciar um político em uma decisão legislativa, isso configura tráfico de influência?

A

Correto. O tráfico de influência abrange não apenas atos praticados por funcionários públicos, mas também por aqueles que prometem ou alegam influenciar qualquer pessoa que exerça função pública, incluindo políticos em decisões legislativas.

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57
Q

A tentativa de tráfico de influência é punível pela legislação brasileira?

A

Depende. A tentativa de tráfico de influência é punível apenas nas modalidades em que é possível fracionar o iter criminis, ou seja, quando a conduta do agente é plurissubsistente e pode ser parcialmente realizada sem atingir a consumação completa do crime.

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58
Q

Qual é o elemento subjetivo necessário para a configuração do crime de tráfico de influência?

A

O elemento subjetivo é o dolo específico, que consiste na vontade consciente e dirigida de obter vantagem ou promessa de vantagem, utilizando-se da promessa de influência indevida sobre funcionário público. Não se configura o crime de tráfico de influência na forma culposa, pois é imprescindível a intenção deliberada do agente.

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59
Q

A corrupção ativa pode ser cometida oferecendo ou prometendo vantagem indevida a funcionário público para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

A

Certo. A corrupção ativa pode ser cometida por meio da oferta ou promessa de vantagem indevida para influenciar um funcionário público.

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60
Q

A corrupção ativa é um crime de ação múltipla ou conteúdo variado, podendo ser configurada tanto pela oferta quanto pela promessa de vantagem indevida.

A

Certo. A corrupção ativa é um crime de ação múltipla, podendo ser praticada por meio da oferta ou promessa de vantagem indevida.

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61
Q

A prática de ambas as condutas de oferecer e prometer vantagem indevida, no mesmo contexto e contra a mesma vítima, configura dois crimes separados de corrupção ativa.

A

Errado. A prática de ambas as condutas configura um único crime de corrupção ativa, conforme entendimento doutrinário.

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62
Q

A corrupção ativa pode ser praticada apenas por pessoas que tenham algum tipo de vínculo específico com o funcionário público.

A

Errado. A corrupção ativa pode ser praticada por qualquer pessoa, não sendo necessário um vínculo específico com o funcionário público

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62
Q

O elemento subjetivo necessário para configurar o crime de corrupção ativa é o dolo, especificamente a vontade consciente de obter vantagem indevida em troca da prática, omissão ou retardamento de ato de ofício por parte do funcionário público.

A

Certo. O elemento subjetivo é o dolo específico de obter vantagem indevida em troca da conduta do funcionário público.

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63
Q

A corrupção ativa é considerada um crime formal, consumando-se no momento em que o agente oferece ou promete a vantagem indevida, independentemente da aceitação pelo servidor público.

A

Certo. A corrupção ativa é considerada formal, consumando-se com a simples oferta ou promessa da vantagem indevida.

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64
Q

A tentativa de corrupção ativa é possível apenas quando há ação efetiva de oferecer ou prometer a vantagem indevida, mesmo que não seja completada devido a algum obstáculo técnico.

A

Certo. A tentativa de corrupção ativa é possível quando há ação efetiva de oferecer ou prometer a vantagem, mesmo que não seja completada por circunstâncias externas.

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65
Q

Se em razão da vantagem oferecida ou prometida o funcionário público age de maneira contrária ao seu dever funcional, a pena pode ser aumentada em um terço.

A

Certo. O parágrafo único do art. 333 do CP prevê aumento de pena se o funcionário público age em razão da vantagem oferecida ou prometida.

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66
Q

A corrupção ativa em transação comercial internacional segue as mesmas regras da corrupção ativa comum, incluindo a causa de aumento de pena por ação contrária ao dever funcional.

A

Certo. A corrupção ativa em transação comercial internacional segue as mesmas regras da corrupção ativa comum, incluindo o aumento de pena em caso de conduta contrária ao dever funcional.

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67
Q

O crime de corrupção ativa de testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete difere da corrupção ativa comum principalmente pelo tipo de profissional envolvido.

A

Certo. A corrupção ativa de testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete difere da corrupção ativa comum pelo tipo de profissional envolvido.

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68
Q

A corrupção ativa pressupõe que o particular ofereça ou prometa vantagem indevida ao servidor público, não sendo configurada se o servidor apenas solicita a vantagem.

A

Certo. A corrupção ativa pressupõe a oferta ou promessa de vantagem pelo particular, não se configurando se o servidor apenas solicita a vantagem.

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69
Q

Se um particular cede à exigência de vantagem indevida formulada pelo servidor público, o particular não comete crime algum, pois a corrupção ativa pressupõe que ele ofereça ou prometa a vantagem indevida.

A

Certo. A corrupção ativa só ocorre quando o particular oferece ou promete vantagem indevida ao servidor público

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70
Q

A corrupção ativa e a corrupção passiva são crimes bilaterais, ou seja, dependem uma da outra para sua configuração.

A

Errado. A corrupção ativa e a corrupção passiva não são crimes bilaterais; cada uma pode ocorrer independentemente da outra.

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71
Q

Segundo a doutrina, o simples pedido de favor, sem oferta ou promessa de vantagem indevida, configura o crime de corrupção ativa.

A

Errado. Segundo a doutrina, o mero pedido de favor sem a oferta ou promessa de vantagem indevida não configura o crime de corrupção ativa.

