PRNCPS D DRT PNL Flashcards

1
Q

O princípio da legalidade no Direito Penal está expressamente previsto apenas na Constituição Federal.

A

Errado. Além da Constituição Federal, o princípio da legalidade está previsto no Código Penal.

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2
Q

Segundo o princípio da legalidade, uma conduta não pode ser considerada crime se não houver lei anterior que a defina como tal.

A

Certo. O princípio da legalidade exige previsão legal prévia para a configuração de um crime.

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3
Q

O princípio da reserva legal estabelece que apenas a lei em sentido estrito pode definir condutas criminosas e suas respectivas sanções penais.

A

Certo. Apenas a lei formal, editada pelo Poder Legislativo, pode definir crimes e cominar penas.

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4
Q

Medidas Provisórias podem estabelecer condutas criminosas desde que sejam favoráveis ao réu, conforme entendimento majoritário do STF.

A

Certo. Segundo o entendimento prevalente no STF, Medidas Provisórias podem tratar de matéria penal se forem favoráveis ao réu.

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5
Q

A reserva legal impede a edição de leis vagas, cujo conteúdo não seja claro quanto às condutas criminalizadas.

A

Certo. A reserva legal visa dar segurança jurídica, exigindo clareza na definição das condutas criminosas.

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6
Q

Normas penais em branco são aquelas que dependem de outra norma para sua aplicação, sendo legalmente aceitas sem violar a reserva legal.

A

Certo. Normas penais em branco são complementadas por outra norma específica, não violando a reserva legal.

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7
Q

analogia in malam partem é permitida no Direito Penal brasileiro para beneficiar o réu.

A

Errado. A analogia in malam partem, que prejudica o réu, não é permitida no Direito Penal.

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8
Q

A interpretação extensiva, quando favorável ao réu, é admitida no Direito Penal brasileiro.

A

Certo. A interpretação extensiva, quando favorável ao réu, é aceita no ordenamento jurídico brasileiro.

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9
Q

As normas penais em branco heterogêneas são aquelas complementadas por fonte homóloga, do mesmo órgão que editou a norma penal.

A

Errado. Normas penais em branco heterogêneas são complementadas por fonte heteróloga, por órgão diverso.

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10
Q

O princípio da taxatividade da lei penal exige que as condutas proibidas sejam claramente descritas na lei, sem termos vagos ou genéricos.

A

Certo. O princípio da taxatividade visa evitar interpretações amplas e imprecisas das condutas criminosas.

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11
Q

A portaria da ANVISA que lista substâncias entorpecentes é considerada reserva legal, pois tem base na Lei de Drogas.

A

Certo. A portaria da ANVISA complementa a Lei de Drogas e não viola a reserva legal.

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12
Q

O princípio da legalidade no Direito Penal brasileiro é um desdobramento apenas do princípio da reserva legal.

A

Errado. O princípio da legalidade no Direito Penal é composto pelos princípios da reserva legal e da anterioridade da lei penal.

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13
Q

A reserva legal impede a criação de leis que permitam a interpretação extensiva das condutas criminosas.

A

Certo. A reserva legal visa evitar leis amplas que permitam interpretações extensivas das condutas criminosas.

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14
Q

A aplicação da analogia para criar condutas criminosas não previstas em lei é permitida se houver jurisprudência consolidada favorável.

A

Errado. A analogia para criar crimes não previstos é vedada no Direito Penal brasileiro.

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15
Q

O princípio da legalidade no Direito Penal brasileiro impede a retroatividade de leis penais que prejudiquem o réu.

A

Certo. O princípio da legalidade impede que leis penais retroajam para prejudicar o réu.

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16
Q

O princípio da anterioridade da lei penal exige que a lei criminalizadora seja anterior à prática da conduta.

A

Certo. O princípio da anterioridade da lei penal impede a retroatividade das leis penais incriminadoras.

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17
Q

Pedro pode ser processado criminalmente por dirigir embriagado mesmo se a conduta não era considerada crime quando ocorreu.

A

Errado. Pedro não pode ser processado criminalmente se a conduta não era crime na época em que ocorreu.

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18
Q

Se Maria foi condenada por um crime e uma nova lei estabelece uma pena mais branda, ela deve ser libertada se já cumpriu parte da pena anterior.

A

Certo. Maria deve ser libertada se a nova lei estabelecer uma pena menor do que a que ela já cumpriu.

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18
Q

O Ministério Público cometeu violação ao princípio da anterioridade ao oferecer denúncia por uma conduta praticada antes da vigência da lei incriminadora.

A

Certo. Oferecer denúncia por conduta praticada antes da vigência da lei incriminadora viola o princípio da anterioridade.

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19
Q

Uma lei que criminaliza condutas passadas retroativamente viola o princípio da reserva legal.

A

Errado. Uma lei que retroage para criminalizar condutas passadas viola o princípio da anterioridade, não da reserva legal.

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20
Q

A irretroatividade da lei penal significa que ela não pode retroagir para prejudicar o réu, apenas para beneficiá-lo.

A

Certo. A lei penal não pode retroagir para prejudicar o réu, conforme o princípio da irretroatividade.

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21
Q

A aplicação de uma pena menos gravosa estabelecida por uma nova lei, mesmo após condenação, viola o princípio da anterioridade.

A

Errado. A aplicação de uma pena menos gravosa estabelecida por uma nova lei não viola o princípio da anterioridade.

