PLCÇ DA L PNL Flashcards

ESTUDE FLASHCARDS AO INVES DE LER APENAS

1
Q

A norma penal que tipifica o crime de homicídio, estabelecendo a conduta de “matar alguém” e cominando a pena de reclusão de seis a vinte anos, é um exemplo de norma penal não incriminadora.

A

Errado. A norma que tipifica o crime de homicídio, como o Art. 121 do CP, é uma norma penal incriminadora, pois estabelece a conduta criminosa e a sanção penal.

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2
Q

As normas penais permissivas, como as previstas no Art. 23 do Código Penal, são aquelas que expressamente autorizam a prática de determinadas condutas, como agir em legítima defesa ou em estrito cumprimento de dever legal.

A

Certo. Normas penais permissivas autorizam determinadas condutas, como agir em legítima defesa, em estado de necessidade, ou no estrito cumprimento de dever legal, conforme o Art. 23 do CP.

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3
Q

Normas penais explicativas, como o Art. 327 do Código Penal que define “funcionário público” para fins penais, não tipificam condutas nem estabelecem sanções, mas facilitam a aplicação de outras normas.

A

Certo. Normas penais explicativas esclarecem conceitos jurídicos, facilitando a aplicação de outras normas, sem tipificar condutas ou estabelecer sanções.

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4
Q

Para fins penais, um funcionário público é definido como qualquer pessoa que, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública, conforme o Art. 327 do Código Penal.

A

Certo. O Art. 327 do Código Penal define “funcionário público” para fins penais como qualquer pessoa que exerce cargo, emprego ou função pública, ainda que transitoriamente ou sem remuneração.

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5
Q

Nem toda norma penal é uma norma penal incriminadora, pois algumas normas apenas explicam conceitos jurídico-penais ou permitem determinadas condutas sem estabelecer sanções penais.

A

Certo. Nem todas as normas penais são incriminadoras; algumas normas são explicativas, esclarecendo conceitos jurídico-penais, ou permissivas, autorizando determinadas condutas.

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6
Q

De acordo com a Teoria da Atividade, adotada pelo Código Penal Brasileiro, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, mesmo que o resultado ocorra posteriormente.

A

Certo. A Teoria da Atividade, conforme o Art. 4º do CP, estabelece que o crime se considera praticado no momento da ação ou omissão, independentemente de quando ocorre o resultado.

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7
Q

A Teoria do Resultado, adotada pelo Código Penal Brasileiro, estabelece que o crime é considerado praticado no momento da ocorrência do resultado, independentemente de quando a ação ou omissão foi realizada.

A

Errado. O Código Penal Brasileiro adota a Teoria da Atividade, não a Teoria do Resultado. A Teoria do Resultado considera o crime praticado no momento do resultado, mas esta não é a teoria adotada pelo CP.

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8
Q

Nos crimes permanentes, aplica-se a lei em vigor ao final da permanência delitiva, mesmo que esta seja mais gravosa do que a lei em vigor no início da conduta.

A

Certo. Nos crimes permanentes, a lei em vigor ao final da permanência delitiva é aplicada, mesmo que seja mais gravosa, conforme consagrado pela Súmula 711 do STF.

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9
Q

A Súmula 711 do STF estabelece que a lei penal mais grave não pode ser aplicada a crimes continuados ou permanentes se sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

A

Errado. A Súmula 711 do STF estabelece que a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou permanente se sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou permanência.

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10
Q

Aplicar uma lei penal mais grave a um crime continuado ou permanente, cuja vigência é anterior à cessação da continuidade ou permanência, não viola o princípio da irretroatividade

A

Certo. Não há violação ao princípio da irretroatividade ao aplicar uma lei penal mais grave a um crime continuado ou permanente, pois a lei está sendo aplicada a um crime que ainda está em curso, e não a um crime já consumado.

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11
Q

Para a correta aplicação da lei penal no tempo, é irrelevante determinar o momento em que o crime foi praticado.

A

Errado. Para a correta aplicação da lei penal, é essencial determinar o momento em que o crime foi praticado, conforme as teorias do tempo do crime (atividade, resultado, ubiquidade).

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12
Q

A Teoria da Ubiquidade considera o crime praticado tanto no momento da ação ou omissão quanto no momento do resultado.

A

Certo. A Teoria da Ubiquidade, ou mista, considera o crime praticado tanto no momento da ação ou omissão quanto no momento do resultado.

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13
Q

Nos crimes continuados, aplica-se a lei vigente à época do primeiro ato praticado, independentemente das leis vigentes nos atos subsequentes.

A

Errado. Nos crimes continuados, aplica-se a lei vigente à época do último ato praticado, conforme a Súmula 711 do STF.

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14
Q

O Princípio da Continuidade das Leis refere-se ao fato de que uma lei revogadora deve abordar a matéria de forma diferente da lei revogada, caso contrário, a nova lei seria considerada inútil.

A

Certo. O Princípio da Continuidade das Leis estabelece que uma nova lei que revoga uma anterior deve abordar a matéria de maneira diferente para ser útil.

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15
Q

A substituição total de uma norma jurídica por outra é conhecida como derrogação, enquanto a substituição parcial é chamada de ab-rogação.

A

Errado. A substituição total de uma norma jurídica é chamada de ab-rogação, enquanto a substituição parcial é conhecida como derrogação.

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16
Q

A revogação expressa ocorre quando uma nova lei indica claramente que revoga a lei anterior.

A

Certo. A revogação expressa é quando a nova lei diz expressamente que revoga a lei anterior.

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17
Q

A revogação tácita acontece quando uma nova lei não menciona a revogação da lei antiga, mas trata da mesma matéria de maneira diferente.

A

Certo. A revogação tácita ocorre quando a nova lei não menciona a revogação da lei antiga, mas aborda a mesma matéria de forma diferente.

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18
Q

Durante o período de vacatio legis, a nova lei já está em vigor e produz efeitos.

A

Errado. Durante o período de vacatio legis, a nova lei ainda não está em vigor e não produz efeitos; é apenas uma expectativa de lei.

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19
Q

O princípio da atividade da lei refere-se ao fato de que uma lei penal produz efeitos apenas durante o seu período de vigência.

A

Certo. O princípio da atividade da lei significa que a lei penal só produz efeitos durante seu período de vigência.

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20
Q

A lei penal pode produzir efeitos retroativos para alcançar fatos ocorridos antes de sua entrada em vigor durante o período de vacatio legis.

A

Errado. Durante o período de vacatio legis, a lei ainda não produz efeitos e não pode retroagir para alcançar fatos ocorridos antes de sua vigência.

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21
Q

A Lei Penal, assim como qualquer outra lei, entra em vigor imediatamente após sua publicação e permanece vigente até sua revogação.

A

Errado. A Lei Penal entra em vigor após o período de vacatio legis, que geralmente é de 45 dias após a publicação, e permanece vigente até sua revogação.

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22
Q

A lei nova incriminadora, que atribui caráter criminoso a um fato anteriormente não considerado crime, produzirá efeitos retroativos, alcançando fatos ocorridos antes de sua vigência.

A

Errado. A lei nova incriminadora produzirá efeitos a partir de sua entrada em vigor, seguindo a regra geral da atividade da lei, e não alcança fatos pretéritos.

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23
Q

A Lex Gravior refere-se a uma lei nova que estabelece uma situação mais gravosa ao réu, mesmo que não inove na criminalização do fato.