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72
Q

O crime de descaminho englobava, antes da Lei 13.008/14, tanto o contrabando quanto a ilusão no pagamento de impostos.

A

Certo. Antes da Lei 13.008/14, o artigo 334 do Código Penal brasileiro abrangia tanto o contrabando quanto o descaminho.

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73
Q

Após a Lei 13.008/14, o contrabando foi desmembrado do crime de descaminho, sendo tipificado em um artigo separado.

A

Certo. Com a alteração legislativa, o contrabando passou a ser tipificado no artigo 334-A do Código Penal.

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74
Q

O descaminho configura-se quando se evita total ou parcialmente o pagamento de tributos devidos pela entrada, saída ou consumo de mercadoria.

A

Certo. O descaminho ocorre quando se ilude o pagamento de direito ou imposto devido pela mercadoria.

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75
Q

Para configurar o descaminho, é necessário que o agente tenha a intenção específica de fraudar o Fisco, não sendo admitida a modalidade culposa.

A

Certo. O descaminho exige dolo, ou seja, a vontade consciente de iludir o pagamento dos tributos.

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76
Q

Qualquer pessoa pode cometer o crime de descaminho, independentemente de possuir qualificações especiais.

A

Certo. O descaminho é um crime comum, podendo ser praticado por qualquer indivíduo.

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77
Q

Caso um funcionário público facilite o descaminho, ele responderá pelo crime de facilitação de contrabando ou descaminho, previsto no artigo 318 do Código Penal.

A

Certo. Funcionários públicos que colaboram com o descaminho são responsabilizados pelo crime de facilitação.

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78
Q

O parcelamento ou pagamento posterior dos tributos iludidos extingue a punibilidade do agente, segundo entendimento pacífico do STJ e STF.

A

Errado. O parcelamento ou pagamento dos tributos iludidos não extingue a punibilidade do descaminho.

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78
Q

O descaminho é considerado um crime formal, não dependendo da constituição definitiva do crédito tributário para sua consumação.

A

Certo. O descaminho é um crime formal, consumando-se com a simples fraude, independentemente da constituição definitiva do crédito tributário.

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78
Q

A jurisprudência brasileira entende que a consumação do crime de descaminho ocorre somente após a liberação da mercadoria pela alfândega, sem o pagamento dos tributos devidos.

A

Certo. A consumação do descaminho se dá com a liberação da mercadoria sem o pagamento dos impostos.

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79
Q

O descaminho pode ser praticado apenas por pessoas físicas, não por empresas ou entidades jurídicas.

A

Errado. O descaminho pode ser praticado tanto por pessoas físicas quanto por jurídicas.

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79
Q

A colaboração de um policial rodoviário federal na prática de descaminho pode levá-lo a responder pelo crime de facilitação, mesmo que não faça parte de um órgão fazendário.

A

Certo. Mesmo policiais rodoviários federais, não diretamente ligados à fiscalização fazendária, podem ser responsabilizados por facilitação de descaminho.

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80
Q

A tentativa de descaminho é punível, mesmo que o agente não consiga efetivamente iludir o pagamento dos tributos devidos.

A

Certo. A tentativa de descaminho é perfeitamente possível e punível.

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81
Q

Para que o descaminho seja configurado, é necessário que a mercadoria seja transposta para a zona fiscal sem o pagamento dos tributos devidos.

A

Certo. A transposição da mercadoria sem o pagamento dos tributos configura o descaminho.

82
Q

O descaminho, apesar de ser um crime contra a administração pública, não possui natureza fiscal ou tributária.

A

Errado. O descaminho possui natureza de crime fiscal, visando proteger a regularidade fiscal do Estado.

83
Q

A doutrina brasileira defende que o descaminho é um crime de mera conduta, não exigindo nenhum resultado além da fraude ao Fisco.

A

Certo. O descaminho é um crime de mera conduta, consumando-se com a simples fraude ao Fisco.

83
Q

O §1º do art. 334 do Código Penal traz formas equiparadas de descaminho.

A

Verdadeiro. O §1º do art. 334 do CP de fato enumera diversas condutas que configuram formas equiparadas de descaminho, ampliando o rol de condutas criminosas além da simples ilusão ao pagamento de impostos

84
Q

Vender mercadoria de procedência estrangeira que foi introduzida clandestinamente no país configura uma forma equiparada de descaminho, segundo o §1º, inciso III do art. 334 do CP.

A

Verdadeiro. O §1º, inciso III do art. 334 do CP considera crime vender, expor à venda, manter em depósito ou utilizar mercadoria de procedência estrangeira introduzida clandestinamente no país.

85
Q

A navegação de cabotagem, quando realizada fora dos casos permitidos em lei, configura uma forma equiparada de descaminho.

A

Verdadeiro. Conforme o §1º, inciso I do art. 334 do CP, a prática de navegação de cabotagem fora dos casos permitidos em lei é equiparada a descaminho.

86
Q

O §1º, inciso II do art. 334 do CP se aplica quando uma conduta é equiparada a descaminho por meio de legislação especial.

A

Verdadeiro. O inciso II do §1º do art. 334 do CP estabelece que pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho, indicando que outras normas específicas podem equiparar certas condutas a descaminho.

