Choque Flashcards
Principal causa de choque no trauma, sua apresentação clínica e importância do lactato sérico
Choque hemorrágico (hipovolêmico) - paciente hipotenso, taquicárdico, com extremidades frias - lactato importante marcador prognóstico
Conduta inicial no choque hemorrágico
Estabelecer dois acessos calibrosos, infundir 1 litro cristaloide aquecido a 39°C (solução fisiológica ou ringer lactato) inicialmente
*se não conseguir AVP, considerar intra-ósseo (tíbia, úmero), dissecção de safena ou acesso central
Conduta no choque hemorrágico - indicação de hemotransfusão
Considerar no choque grau 2, transfundir no grau 3, protocolo de transfusão maciça no grau 4
Protocolo de transfusão maciça - em que consiste
Mais de 10 concentrados de hemácias, além de concentrados de plaquetas e plasma, administrados em 24 horas (*ou 50% da volemia transfundida em 3 horas ou uma volemia em 24 horas)
Protocolo de transfusão maciça - possíveis complicações e seus mecanismos
Hipotermia (concentrados são resfriados)
Alcalose metabólica (citrato para evitar coagulação do concentrado)
Hipercalemia (hemólise aumenta potássio)
Hipocalcemia (citrato é quelante de cálcio)
Melhor parâmetro para avaliar resposta à reposição volêmica
Diurese > 0,5 mL/kg/hora
- > 1,0 mL/kg/hora em crianças
- > 2,0 mL/kg/hora em menores de 1 ano
Classificação de hipovolemia - grau I (características clínicas e conduta)
Perda de até 750mL (até 15% da volemia), FC < 100, PA normal, diurese > 30 mL/hora, Glasgow normal, sem transfusão
Classificação de hipovolemia - grau II (características)
Perda de até 1500mL (até 30% da volemia), FC de 100 a 120, PA normal, diurese de 20 a 30 mL/hora, Glasgow normal, considerar transfusão
Classificação de hipovolemia - grau III (características)
Perda de até 2500mL (até 40% da volemia), FC de 120 a 140, PA reduzida, diurese de 5 a 15 mL/hora, Glasgow rebaixado, realizar transfusão
Classificação de hipovolemia - grau IV (características)
Perda além de 2500mL (mais de 40% da volemia), FC > 140, PA reduzida, diurese desprezível, Glasgow rebaixado, transfusão maciça
Hipotensão permissiva - conceito, lógica e quando contra indicá-la
Aceitar pressão um pouco abaixo do normal;
Evitar destamponar sangramento ao elevar PA abruptamente;
TCE - PPC depende da PAM estar superior à PIC
Choque neurogênico - apresentação e conduta
Paciente hipotenso, bradicárdico, com extremidades quentes e úmidas (perda do tônus simpático)
Administrar vasopressores (considerar atropina), evitar fluidos (não fazer volume)
Nível medular acima do qual o choque neurogênico é mais provável no trauma raquimedular
Acima de T6
Duas principais causas de choque obstrutivo no trauma
Pneumotórax hipertensivo e tamponamento cardíaco
*TEP não é causa de choque no trauma
Principal etiologia de choque cardiogênico no trauma e sua apresnetação
Contusão miocárdica - queda da PA, angina, arritmia, aumento de troponinas