A

Certo. A Lex Gravior é uma lei nova que, embora não mude a natureza criminosa do fato, impõe condições mais severas ao réu.

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24
Q

Se uma nova lei estabelece que a pena para homicídio simples passa de 6-20 anos para 20-40 anos, essa lei pode retroagir para alcançar crimes cometidos antes de sua vigência.

A

Errado. A Lex Gravior, como a nova lei que aumenta a pena para homicídio, não pode retroagir para alcançar crimes cometidos antes de sua vigência.

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25
Q

Uma nova lei será considerada mais gravosa para o réu não apenas se aumentar a pena, mas também se impor qualquer outra forma de prejuízo, como a redução de benefícios.

A

Certo. Uma lei é considerada mais gravosa (Lex Gravior) se impuser qualquer prejuízo ao réu, como formas mais severas de cumprimento de pena ou redução de benefícios.

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26
Q

A Abolitio Criminis ocorre quando uma lei penal incriminadora é revogada por outra que determina que o fato deixe de ser considerado crime, e essa nova lei tem efeitos retroativos.

A

Certo. A Abolitio Criminis acontece quando uma nova lei descriminaliza um fato anteriormente considerado crime, e essa descriminalização tem efeito retroativo, beneficiando aqueles que praticaram o ato antes da nova lei.

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27
Q

Se a Lei “A” estabelece que é crime dirigir sob a influência de álcool e a Lei “B” posterior determina que essa conduta não é mais crime, a nova lei (Lei “B”) irá retroagir para beneficiar aqueles que foram condenados sob a Lei “A”.

A

Certo. Quando ocorre Abolitio Criminis, a nova lei que descriminaliza a conduta retroage para beneficiar aqueles que foram condenados pela antiga lei.

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28
Q

A Lex Gravior aplica-se imediatamente a todos os casos pendentes de julgamento, independentemente de quando o crime foi cometido.

A

Errado. A Lex Gravior aplica-se apenas a partir de sua vigência e não retroage para afetar casos de crimes cometidos antes de sua entrada em vigor.

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29
Q

No contexto do conflito de leis penais no tempo, uma nova lei incriminadora poderá revogar uma lei anterior e produzir efeitos retroativos se for mais benéfica ao réu.

A

Errado. Uma nova lei incriminadora produz efeitos a partir de sua vigência e não retroage, mesmo se for considerada mais benéfica; apenas leis que são mais benéficas para o réu podem retroagir.

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30
Q

A retroatividade da lei penal, prevista no art. 5º, XL da Constituição Federal e no art. 2º do Código Penal, ocorre quando uma nova lei descriminaliza uma conduta anteriormente considerada crime, beneficiando aqueles que já foram condenados por essa conduta.

A

Certo. A retroatividade da lei penal descriminalizadora beneficia aqueles que foram condenados pela conduta antes considerada crime.

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31
Q

Abolitio criminis faz cessar a pena e os efeitos penais da condenação, mas não afeta as obrigações extrapenais, como a reparação de danos causados à vítima.

A

Certo. A abolitio criminis extingue a pena e os efeitos penais da condenação, mas não as obrigações extrapenais, como a reparação de danos.

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32
Q

A Lex Mitior, ou novatio legis in mellius, ocorre quando uma nova lei estabelece condições mais benéficas ao réu e retroage para alcançar fatos ocorridos anteriormente à sua vigência.

A

Certo. A Lex Mitior retroage para beneficiar o réu em relação a fatos anteriores à sua vigência.

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33
Q

A Súmula 611 do STF estabelece que, após o trânsito em julgado de uma sentença condenatória, a aplicação da lei penal mais benéfica compete ao Juízo que conduziu o processo.

A

Errado. A Súmula 611 do STF estabelece que, após o trânsito em julgado, a aplicação da lei penal mais benéfica compete ao Juízo das Execuções Penais.

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34
Q

O STJ firmou entendimento pela possibilidade de combinação de leis penais para crimes relacionados à lei de drogas, conforme Súmula 501.

A

Errado. A Súmula 501 do STJ estabelece a impossibilidade de combinação de leis penais para crimes relacionados à lei de drogas.

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34
Q

A teoria da ponderação diferenciada permite a combinação de leis penais para extrair pontos favoráveis de cada uma delas, sem que isso viole o princípio da separação dos poderes.

A

Certo. A teoria da ponderação diferenciada permite combinar leis para extrair os pontos mais favoráveis, dentro dos limites estabelecidos pelo legislador.

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35
Q

Nos termos da Súmula 611 do STF, a aplicação de uma nova lei penal mais benéfica após o trânsito em julgado de uma sentença condenatória só caberá ao Juízo da Execução Penal se não for necessário mais do que um mero cálculo aritmético.

A

Certo. A aplicação da nova lei penal mais benéfica pelo Juízo da Execução Penal só ocorre se não for necessário mais do que um mero cálculo aritmético; caso contrário, é preciso ajuizar revisão criminal.

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36
Q

A abolitio criminis e a continuidade típico-normativa são fenômenos idênticos, ambos resultando na descriminalização de uma conduta.

A

Errado. Abolitio criminis resulta na descriminalização de uma conduta, enquanto a continuidade típico-normativa ocorre quando uma conduta continua sendo considerada crime, mas é inserida em outro tipo penal.

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37
Q

A aplicação da Lex Mitior pode ocorrer mesmo que o fato já tenha sido julgado por sentença condenatória transitada em julgado, conforme disposto no Código Penal.

A

Certo. A Lex Mitior pode ser aplicada mesmo após o trânsito em julgado, conforme o parágrafo único do art. 2º do Código Penal.

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38
Q

Se uma nova lei estabelece penas mais severas para um crime, mas também extingue penas acessórias, é possível combinar os aspectos favoráveis e desfavoráveis das duas leis para beneficiar o réu, de acordo com a teoria da ponderação unitária.

A

Errado. A teoria da ponderação unitária, adotada pelo STF, não permite a combinação de aspectos favoráveis e desfavoráveis de diferentes leis; deve-se aplicar apenas uma das leis na íntegra.

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39
Q

Se uma lei benéfica intermediária for revogada por uma lei mais gravosa, a lei mais gravosa não se aplicará aos fatos regidos pela lei benéfica, devido ao princípio da irretroatividade da lei em prejuízo do réu.

A

Certo. A lei mais gravosa não se aplicará aos fatos regidos pela lei benéfica intermediária, pois a retroatividade da lei em prejuízo do réu é vedada.

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40
Q

Uma lei benéfica intermediária que retroage para beneficiar o réu também pode ser aplicada após sua revogação por ser mais favorável que a lei posterior, caracterizando-se como ultra-ativa.

A

Certo. A lei benéfica intermediária é considerada ultra-ativa, pois pode ser aplicada mesmo após sua revogação se for mais favorável ao réu.

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41
Q

Leis excepcionais e temporárias, por terem caráter transitório, deixam de produzir efeitos após o término de seu período de vigência, mesmo para fatos ocorridos durante sua validade.

A

Errado. Leis excepcionais e temporárias continuam a produzir efeitos para fatos ocorridos durante sua vigência, mesmo após o término de seu período de validade.

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42
Q

A lei temporária se autorrevoga automaticamente ao término de seu período de vigência, enquanto a lei excepcional se autorrevoga quando cessam as circunstâncias que motivaram sua criação.