87
Q

Adquirir mercadoria de procedência estrangeira desacompanhada de documentação legal, no exercício de atividade comercial ou industrial, configura uma forma equiparada de descaminho segundo o §1º, inciso IV do art. 334 do CP.

A

Verdadeiro. O §1º, inciso IV do art. 334 do CP considera crime adquirir mercadoria estrangeira desacompanhada de documentação legal ou com documentos falsos, no contexto de atividade comercial ou industrial.

88
Q

Para que uma conduta se configure como forma equiparada de descaminho nos termos do §1º, incisos III e IV do art. 334 do CP, é necessário que o agente seja comerciante ou industrial.

A

Verdadeiro. Nos incisos III e IV do §1º do art. 334 do CP, o crime é próprio, exigindo-se que o agente exerça atividade comercial ou industrial para configurar a conduta criminosa.

89
Q

O crime descrito no §1º, inciso III do art. 334 do CP é considerado crime permanente, permitindo a prisão em flagrante durante sua prática.

A

Verdadeiro. Nos casos de “expor à venda”, “manter em depósito” e similares descritos no §1º, inciso III do art. 334 do CP, o crime é permanente, autorizando a prisão em flagrante enquanto a conduta criminosa estiver sendo realizada.

90
Q

José, que adquiriu garrafas de vinho estrangeiras sabendo serem produto de descaminho, e posteriormente as vendeu em sua enoteca, não responderá pelo crime de descaminho se não desenvolve habitualmente atividade comercial.

A

Verdadeiro. Segundo o exemplo dado, José não responderia pelo crime de descaminho nos termos do §1º, inciso III do art. 334 do CP, pois não desenvolve atividade comercial habitualmente.

91
Q

Segundo o §3º do art. 334 do CP, a pena pelo crime de descaminho será aplicada em dobro se o delito for praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.

A

Certo. O texto do §3º do art. 334 do CP estabelece claramente que a pena será aumentada em dobro quando o descaminho for praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.

92
Q

A Doutrina majoritária defende que a majorante do descaminho, relacionada ao transporte aéreo, marítimo ou fluvial, só deveria ser aplicada em casos de transporte clandestino.

A

Errado. A Doutrina majoritária discorda desse entendimento, pois considera que a majorante se aplica independentemente de o transporte ser regular ou clandestino.

93
Q

A aplicação do princípio da insignificância aos crimes de descaminho é possível quando o valor dos tributos sonegados não ultrapassa R$ 20.000,00, conforme estipulado pela Fazenda Nacional.

A

Certo. O princípio da insignificância pode ser aplicado aos crimes de descaminho quando o valor dos tributos sonegados não ultrapassa o limite estabelecido pela Fazenda Nacional.

94
Q

Nos crimes de descaminho relativos a tributos estaduais, a aplicação do princípio da insignificância depende da existência de norma estadual específica, nos moldes da lei federal.

A

Certo. Para crimes de descaminho relacionados a tributos estaduais, a aplicação do princípio da insignificância segue o que é estipulado pela legislação estadual correspondente.

95
Q

A reiteração delitiva impede automaticamente a aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho.

A

Errado. Embora a reiteração delitiva seja um fator que normalmente impede a aplicação do princípio da insignificância, exceções podem ser feitas se for considerado socialmente recomendável pelas instâncias judiciais.

96
Q

Segundo entendimento do STJ, é possível excepcionalmente aplicar o princípio da insignificância nos crimes de descaminho, mesmo diante da reiteração delitiva, se considerado socialmente recomendável.

A

Certo. O STJ já decidiu que, em casos excepcionais, mesmo diante da reiteração delitiva nos crimes de descaminho, pode-se aplicar o princípio da insignificância, desde que seja considerado socialmente recomendável.

97
Q

Conforme a Súmula 151 do STJ, a competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho é determinada pela prevenção do juízo federal do lugar da apreensão dos bens.

A

Certo. A Súmula 151 do STJ estabelece que a competência para julgamento desses crimes é definida pela prevenção do juízo federal onde ocorreu a apreensão dos bens.

97
Q

De acordo com a Jurisprudência em teses do STJ, é desnecessária a constituição definitiva do crédito tributário na esfera administrativa para a configuração dos crimes de contrabando e descaminho.

A

Certo. O entendimento do STJ, conforme a Tese nº 6 da Jurisprudência em teses, é de que não é necessário que o crédito tributário esteja definitivamente constituído na esfera administrativa para configurar os crimes de contrabando e descaminho.

98
Q

Segundo o STJ, o pagamento ou parcelamento dos débitos tributários extingue a punibilidade do crime de descaminho, devido à natureza formal do delito.

A

Errado. Conforme a Tese nº 8 da Jurisprudência em teses do STJ, o pagamento ou parcelamento dos débitos tributários não extingue a punibilidade do crime de descaminho, pois este é um crime de natureza formal.

98
Q

O STJ firmou entendimento de que, quando o falso se exaure no descaminho, sem mais potencialidade lesiva, o descaminho absorve o falso como crime-fim.

A

Certo. Segundo o entendimento firmado no Tema Repetitivo 933 do STJ, quando o falso documento se exaure no descaminho, o descaminho absorve o falso como crime-fim.

99
Q

Para aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho relacionados a tributos estaduais, é necessário que exista uma lei local específica no mesmo sentido da legislação federal.