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22
Q

Leis temporárias podem criminalizar condutas passadas mesmo após o término de sua vigência.

A

Errado. Leis temporárias cessam seus efeitos com o término de sua vigência, não podendo criminalizar condutas passadas.

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23
Q

A proibição do consumo de bebidas alcoólicas durante o dia das eleições é um exemplo de lei temporária que não configura abolitio criminis.

A

Certo. A proibição temporária não configura abolitio criminis, pois não revoga a criminalização da conduta.

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24
Q

A retroatividade da lei penal para beneficiar o réu é uma exceção ao princípio da irretroatividade.

A

Certo. A retroatividade da lei penal para beneficiar o réu é permitida conforme o princípio da irretroatividade.

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25
Q

A lei penal pode retroagir para prejudicar o réu se houver interesse público relevante.

A

Errado. A retroatividade para prejudicar o réu é proibida pela Constituição.

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26
Q

A revogação de uma lei penal abolitio criminis implica na extinção da punibilidade de fatos ocorridos sob sua vigência.

A

Certo. A revogação da lei que define uma conduta como crime implica na extinção da punibilidade dos fatos ocorridos durante sua vigência.

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27
Q

O princípio da legalidade no Direito Penal brasileiro inclui apenas a reserva legal, excluindo a anterioridade.

A

Errado. O princípio da legalidade no Direito Penal brasileiro engloba tanto a reserva legal quanto a anterioridade.

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28
Q

A reserva legal impede a criação de leis que criminalizem condutas de forma ampla e imprecisa.

A

Certo. A reserva legal exige que as leis sejam claras e precisas na definição das condutas criminosas.

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29
Q

A individualização da pena compreende apenas duas fases: legislativa e judicial, excluindo a fase administrativa.

A

Errado. A individualização da pena compreende três fases: legislativa, judicial e administrativa.

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29
Q

A aplicação retroativa de uma lei penal que descriminaliza uma conduta não configura abolitio criminis.

A

Errado. A aplicação retroativa de uma lei penal que descriminaliza uma conduta configura abolitio criminis, extinguindo a punibilidade dos fatos anteriores.

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30
Q

O STF declarou inconstitucional a impossibilidade de progressão de regime para crimes hediondos, considerando que isso violava a terceira fase da individualização da pena.

A

Certo. O STF considerou inconstitucional a vedação de progressão de regime para crimes hediondos por violar a individualização da pena na fase de execução.

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30
Q

Na fase legislativa da individualização da pena, as penas são estabelecidas com base em critérios proporcionais à gravidade dos crimes, com definição de penas mínimas e máximas.

A

Certo. A fase legislativa estabelece as penas conforme a gravidade dos crimes e com critérios de proporcionalidade.

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31
Q

A individualização da pena na fase judicial visa ajustar a punição de acordo com as circunstâncias específicas do caso e os antecedentes do réu.

A

Certo. Na fase judicial, a pena é ajustada conforme as circunstâncias concretas do crime e do réu.

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32
Q

O princípio da intranscendência da pena impede que qualquer obrigação decorrente da condenação seja estendida aos herdeiros do condenado.

A

Errado. O princípio da intranscendência da pena permite a execução de obrigações de reparar o dano pelos herdeiros, até o limite do patrimônio deixado pelo condenado.

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32
Q

A obrigação de reparar o dano causado pelo crime é uma consequência da condenação penal, podendo ser executada contra os herdeiros do condenado após sua morte.

A

Certo. A obrigação de reparar o dano pode ser executada contra os herdeiros do condenado, conforme o princípio da intranscendência da pena.

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33
Q

Se um condenado falece durante a execução da pena privativa de liberdade, sua pena é automaticamente extinta, não podendo ser executada qualquer obrigação civil contra seus herdeiros.

A

Errado. A pena privativa de liberdade é extinta com a morte do condenado, mas obrigações civis podem ser executadas contra seus herdeiros até o limite do patrimônio deixado.

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34
Q

Multas aplicadas como pena não podem ser executadas contra os herdeiros do condenado após sua morte, pois se destinam à punição e não à reparação de danos.

A

Certo. Multas aplicadas como pena não podem ser executadas contra os herdeiros do condenado após sua morte.

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35
Q

A lei de Crimes Hediondos foi alterada em 2006 para permitir a progressão de regime, garantindo a individualização da pena conforme decisão do STF.

A

Certo. O STF declarou inconstitucional a vedação de progressão de regime para crimes hediondos em 2006, assegurando a individualização da pena na fase de execução.

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36
Q

A individualização da pena na fase administrativa inclui a definição de progressão de regime e outras questões relativas à execução penal.

A

Certo. Na fase administrativa, questões como progressão de regime são decididas de forma individualizada pelo juiz da execução penal.

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36
Q

A execução da pena em estabelecimentos distintos conforme a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado está prevista no artigo 5º, XLVIII da Constituição Federal.

A

Certo. O cumprimento da pena em estabelecimentos distintos está previsto no artigo 5º, XLVIII da Constituição Federal.

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37
Q

O princípio da intranscendência da pena implica que os herdeiros do condenado podem ser obrigados a reparar danos civis causados pelo crime, independentemente do valor do patrimônio deixado pelo condenado.

A

Errado. Os herdeiros só podem ser obrigados a reparar danos civis até o limite do patrimônio deixado pelo condenado.

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38
Q

A fase legislativa da individualização da pena estabelece penas proporcionais à gravidade do crime, excluindo a definição de penas mínimas e máximas.