A

Certo. A lei temporária tem um término fixo e se autorrevoga automaticamente, enquanto a lei excepcional se autorrevoga quando cessam as circunstâncias que a justificaram.

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43
Q

De acordo com o Art. 3º do Código Penal, uma lei excepcional ou temporária, após o decurso de seu período de vigência ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica aos fatos praticados durante sua validade.

A

Errado. Conforme o Art. 3º do Código Penal, uma lei excepcional ou temporária aplica-se aos fatos praticados durante sua vigência, mesmo após o término de sua validade.

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44
Q

No exemplo fornecido, se a Lei “A” que criminaliza a venda de cerveja não “redonda” durante a Copa do Mundo deixar de vigorar por expiração de seu prazo, José, que foi preso vendendo cerveja “quadrada” durante uma semifinal, não será beneficiado pela cessação da vigência natural da lei.

A

Certo. José não será beneficiado pela cessação natural da vigência da Lei “A”; ele responderá pelo crime praticado durante a vigência da lei temporária.

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45
Q

Se, após a expiração de uma lei temporária, uma nova lei for editada descriminalizando a conduta antes incriminada, ocorrerá abolitio criminis, beneficiando o réu.

A

Certo. A edição de uma nova lei que descriminaliza a conduta anteriormente incriminada pela lei temporária resultará em abolitio criminis, beneficiando o réu.

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46
Q

A teoria da ponderação unitária, adotada pelo STF, permite a combinação de aspectos favoráveis de diferentes leis penais para beneficiar o réu.

A

Errado. A teoria da ponderação unitária, adotada pelo STF, não permite a combinação de aspectos favoráveis de diferentes leis penais; deve-se aplicar apenas uma das leis na íntegra.

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46
Q

A aplicação retroativa de uma nova lei penal mais benéfica deve ser feita mesmo se o fato já foi decidido por sentença condenatória transitada em julgado, conforme o art. 2º, parágrafo único, do Código Penal.

A

Certo. Conforme o art. 2º, parágrafo único, do Código Penal, a aplicação retroativa de uma nova lei penal mais benéfica ocorre mesmo se o fato já foi decidido por sentença condenatória transitada em julgado.

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47
Q

Uma lei excepcional só terá vigência durante a situação que motivou sua criação, e sua data de cessação é desconhecida no momento da promulgação.

A

Certo. Uma lei excepcional vigora durante a situação que motivou sua criação e sua data de cessação é desconhecida.

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48
Q

De acordo com o Art. 1º do Código Penal, não há crime sem lei anterior que o defina, e não há pena sem prévia cominação legal.

A

Certo. O Art. 1º do Código Penal estabelece que não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

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49
Q

O Art. 2º do Código Penal determina que ninguém pode ser punido por fato que uma lei posterior deixa de considerar crime, cessando a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

A

Certo. O Art. 2º do Código Penal prevê que se uma lei posterior descriminaliza uma conduta, cessam a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

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50
Q

Conforme o Art. 3º do Código Penal, uma lei excepcional ou temporária aplica-se aos fatos praticados durante sua vigência, mesmo após o término de seu período de validade.

A

Certo. O Art. 3º do Código Penal estabelece que uma lei excepcional ou temporária se aplica aos fatos praticados durante sua vigência, mesmo após seu período de validade.

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51
Q

A Súmula 611 do STF estabelece que, uma vez transitada em julgado a sentença condenatória, a aplicação de uma lei penal mais benigna compete ao Juízo de primeiro grau que proferiu a sentença.

A

Errado. A Súmula 611 do STF estabelece que a aplicação de uma lei penal mais benigna, após o trânsito em julgado, compete ao Juízo das Execuções Penais.

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52
Q

Segundo o Art. 4º do Código Penal, considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que a ação ou omissão tenha ocorrido anteriormente.

A

Errado. O Art. 4º do Código Penal define que o crime é considerado praticado no momento da ação ou omissão, independentemente do momento do resultado.

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53
Q

A Súmula 711 do STF determina que a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou permanente se sua vigência for anterior à cessação da continuidade ou permanência, sem caracterizar retroatividade.

A

Certo. A Súmula 711 do STF estabelece que a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou permanente se sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou permanência, sem retroatividade.

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54
Q

A Súmula 501 do STJ afirma que é possível a combinação de leis penais para se extrair os pontos mais favoráveis de cada uma delas no contexto do tráfico de drogas.

A

Errado. A Súmula 501 do STJ estabelece a impossibilidade de combinação de leis penais, adotando a teoria da ponderação unitária.

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55
Q

Segundo o parágrafo único do Art. 2º do Código Penal, a lei posterior que de qualquer modo favoreça o agente aplica-se aos fatos anteriores, mesmo que já tenham sido decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

A

Certo. O parágrafo único do Art. 2º do Código Penal prevê a aplicação retroativa da lei mais benéfica ao agente, mesmo em casos já decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

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56
Q

A aplicação retroativa de uma lei penal benéfica é uma exceção ao princípio da irretroatividade da lei penal previsto no Art. 1º do Código Penal.

A

Certo. A aplicação retroativa da lei penal mais benéfica é uma exceção ao princípio da irretroatividade, conforme previsto no Art. 2º do Código Penal.

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57
Q

A Súmula 611 do STF aplica-se exclusivamente a crimes continuados ou permanentes.

A

Errado. A Súmula 611 do STF se aplica à aplicação de lei penal mais benigna após o trânsito em julgado da sentença condenatória, não se restringindo exclusivamente a crimes continuados ou permanentes.

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58
Q

Uma lei nova incriminadora, que atribui caráter criminoso a um fato anteriormente não considerado crime, produzirá efeitos retroativos, alcançando fatos praticados antes de sua vigência.

A

Errado. Uma lei nova incriminadora produzirá efeitos a partir de sua entrada em vigor, seguindo a regra geral da atividade da lei, e não alcança fatos pretéritos.

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59
Q

A Lex Gravior refere-se a uma lei nova que, sem inovar na criminalização do fato, estabelece condições mais severas para o réu, como o aumento de penas ou a eliminação de benefícios.

A

Certo. A Lex Gravior é uma lei nova que impõe condições mais gravosas ao réu, mesmo sem mudar a criminalização do fato.

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60
Q

Exemplo de Lex Gravior: Se a pena para homicídio simples for aumentada de um mínimo de 6 anos e máximo de 20 anos para um mínimo de 20 anos e máximo de 40 anos, a nova pena aplica-se retroativamente a todos os homicídios já cometidos.

A

Errado. A nova pena, sendo mais gravosa, aplica-se apenas a partir de sua vigência e não retroage para alcançar homicídios já cometidos.

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61
Q

Mesmo que uma nova lei não aumente a pena, ela será considerada mais gravosa se eliminar benefícios ao réu, como a redução de pena ou a alteração de formas de cumprimento da pena.

A

Certo. Uma lei será considerada mais gravosa se impuser qualquer prejuízo ao réu, como a eliminação de benefícios, independentemente do aumento de pena.

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62
Q

Exemplo de abolitio criminis: Se a Lei “A” considera crime dirigir sob a influência de álcool e a Lei “B” revoga essa criminalização, a Lei “B” será aplicada retroativamente, beneficiando os condenados sob a Lei “A”.

A

Certo. A abolitio criminis implica na aplicação retroativa da nova lei descriminalizadora, beneficiando aqueles condenados pela conduta anteriormente criminosa.

