CASO 5 - SOFRIMENTO FETAL Flashcards

1
Q

CASO 5

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

A

CASO 5 - 08/04

  1. Definir sofrimento fetal agudo e crônico, explicando as principais situações clínicas às quais essas condições estão associadas;
  2. Explicar os principais mecanismos fisiopatológicos do sofrimento fetal agudo e crônico, inferindo as consequências mais frequentes para o concepto;
  3. Identificar os determinantes epidemiológicos do sofrimento fetal agudo e crônico, resumindo os principais fatores de risco e medidas preventivas viáveis para as duas condições;
  4. Discriminar os achados clínicos mais sugestivos do sofrimento fetal agudo e crônico, atribuindo as principais estratégias diagnósticas diante das duas situações;
  5. Explicar as principais condutas terapêuticas diante de casos de sofrimento fetal reconhecendo as indicações nas situações agudas e crônica.
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2
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

DEFINIÇÃO

A

DIMINUIÇÃO ACENTUADA DA OXIGENAÇÃO FETAL, LEVANDO A ACIDOSE

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3
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

METODOS DE AVALIAÇÃO (3)

A
  • CARDIOTOCOGRAFIA (CTG)
  • AUSCULTA INTERMITENTE
  • pH FETAL
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4
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

METODO PADRÃO-OURO

A

pH FETAL

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5
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

QUAIS VALORES DE pH FETAL INDICAM AUSENCIA DE ASFIXIA.

A
  • > 7,20 durante a fase ativa do trabalho de parto
  • > 7,15 no período expulsivo
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6
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

METODO MAIS UTILIZADO

A

CTG

CARDIOTOCOGRAFIA

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7
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

CTG (LINHA DE BASE)

A

110-160 BPM

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8
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

CARACTERISTICA

A

OCORRE DURANTE O TRABALHO DE PARTO, REDUÇÃO BRUSCA E ACENTUADA DAS TROCAS MATERNO-FETAIS.

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9
Q

SOFRIMENTO FETAL CRONICO

CAUSA

A

DECORRENTE DA DIMINUIÇÃO PROGRESSIVA DAS RESERVAS FETAIS.
OCORRE EM GEST DE ALTO RISCO.

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10
Q

SOFRIMENTO FETAL CRONICO

ASSOCIADO A

A
  • CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)
  • OLIGODRAMNIA
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11
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES BIOQUIMICAS

A
  1. HIPOXIA
  2. ACIDOSE
  3. HIPERCAPNIA
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12
Q

SFA - FISIOPATOLOGIA

FATORES - FLUXO DE SANGUE MATERNOFETAL

A
  • PAM MATERNA
  • RESISTENCIA DOS VASOS UTERINO
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13
Q

SFA - FISIOPATOLOGIA

DURANTE A CONTRAÇÃO UTERINA - OCORRE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGUINEO FETO-PLACENTARIO?

A

DIMINUIÇÃO DO FLUXO, POREM É REESTABELECIDO LOGO APÓS O CESSAMENTO DA CONTRAÇÃO

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14
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

CAUSAS (6)

A
  • HIPERATIVIDADE DO UTERO
  • HIPOTENSAO MATERNA
  • GEST. ALTO RISO
  • ACIDENTES COM O CORDAO UMBILICAL
  • PARTO PROLONGADO
  • AMNIORREXE PREMATURA
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15
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

CIRCULAR DE CORDAO - INDICA CESAREA?

A

NÃO, É RELATIVAMENTE COMUM. (20-40% DE TODAS GESTAÇÕES). APESAR DE PODER OCASIONAR COMPRESSAO DO CORDAO UMBILICAL.

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16
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

MECANISMOS DEFENSIVOS FETAIS

A
  • Alterações cardiovasculares
  • Alterações metabólicas
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17
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

Alterações cardiovasculares do feto (2)

A
  • VASODILATAÇÃO DE ORGÃOS
  • TAQUICARDIA FETAL
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18
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

Alterações metábolicas do feto (5)

A
  1. CONSUMO DE O2 REDUZIDO ATÉ 50% POR 45min.
  2. RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA
  3. ACIDOSE METABÓLICA
  4. LESAO TECIDUAL
  5. MORTE
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19
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

O que acontece com a FCF durante as contrações uterinas?