A

Certo. Conforme a Tese 6 da Jurisprudência em teses - Edição 219 do STJ, a aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho relativos a tributos estaduais depende da existência de uma lei local no mesmo sentido da lei federal.

99
Q

A reiteração delitiva, segundo o entendimento do STJ, não impede automaticamente a aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho.

A

Errado. De acordo com a Tese 7 da Jurisprudência em teses - Edição 221 do STJ, a reiteração delitiva afasta a aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho.

99
Q

O STJ consolidou o entendimento de que a aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho depende exclusivamente do valor do tributo não recolhido, sem considerar outras circunstâncias do caso concreto.

A

Errado. De acordo com os posicionamentos do STJ, a aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho leva em conta não apenas o valor do tributo não recolhido, mas também outras circunstâncias do caso concreto, como a reiteração delitiva.

99
Q

Conforme o entendimento do STJ, o princípio da insignificância é aplicável aos crimes de descaminho mesmo quando há reiteração delitiva, desde que o juiz conclua que a medida é socialmente recomendável.

A

Segundo o entendimento firmado pelo STJ, é possível excepcionalmente aplicar o princípio da insignificância nos crimes de descaminho, mesmo em casos de reiteração delitiva, se as instâncias ordinárias concluírem que a medida é socialmente recomendável.

100
Q

Segundo a Súmula 151 do STJ, a competência para o processo e julgamento por crime de descaminho é determinada pelo juízo federal do lugar onde os bens foram apreendidos, independentemente da localização do acusado.

A

Certo. Conforme a Súmula 151 do STJ, a competência para o processo e julgamento por crime de descaminho é definida pela prevenção do juízo federal onde ocorreu a apreensão dos bens, não se considerando a localização do acusado.

101
Q

Segundo a Lei 13.008/14, a pena para o crime de contrabando foi aumentada de 1 a 4 anos de reclusão para 2 a 5 anos de reclusão.

A

Certo. Com a alteração introduzida pela Lei 13.008/14, a pena cominada para o crime de contrabando passou a ser de 2 a 5 anos de reclusão.

102
Q

O crime de contrabando é configurado pela importação ou exportação de mercadoria proibida, independentemente de haver outras infrações associadas à mercadoria.

A

Certo. Conforme definido no art. 334-A do Código Penal, o crime de contrabando consiste na importação ou exportação de mercadoria proibida, sendo esta a conduta típica que caracteriza o delito.

103
Q

A Lei 13.008/14 promoveu a descriminalização do crime de contrabando, transferindo sua tipificação para outro tipo penal no Código Penal.

A

Errado. A alteração promovida pela Lei 13.008/14 não implicou descriminalização do contrabando, apenas reorganizou sua tipificação para o art. 334-A do Código Penal.

104
Q

É possível configurar tentativa no crime de contrabando quando o agente é impedido pela fiscalização alfandegária antes de completar a importação ou exportação da mercadoria proibida.

A

Certo. De acordo com entendimento jurisprudencial, a tentativa é possível no crime de contrabando quando o agente é impedido pela fiscalização antes de consumar a importação ou exportação da mercadoria proibida.

104
Q

O crime de contrabando é considerado um delito formal, onde a consumação ocorre no momento em que a mercadoria proibida ultrapassa a zona alfandegária, independentemente de outros resultados naturais.

A

Certo. O crime de contrabando é formal, consumando-se no momento em que a mercadoria proibida ultrapassa a zona alfandegária, não sendo necessário que ocorram outros resultados naturais para sua configuração.

105
Q

A Lei 13.008/14 permitiu a aplicação de suspensão condicional do processo nos casos em que a pena mínima prevista para o crime de contrabando não ultrapassa um ano.

A

Errado. Com a nova redação dada pela Lei 13.008/14, a pena mínima para o crime de contrabando ultrapassa um ano, o que impossibilita a aplicação da suspensão condicional do processo.

106
Q

O funcionário público que colabora para a prática do contrabando, violando seu dever específico de impedir tal conduta, pode responder pelo crime de facilitação de contrabando ou descaminho, não sendo imputado pelo crime de contrabando.

A

Certo. Em casos onde o funcionário público colabora para a prática de contrabando, violando seu dever específico de impedir tal conduta, ele pode ser imputado pelo crime de facilitação de contrabando ou descaminho, não respondendo pelo crime de contrabando em si.

107
Q

O inciso I do §1º do art. 334-A do CP trata de condutas equiparadas a contrabando que são tipificadas por lei especial.

A

Certo. O inciso I do §1º do art. 334-A do CP inclui condutas equiparadas a contrabando que são assimiladas por lei especial, como a saída de mercadorias da Zona Franca de Manaus sem autorização legal.

108
Q

Segundo o inciso III do §1º do art. 334-A do CP, reincidir no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação constitui contrabando.

A

Certo. O inciso III do §1º do art. 334-A do CP pune a reincidência no território nacional de mercadoria brasileira que originalmente seria exportada

108
Q

Para configurar contrabando conforme o inciso II do §1º do art. 334-A do CP, a mercadoria importada ou exportada clandestinamente não precisa ser proibida, mas apenas depender de registro, análise ou autorização de órgão público competente.

A

Certo. O inciso II do §1º do art. 334-A do CP abrange a importação ou exportação clandestina de mercadoria que não necessariamente é proibida, mas depende de autorização ou registro específico.