A

Errado. A fase legislativa estabelece tanto penas proporcionais quanto penas mínimas e máximas para guiar a aplicação judiciária.

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39
Q

A individualização da pena na fase judicial visa apenas estabelecer o tipo e a quantificação da pena, excluindo a forma de cumprimento.

A

Errado. Na fase judicial, a individualização da pena inclui a forma de cumprimento, buscando adequá-la ao réu e aos fins ressocializadores da pena.

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39
Q

A prisão perpétua é admitida no ordenamento jurídico brasileiro, desde que para crimes de extrema gravidade.

A

Errado. A Constituição proíbe a prisão perpétua em qualquer caso, sendo considerada uma forma de pena cruel.

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40
Q

O princípio da intranscendência da pena garante que os herdeiros do condenado não respondam por multas aplicadas como pena.

A

Certo. Multas aplicadas como pena não podem ser executadas contra os herdeiros do condenado após sua morte.

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41
Q

A Constituição Federal brasileira permite a aplicação da pena de morte em casos de crimes cometidos durante guerra declarada.

A

Certo. A pena de morte é permitida em casos de crimes militares durante guerra declarada, conforme estabelecido na Constituição.

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42
Q

A Constituição brasileira permite o banimento como forma de punição para crimes graves.

A

Errado. O banimento é expressamente proibido pela Constituição, sendo considerado uma pena cruel.

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42
Q

A vedação à pena de trabalhos forçados implica que todo trabalho realizado por presos deve ser remunerado.

A

Certo. A legislação estabelece que o trabalho realizado por presos deve ser remunerado, não podendo ser forçado.

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43
Q

Uma lei que previsse a pena mínima de 60 anos para um crime seria constitucional, desde que respeitada a idade mínima para cumprimento de pena.

A

Errado. Uma pena mínima de 60 anos seria considerada equivalente a prisão perpétua, o que é proibido pela Constituição.

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44
Q

A presunção de inocência garante que ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

A

Certo. A presunção de inocência é um direito fundamental, garantido até que não haja mais possibilidade de recurso contra uma sentença condenatória.

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45
Q

A presunção de inocência é um princípio que regula apenas a fase de instrução do processo criminal.

A

Errado. A presunção de inocência se aplica durante todo o processo penal, incluindo julgamento e sentença.

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46
Q

O princípio do in dubio pro reo determina que, em caso de dúvida, o juiz deve decidir a favor do réu.

A

Certo. O princípio do in dubio pro reo estabelece que em caso de dúvida sobre a culpa do réu, deve-se decidir a favor dele.

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47
Q

A regressão de regime de cumprimento de pena mais brando para mais severo pode ocorrer mesmo sem condenação penal transitada em julgado.

A

Certo. A regressão de regime pode ocorrer por cometimento de novo crime doloso ou falta grave, não dependendo de condenação transitada em julgado.

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48
Q

A prisão preventiva, como medida cautelar, viola a presunção de inocência, pois presume a culpa do acusado antes do julgamento.

A

Errado. A prisão preventiva é uma medida cautelar para garantir a ordem pública e a instrução processual, não implica na presunção de culpa.

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49
Q

A suspensão condicional do processo pode ser revogada se o réu cometer novo crime durante o período de suspensão, sem necessidade de trânsito em julgado da condenação pelo novo crime.

A

Certo. A suspensão condicional do processo pode ser revogada por descumprimento das condições impostas, não dependendo de condenação definitiva.

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50
Q

O princípio da presunção de inocência pode ser relativizado após a condenação em segunda instância, permitindo a execução provisória da pena.

A

Errado. A presunção de inocência se mantém até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, não sendo possível a execução provisória da pena.

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51
Q

Crimes militares cometidos durante estado de guerra justificam a aplicação de penas de morte segundo a Constituição.

A

Certo. A Constituição permite a pena de morte para crimes militares durante guerra declarada.

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52
Q

A presunção de inocência não se aplica durante a fase de recebimento da denúncia ou queixa, quando há indícios suficientes de autoria e materialidade do crime.

A

Certo. Nessas fases processuais, o juiz decide com base em indícios de autoria e prova da materialidade, não se aplicando o princípio do in dubio pro reo.

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53
Q

A legislação brasileira permite o uso de trabalhos forçados como forma de punição em determinadas circunstâncias.

A

Errado. A Constituição proíbe expressamente o uso de trabalhos forçados como forma de punição.

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54
Q

A autolesão é considerada crime conforme o princípio da alteridade.

A

Falso. O princípio da alteridade preconiza que o Direito Penal não pune a autolesão, focando apenas em condutas que causem lesão a bens jurídicos de terceiros.

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55
Q

O princípio da ofensividade estabelece que, para que um fato seja considerado crime, é necessário que ele ofenda significativamente um bem jurídico protegido pela norma penal.

A

Verdadeiro. O princípio da ofensividade exige que a conduta não apenas se enquadre na descrição legal de crime, mas também que cause uma lesão ou exponha a risco de lesão a um bem jurídico relevante.

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56
Q

O princípio da adequação social defende que uma conduta tipificada como crime deve ser aceita socialmente para ser considerada como tal.

A

Verdadeiro. Este princípio considera que condutas que não ofendem o sentimento social de justiça não devem ser criminalizadas, mesmo que formalmente típicas.

57
Q

Segundo o princípio da fragmentariedade do Direito Penal, todas as condutas ilícitas devem ser consideradas infrações penais.