A

Durante as contrações uterinas, ocorrem diminuições da FCF (dips ou desacelerações).

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20
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

EFEITO - DIPS

A

As desacelerações da FCF poupam o glicogênio miocardico

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21
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

DIAGNÓSTICO

A
  • Clínica
  • Cardiotocografia (CTG) e
  • Microanálise do sangue fetal.
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22
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

FCF - O QUE OCORRE COM O DECORRER DO TEMPO DA GESTAÇÃO

A

A FCF diminui e a frequência e amplitude das acelerações aumentam.

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23
Q

SOFRIMENTO FETAL AGUDO

ACELERAÇÕES DA FCF - O QUE INDICAM

A

O feto não está acidótico.

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24
Q

CARDIOTOCOGRAFIA

CATEGORIAS - ALTERAÇÕES DA FCF

A
  • Basais,
  • periódicas e
  • episódicas.
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25
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CONTRAÇÕES UTERINAS - NORMAL***
*até 5 contrações a cada 10 minutos.*
26
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CAUSAS - TAQUICARDIA FETAL***
* Febre materna, * analgesia peridural, * administração de substâncias beta-agonistas à gestante, * bloqueadores parassimpáticos, * arritmias fetais e * hipoxemia fetal inicial.
27
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CAUSAS - BRADICARDIA FETAL***
* Hipotermia materna, * administração de betabloqueadores à gestante, * arritmias fetais e * hipoxemia fetal tardia.
28
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CARDIOTOCOGRAFIA - PARAMETROS***
* contrações uterinas, * FCF basal, * variabilidade (da FCF basal), * acelerações e desacelerações.
29
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CONTRAÇÕES UTERINAS - QUANT NORMAL.***
Até 5 contrações a cada 10 minutos
30
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** *O número de contrações uterinas é avaliado em “janelas” de X minutos*
***10 minutos***
31
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***DEFINIÇÃO FCF BASAL BRADICARDICA***
*< 110 bpm por +10min.*
32
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***DEFINIÇÃO FCF BASAL TAQUICARDICA***
*> 160 bpm por +10min.*
33
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CLASSIFICAÇÃO - FLUTUAÇÕES DA FCF BASAL (4)***
* Ausente: amplitude não detectada * Mínima: amplitude ≤ 5 bpm * Moderada: amplitude entre 6 e 25 bpm * Acentuada: amplitude > 25 bpm.
34
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***ALTERAÇÕES DA FCF EPISÓDICAS - ACELERAÇÕES***
**RESPOSTA NORMAL DO FETO SAUDÁVEL** AUMENTOS TRANSITÓRIOS DA FCF, NORMALMENTE OCASIONADAS PELO MOVIMENTO FETAL, ESTIMULAÇÃO OU CONTRATILIDADE UTERINA. **> 32 SEMANAS** Aumento ≥ 15 bpm por ≥ 15 segundos. **< 32 semanas** aumento ≥ 10 bpm por ≥ 10 segundos . ***10/10 - 15/15*** ## Footnote (ACOG, 2009) - REZENDE 15ªED
35
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***ALTERAÇÕES DA FCF EPISÓDICAS - DIPS***
**DIPS OU DESACELARAÇÕES** Quedas temporárias da FCF
36
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***DIPS - CLASSIFICAÇÕES***
* Tardio * Precoce e * Variável
37
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** Coincidem com o começo, pico e fim da contração Situa-se nos limites da normalidade e decorre do estímulo vagal devido à compressão da cabeça fetal. Ausência de complicações do cordão umbilical.
***DIPS - PRECOCE***
38
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** Tem princípio, máximo de queda e recuperação retardados. O padrão tacométrico é uniforme e a FCF é geralmente taquicárdica. Tempo de latência > 30 segundos e duração do intervalo entre o fundo do dip e o pico da contração maior que 18, 20 ou 30 segundos. O tempo de recuperação >15 segundos. Associado à estase de sangue interviloso e à asfixia fetal por insuficiência uteroplacentária aguda. causado por metrossístole.
