COVID-19 Flashcards
Transmissão COVID-19:
Gotículas
Aerossóis: situações especiais (suspensão)
Transmissão depende da estabilidade viral: temperatura, umidade, aglomeração de pessoas, ventilação
Período de transmissão:
Incubação: demora em média 5 dias para apresentar sintomas (2-14)
Pode transmitir de 2/3 dias antes de inicio de sintomas
Casos leves: fim da transmissão de 7 a 10 dias após inicio dos sintomas mas exame pode negativar com 5 dias
Casos graves ou imunossuprimidos: 20 dias após inicio sintomático
Sobre o vírus:
Do tipo RNA
Possui espículas que se ligam a ´celula humana
Definição de caso suspeito:
1- Síndrome gripal: aguda -> febre + tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória (mínimo 2 sinais)
2- SRAG: evolução da SG. dispneia/desconforto OU pressão no tórax OU O2 < 95% OU cianose (1 sinal)
*idosos e imunossuprimidos podem não apresentar febre
Sinais e sintomas
Sintomas mais relacionados - febre de dias, tosse seca, astenia, dispneia, odinofagia
Alerta: dispneia em repouso ou dor ventilatório-dependente, taquicardia, taquipneia, O2 < 93%, cianose, confusão mental
Piora na 2ª semana
*coriza e espirros são menos comuns
Alterações laboratoriais:
Linfopenia, leucocitose, plaquetopenia leve, aumento de HDL, TGO, TGP, PCR, coagulopatias
Como confirmar?
Clínica: SG ou SRAG + anosmia ou ageusia
Clínica + epidemio: SG ou SRAG + contato há 1-14 dias
Clínica + imagem: SR ou SRAG + RX ou TC
Período de incubação x janela imunológica:
Incubação: entre o contágio e o início dos sintomas
Janela: entre o inicio dos sintomas e a detecção por exames
Diagnóstico laboratorial:
Fase assintomática: PCR - molecular (pesquisa de RNA)
1ª semana (3-7 dias): PCR ou antígeno
Após 7 dias: IgM ou igG - sorologico
Após 14 dias: IgM ou IgG (é melhor nessa situação)
RT-PCR, RT-PCR rápido, NOS, LAMP, antígeno: padrão ouro - pesquisa do vírus
IgG e IgM - pesquisa de anticorpos (qualitativo ou quantitativo)
- Pcts assintomáticos com RT-PCR negativo -> não exclui a infecção, pois pode estar com replicação viral baixa (não é recomendada a realização de RT-PCR sem intuito dx
Culturas:
Suspeira de sepse ou foco infeccioso
Hemocultura
Urocultura: não tratar bacteriúria sintomática
Cultura de aspirado traqueal, escarro, aspirado nasofaringeo (PNM)
Pesquisa de BAAR, MTB
Monitoramento clínico:
PA, FR, SO2, Perfusão, medicamentos sintomáticos, hidratação
Manejo da doença leve
Sintomas gripais
SG: febre longa, tosse, dor de garganta, mal estar, cefaleia
Pacientes sem sinais de gravidade (taquipneia, sepse, desidratação)
Atenção a idosos e imunossuprimidos
Alerta: recrudescencia da febre, taquicardia, dor pleurítica, fadiga, dispneia
SG + fator de risco - oseltamivir se tiver menos de 48 hrs de sintomas (suspender quando confirmar)
Sem necessidade de ATB
Manejo da doença moderada:
Quadro: FR >23, dispneia, SO2 <93
Conduta: oseltamivir no máximo após 72 hrs de sintomas, avaliar comorbidades e exames de imagem, usar betalactâmico só se tiver pneumonia lobar
Manejo de casos graves
Quadro: FR > 30, dispneia, SO2 < 90, alterações sensoriais, PA < 90x60, desidratação, sintomas gastrointestinais em crianças, taquicardia, cianose, UTI
Conduta: internação, exames de imagem, se tiver sepse: hemocultura, avaliar fatores de risco para IRAS (uso recente de ATB), anticoagulação profilática, ATB para PAC (BL+ macrolídeo por 5 dias), hipoxemia (dexametasona após 7 dias), oseltamivir em até 5 dias
Manejo da doença crítica
Quadro: SDRA grave, sepse, choque septico
Conduta: internação, exames, hemocultura, ATB para PAC (BL + macrolídeos), avaliar fatores de risco, anticoagulação profilática, IBP, dexametasona
Corticoides não são indicados no inicio