109
Q

Nos incisos IV e V do §1º do art. 334-A do CP, exige-se que o agente seja comerciante ou industrial para configurar contrabando.

A

Certo. Tanto no inciso IV quanto no inciso V do §1º do art. 334-A do CP, o crime é próprio, exigindo que o agente seja comerciante ou industrial para configurar a conduta criminosa.

110
Q

O inciso IV do §1º do art. 334-A do CP não exige que o agente tenha conhecimento de que a mercadoria é proibida, bastando que saiba (ou devesse saber) que se trata de mercadoria proibida.

A

Certo. No inciso IV do §1º do art. 334-A do CP, não é necessário que o agente tenha conhecimento específico de que a mercadoria é produto de contrabando, sendo suficiente que saiba (ou deveria saber) que se trata de mercadoria proibida.

111
Q

A modalidade de “ocultar” prevista no inciso V do §1º do art. 334-A do CP configura crime permanente, podendo autorizar a prisão em flagrante enquanto a conduta é praticada.

A

Certo. Nos termos do inciso V do §1º do art. 334-A do CP, a conduta de “ocultar” mercadoria proibida é considerada crime permanente, permitindo a prisão em flagrante enquanto a mercadoria é mantida oculta.

112
Q

Para os efeitos do art. 334-A do CP, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive exercido em residências, é equiparada às atividades comerciais.

A

Certo. Conforme o §2º do art. 334-A do CP, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, incluindo o realizado em residências, é equiparado às atividades comerciais para os efeitos da lei penal.

112
Q

Conforme o §3º do art. 334-A do CP, a pena pelo crime de contrabando é aplicada em dobro se a conduta ocorrer em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.

A

Certo. O §3º do art. 334-A do CP estabelece que a pena é aumentada em dobro se o crime de contrabando for praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.

113
Q

Segundo a posição majoritária da doutrina, a majorante do §3º do art. 334-A do CP deveria ser restrita a transportes clandestinos para dificultar a fiscalização estatal.

A

Errado. A posição majoritária da doutrina argumenta que a majorante do transporte aéreo, marítimo ou fluvial no crime de contrabando deveria se aplicar apenas em casos de transporte clandestino, mas essa interpretação não é prevalente no STJ.

113
Q

O Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a majorante do §3º do art. 334-A do CP é aplicável independentemente se o transporte é regular ou clandestino.

A

Certo. Conforme jurisprudência do STJ, a majorante do §3º do art. 334-A do CP aplica-se tanto a voos regulares quanto clandestinos, assim como ao transporte marítimo ou fluvial.

114
Q

A Súmula 151 do STJ determina que a competência para julgar crimes de contrabando ou descaminho é definida pela prevenção do juízo federal do local da apreensão dos bens.

A

Certo. A Súmula 151 do STJ estabelece que a competência para processar e julgar crimes de contrabando ou descaminho é determinada pela prevenção do juízo federal do lugar da apreensão dos bens.

114
Q

Segundo entendimento do STJ, o princípio da insignificância não se aplica ao crime de contrabando de cigarros quando a quantidade apreendida ultrapassar 1.000 maços.

A

Errado. Conforme tema repetitivo 1143 do STJ, o princípio da insignificância é aplicável ao crime de contrabando de cigarros apenas quando a quantidade apreendida não ultrapassar 1.000 maços.

115
Q

A tese firmada pelo STJ estabelece que é possível aplicar o princípio da insignificância ao crime de contrabando de pequena quantidade de medicamentos para uso próprio.

A

Certo. O STJ firmou tese no sentido de que, excepcionalmente, é possível aplicar o princípio da insignificância ao crime de contrabando de pequena quantidade de medicamentos para uso próprio

116
Q

Para caracterizar o crime de contrabando de máquinas programadas para jogos de azar, é necessário comprovar a origem estrangeira dos equipamentos e sua entrada ilegal no país.

A

Certo. A tese nº 5 da Jurisprudência em Teses do STJ estabelece que é necessário demonstrar fortes indícios ou provas da origem estrangeira das máquinas ou seus componentes eletrônicos para caracterizar o contrabando.

117
Q

O STJ decidiu que a importação não autorizada de arma de pressão não configura contrabando, pois não envolve produtos proibidos pela lei brasileira.

A

Errado. O STJ firmou entendimento de que a importação não autorizada de arma de pressão constitui crime de contrabando, independentemente do calibre da arma.

118
Q

De acordo com a edição nº 81 da Jurisprudência em Teses do STJ, a importação clandestina de medicamentos é considerada crime de contrabando, sendo aplicável o princípio da insignificância para pequenas quantidades destinadas ao uso pessoal.

A

Certo. Segundo a tese nº 4 da edição nº 81 da Jurisprudência em Teses do STJ, a importação clandestina de medicamentos constitui crime de contrabando, podendo ser aplicado o princípio da insignificância para pequenas quantidades destinadas ao uso próprio.

119
Q

O STJ decidiu que a constituição definitiva do crédito tributário na esfera administrativa é necessária para a configuração dos crimes de contrabando e descaminho.

A

Errado. Não é necessário que haja a constituição definitiva do crédito tributário na esfera administrativa para a configuração dos crimes de contrabando e descaminho, conforme entendimento consolidado pelo STJ.