***DIPS - TARDIO***
39
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** Não refletem a forma da contração uterina e variam de aspecto no decorrer do traçado. Associada à compressão funicular, também chamada de dips umbilicais. São variáveis, originando desacelerações precoces ou tardias.
***DIPS - VARIAVEIS/UMBILICAIS***
40
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***PRINCIPAL PARAMETRO CLINICO - SOFRIMENTO FETAL INTRAPARTO***
*Ausculta realizada em intervalos variáveis.*
41
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***FCF - SOFRIMENTO FETAL AGUDO***
***Bradicardia/taquicardia persistente***
42
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***MECÔNIO ESTÁ RELACIONADO AO SOFRIMENTO FETAL?***
Associado a alterações patológicas da FCF em fetos em apresentação cefálica, é sinal de sofrimento fetal.
43
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** **MICROANALISE DO SANGUE FETAL**
**EM DESUSO** *A microgota, obtida por meio de incisão praticada na apresentação fetal, permite diagnosticar as alterações metabólicas caracterizadas por hipoxia, hipercapnia e acidose.*
44
***CATEGORIZAÇÃO - TRAÇADOS FCF INTRAPARTO***
* CATEGORIA 1 (NORMAL) * CATEGORIA 2 (INDERTEMINADA) * CATEGORIA 3 (ANORMAL)
45
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** não está associada à acidemia fetal, devendo ser conduzida da maneira habitual, contínua ou intermitente a cada 30 minutos no 1o estágio do parto e a cada 15 minutos no 2o estágio.
***CATEGORIA 1***
46
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** Requer acompanhamento continuado; a presença de aceleração (espontânea ou provocada) e de variabilidade moderada (6 a 25 bpm) é altamente preditiva de bom estado ácido-básico fetal e pode ajudar a guiar o manejo clínico.
***CATEGORIA 2***
47
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** está associado a elevado risco de acidemia fetal.
***CATEGORIA 3***
48
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CRITERIOS DA CATEGORIA 1***
**TODOS CRITERIOS** FCF BASAL NORMAL VARIABILIADE MODERADA (6-25bpm) AUSENCIA DE DESACELERAÇÃO VARIAVEL/TARDIA DESACELERAÇÃO PRECOCE AUSENTE/PRESENTE ACELERAÇÃO PRESENTE/AUSENTE
49
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CRITERIOS DA CATEGORIA 3***
**QUALQUER UM DOS CRIT** VARIABILIDADE AUSENTE E QUALQUER UM DOS SEGUINTES: - DESACELERAÇÕES TARDIAS REPETIDAS (>50%) - DESACELERACOES VARIAVEIS REPETIDAS (>50%) PADRÃO SINUSOIDE
50
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CRITERIOS DA CATEGORIA 2***
NÃO SE ENQUADRAM NO 1 NEM NO 3*
51
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CONDUTA - CATEGORIA 1***
**CONDUTA DE ROTINA** * REAVALIAR A CADA 30MIN NO 1º ESTAGIO DO TRABALHO DE PARTO * REAVALIAR A CADA 15MIN NO 2º ESTAGIO DO TRABALHO DE PARTO
52
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CONDUTA - CATEGORIA 2***
**SE ACELERAÇÃO E VARIABILIDADE MODERADA PRESENTE:** CONTINUAR AVALIAÇÃO E PROPOR POSSIVEL PARTO **SE ACELERAÇÃO E VARIABILIDADE MODERADA AUSENTE:** REANIMAÇÃO INTRAUTERINA SE NAO MELHORAR (PARTO)
53
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CONDUTA - CATEGORIA 3***
PREPARAR PARA O PARTO REANIMAÇÃO INTRAUTERINA SE NAO MELHORAR (PARTO)
54
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CONCEITO I - CONSENSOS***
Desaceleração tardia, variável ou prolongada reflete a interrupção no transporte de oxigênio em qualquer local da sua via de transporte da mãe até o concepto.
55
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CONCEITO II - CONSENSOS***
Presença de aceleração e/ou de variabilidade moderada (6 a 25 bpm) nos traçados de FCF exclui a acidemia metabólica fetal.
56
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CONCEITO III - CONSENSOS***
Lesão neurológica hipóxica/paralisia cerebral fetal necessita da acidemia metabólica para que se caracterize, vale dizer, sangue da artéria umbilical com pH < 7,0 e déficit de base ≥ 12 mEq/ℓ.