A

Esse princípio estabelece que o Direito Penal deve se limitar a proteger apenas bens jurídicos de extrema relevância social, evitando a criminalização de condutas de menor impacto.

58
Q

O princípio da subsidiariedade do Direito Penal sugere que este deve ser utilizado apenas quando os outros ramos do Direito não conseguirem tutelar satisfatoriamente o bem jurídico.

A

Verdadeiro. Esse princípio orienta que o Direito Penal deve ser a última instância de intervenção estatal, sendo acionado somente quando necessário.

59
Q

O crime de adultério é um exemplo de conduta que, embora já tenha sido criminalizada, foi revogada devido à falta de adequação social.

A

Verdadeiro. O adultério foi considerado crime por muito tempo, mas foi revogado por não refletir mais a moralidade e os valores sociais contemporâneos.

60
Q

A necessidade de proteger bens jurídicos extremamente relevantes é um princípio alinhado com a fragmentariedade do Direito Penal.

A

Verdadeiro. Esse princípio justifica a intervenção penal apenas para a proteção de bens jurídicos cuja lesão cause impactos significativos à sociedade.

60
Q

A fragmentariedade do Direito Penal implica que apenas condutas que afetem bens jurídicos extremamente relevantes devem ser criminalizadas

A

Verdadeiro. Esse princípio estabelece que o Direito Penal deve focar na proteção de bens jurídicos de grande importância para a sociedade.

61
Q

O princípio da ofensividade permite que condutas moralmente reprováveis sejam criminalizadas, independentemente de lesarem bens jurídicos.

A

Falso. A ofensividade requer que a conduta cause uma lesão ou exponha a risco de lesão a um bem jurídico relevante para ser considerada crime.

62
Q

O Direito Penal deve se limitar a tutelar apenas bens jurídicos de menor importância para evitar a banalização do uso do Direito Penal.

A

Falso. O Direito Penal deve focar na proteção de bens jurídicos extremamente relevantes para a sociedade, evitando intervenções desnecessárias.

63
Q

A adequação social de uma conduta é um critério utilizado para determinar se ela deve ser criminalizada ou não.

A

Verdadeiro. A adequação social considera se a conduta é aceita pela sociedade como merecedora de punição penal.

64
Q

O princípio da alteridade fundamenta-se na ideia de que o Direito Penal não deve punir a autolesão.

A

Verdadeiro. Este princípio estabelece que o Direito Penal não deve interferir em condutas que afetam apenas o próprio agente.

65
Q

A fragmentariedade do Direito Penal justifica a intervenção penal apenas em casos que causem danos sérios a bens jurídicos relevantes.

A

Verdadeiro. Esse princípio busca limitar a atuação do Direito Penal à proteção de bens jurídicos de extrema importância para a sociedade.

66
Q

O princípio da subsidiariedade do Direito Penal implica que este deve ser a primeira opção para resolver conflitos sociais.

A

Falso. Esse princípio sugere que o Direito Penal deve ser acionado somente quando outras formas de controle social forem insuficientes.

67
Q

O crime de adultério, mesmo antes de ser revogado, já não era visto como um delito grave pela sociedade.

A

Verdadeiro. Antes de ser revogado, o adultério já não era amplamente considerado como um crime sério pela sociedade.

68
Q

A adequação social de uma conduta implica que ela deve ser necessariamente legal para ser aceita pela sociedade.

A

Falso. A adequação social refere-se à aceitação social da conduta, independentemente de sua legalidade formal.

68
Q

O princípio da fragmentariedade do Direito Penal defende que este deve abarcar todas as condutas ilícitas, independentemente da gravidade.

A

Falso. Esse princípio estabelece que o Direito Penal deve limitar-se à proteção de bens jurídicos de extrema relevância social

69
Q

A autolesão não é considerada crime de acordo com o princípio da alteridade.

A

Verdadeiro. O Direito Penal não pune a autolesão, focando-se apenas em condutas que afetem bens jurídicos de terceiros.

70
Q

A adequação social de uma conduta é um critério subjetivo, variando conforme as opiniões individuais.

A

Falso. A adequação social considera a aceitação geral da sociedade em relação à conduta, não sendo um critério subjetivo individual.

70
Q

O princípio da subsidiariedade do Direito Penal preconiza que este deve ser acionado como última instância, quando os outros ramos do Direito forem insuficientes.

A

Verdadeiro. Esse princípio sugere que o Direito Penal deve ser utilizado apenas quando outras formas de controle social não forem eficazes.

71
Q

O princípio do ne bis in idem impede que uma pessoa seja punida duas vezes pelo mesmo fato, mesmo que uma decisão anterior tenha sido proferida por juiz incompetente.

A

Verdadeiro. Este princípio garante que a decisão que já produziu coisa julgada material não pode ser revista em novo processo, mesmo que haja erro na competência do juiz.

72
Q

Após uma decisão transitada em julgado, mesmo que surjam novas provas contra o réu, ele não pode ser processado novamente pelo mesmo fato.

A

Verdadeiro. A coisa julgada material impede a reabertura do processo penal para reexaminar fatos já decididos.

72
Q

O princípio do ne bis in idem se aplica apenas às decisões condenatórias, não influenciando as decisões de extinção da punibilidade.

A

Falso. Esse princípio se aplica a todas as decisões que produzem coisa julgada material, incluindo absolvições e extinções da punibilidade.