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62
Q

A abolitio criminis ocorre quando uma lei penal incriminadora é revogada por outra que desconsidera o fato como crime, resultando na extinção das penas e dos efeitos penais da condenação.

A

Certo. A abolitio criminis acontece quando uma nova lei descriminaliza um fato, extinguindo as penas e os efeitos penais das condenações anteriores.

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63
Q

Uma lei nova mais gravosa pode retroagir para alcançar fatos ocorridos antes de sua vigência, se for mais justa para a sociedade.

A

Errado. A Lex Gravior não pode retroagir para alcançar fatos anteriores à sua vigência, respeitando o princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

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64
Q

O conceito de Lex Gravior inclui apenas o aumento das penas para os crimes previamente definidos e não considera outras condições desfavoráveis ao réu.

A

Errado. O conceito de Lex Gravior inclui qualquer condição desfavorável ao réu, como formas mais severas de cumprimento da pena ou a eliminação de benefícios.

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65
Q

A regra geral da atividade da lei determina que uma nova lei penal produz efeitos a partir de sua vigência e não retroage, exceto se for mais benéfica ao réu.

A

Certo. A regra geral da atividade da lei estabelece que uma nova lei penal produz efeitos a partir de sua vigência e não retroage, salvo se for mais benéfica ao réu.

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66
Q

No caso de abolitio criminis, a nova lei que descriminaliza uma conduta não pode beneficiar réus já condenados pela conduta antes considerada crime.

A

Errado. No caso de abolitio criminis, a nova lei descriminalizadora beneficia réus já condenados pela conduta anteriormente considerada crime, extinguindo as penas e efeitos penais.

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67
Q

A retroatividade da lei penal ocorre quando uma lei posterior deixa de considerar um fato como crime, beneficiando quem praticou o fato anteriormente.

A

Certo. A retroatividade da lei penal ocorre quando uma lei posterior descriminaliza uma conduta, beneficiando aqueles que a praticaram anteriormente.

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68
Q

A abolitio criminis faz cessar a pena e os efeitos penais da condenação, mas não afeta as obrigações extrapenais, como a reparação de danos à vítima.

A

Certo. A abolitio criminis extingue a pena e os efeitos penais da condenação, mas as obrigações extrapenais, como a reparação de danos, permanecem.

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69
Q

A continuidade típico-normativa ocorre quando uma lei nova revoga um tipo penal, mas simultaneamente insere o fato em outro tipo penal, resultando na descriminalização da conduta.

A

Errado. Na continuidade típico-normativa, a conduta continua sendo considerada crime, apenas tipificada de forma diferente, e não ocorre descriminalização.

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70
Q

A Lex Mitior, ou novatio legis in mellius, refere-se a uma lei posterior mais benéfica que retroage para beneficiar o réu, mesmo que o fato já tenha sido decidido por sentença condenatória transitada em julgado.

A

Certo. A Lex Mitior retroage para beneficiar o réu, aplicando-se aos fatos anteriores, mesmo que já decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

71
Q

Quando uma nova lei traz benefícios e prejuízos ao réu, é possível combinar os pontos favoráveis das duas leis para se alcançar a solução mais benéfica para o réu, segundo a teoria da ponderação unitária.

A

Errado. A teoria da ponderação unitária, adotada pelo STF, não permite a combinação de leis penais; deve-se aplicar apenas uma das leis na íntegra

72
Q

A aplicação de uma nova lei penal mais benéfica, durante um processo ainda em curso, compete ao Juízo da Execução Penal.

A

Errado. A aplicação de uma nova lei penal mais benéfica, durante um processo ainda em curso, compete ao juízo que está conduzindo o processo (juízo de primeiro grau ou tribunal).

72
Q

De acordo com a Súmula 501 do STJ, é vedada a combinação de leis penais, sendo cabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, desde que mais favorável ao réu em comparação com a Lei nº 6.368/1976.

A

Certo. A Súmula 501 do STJ estabelece a impossibilidade de combinação de leis e permite a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, se mais favorável ao réu.

73
Q

A Súmula 611 do STF estabelece que, após o trânsito em julgado da sentença condenatória, a aplicação da lei penal mais benigna compete ao Juízo das Execuções Penais.

A

Certo. A Súmula 611 do STF determina que a aplicação da lei penal mais benigna, após o trânsito em julgado, compete ao Juízo das Execuções Penais.

74
Q

Se for necessário mais do que um mero cálculo aritmético para aplicar uma nova lei penal mais benéfica, após o trânsito em julgado, deve-se ajuizar revisão criminal.

A

Certo. Se a aplicação da nova lei penal mais benéfica requer mais do que um mero cálculo aritmético, deve-se ajuizar revisão criminal.

75
Q

No exemplo fornecido, para que José seja beneficiado pela nova lei mais benéfica durante o cumprimento da pena, é suficiente um mero cálculo aritmético.

A

Errado. No caso de José, não basta um mero cálculo aritmético; é necessário reanalisar o caso para verificar se ele possuía sérios problemas financeiros no momento do crime, exigindo revisão criminal.

75
Q

Se uma lei nova, mais benéfica, for posteriormente revogada por uma lei mais gravosa, a lei mais gravosa não se aplicará aos fatos regidos pela lei benéfica, pois isso seria uma retroatividade em prejuízo do réu.

A

Certo. A lei mais gravosa não se aplicará aos fatos regidos pela lei benéfica, evitando a retroatividade em prejuízo do réu.

76
Q

A Lei B possui retroatividade porque se aplica a um fato praticado antes de sua vigência e ultra-atividade porque será utilizada pelo juiz na sentença, mesmo após sua revogação pela Lei C.

A

Certo. A Lei B é retroativa e ultra-ativa, aplicando-se a fatos anteriores à sua vigência e sendo utilizada na sentença mesmo após sua revogação.

77
Q

Durante a vigência da Lei B, os fatos praticados antes de sua vigência não são afetados por ela.

A

Errado. A Lei B se aplica a fatos praticados antes de sua vigência devido à sua retroatividade.

78
Q

As leis excepcionais são produzidas para vigorar durante uma situação específica, sem uma data certa para sua autorrevogação, enquanto as leis temporárias têm uma data definida para sua autorrevogação.

A

Certo. As leis excepcionais vigem durante uma situação específica sem data definida para autorrevogação, enquanto as leis temporárias têm data certa para isso

79
Q

O fato de uma lei excepcional ou temporária ser revogada após o término do seu período de vigência é irrelevante para os crimes praticados durante sua validade.

A

Certo. A revogação de uma lei excepcional ou temporária após seu período de vigência não afeta os crimes praticados durante sua validade.

80
Q

De acordo com o Art. 3º do Código Penal, uma lei excepcional ou temporária, após o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica aos fatos praticados durante sua vigência.

A

Errado. O Art. 3º do Código Penal estabelece que uma lei excepcional ou temporária se aplica aos fatos praticados durante sua vigência, mesmo após seu período de validade.

81
Q

Se José foi preso por vender cerveja “quadrada” durante a vigência de uma lei temporária que expirou após a Copa do Mundo, a expiração da validade da lei temporária não trará nenhuma consequência prática em favor de José.

A

Certo. A expiração da validade da lei temporária é um processo natural e não traz consequências práticas em favor de José.

82
Q

Se, após a expiração de uma lei temporária, uma nova lei descriminaliza a conduta antes incriminada, isso resultará em abolitio criminis e beneficiará José.