57
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***RECOMENDAÇÕES - PROFILAXIA***
* Não romper artificialmente as membranas ovulares * Não acelerar o parto que progride normalmente * Só utilizar a ocitocina quando a evolução do parto se detém ou se retarda por motivo de deficiência na contratilidade uterina * Não induzir o parto eletivamente * INICIAR OCITOCITO COM A MENOR DOSE POSSÍVEL. * Monitorar todos os partos induzidos e de alto risco
58
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***REANIMAÇÃO INTRAUTERINA DURANTE O PARTO***
* Oxigenação materna, * hidratação intravenosa, * reposicionamento materno, * descontinuação da ocitocina, * administração de tocolítico, * amnioinfusão, * elevação da apresentação fetal.
59
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***REANIMAÇÃO INTRAUTERINA - OBJETIVO***
* Reverter qualquer hipoxia * Evitar períodos de padrões tacométricos indeterminados ou anormais * Ganhar tempo * Otimizar o estado fetal na preparação para o parto operatório.
60
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CAUSAS - RN APNEICO***
* Asfixia de qualquer causa * Obstrução da via respiratória superior * Aspiração de líquido amniótico tinto de mecônio * Pneumotórax * Outras anormalidades pulmonares, intrínsecas (p. ex., hipoplasia) ou extrínsecas (p. ex., hérnia diafragmática) * Drogas administradas à mãe (narcóticos, anestésicos) * Anormalidade de desenvolvimento do sistema nervoso central * Septicemia * Imaturidade fetal (centros respiratórios e musculatura torácica) * Tocotraumatismos.
61
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***CRITERIOS ESSENCIAIS - ASFIXIA INTRAPARTO GRAVE***
* Escore de Apgar < 5 no 5º e no 10º minuto, * Acidemia metabólica ou mista profunda em sangue arterial de cordão umbilical ou déficit de base ≥ 12 mmol/ℓ ou ambos, * Neuroimagem com evidência de lesão cerebral aguda consistente com hipoxia-isquemia, * Disfunção orgânica multissistêmica.
62
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***PADRÕES CARTOGRAFICOS QUE EXPRIMEM SOFRIMENTO FETAL***
* Taquicardia, * taquicardia e dips tipo II (tardio), * soma de dips * bradicardia.
63
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***PROCEDIMENTOS EFETIVOS PARA O TTO DO SOFRIMENTO FETAL AGUDO***
* Tocólise * Reposicionamento materno.
64
# **SOFRIMENTO FETAL AGUDO** ***AVALIAR VITALIDADE DO RN***
* Pelo índice de Apgar e * pelo pH do sangue da artéria umbilical.
65
# **SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO** ***ORIGEM***
Resultado de alterações crônicas do fluxo placentário.
66
# **SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO** ***CAUSA MAIS COMUM***
Redução do fluxo placentário,
67
# **SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO** ***RESULTA***
* Hipóxia, * hipercapnia e * acidemia * SEQUELAS OU MORTE
68
# **SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO** ***FATORES DE RISCO***
● Pós-maturidade. ● Pré-eclâmpsia. ● Diabetes. ● Cardiopatias cianóticas. ● Anemia por hemoglobinopatias. ● Pneumopatias. ● Hipertireoidismo. ● Crescimento intrauterino restrito. ● Descolamento prematuro de placenta crônico. ● Placenta prévia. ● Gestação gemelar. ● Amniorrexe prematura.
69
# **SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO** **MANIFESTAÇÕES CLINICAS**
Feto não consegue alcançar seu potencial de crescimento, tornando-se **Pequeno para a Idade Gestacional (PIG).** Além disso, clinicamente o SFC se manifesta por * Crescimento intrauterino restrito, * alterações do volume de líquido amniótico e * alterações de fluxo sanguíneo fetoplacentário.
70
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***DEFINIÇÃO***
Peso fetal estimado na U.S.G. é < percentil 10 para a idade. (pequeno para a idade gestacional). A 5 a 10%.
71
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***CAUSAS***