73
Q

Caso uma decisão judicial seja anulada por vício processual, é possível abrir um novo processo penal contra o réu pelo mesmo fato.

A

Verdadeiro. A anulação de uma decisão por vício processual não gera coisa julgada material, permitindo um novo julgamento.

74
Q

O ne bis in idem veda que um mesmo fato seja considerado mais de uma vez para a fixação da pena.

A

Verdadeiro. Esse princípio proíbe que um mesmo elemento fático seja utilizado tanto como qualificadora quanto como agravante na dosimetria da pena.

74
Q

O ne bis in idem se aplica somente às decisões penais definitivas, não abrangendo medidas cautelares ou decisões interlocutórias.

A

Verdadeiro. Esse princípio está relacionado especificamente às decisões que encerram o mérito do processo penal.

75
Q

Se um réu é absolvido por insuficiência de provas, não poderá ser processado novamente pelo mesmo crime, mesmo que novas provas surjam posteriormente.

A

Verdadeiro. A absolvição por insuficiência de provas gera coisa julgada material, impedindo novo processo.

76
Q

A decisão de rejeição da denúncia por descumprimento de formalidade processual não gera coisa julgada material, permitindo novo processamento pelo mesmo fato.

A

Verdadeiro. A rejeição da denúncia não impede novo processamento, pois não há coisa julgada material.

77
Q

O ne bis in idem impede que um mesmo fato seja objeto de dupla persecução penal, mesmo que haja mudança na qualificação jurídica dada ao fato.

A

Verdadeiro. Esse princípio veda que o mesmo fato seja julgado duas vezes, independentemente da qualificação jurídica atribuída.

78
Q

Mesmo que uma sentença seja anulada por erro na competência do juízo, o réu não poderá ser novamente processado pelo mesmo fato.

A

Verdadeiro. O princípio do ne bis in idem se aplica mesmo quando a sentença é anulada por erro na competência do juízo.

79
Q

O princípio da proporcionalidade determina que as penas devem ser aplicadas de acordo com a gravidade do fato cometido, garantindo que a sanção seja proporcional ao delito previsto abstratamente.

A

Verdadeiro. Este princípio visa assegurar que as penas aplicadas sejam proporcionais à gravidade do crime, conforme sua previsão legal.

80
Q

Caso uma pessoa seja condenada por um crime e, posteriormente, surjam novas provas que comprovem sua inocência, ela poderá ser processada novamente.

A

Falso. A coisa julgada material impede novo processo mesmo que surjam novas provas favoráveis ao réu.

81
Q

O ne bis in idem se aplica apenas às decisões de mérito, não interferindo em questões processuais ou preliminares.

A

Falso. Esse princípio abrange todas as decisões que encerram o mérito do processo penal, sejam elas condenatórias, absolutórias ou extintivas da punibilidade.

81
Q

O princípio da insignificância se aplica quando uma conduta é formalmente típica, mas não causa uma ofensa relevante ao bem jurídico protegido pelo tipo penal, permitindo a absolvição do autor do fato.

A

Verdadeiro. A insignificância penal ocorre quando a conduta é mínima, não afeta significativamente o bem jurídico tutelado e leva à atipicidade da conduta, resultando na absolvição do autor.

82
Q

Caso o Código Penal estabelecesse que o crime de roubo, com pena máxima de oito anos de reclusão, fosse punido de maneira idêntica ao crime de lesão corporal leve, com pena máxima de três meses de detenção, haveria violação ao princípio da proporcionalidade.

A

Verdadeiro. O princípio da proporcionalidade exige que a pena seja proporcional à gravidade do crime, evitando discrepâncias injustificadas entre delitos de gravidades distintas.

83
Q

O princípio da confiança assegura que todos têm o direito de agir acreditando que os outros seguirão as normas que regem a vida em sociedade, isentando-os de culpa em caso de colisão no trânsito onde um veículo ultrapassa um sinal verde e outro avança o sinal vermelho.

A

Verdadeiro. Este princípio defende a expectativa de que os indivíduos agirão conforme as normas sociais, protegendo-os de responsabilidade em situações onde confiaram na conduta esperada dos outros.

84
Q

Segundo a jurisprudência consolidada, para aplicar o princípio da insignificância, deve-se verificar a mínima ofensividade da conduta, ausência de periculosidade social, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica.

A

Verdadeiro. A aplicação do princípio da insignificância requer o cumprimento desses critérios estabelecidos pela jurisprudência para afastar a punibilidade do agente.

85
Q

Em casos de crimes patrimoniais, como o furto de pequeno valor, onde o objeto subtraído não ultrapassa 10% do salário mínimo vigente à época dos fatos, pode-se aplicar o princípio da insignificância.

A

Verdadeiro. O valor do objeto subtraído é um dos critérios considerados para aplicação do princípio da insignificância em crimes patrimoniais.

86
Q

Em crimes contra a administração pública, como corrupção, mesmo que o valor envolvido seja mínimo, não se aplica o princípio da insignificância devido à natureza do delito.

A

Verdadeiro. Crimes contra a administração pública, como corrupção, são considerados tão graves que não admitem a aplicação do princípio da insignificância.

86
Q

A jurisprudência do STJ e STF estabeleceu critérios objetivos para a aplicação do princípio da insignificância, visando garantir segurança jurídica e previsibilidade nas decisões judiciais.

A

Verdadeiro. Os tribunais superiores estabeleceram critérios claros para aplicação do princípio da insignificância, buscando uniformizar sua utilização e evitar decisões arbitrárias.