A

Certo. A edição de uma nova lei que descriminaliza a conduta anteriormente incriminada resultará em abolitio criminis, beneficiando José.

83
Q

A superveniência de uma lei nova abolindo o crime previsto em uma lei temporária não terá efeitos, e a lei temporária continuará a produzir efeitos após sua expiração.

A

Errado. A superveniência de uma lei nova abolindo o crime faz com que a lei temporária deixe de produzir efeitos.

84
Q

Se uma nova lei abrandar a pena para uma conduta anteriormente incriminada por uma lei temporária, essa nova lei retroagirá para beneficiar o réu.

A

Certo. Se uma nova lei abrandar a pena, ela retroagirá para beneficiar o réu, seguindo o princípio da lex mitior.

85
Q

Segundo a Teoria da Ubiquidade, para determinar o local do crime, considera-se apenas onde a conduta é praticada.

A

Errado. A Teoria da Ubiquidade considera tanto o lugar da conduta quanto o lugar onde ocorreu ou deveria ocorrer o resultado como local do crime.

86
Q

De acordo com o art. 6º do Código Penal brasileiro, o Brasil será considerado lugar do crime sempre que a conduta criminosa ocorrer aqui ou o resultado deveria ocorrer no país.

A

Certo. O art. 6º do CP estabelece essa regra, adotando a Teoria da Ubiquidade.

87
Q

A Teoria do Resultado defende que o local do crime é apenas onde ocorre a consumação do delito, independentemente da conduta.

A

Errado. A Teoria do Resultado considera o local onde ocorre a consumação do crime como o local do crime.

88
Q

Nos crimes plurilocais, que ocorrem em diferentes comarcas dentro do território brasileiro, há discussão sobre qual lei penal aplicar.

A

Errado. Nos crimes plurilocais, o local do crime é incontestável (território nacional), e a discussão se dá sobre a competência territorial para julgar o delito.

89
Q

Em casos de “passagem inocente”, conforme o princípio estabelecido na Convenção de Montego Bay, crimes cometidos a bordo de embarcações estrangeiras não são sujeitos à lei penal brasileira.

A

Certo. O princípio da passagem inocente exclui a aplicação da lei penal brasileira em certas situações específicas.

90
Q

As embaixadas de um país estrangeiro situadas no Brasil são consideradas território desse país, para efeitos de aplicação da lei penal.

A

Errado. As embaixadas estrangeiras situadas no Brasil são consideradas território brasileiro, sujeitas à lei penal brasileira.

91
Q

Embarcações e aeronaves brasileiras são consideradas extensões do território nacional onde quer que se encontrem.

A

Certo. Segundo o art. 5º, §1º do Código Penal, as embarcações e aeronaves brasileiras são extensões do território nacional.

92
Q

O Brasil adota o princípio da territorialidade mitigada ou temperada, permitindo exceções à aplicação da lei penal brasileira.

A

Certo. O princípio da territorialidade no Brasil é mitigado, permitindo exceções baseadas em tratados internacionais.

93
Q

Crimes cometidos em águas internacionais, fora do mar territorial brasileiro, são sempre sujeitos à lei penal brasileira.

A

Errado. Crimes cometidos em alto-mar não são sujeitos à lei penal brasileira, a menos que envolvam embarcações brasileiras.

94
Q

A Teoria da Atividade defende que o local do crime é onde ocorre a consumação do delito.

A

Certo. A Teoria da Atividade considera o local do crime como onde a conduta criminosa é praticada.

95
Q

Crimes plurilocais são aqueles que ocorrem em diferentes países ao mesmo tempo.

A

Errado. Crimes plurilocais ocorrem em diferentes lugares dentro do mesmo país.

96
Q

A Teoria da Ubiquidade considera apenas o local onde ocorre a consumação do crime como lugar do crime.

A

Errado. A Teoria da Ubiquidade considera tanto o lugar da conduta quanto o lugar onde ocorreu ou deveria ocorrer o resultado.

97
Q

Segundo o Código Penal brasileiro, as embaixadas estrangeiras são consideradas extensões do território dos países que representam.

A

Errado. As embaixadas estrangeiras situadas no Brasil são consideradas território brasileiro.

98
Q

O princípio da territorialidade absoluta estabelece que a lei penal brasileira se aplica a qualquer crime cometido por estrangeiros dentro do território nacional.

A

Certo. O princípio da territorialidade absoluta estabelece que a lei penal brasileira se aplica a qualquer crime cometido dentro do território nacional, independentemente da nacionalidade do autor ou da vítima.

99
Q

O Brasil adota exclusivamente o princípio da territorialidade em sua aplicação da lei penal no espaço.

A

Errado. O Brasil adota o princípio da territorialidade mitigada, permitindo exceções baseadas em tratados internacionais.

99
Q

A aplicação da lei penal brasileira no espaço é sempre determinada exclusivamente pelo local da consumação do crime.

A

Errado. A aplicação da lei penal brasileira no espaço considera também o local da conduta criminosa e onde ocorreu ou deveria ocorrer o resultado.

100
Q

Embarcações e aeronaves brasileiras, quando em alto-mar, não são consideradas extensões do território nacional.

A

Errado. Embarcações e aeronaves brasileiras são consideradas extensões do território nacional onde quer que se encontrem.

101
Q

Crimes cometidos em áreas disputadas entre dois países são sempre sujeitos à lei penal do país onde ocorreu a consumação do delito.

A

Errado. Em áreas disputadas entre dois países, a determinação do local do crime pode ser complexa e envolver tratados ou convenções internacionais.

102
Q

A Convenção de Viena estabelece exceções à aplicação da lei penal brasileira em casos envolvendo imunidade diplomática.

A

Certo. A Convenção de Viena estabelece situações em que crimes cometidos por diplomatas estrangeiros no Brasil podem não ser sujeitos à lei penal brasileira devido à imunidade diplomática.

103
Q

O princípio da passagem inocente se aplica exclusivamente a embarcações e não a aeronaves.

A

Errado. O princípio da passagem inocente pode se aplicar tanto a embarcações quanto a aeronaves em determinadas circunstâncias.

104
Q

O espaço aéreo brasileiro é considerado território nacional para efeitos de aplicação da lei penal.

A

Certo. O espaço aéreo brasileiro é considerado território nacional para efeitos de aplicação da lei penal brasileira.

105
Q

Crimes cometidos por estrangeiros contra brasileiros em território brasileiro estão sujeitos à lei penal brasileira.

A

Certo. Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira se aplica a crimes cometidos no território nacional, independentemente da nacionalidade do autor ou da vítima.

106
Q

A lei penal brasileira não se aplica a crimes cometidos por brasileiros fora do território nacional.

A

Errado. A lei penal brasileira pode se aplicar a crimes cometidos por brasileiros fora do território nacional, dependendo das circunstâncias e de tratados internacionais.

107
Q

O Brasil reconhece a soberania de outros países sobre suas respectivas embaixadas, mesmo que localizadas no território brasileiro.

A

Errado. As embaixadas estrangeiras localizadas no Brasil são consideradas território brasileiro, sujeitas à lei penal brasileira.

108
Q

A Teoria da Atividade considera o lugar do crime como sendo onde ocorre a consumação do delito.

A

Certo. A Teoria da Atividade considera o lugar do crime como onde a conduta criminosa é praticada.

109
Q

Embarcações e aeronaves brasileiras são consideradas extensões do território nacional apenas quando estão em águas territoriais brasileiras.