120
Q

A aplicação do princípio da insignificância ao crime de contrabando de pequena quantidade de medicamentos foi modulada pelo STJ, sendo inaplicável aos processos já transitados em julgado até a data do julgamento da tese.

A

Certo. O STJ, ao firmar a tese sobre a aplicação do princípio da insignificância ao contrabando de pequena quantidade de medicamentos, determinou que a modulação dos efeitos se aplica apenas aos processos ainda em curso na data do encerramento do julgamento.

121
Q

A edição nº 221 da Jurisprudência em Teses do STJ estabelece que a importação não autorizada de cigarros constitui crime de contrabando, sendo insuscetível de aplicação do princípio da insignificância.

A

Certo. Segundo a tese nº 3 da edição nº 221 da Jurisprudência em Teses do STJ, a importação não autorizada de cigarros configura crime de contrabando e não se aplica o princípio da insignificância.

122
Q

Segundo entendimento doutrinário, o art. 335 do CP foi parcialmente revogado pela Lei de Licitações (Lei 8.666/93), que foi posteriormente substituída pela Lei 14.133/21, restando vigente apenas em relação à venda em hasta pública.

A

Certo. A doutrina sustenta que o art. 335 do CP foi parcialmente revogado pela legislação de licitações, restando vigente apenas em relação à venda em hasta pública, não abrangida por processos licitatórios.

122
Q

O art. 335 do Código Penal prevê como crime impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida por entidades estatais ou paraestatais.

A

Certo. O art. 335 do CP estabelece como crime impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública promovida por órgãos públicos ou entidades paraestatais.

122
Q

A conduta de afastar ou procurar afastar concorrente por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem é punida com reclusão de 3 a 5 anos, conforme o art. 337-K do CP, incluído pela Lei 14.133/21.

A

Certo. O art. 337-K do CP prevê pena de reclusão de 3 a 5 anos para quem afastar ou tentar afastar licitante por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem.

123
Q

A Lei 14.133/21 também revogou integralmente o art. 335 do CP, incluindo todas as suas condutas no novo capítulo de crimes em licitações e contratos administrativos.

A

Errado. A Lei 14.133/21 revogou parcialmente o art. 335 do CP, mantendo vigente apenas a parte que trata da venda em hasta pública, não abrangida por licitações.

123
Q

Para configurar o crime de perturbação de processo licitatório, previsto no art. 337-I do CP, é necessário impedir, perturbar ou fraudar qualquer ato do processo licitatório, sujeitando-se à pena de detenção de 6 meses a 3 anos.

A

Certo. O art. 337-I do CP pune quem impede, perturba ou fraudar qualquer ato de processo licitatório com pena de detenção de 6 meses a 3 anos.

124
Q

A segunda parte do art. 335 do CP, que trata do afastamento de concorrente por meios ilícitos, configura crime formal, sendo suficiente a mera tentativa para sua consumação.

A

Errado. A segunda parte do art. 335 do CP não configura crime formal, exigindo-se a efetiva utilização de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem para caracterizar o delito.

124
Q

O agente que oferece vantagem a um concorrente para que ele se abstenha de participar de uma venda em hasta pública responde pelo crime do art. 335, parágrafo único, do CP.

A

Certo. O art. 335, parágrafo único, do CP prevê pena para quem oferece vantagem para que o concorrente se abstenha de participar da concorrência pública ou licitação.

124
Q

A aplicação do princípio da insignificância é possível no crime de perturbação de processo licitatório, desde que a conduta não cause prejuízos significativos à administração pública.

A

Errado. O princípio da insignificância não se aplica ao crime de perturbação de processo licitatório, pois qualquer interferência no processo pode comprometer a lisura e a eficiência das licitações.

125
Q

O crime de violência ou fraude em arrematação judicial, previsto no art. 358 do CP, é aplicável exclusivamente a leilões de bens móveis.

A

Errado. O crime de violência ou fraude em arrematação judicial, previsto no art. 358 do CP, aplica-se tanto a leilões de bens móveis quanto a arrematações de bens imóveis.

126
Q

O crime de violar ou inutilizar selo ou sinal empregado por funcionário público para identificar ou cerrar qualquer objeto exige dolo específico quanto à finalidade de agir.

A

Errado. O crime previsto na segunda parte do art. 336 do CP não exige dolo específico quanto à finalidade de agir, bastando o dolo genérico.

126
Q

O art. 335 do CP, mesmo que parcialmente revogado, continua sendo cobrado em concursos públicos e exames da OAB, devido à relevância histórica e dogmática do dispositivo.

A

Certo. O art. 335 do CP, mesmo com revogação parcial, ainda é cobrado em concursos públicos e exames da OAB, refletindo sua importância histórica e dogmática na legislação penal brasileira.

126
Q

O art. 336 do Código Penal prevê como crime a inutilização, rasgamento ou conspurcação de edital afixado por ordem de funcionário público.

A

Certo. O art. 336 do CP estabelece como crime inutilizar, rasgar ou conspurcar edital afixado por ordem de funcionário público.

126
Q

Segundo a doutrina, se um edital estiver expirado além do prazo de sua utilidade, a inutilização posterior por particular não configura crime conforme o art. 336 do CP.