* Doenças maternas, * doenças primárias da placenta e * anormalidades primárias do desenvolvimento fetal.
72
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***DOENÇAS MATERNAS CAUSADORAS***
* Diabetes mellitus com vasculopatia, * hipertensão arterial, * doenças renais, doenças cardiovasculares e pulmonares, * trombofilias, * lúpus.
73
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***DOENÇAS PRIMÁRIAS CAUSADORAS***
* Infarto placentário, * placenta prévia, * artéria umbilical única, * inserção velamentosa do cordão, * placenta bilobada e * descolamento prematuro de placenta crônico.
74
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***ANORMALIDADES PRIMÁRIAS CAUSADORAS***
* Infecções congênitas no início da gravidez, * gemelaridade, * malformações estruturais e * alterações cromossomiais.
75
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***DIAGNÓSTICO***
*CLINICA + LABS + USG*
76
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***USG SERIADA - QUANDO FAZER***
**Em gestações de baixo risco** não está indicada rotineiramente. **Em gestações de alto risco** 1. No início da gestação, objetivando a confirmação da idade gestacional. 1. Em torno de 20 semanas para avaliação morfológica 1. Terceiro trimestre, com cerca de 30 a 32 semanas, 1. ou quando houver suspeita clínica de alterações do crescimento fetal.
77
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***FATOR QUE CAUSA FALSO DIAGNÓSTICO***
*ERRO NO CALCULO DA IDADE GESTACIONAL PODE CAUSAR MEDIDAS ESPERADAS ALTERADAS DO TAMANHO FETAL.*
78
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** *Método de rastreamento de CIUR em gestações de baixo risco*
***MEDIDA DE ALTURA DE FUNDO DE UTERO (AFU)*** ***método mais fácil e prático de investigação.***
79
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** *Método mais preciso de avaliação e que confirma o diagnóstico*
***USG***
80
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***USG - TECNICAS***
Diâmetro Biparietal (DBP) ou Circunferência Cefálica (CC), Circunferência Abdominal (CA) Comprimento do Fêmur (CF) *medidas que serão utilizadas para estimar o peso fetal e definir se o mesmo se encontra entre o percentil 10 e 90*
81
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***CIUR TIPO 1 - DEFINIÇÃO***
CIUR Simétrico TIPO 1 é quando todo o feto está igualmente hipodesenvolvido, com todas as medidas ultrassonográficas fetais igualmente afetadas.
82
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***CIUR TIPO 1 - CAUSAS***
É ligado a um insulto agudo no começo da gravidez. * exposição a substâncias químicas, * infecções congênitas, * anomalias congênitas, * uso de drogas, * radiações ionizantes e * aneuploidias.
83
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***CIUR TIPO 2 - DEFINIÇÃO***
CIUR Assimétrico O feto apresenta-se alongado e emagrecido, com a cabeça relativamente grande em relação ao abdome. Outros órgãos fetais, em especial o fígado, estão relativamente mais afetados.
84
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***CRESCIMENTO CC E CF POUPADOS NO CIUR II - QUAL MOTIVO***
*MECANISMO REGULATIO DEVIDO A MÁ PERFUSÃO PLACENTARIA. VISANDO GARANTIR O2 A ORGAO VITAIS EM DETRIMENTO DE OUTROS.*
85
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***QUAL PARAMETRO MAIS SENSIVEL DA USG - CIUR ASSIMETRICO***
*Isoladamente, a medida da CA é o parâmetro mais precoce e sensível de diagnóstico do CIUR assimétrico.*
86
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***MAIOR GRAVIDADE E PIOR EVOLUÇÃO CLINICA - ACHADO NO EXAME***
*peso estimado abaixo do percentil 3*
87
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***EXAME - DIFERENCIA CIUR DE UM PIG FISIOLÓGICO***
**A dopplervelocimetria da artéria umbilical** só estaria alterada em um feto com CIUR verdadeiro.
88
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***CIUR TIPO III - DEFINIÇÃO***
CIUR MISTO/INTERMERDIARIO Crescimento assimétrico grave desde o início da gestação. Raro, associa tipos simétrico e assimétrico.