86
Q

Crimes como tráfico de drogas e roubo com violência ou grave ameaça à pessoa não são passíveis de aplicação do princípio da insignificância devido à sua gravidade.

A

Verdadeiro. Esses crimes são considerados tão graves que não se admite a aplicação do princípio da insignificância, mesmo que o dano econômico seja pequeno.

87
Q

A reincidência, por si só, sempre afasta a aplicação do princípio da insignificância, conforme entendimento consolidado pelo STJ e STF.

A

Falso. A reincidência não é um impeditivo absoluto para a aplicação do princípio da insignificância, podendo ser considerada em conjunto com outras circunstâncias do caso concreto.

87
Q

O princípio da confiança é amplamente reconhecido na doutrina jurídica brasileira como um dos pilares para a organização social e a previsibilidade das condutas.

A

Verdadeiro. Apesar de não ser frequentemente mencionado, o princípio da confiança é aceito como um guia para as expectativas de comportamento na sociedade.

88
Q

A aplicação do princípio da insignificância implica automaticamente na absolvição do réu, independentemente das circunstâncias específicas do caso.

A

Falso. A aplicação do princípio da insignificância leva à atipicidade da conduta, mas sua aplicação depende da análise detalhada dos critérios estabelecidos pela jurisprudência.

89
Q

Excepcionalmente, o STJ reconhece a possibilidade de afastar a aplicação da Súmula 599 para crimes contra a administração pública quando a lesão ao bem jurídico tutelado for mínima.

A

Verdadeiro. O entendimento jurisprudencial permite a exceção à Súmula 599 do STJ nos casos onde a lesão ao bem jurídico for ínfima.

90
Q

O princípio da insignificância não se aplica aos crimes contra a administração pública devido à natureza dos valores envolvidos, que vão além da mera questão patrimonial.

A

Verdadeiro. Crimes como peculato e corrupção passiva, que afetam a probidade administrativa, não são passíveis de aplicação do princípio da insignificância, conforme Súmula 599 do STJ.

91
Q

Em casos de descaminho envolvendo tributos de outros entes federados, a aplicação do princípio da insignificância pode seguir o limite estabelecido pela lei local, se houver, para execução fiscal.

A

Verdadeiro. A jurisprudência permite a aplicação do limite estabelecido pela legislação local para definir a insignificância no descaminho.

91
Q

O crime de descaminho, que consiste na sonegação de tributos devidos pela entrada ou saída de mercadorias, pode ter a aplicação do princípio da insignificância se o valor total dos tributos não ultrapassar R$ 20.000,00.

A

Verdadeiro. O STF e o STJ estabeleceram o valor de R$ 20.000,00 como parâmetro para aplicação do princípio da insignificância no crime de descaminho.

92
Q

O STJ reconhece a aplicação do princípio da insignificância para pequenas quantidades de medicamentos importados sem autorização para uso próprio

A

Verdadeiro. Excepcionalmente, o princípio da insignificância pode ser aplicado a casos de importação de medicamentos para uso pessoal em pequena quantidade.

92
Q

No crime de furto, a restituição da coisa furtada à vítima não é suficiente por si só para aplicar o princípio da insignificância.

A

Verdadeiro. A restituição da coisa furtada não exclui a tipicidade do crime de furto, sendo necessária a análise de outros elementos para aplicação da insignificância.

93
Q

O princípio da insignificância não se aplica ao crime de contrabando devido à sua natureza que envolve segurança nacional e controle de fronteiras.

A

Verdadeiro. O contrabando, por sua natureza mais grave, não admite a aplicação do princípio da insignificância, salvo em casos excepcionais.

94
Q

O princípio da insignificância pode ser aplicado ao furto qualificado em situações excepcionais onde não há interesse social na intervenção penal.

A

Verdadeiro. Em casos excepcionais, o princípio da insignificância pode ser aplicado ao furto qualificado quando não há relevância social na intervenção penal.

94
Q

Para o crime de contrabando de cigarros, o princípio da insignificância pode ser aplicado quando a quantidade apreendida não ultrapassar 1.000 maços, exceto em casos de reiteração da conduta.

A

Verdadeiro. O STJ estabeleceu um limite de 1.000 maços de cigarros para aplicação do princípio da insignificância no contrabando, salvo circunstâncias que indiquem maior reprovabilidade.

95
Q

Crimes de apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária não admitem a aplicação do princípio da insignificância devido ao impacto na subsistência da Previdência Social.

A

Verdadeiro. Estes crimes são considerados graves e afetam diretamente a subsistência do sistema previdenciário, não permitindo a aplicação do princípio da insignificância.

96
Q

A exposição à venda de CDs e DVDs piratas não é passível de aplicação do princípio da insignificância devido à reprovabilidade e ofensividade do delito.

A

Verdadeiro. A pirataria de CDs e DVDs é considerada ofensiva e não admite a aplicação do princípio da insignificância.

97
Q

O crime de dano qualificado ao patrimônio público não permite a aplicação do princípio da insignificância devido ao impacto social relevante.

A

Verdadeiro. Crimes contra o patrimônio público, mesmo que de pequena monta financeira, não admitem a insignificância devido ao impacto social e à relevância do bem jurídico afetado.

97
Q

O STJ estabeleceu critérios objetivos para aplicação do princípio da insignificância visando garantir a uniformidade nas decisões judiciais.