A

Certo. A doutrina entende que a inutilização de um edital após o término do prazo de utilidade não configura crime segundo o art. 336 do CP.

127
Q

O art. 336 do CP é considerado um crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.

A

Certo. O art. 336 do CP é um crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.

127
Q

A consumação do crime descrito na primeira parte do art. 336 do CP ocorre com o simples ato de inutilizar, rasgar ou conspurcar o edital, independentemente de qualquer prejuízo decorrente.

A

Certo. O crime se consuma com o ato de inutilizar, rasgar ou conspurcar o edital, não sendo necessário que ocorra prejuízo efetivo.

128
Q

A tentativa é admissível no crime de violação ou inutilização de selo ou sinal empregado por funcionário público, conforme o art. 336 do CP.

A

Certo. A tentativa é admissível no crime previsto na segunda parte do art. 336 do CP.

128
Q

O crime de subtração ou inutilização de livro, processo ou documento confiado à custódia de funcionário público exige, além do dolo, a presença de dano efetivo à atividade administrativa.

A

Errado. O crime de subtração ou inutilização de livro, processo ou documento não exige dano efetivo à atividade administrativa para sua consumação.

129
Q

Caso um advogado inutilize total ou parcialmente um documento de valor probatório que lhe foi confiado, incorrerá nas penas do art. 356 do CP, crime contra a administração da Justiça.

A

Certo. O advogado que inutilizar total ou parcialmente um documento de valor probatório confiado a ele incorre nas penas do art. 356 do CP.

130
Q

O crime de sonegação de contribuição previdenciária, segundo o art. 337-A do CP, pode ser praticado de três formas distintas, incluindo a omissão de informações na folha de pagamento da empresa.

A

Certo. O art. 337-A do CP prevê três modalidades distintas de condutas para configurar o crime de sonegação de contribuição previdenciária.

131
Q

O perdão judicial é uma das formas de extinção da punibilidade para o crime de sonegação de contribuição previdenciária, desde que o agente confesse espontaneamente as contribuições devidas antes do início da ação fiscal.

A

Certo. O perdão judicial pode ocorrer se o agente confessar espontaneamente as contribuições devidas antes do início da ação fiscal, conforme o art. 337-A, § 1º do CP.

131
Q

O agente comete o crime de sonegação de contribuição previdenciária ao deixar de lançar mensalmente na contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador.

A

Certo. A omissão no lançamento das contribuições na contabilidade da empresa constitui uma das condutas típicas do crime conforme o art. 337-A do CP.

131
Q

Há consenso doutrinário de que o crime de sonegação de contribuição previdenciária é classificado como crime próprio, exigindo do sujeito ativo uma qualidade especial.

A

Errado. Não há consenso doutrinário sobre a classificação do crime de sonegação de contribuição previdenciária como próprio ou comum.

132
Q

É possível que o crime de sonegação de contribuição previdenciária seja praticado mediante a omissão total ou parcial de receitas, lucros auferidos ou remunerações pagas, com o intuito de reduzir ou suprimir as contribuições devidas.

A

Certo. A omissão de receitas ou lucros para reduzir ou suprimir contribuições previdenciárias configura crime segundo o art. 337-A do CP.

133
Q

Para a consumação do crime de sonegação de contribuição previdenciária, é necessário que o agente obtenha efetivamente a redução ou supressão das contribuições devidas.

A

Certo. O crime é material e exige a obtenção efetiva da vantagem, ou seja, a redução ou supressão das contribuições previdenciárias.

134
Q

O crime de sonegação de contribuição previdenciária admite a forma tentada, pois o agente pode omitir informações sem conseguir efetivamente reduzir ou suprimir as contribuições devidas.

A

Certo. A tentativa é admitida no crime de sonegação de contribuição previdenciária, pois o agente pode praticar as condutas descritas sem obter o resultado pretendido.

135
Q

A extinção da punibilidade pelo pagamento integral das contribuições devidas, inclusive acessórios, é prevista como forma de extinção da punibilidade no crime de sonegação de contribuição previdenciária.

A

Certo. O pagamento integral das contribuições devidas, inclusive acessórios, pode extinguir a punibilidade do agente conforme o art. 9º da Lei 10.684/03.

135
Q

O crime de sonegação de contribuição previdenciária não exige dolo específico, sendo suficiente o dolo genérico do agente.

A

Certo. O dolo genérico é suficiente para configurar o crime de sonegação de contribuição previdenciária, conforme entendimento consolidado.

136
Q

Em casos específicos, quando o empregador não é pessoa jurídica e a folha de pagamento mensal não ultrapassa um determinado valor, o juiz pode reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar somente a pena de multa.

A

Certo. O juiz pode reduzir a pena ou aplicar somente a de multa quando o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa o valor estipulado pelo § 3º do art. 337-A do CP.

136
Q

A aplicação cumulativa das causas de diminuição de pena previstas no art. 337-A do CP é possível, desde que preenchidos os requisitos legais.

A

Errado. As causas de diminuição de pena não são cumulativas, o juiz deve escolher uma delas para aplicar ao agente.

137
Q

O crime de sonegação de contribuição previdenciária é considerado um crime omissivo puro, uma vez que é praticado por meio da omissão de informações que deveriam ser prestadas.