89
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***CIUR TIPO III - CAUSAS***
*Associado a uso de fármacos, tabagismo, alcoolismo e desnutrição* *Inicia na fase de hiperplasia celular e se perpetua na fase de hipertrofia celular.*
90
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***PIOR PROGNÓSTICO - CIUR SIMÉTRICO OU ASSIMÉTRICO***
*CIUR simétrico tem pior prognóstico, associado a aneuploidias e infecções congênitas.*
91
# ***SFC - CRESCIMENTO INTRAUTERINO RESTRITO (CIUR)*** ***CA < PERCENTIL 10 - INDICA***
Feto está crescendo menos do que deveria.
92
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***OLIGODRAMNIA - DEFINIÇÃO***
**A oligodramnia é uma alteração clássica associada ao sofrimento fetal crônico por insuficiência placentária.*** *volume de líquido amniótico abaixo do esperado para a idade gestacional*
93
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***FISIOPATOLOGIA***
A **hipóxia crônica** condiciona redistribuição do débito cardíaco fetal, com consequente **diminuição do fluxo sanguíneo renal e do volume urinário**. Como esta é a principal via de formação do Líquido Amniótico (LA), ocorre a oligodramnia. .
94
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***COMPLICAÇÕES***
A diminuição do LA predispõe à compressão do cordão umbilical, prejudicando o fluxo sanguíneo fetal e agravando ainda mais suas condições. *O risco de hipoplasia pulmonar, infecção e anormalidades esqueléticas e faciais está aumentado.*
95
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CAUSAS***
1. Insuficiência Placentária 1. Malformações Geniturinárias Fetais 1. Anomalias Cromossomiais 1. Pós-Maturidade 1. Amniorrexe Prematura 1. Âmnio Nodoso 1. Medicações (indometacina, IECA) 1. Idiopática 1. Transfusão Gemelo-Gemelar
96
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***DIAGNÓSTICO***
***CLINICA + USG*** **SUSPEITA:** * UTERO PEQUENO PARA IDADE GESTACIONAL. **CONFIMADO:** * Maior Bolsão Vertical (MBV) de LA < 2 centímetros ou * Índice de LA (ILA) < 5 centímetros.
97
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ILA - DEFINIÇÃO e VALORES
**Índice de Líquido Amniótico.** *VR: 8-18cm* < 5 cm --> Oligodramnia .> 23 cm --> Polidramnia
98
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CONDUTA***
A conduta depende da causa básica. **Se Sofrimento crônico:** Manutenção da gravidez desde que as condições fetais permitam.
99
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***3 EXAMES NO ACOMPANHAMENTO DA GESTAÇÃO DE ALTO RISCO***
* cardiotocografia, o * perfil biofísico fetal e o * perfil hemodinâmico fetal (dopplerfluxometria).
100
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CTG - QUANDO FAZER e INTERVALO - ALTO RISCO***
A partir de **28-32 semanas.** a princípio **semanalmente** e, na dependência de alterações compatíveis com sofrimento crônico, seu intervalo poderá ser reduzido.
101
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** O --------- é útil na complementação diagnóstica de gestantes de alto risco ou que apresentem CTG anteparto alterada e que se pretende confirmar a hipóxia fetal, uma vez que o achado de resultados falso-positivos de CTG não é infrequente, podendo levar a intervenções desnecessárias.
***PERFIL BIOFÍSICO FETAL (PBF)***
102
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***PBF - O QUE AVALIA***
Avalia diversos parâmetros fisiológicos fetais agudos e crônicos. * CARDIOTOCOGRAFIA BASAL * tônus fetal, * movimentação fetal, * movimento respiratório fetal e * volume de líquido amniótico. Para cada item, é atribuída uma nota, que pode ser dois quando o parâmetro avaliado for normal, ou zero quando anormal, em um período de acompanhamento de 30 minutos. (0-10)
103
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***PBF - INTERPRETAÇÃO***
104
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***PBF - CONDUTA***
105