A

Errado. Embarcações e aeronaves brasileiras são consideradas extensões do território nacional onde quer que se encontrem.

110
Q

Crimes cometidos a bordo de aeronaves estrangeiras em espaço aéreo brasileiro são sempre sujeitos à lei penal brasileira.

A

Certo. Crimes cometidos a bordo de aeronaves estrangeiras em espaço aéreo brasileiro são sujeitos à lei penal brasileira.

110
Q

Segundo o Princípio da Bandeira, a lei penal brasileira se aplica automaticamente a crimes cometidos em aeronaves e embarcações brasileiras, independentemente do local onde o crime ocorreu.

A

Errado. A aplicação da lei penal brasileira em aeronaves e embarcações brasileiras no exterior depende de não ser julgado no país onde ocorreu o crime. O Princípio da Bandeira determina que a lei brasileira se aplica a crimes cometidos no exterior em aeronaves e embarcações brasileiras privadas, desde que não sejam julgados no país onde ocorreu o crime.

111
Q

O princípio da territorialidade absoluta permite que estrangeiros cometam crimes no Brasil sem serem sujeitos à lei penal brasileira.

A

Errado. O princípio da territorialidade absoluta estabelece que a lei penal brasileira se aplica a qualquer crime cometido no território nacional, independentemente da nacionalidade do autor.

112
Q

O Brasil adota exclusivamente o princípio da territorialidade absoluta na aplicação da lei penal.

A

Errado. O Brasil adota o princípio da territorialidade mitigada, que permite exceções baseadas em tratados internacionais.

112
Q

Crimes cometidos por estrangeiros em navios mercantes estrangeiros em trânsito pelo mar territorial brasileiro são sujeitos à lei penal brasileira.

A

Certo. Crimes cometidos em navios mercantes estrangeiros em trânsito pelo mar territorial brasileiro são sujeitos à lei penal brasileira.

113
Q

Extraterritorialidade é a aplicação da lei penal brasileira a um fato criminoso que ocorreu no território nacional.

A

Errado. A extraterritorialidade se refere à aplicação da lei penal brasileira a fatos criminosos que ocorreram fora do território nacional.

114
Q

Crimes cometidos por estrangeiros em navios mercantes estrangeiros em trânsito pelo mar territorial brasileiro são sujeitos à lei penal brasileira.

A

Certo. Conforme o princípio da justiça universal, o Brasil pode aplicar sua lei penal a crimes cometidos em embarcações estrangeiras em trânsito pelo mar territorial brasileiro, desde que haja tratado ou convenção que determine essa aplicação.

115
Q

Crimes praticados por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil são exemplos de extraterritorialidade incondicionada.

A

Errado. Este caso se enquadra na extraterritorialidade condicionada, não incondicionada, conforme o artigo 7º, III do Código Penal Brasileiro, que exige requisitos específicos para a aplicação da lei penal brasileira.

116
Q

O princípio da personalidade ativa se aplica automaticamente a qualquer crime cometido por brasileiro no exterior.

A

Errado. Aplica-se apenas a crimes específicos listados no artigo 7º, I, “d” do Código Penal Brasileiro, como genocídio, quando o agente é brasileiro ou domiciliado no Brasil.

117
Q

O princípio da justiça universal permite a aplicação da lei penal brasileira a crimes cometidos por estrangeiros em qualquer lugar, desde que previsto em tratado internacional.

A

Certo. A justiça universal permite que o Brasil julgue e puna crimes graves, como genocídio, mesmo que cometidos por estrangeiros fora do território nacional, desde que haja previsão em tratado internacional.

118
Q

O Princípio da Bandeira aplica-se apenas a aeronaves e embarcações brasileiras de propriedade privada, não sendo aplicável a embarcações públicas ou aeronaves a serviço do governo brasileiro.

A

Certo. O Princípio da Bandeira estabelece que a lei penal brasileira pode ser aplicada a crimes cometidos no exterior a bordo de aeronaves ou embarcações privadas de bandeira brasileira, desde que não sejam julgados no país onde ocorreram. Em contrapartida, embarcações e aeronaves públicas brasileiras são consideradas extensões do território nacional, aplicando-se o Princípio da Territorialidade, não o da Bandeira.

119
Q

Se um crime é cometido por um estrangeiro a bordo de uma aeronave brasileira privada enquanto sobrevoa o espaço aéreo de um país estrangeiro, a lei penal brasileira não será aplicada devido ao princípio da territorialidade do espaço aéreo.

A

Errado. Neste caso, a lei penal brasileira pode ser aplicada de acordo com o Princípio da Bandeira, já que a aeronave é de propriedade privada e registada no Brasil. O espaço aéreo não é considerado território do país sobrevoado, portanto não se aplica o princípio da territorialidade nesse contexto.

120
Q

A extraterritorialidade incondicionada da lei penal brasileira se aplica automaticamente a qualquer crime cometido por brasileiro no exterior.

A

Errado. A extraterritorialidade incondicionada se aplica apenas aos crimes específicos listados no artigo 7º, I do Código Penal Brasileiro, como crimes contra bens jurídicos de relevância nacional e genocídio, quando o agente é brasileiro ou domiciliado no Brasil.

121
Q

A extraterritorialidade hipercondicionada é aplicável apenas aos crimes cometidos por estrangeiros contra brasileiros fora do Brasil, se não tiver sido pedida ou foi negada a extradição do infrator e houver requisição do Ministro da Justiça.

A

Certo. A extraterritorialidade hipercondicionada se aplica exclusivamente aos crimes cometidos por estrangeiros contra brasileiros fora do Brasil, com as condições específicas de não ter sido pedida ou ter sido negada a extradição do infrator, além da requisição do Ministro da Justiça.

122
Q

Embarcações e aeronaves brasileiras públicas são consideradas extensões do território nacional, aplicando-se automaticamente a lei penal brasileira.

A

Errado. Embarcações e aeronaves brasileiras públicas são regidas pelo Princípio da Territorialidade, não pelo Princípio da Bandeira.

123
Q

A extraterritorialidade incondicionada da lei penal brasileira aplica-se apenas aos crimes contra a vida ou a liberdade do Presidente da República.

A

Errado. A extraterritorialidade incondicionada se aplica também a crimes contra bens jurídicos de relevância nacional e ao crime de genocídio.

124
Q

Para que um crime cometido por brasileiro no exterior seja julgado no Brasil, é necessário que o agente ingresse novamente no território nacional.

A

Certo. O retorno do agente ao Brasil é uma das condições para a aplicação da lei penal brasileira em crimes cometidos no exterior. De acordo com o art. 7º, § 2º, do Código Penal, a lei brasileira se aplica a crimes cometidos por brasileiros no exterior, desde que o agente retorne ao Brasil.

125
Q

A extraterritorialidade condicionada da lei penal brasileira requer que o crime também seja punível no país onde foi cometido, independentemente de ser tipificado no Brasil.

A

Certo. O requisito da dupla tipicidade é uma das condições para aplicação da extraterritorialidade condicionada. Para que a lei penal brasileira seja aplicada em crimes cometidos no exterior por brasileiros ou em aeronaves/embarcações brasileiras privadas, é necessário que o crime seja punível tanto no Brasil quanto no país onde foi cometido.

126
Q

Segundo o Princípio da Representação ou da Bandeira, a lei penal brasileira se aplica automaticamente aos crimes cometidos no estrangeiro em aeronaves e embarcações privadas brasileiras, desde que não sejam julgados no país onde ocorreu o crime.