A

Certo. O crime de sonegação de contribuição previdenciária é considerado um crime omissivo puro, pois é praticado pela omissão das informações que deveriam ser prestadas à previdência social.

137
Q

O princípio da insignificância já foi aplicado anteriormente ao crime de sonegação de contribuição previdenciária.

A

Certo. Até um certo período, era possível aplicar o princípio da insignificância nesse contexto.

138
Q

Segundo o entendimento mais recente do STF e STJ, o princípio da insignificância não se aplica mais ao crime de sonegação de contribuição previdenciária.

A

Certo. O STF e o STJ entenderam que, devido ao impacto significativo sobre a Previdência Social, esse princípio não deve ser aplicado nesses casos.

138
Q

A alta reprovabilidade nos crimes contra a previdência se deve ao fato de que estes crimes contribuem para o déficit do sistema previdenciário.

A

Certo. Crimes contra a previdência afetam diretamente a sustentabilidade financeira do sistema.

138
Q

A aplicação do princípio da insignificância foi estabelecida na Jurisprudência em Teses do STJ.

A

Errado. A Jurisprudência em Teses do STJ reafirma que o princípio da insignificância não se aplica a esses crimes.

139
Q

A constituição definitiva do débito tributário é um requisito para configurar o crime de sonegação de contribuição previdenciária.

A

Certo. Segundo o entendimento consolidado, é necessário que o débito tributário esteja constituído definitivamente.

140
Q

Apenas pessoas jurídicas podem cometer o crime de sonegação de contribuição previdenciária.

A

Errado. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem cometer esse crime.

140
Q

O crime de sonegação de contribuição previdenciária exige dolo específico para sua configuração.

A

Errado. O crime não exige dolo específico, bastando a vontade livre e consciente de suprimir ou reduzir contribuições.

141
Q

A pena para o crime de sonegação de contribuição previdenciária pode ser reduzida ou extinta se o agente declarar espontaneamente as contribuições devidas.

A

Certo. A legislação prevê a extinção da punibilidade nesses casos.

141
Q

O crime de sonegação de contribuição previdenciária é de natureza formal.

A

Errado. O crime é de natureza material, ou seja, depende da efetiva supressão ou redução da contribuição previdenciária.

141
Q

A aplicação do princípio da consunção permite que o crime de falso seja absorvido pelo crime de sonegação de contribuição previdenciária.

A

Certo. A consunção ocorre quando um crime é absorvido por outro mais grave.

142
Q

Todos os valores devidos à Previdência Social são considerados relevantes segundo o entendimento do STJ.

A

Certo. Qualquer valor devido à Previdência é relevante para sua sustentação.

142
Q

A conduta de omitir receitas ou lucros auferidos configura crime de sonegação de contribuição previdenciária.

A

Certo. Omitir receitas ou lucros é uma das condutas que configuram esse crime.

143
Q

O crime de sonegação de contribuição previdenciária não pode ser cometido por agentes públicos.

A

Errado. Agentes públicos também podem cometer esse crime.

144
Q

A pena para o crime de sonegação de contribuição previdenciária varia de 2 a 5 anos de reclusão.

A

Certo. A pena é de reclusão, conforme estabelecido na lei.

145
Q

O valor mínimo para o ajuizamento de execuções fiscais pela Previdência Social pode influenciar na pena aplicada ao crime de sonegação de contribuição previdenciária.

A

Certo. Caso o valor devido seja igual ou inferior ao mínimo estabelecido, a pena pode ser reduzida.

145
Q

A exclusão do crime de falso em favor do crime de sonegação de contribuição previdenciária se dá pela aplicação do princípio da consunção.

A

Certo. A consunção é aplicada quando um crime é meio necessário ou fase preliminar para a prática de outro.

146
Q

O princípio da insignificância se aplica aos crimes de apropriação indébita previdenciária.

A

Errado. O princípio da insignificância não se aplica a nenhum crime contra a Previdência Social.

146
Q

Crimes contra a Previdência Social não afetam a sustentabilidade financeira do sistema.

A

Errado. Tais crimes contribuem diretamente para o déficit da Previdência Social.

146
Q

A reclusão é uma das penas previstas para o crime de sonegação de contribuição previdenciária.

A

Certo. A pena é de reclusão, conforme previsto na legislação.

147
Q

A Jurisprudência em Teses do STJ é um documento oficial que reúne entendimentos consolidados sobre temas jurídicos.

A

Certo. A Jurisprudência em Teses do STJ serve como referência para decisões judiciais.

147
Q

O crime de sonegação de contribuição previdenciária exige a efetiva supressão ou redução da contribuição devida.

A

Certo. O crime se configura pela supressão ou redução da contribuição previdenciária.

148
Q

A lei prevê a extinção da punibilidade para o crime de sonegação de contribuição previdenciária se o agente declarar espontaneamente as contribuições devidas antes do início da fiscalização.

A

Certo. A lei permite a extinção da punibilidade nesses casos.

149
Q

O princípio da insignificância é aplicável aos crimes contra a Previdência Social desde sua instituição.

A

Errado. Houve uma mudança de entendimento, e atualmente o princípio não se aplica a esses crimes.

149
Q

Crimes contra a Previdência Social não afetam a sustentabilidade do sistema previdenciário

A

Errado. Tais crimes contribuem diretamente para o agravamento do déficit previdenciário.

150
Q
A
151
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