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***PERFIL HEMODINAMICO FETAL - DEFINIÇÃO***
DOPPLERFLUXOMETRIA *Estudo do fluxo sanguineo por usg com doppler*
106
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***PHF - DOPPLER OBJETIVO***
* **Predição da ocorrência de CIUR e/ou pré-eclâmpsia.** * **Diagnóstico de insuficiência placentária nos casos já identificados de CIUR.** * **Seguimento de fetos acometidos por sofrimento crônico.**
107
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***QUAIS VASOS ESTUDADOS - PHF***
1. Artéria umbilical, 1. artéria cerebral média 1. Ducto venoso 2. Arteria Uterina
108
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***ACHADOS ANORMAIS - PHF***
1. Índices de resistência acima do percentil 95 para a idade gestacional. 1. Diástole zero (ausência de fluxo diastólico). 1. Diástole reversa (reversão do fluxo durante a diástole
109
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CENTRALIZAÇÃO - DEFINIÇÃO***
Mecanismo de defesa temporário, compesado. *ocorre quando o baixo fluxo incomoda o feto. * . Um feto está centralizado quando, ao Doppler, apresenta uma **diminuição do fluxo na artéria umbilical** (refletindo a insuficiência placentária) e um **aumento do fluxo na artéria cerebral** média (refletindo a priorização do fluxo para o cérebro).
110
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CLASSIFICAÇÃO - CENTRALIZAÇÃO FETAL***
* Normoxêmica * Hipoxêmica
111
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CENTRALIZAÇÃO NORMOXEMICA - DEFINIÇÃO***
*Estágio onde o feto, apesar de receber um aporte reduzido de oxigênio, não apresenta hipóxia em órgãos vitais devido aos seus mecanismos compensatórios.*
112
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CENTRALIZAÇÃO HIPOXEMICA - DEFINIÇÃO***
Há desenvolvimento de hipoxemia e acidemia franca. A CTG, que estava normal, apresenta perda da reatividade e desacelerações tardias nos casos mais graves. Nesse momento, podemos dizer que o feto já não é capaz de compensar a deficiência de oxigênio, presentando agora um sofrimento fetal crônico descompensado ou centralização hipoxêmica. ## Footnote OBITO INTRAUTERO PODE OCORRER A QUALQUER MOMENTO
113
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** *O que precede a perda da variabilidade da frequência cardíaca fetal e reatividade?*
A elevação anormal dos índices de resistência do Doppler.
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# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CONDUTA - Aumento dos índices das artérias umbilicais, porém com fluxo diastólico preservado e sem CIUR***
* intensificar a vigilância fetal através de exames semanais e/ou exames como CTG e PBF. * As alterações em outros exames sugerem a interrupção da gestação. * A via de parto pode ser determinada de acordo com os achados e as condições maternas;
115
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CONDUTA - CIUR assimétrico com dopplervelocimetria normal***
* recomenda-se o parto no termo (entre 37 e 40 semanas). * A via de parto pode ter indicação obstétrica, mas se recomenda maior vigilância durante o trabalho de parto;
116
# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CONDUTA - CENTRALIZAÇAO FETAL***
* Em geral, interrompe-se a gravidez com idade gestacional > 34 semanas, apesar de alguns autores recomendarem aguardar até 37 semanas. * caso não haja outra alteração no exame, como oligodramnia ou alteração na CTG. A maioria recomenda a interrupção da gestação por cesariana;
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# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** ***CONDUTA - Diástole zero***
* caso outros testes se mostrem normais (CTG, PBF, ducto venoso), a interrupção da gestação deve ocorrer após 32-34 semanas. * Cesariana
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# ***SFC - OLIGODRAMNIA*** CONDUTA - DIASTOLE REVERSA
*Interrupção da gestação independentemente da idade gestacional, por cesariana*