A

Certo. De acordo com o art. 7º, II, “c” do Código Penal, crimes cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, em território estrangeiro e não julgados lá, são regidos pelo Princípio da Bandeira, aplicando-se a lei penal brasileira.

127
Q

As embarcações e aeronaves brasileiras públicas são consideradas território brasileiro por extensão, aplicando-se a lei penal brasileira independentemente do local onde se encontrem.

A

Errado.Embarcações e aeronaves brasileiras públicas são regidas pelo Princípio da Territorialidade, não pelo Princípio da Bandeira. Elas são consideradas território brasileiro onde quer que estejam, diferentemente das privadas, que seguem o Princípio da Bandeira.

128
Q

A extraterritorialidade incondicionada da lei penal brasileira aplica-se exclusivamente aos crimes contra bens jurídicos de relevância nacional e ao crime de genocídio.

A

Certo. Conforme o art. 7º, I do Código Penal, a extraterritorialidade incondicionada se aplica a esses tipos de crimes, independentemente das condições adicionais necessárias para extraterritorialidade condicionada.

129
Q

Para que um crime cometido por brasileiro no exterior seja julgado no Brasil, é imprescindível que o agente retorne ao território nacional.

A

Certo. Segundo o art. 7º, § 2º do Código Penal, a lei brasileira se aplica a crimes cometidos por brasileiros no exterior, desde que o agente ingresse novamente no território nacional.

130
Q

A extraterritorialidade condicionada da lei penal brasileira requer que o crime também seja punível no país onde foi cometido, além de ser tipificado no Brasil.

A

Certo.Nos termos do art. 7º, II, “c” do Código Penal, a extraterritorialidade condicionada exige a dupla tipicidade: o crime deve ser punível tanto no Brasil quanto no país onde foi cometido.

131
Q

Segundo o art. 5º do Código Penal, a lei brasileira é aplicável aos crimes cometidos no território nacional, sem prejuízo de convenções ou tratados internacionais.

A

Certo. O art. 5º do CP estabelece a aplicação da lei brasileira aos crimes cometidos dentro do território nacional, exceto quando houver disposições em contrário em convenções, tratados ou regras de direito internacional.

132
Q

De acordo com o art. 5º, § 1º do Código Penal, consideram-se extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras públicas ou a serviço do governo brasileiro, independentemente de sua localização.

A

Certo. O § 1º do art. 5º do CP define que as embarcações e aeronaves brasileiras públicas ou a serviço do governo brasileiro são consideradas extensão do território nacional onde quer que se encontrem.

133
Q

A extraterritorialidade da lei penal brasileira, conforme o art. 7º do Código Penal, se aplica aos crimes de genocídio apenas quando o agente é brasileiro ou domiciliado no Brasil.

A

Certo. O inciso I, “d” do art. 7º do CP prevê a extraterritorialidade para o crime de genocídio quando o agente é brasileiro ou domiciliado no Brasil.

133
Q

Nos casos de extraterritorialidade condicionada, a lei brasileira não se aplica se o crime não for punível também no país onde foi cometido, mesmo que seja tipificado no Brasil.

A

Certo. O art. 7º, § 2º, “b” do CP estabelece que um dos requisitos para a extraterritorialidade condicionada é que o crime seja punível tanto no Brasil quanto no país onde foi cometido.

134
Q

Conforme o art. 7º, § 3º do Código Penal, a lei brasileira pode ser aplicada a crimes cometidos por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, desde que não tenha sido pedida a extradição do infrator.

A

Certo. O § 3º do art. 7º do CP prevê a extraterritorialidade hipercondicionada, onde a lei brasileira se aplica se não foi pedida a extradição do infrator e houve requisição do Ministro da Justiça.

135
Q

A responsabilidade penal da pessoa jurídica, segundo entendimento do STF e STJ, depende necessariamente da participação direta de seus dirigentes ou representantes nos crimes ambientais?

A

ERRADO. De acordo com o entendimento do STF e do STJ, a responsabilidade penal da pessoa jurídica por crimes ambientais não depende exclusivamente da participação direta de seus dirigentes ou representantes no evento delituoso. A jurisprudência estabelece que basta a atuação de uma pessoa física em nome e benefício da pessoa jurídica para que esta seja responsabilizada penalmente, não sendo obrigatória a participação direta dos dirigentes no crime.

136
Q

A pessoa jurídica pode ser sujeito ativo de infrações penais segundo o entendimento do STF e STJ, especialmente em crimes ambientais.

A

Certo. A responsabilidade penal da pessoa jurídica é admitida pelo STF e STJ em crimes ambientais, desde que haja a identificação das pessoas físicas que atuaram em nome e benefício da pessoa jurídica.

137
Q

A imunidade diplomática impede que agentes diplomáticos sejam processados criminalmente no país em que exercem suas funções.

A

Certo. A imunidade diplomática prevista na Convenção de Viena e incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro pelo Decreto 56.435/65 impede que agentes diplomáticos sejam processados criminalmente no país de acolhida, salvo em casos de renúncia à imunidade.

138
Q

Os parlamentares têm imunidade material, o que significa que são invioláveis civil e penalmente por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato.

A

Certo. A imunidade material dos parlamentares está prevista no art. 53 da Constituição Federal, garantindo-lhes inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos, mesmo fora do recinto legislativo, desde que relacionadas ao exercício do mandato.

139
Q

A imunidade formal para a prisão dos parlamentares é absoluta, exceto em casos de flagrante de crime inafiançável.

A

Errado. A imunidade formal para a prisão dos parlamentares não é absoluta. Eles podem ser presos em flagrante de crime inafiançável. Outras prisões dependem de autorização da respectiva Casa legislativa.

140
Q

A coletividade pode ser sujeito passivo de crimes que afetam interesses difusos, como crimes contra o meio ambiente ou a saúde pública.

A

Certo. Crimes que afetam interesses difusos, como meio ambiente ou saúde pública, têm a coletividade como sujeito passivo, pois são ofensas que atingem indistintamente a todos.

141
Q

As imunidades parlamentares formais impedem qualquer tipo de prisão de parlamentares, salvo em flagrante delito por crime inafiançável.

A

Errado. As imunidades parlamentares formais, apesar de protegerem contra a prisão preventiva, permitem exceções, como a prisão em flagrante delito por crime inafiançável, ou após condenação criminal transitada em julgado.

141
Q

A responsabilidade penal da pessoa jurídica sempre exige a identificação das pessoas físicas que agiram em nome dela.

A

Certa. Segundo o entendimento do STJ, para que uma pessoa jurídica seja responsabilizada penalmente, é necessário identificar as pessoas físicas que atuaram em seu nome e proveito, diferenciando a culpa in eligendo e in vigilando conforme a natureza da ação delitiva.

142
Q

A imunidade diplomática conferida aos agentes diplomáticos impede que respondam criminalmente por qualquer crime cometido no território do país de acolhimento.

A

Certo. A imunidade diplomática, baseada na Convenção de Viena, garante imunidade total aos agentes diplomáticos, protegendo-os de responsabilização penal no país de acolhimento, exceto em casos de renúncia explícita por parte do Estado acreditado.

143
Q

Todos os crimes ambientais permitem a responsabilização penal da pessoa jurídica, independentemente da participação de pessoas físicas.