A

Verdadeiro. Os tribunais superiores têm critérios claros para aplicação do princípio da insignificância, assegurando a segurança jurídica.

98
Q

O princípio da insignificância pode ser aplicado a delitos que não sejam exclusivamente de natureza patrimonial, desde que preenchidos os requisitos estabelecidos pela jurisprudência.

A

Verdadeiro. Casos como o contrabando de pequena quantidade de cigarros ou medicamentos para uso pessoal podem ser excepcionalmente beneficiados pelo princípio da insignificância.

99
Q

A reincidência do agente é um fator que, por si só, impede a aplicação do princípio da insignificância.

A

Falso. A reincidência não é um fator impeditivo absoluto para aplicação do princípio da insignificância, podendo ser considerada caso a caso junto com outros elementos do contexto do crime.

100
Q

O princípio da insignificância é aplicável aos crimes contra a administração pública, conforme estabelecido na Súmula 599 do STJ.

A

Errado. A Súmula 599 do STJ estabelece que o princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública

101
Q

Para o crime de descaminho, o STJ estabeleceu o limite de R$ 20.000,00 como patamar para aplicação do princípio da insignificância.

A

Certo. O STJ consolidou o entendimento de que o princípio da insignificância pode ser aplicado ao descaminho quando o valor dos tributos sonegados não ultrapassar R$ 20.000,00.

102
Q

O STJ permite excepcionalmente a aplicação do princípio da insignificância aos crimes contra a administração pública quando a lesão ao bem jurídico tutelado for ínfima.

A

Certo. O entendimento do STJ permite exceções à Súmula 599 nos casos em que a lesão ao bem jurídico for mínima.

103
Q

O crime de contrabando, por envolver questões de segurança nacional, não admite a aplicação do princípio da insignificância.

A

Errado. O STJ permite excepcionalmente a aplicação do princípio da insignificância ao contrabando em situações específicas, como na importação de pequenas quantidades de cigarros.

104
Q

O princípio da bagatela imprópria está relacionado à ausência de tipicidade material da conduta.

A

Errado. A bagatela imprópria não se refere à tipicidade material, pois o crime é típico, ilícito e o agente é culpável.

105
Q

Segundo o art. 59 do Código Penal, o juiz pode deixar de aplicar a pena quando entender sua desnecessidade para reprovação e prevenção do crime.

A

Certo. O art. 59 permite ao juiz individualizar a pena conforme a necessidade de reprovação e prevenção do crime.

106
Q

José furta o celular de Maria, mas devolve o aparelho no dia seguinte, reparando integralmente o dano. Nesse caso, a aplicação da pena seria obrigatória conforme o princípio da retribuição

A

Errado. Nesse caso, a aplicação da pena seria discutível sob a ótica utilitarista, considerando a reparação do dano e a falta de reiteração criminosa.

107
Q

A Súmula 444 do STJ proíbe a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena base.

A

Certo. A Súmula 444 veda o uso de processos em curso para aumentar a pena base do réu.

108
Q

A Súmula 589 do STJ permite a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas.

A

Errado. A Súmula 589 do STJ afirma que o princípio da insignificância é inaplicável a esses casos.

109
Q

O STJ considera o princípio da bagatela imprópria como uma causa supralegal de extinção da punibilidade.

A

Certo. A bagatela imprópria não está expressamente prevista na lei, mas é reconhecida pela doutrina como uma causa de extinção da punibilidade.

110
Q

O Direito Penal busca proteger os bens jurídicos mais importantes para a sociedade por meio da criação de normas de conduta que, ao serem violadas, configuram crimes, sujeitos à aplicação de pena.

A

Certo. O Direito Penal tem como função principal proteger os valores fundamentais da convivência social através da definição de condutas criminosas e das penas correspondentes.

111
Q

Segundo Capez, o Direito Penal desempenha o papel de selecionar e descrever como infrações penais os comportamentos humanos mais graves e prejudiciais à coletividade.

A

Certo. A definição de Capez sobre o Direito Penal enfatiza a função de tipificar e punir os comportamentos mais danosos à sociedade.

112
Q

As fontes materiais do Direito Penal são representadas pelos órgãos responsáveis pela produção das normas penais. No Brasil, exclusivamente a União tem competência para legislar sobre Direito Penal, podendo, por meio de Lei Complementar, delegar poderes aos estados-membros para questões específicas de interesse local.

A

Certo. A competência para legislar sobre Direito Penal no Brasil é privativa da União, conforme estabelecido no art. 22 da Constituição Federal.

113
Q

Segundo o texto, as fontes formais do Direito Penal podem ser classificadas em imediatas e mediatas. As fontes formais imediatas incluem exclusivamente a lei em sentido estrito, emanada do Poder Legislativo Federal.

A

Certo. A lei em sentido estrito é a única fonte formal imediata do Direito Penal no Brasil, conforme descrito.

113
Q

As fontes formais mediatas do Direito Penal incluem costumes, princípios gerais do Direito e atos administrativos, que contribuem indiretamente para a formação do ordenamento jurídico penal.

A

Certo. Costumes, princípios gerais do Direito e atos administrativos são exemplos de fontes formais mediatas do Direito Penal.

114
Q

O princípio geral de que somente a União pode legislar sobre Direito Penal no Brasil é uma regra constitucional expressa no art. 22, I da Constituição Federal.

A

Certo. O art. 22, I da Constituição Federal estabelece que compete privativamente à União legislar sobre Direito Penal no Brasil.