A

Errado. A responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes ambientais exige a intervenção de uma pessoa física que atue em nome e em benefício da pessoa jurídica, conforme decisões do STF e STJ.

143
Q

O princípio da imunidade parlamentar visa proteger os parlamentares contra a responsabilização criminal por qualquer ato praticado durante o exercício do mandato.

A

Certo. A imunidade parlamentar material protege os parlamentares contra responsabilização criminal por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, garantindo liberdade de expressão e autonomia legislativa.

144
Q

A interpretação gramatical (ou literal) da lei penal considera apenas o significado semântico das palavras

A

VERDADEIRO. A interpretação gramatical foca no sentido literal das palavras da norma sem considerar seu contexto ou propósito.

144
Q

Segundo o art. 8º do CP, a pena cumprida no estrangeiro nunca poderá ser utilizada para atenuar a pena imposta no Brasil, apenas para abatê-la integralmente.

A

Errado. O art. 8º do CP estabelece que a pena cumprida no estrangeiro pode atenuar a pena imposta no Brasil quando de naturezas diversas, ou ser computada na íntegra quando idênticas.

145
Q

De acordo com o art. 10 do CP, os prazos estabelecidos na Lei Penal são contados excluindo-se o dia do começo e pelo calendário gregoriano.

A

Errado. O art. 10 do CP determina que o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, e os prazos são contados pelo calendário comum, ou seja, pelo calendário gregoriano.

145
Q

A interpretação doutrinária da lei penal é obrigatória para todos os operadores do Direito.

A

FALSO.A interpretação doutrinária é realizada pelos estudiosos do Direito e não é obrigatória, servindo como uma orientação que pode ser seguida pelos operadores do Direito.

146
Q

Conforme o art. 11 do CP, as frações de dia são consideradas nas penas privativas de liberdade e restritivas de direitos, mas não nas penas de multa, onde as frações de centavos são desprezadas.

A

Errado. O art. 11 do CP estabelece que as frações de dia são desprezadas nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, enquanto na pena de multa, as frações de cruzeiro são desprezadas.

147
Q

A interpretação autêntica da lei penal é realizada pelos legisladores no texto da lei.

A

CERTO. A interpretação autêntica é aquela feita pelo próprio legislador, incluída no texto da lei para orientar sua aplicação.

147
Q

Segundo o art. 9º do CP, a homologação de sentença estrangeira no Brasil para fins de execução penal depende de tratado de extradição entre o Brasil e o país de origem da sentença.

A

Errado. O art. 9º do CP permite a homologação de sentença estrangeira no Brasil para obrigar o condenado à reparação do dano e sujeitá-lo a medida de segurança, sendo necessário tratado de extradição apenas para o segundo caso, não para o primeiro.

147
Q

Conforme entendimento sumulado pelo STF, não se homologa sentença penal estrangeira sem prova do trânsito em julgado.

A

Certo. A Súmula 420 do STF estabelece que não se homologa sentença proferida no estrangeiro sem prova do trânsito em julgado.

148
Q

A interpretação lógica (ou teleológica) da lei penal busca entender a vontade da lei além do conteúdo semântico das palavras.

A

VERDADEIRO.A interpretação teleológica busca o propósito ou a finalidade da norma, indo além do sentido literal das palavras.

149
Q

A interpretação judicial (ou jurisdicional) da lei penal vincula os operadores do Direito em todos os casos.

A

FALSO. A interpretação judicial é realizada pelos membros do Poder Judiciário e não vincula necessariamente outros operadores do Direito, salvo em casos excepcionais.

150
Q

A interpretação sistemática (ou sistêmica) da lei penal considera a norma isolada, sem conexão com o ordenamento jurídico como um todo.

A

FALSO.A interpretação sistêmica considera a norma dentro do contexto do ordenamento jurídico como um todo, buscando harmonizá-la com outras normas e princípios jurídicos.

151
Q

A interpretação analógica da lei penal é uma técnica de interpretação, não uma técnica integrativa.

A

FALSO. A analogia é uma técnica integrativa que busca suprir lacunas na legislação através da aplicação de normas semelhantes a casos não previstos explicitamente.

152
Q

A interpretação judicial vincula os operadores do Direito em que situação?

A

Via de regra não vincula, exceto em casos excepcionais

152
Q

Em qual caso a analogia pode ser aplicada em favor do réu?

A

Analogia in bonam partem

153
Q

A analogia legis ocorre quando se utiliza um princípio geral do Direito para suprir a lacuna da lei.

A

FALSO. A analogia legis ocorre quando se aplica uma norma a um caso semelhante não regulamentado explicitamente pela lei, não envolvendo necessariamente princípios gerais do Direito.

154
Q

qual método interpretativo considera o contexto histórico em que a norma foi criada?

A

Histórico

155
Q

Quanto à interpretação da lei penal, a interpretação autêntica é realizada por qual dos seguintes?

A

Legisladores

156
Q

Qual método interpretativo busca entender a vontade da lei além do conteúdo semântico das palavras?

A

Lógica (ou teleológica)

157
Q

Quando ocorre consunção (absorção) entre duas normas penais, o agente pode responder por ambos os crimes se ambos forem consumados no mesmo contexto fático.

A

Errado. No princípio da consunção, apenas um dos crimes é absorvido pelo outro, sendo o mais grave absorvendo o menos grave, evitando assim o bis in idem.

158
Q

Aplica-se o princípio da subsidiariedade quando uma norma é mais abrangente que outra, permitindo que a primeira seja aplicada somente se a segunda não for.

A

Certo. O princípio da subsidiariedade implica que a norma mais abrangente (primária) prevalece sobre a subsidiária, evitando a duplicidade de punição pelo mesmo fato.

159
Q

Tipos penais alternativos permitem que o agente seja punido por várias condutas previstas na mesma norma penal, desde que todas sejam cometidas no mesmo contexto fático.

A

Certo. No princípio da alternatividade, a prática de qualquer das condutas descritas em um tipo penal alternativo configura o crime, mas a prática de mais de uma conduta não resulta em múltiplas condenações pelo mesmo delito.

159
Q

A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, apenas se forem idênticas.

A

FALSO. De acordo com o art. 8º do Código Penal, a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

160
Q

A contagem de prazo no Direito Penal inclui o dia do começo no cômputo do prazo, contando-se os dias, meses e anos pelo calendário comum.

A

VERDADEIRO. O art. 10 do Código Penal estabelece que o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, seguindo o calendário comum para contagem de dias, meses e anos.

160
Q

Nas penas privativas de liberdade, não se consideram as frações de dia para efeito de cumprimento da pena.

A

VERDADEIRO. Conforme o art. 11 do Código Penal, desprezam-se as frações de dia nas penas privativas de liberdade. Essas frações não são computadas para determinar o tempo de cumprimento da pena.

161
Q

A sentença estrangeira pode ser homologada no Brasil para obrigar o condenado à reparação do dano, independentemente da existência de tratado de extradição.

A

FALSO.Conforme o art. 9º do Código Penal, para obrigar o condenado à reparação do dano é necessário que exista tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, requisição do Ministro da Justiça.

162
Q

As regras gerais do Código Penal se aplicam aos fatos incriminados por lei especial, mesmo que esta disponha de modo diverso.

A

FALSO. O art. 12 do Código Penal estabelece que as regras gerais deste Código se aplicam aos fatos incriminados por lei especial, apenas se esta não dispuser de modo diverso.