114
Q

De acordo com o texto, a medida provisória não é considerada uma fonte formal imediata do Direito Penal no Brasil.

A

Certo. A medida provisória não está inclusa como fonte formal imediata do Direito Penal, sendo exclusiva da lei em sentido estrito.

115
Q

De acordo com as disposições constitucionais mencionadas, a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os crimes hediondos são considerados crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.

A

Certo. O art. 5º, XLIII da Constituição Federal estabelece que esses crimes são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.

116
Q

Segundo o texto, a prática do racismo é considerada crime inafiançável e imprescritível, conforme estabelecido no art. 5º, XLII da Constituição Federal.

A

Certo. O art. 5º, XLII da Constituição Federal determina que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível.

117
Q

Conforme o texto, a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático, é crime inafiançável e imprescritível, de acordo com o art. 5º, XLIV da Constituição Federal.

A

Certo. O art. 5º, XLIV da Constituição Federal prevê que essa conduta é crime inafiançável e imprescritível.

118
Q

Segundo as vedações constitucionais mencionadas, todos os crimes hediondos são insuscetíveis de graça ou anistia, conforme estabelecido no art. 5º, XLIII da Constituição Federal.

A

Errado. Os crimes hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia, não necessariamente todos insuscetíveis de graça.

119
Q

De acordo com o texto, a imprescritibilidade se aplica apenas à prática do racismo e à ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

A

Certo. A imprescritibilidade é aplicável somente ao racismo e à ação de grupos armados, conforme o art. 5º, XLII e XLIV da Constituição Federal.

120
Q

Conforme o texto, a inafiançabilidade se aplica ao crime de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, entre outros.

A

Certo. O tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins é considerado crime inafiançável, de acordo com o art. 5º, XLIII da Constituição Federal.

120
Q

Segundo as disposições constitucionais mencionadas, a prática da tortura não é passível de anistia.

A

Certo. A tortura é insuscetível de graça ou anistia, conforme o art. 5º, XLIII da Constituição Federal.

121
Q

De acordo com o texto, os crimes hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia, conforme previsto no art. 5º, XLIII da Constituição Federal.

A

Certo. Os crimes hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia, conforme o art. 5º, XLIII da Constituição Federal.

122
Q

Segundo o texto, a prática do racismo é considerada crime inafiançável e imprescritível, conforme estabelecido no art. 5º, XLII da Constituição Federal.

A

Certo. O art. 5º, XLII da Constituição Federal determina que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível.

123
Q

Conforme o texto, a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático, é crime inafiançável e imprescritível, de acordo com o art. 5º, XLIV da Constituição Federal.

A

Certo. O art. 5º, XLIV da Constituição Federal prevê que essa conduta é crime inafiançável e imprescritível.

123
Q

De acordo com as disposições constitucionais mencionadas, a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os crimes hediondos são considerados crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.

A

Certo. O art. 5º, XLIII da Constituição Federal estabelece que esses crimes são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.

124
Q

Segundo as vedações constitucionais mencionadas, todos os crimes hediondos são insuscetíveis de graça ou anistia, conforme estabelecido no art. 5º, XLIII da Constituição Federal.

A

Errado. Os crimes hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia, não necessariamente todos insuscetíveis de graça.

125
Q

De acordo com o texto, a imprescritibilidade se aplica apenas à prática do racismo e à ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

A

Certo. A imprescritibilidade é aplicável somente ao racismo e à ação de grupos armados, conforme o art. 5º, XLII e XLIV da Constituição Federal.

126
Q

Conforme o texto, a inafiançabilidade se aplica ao crime de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, entre outros.

A

Certo. O tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins é considerado crime inafiançável, de acordo com o art. 5º, XLIII da Constituição Federal

127
Q

Segundo as disposições constitucionais mencionadas, a prática da tortura não é passível de anistia.

A

Certo. A tortura é insuscetível de graça ou anistia, conforme o art. 5º, XLIII da Constituição Federal.

128
Q

De acordo com o texto, os crimes hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia, conforme previsto no art. 5º, XLIII da Constituição Federal.

A

Certo. Os crimes hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia, conforme o art. 5º, XLIII da Constituição Federal.

129
Q

Segundo o texto, a Constituição Federal reconhece a instituição do Júri, assegurando a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

A

Certo. O art. 5º, XXXVIII da Constituição Federal estabelece essas garantias para o Tribunal do Júri.

129
Q

De acordo com as informações apresentadas, o Tribunal do Júri é competente para julgar crimes dolosos contra a vida e os crimes conexos a estes.

A

Certo. O Tribunal do Júri julga tanto os crimes dolosos contra a vida quanto os crimes que com eles estejam conexos.

129
Q

Conforme o texto, o latrocínio (roubo com resultado morte) é considerado um crime patrimonial, não se enquadrando como crime doloso contra a vida.

A

Certo. O latrocínio não é considerado um crime doloso contra a vida, pois é um crime patrimonial.

130
Q

Segundo o trecho, a lesão corporal com resultado morte decorrente de culpa não configura crime doloso contra a vida.

A

Certo. A lesão corporal com resultado morte por culpa não é considerada um crime doloso contra a vida.

131
Q

Conforme o texto, a Constituição Federal estabelece que os menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, sujeitos às normas da legislação especial.

A

Certo. O art. 228 da Constituição Federal prevê a inimputabilidade penal dos menores de dezoito anos.