CASO 4 - PREMATURIDADE | AMNIOREXE PREMAT Flashcards

(108 cards)

1
Q

OBJETIVOS

A

Sobre Amniorexe prematura:
1. Definir amniorrexe prematura, reconhecendo os seus principais fatores de risco;
2. Identificar aspectos sugestivos de amniorrexe prematura, reconhecendo elementos da história clínica e do exame físico da gestante;
3. Explicar a investigação diagnóstica da amniorrexe prematura, checando o teste do pH da secreção vaginal, teste da Ianetta, o teste de cristalização, USG, injeção de substâncias via amniocentese, e exames que identifiquem presença de material fetal e placentário (amniosure);
4. Explicar a condução terapêutica para amniorrexe prematura, diferenciando de acordo com a idade gestacional;
Sobre Prematuridade:
5. Descrever prematuridade e parto prematuro, explicando sua epidemiologia;
6. Reconhecer os fatores de risco materno e fetal para o parto prematuro, exemplificando tais fatores;
7. Identificar os aspectos da vitalidade fetal e maturidade pulmonar, inferindo seus critérios diagnósticos;
8. Explicar as principais medidas de prevenção para a prematuridade, reconhecendo suas indicações;
9. Explicar a assistência à gestante em trabalho de parto prematuro, atribuindo as medidas de manejo desta condição.

REZENDE 15ª ED

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2
Q

DEFINIÇÃO

PARTO PREMATURO OU PRÉ-TERMO

A

< 37s COMPLETAS

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3
Q

DEFINIÇÃO

PRÉ-TERMO TARDIO

A

Entre 34s - 36s e 6 d.

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4
Q

DEFINIÇÃO

PRÉ-TERMO PRECOCE

A

Entre 31s - 33s e 6 d.

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5
Q

DEFINIÇÃO

MUITO PRÉ-TERMO

A

Entre 28s - 30s e 6 d.

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6
Q

DEFINIÇÃO

PRÉ-TERMO EXTREMO

A

< 28s

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7
Q

DEFINIÇÃO

BAIXO PESO

A

Baixo peso (< 2.500 g)

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8
Q

DEFINIÇÃO

MUITO BAIXO PESO

A

Muito baixo peso (< 1.500 g)

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9
Q

DEFINIÇÃO

BAIXO PESO EXTREMO

A

Baixo peso extremo (< 1.000 g).

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10
Q

PARTO PRÉ-TERMO

CAUSAS//CONDIÇÕES(8)

A
  1. IATROGENIA
  2. SOBREDISTENSAO UTERINA
  3. AMNIOREXE PREMATURA (RPMO)
  4. GEST. ALTO RISCO
  5. HEMORRAGIAS DA 2ª MET DA GEST.
  6. MALFORMAÇOES UTERINAS E MIOMAS
  7. INCOMPETENCIA ISTMOCERVICAL
  8. INFECÇOES
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11
Q

PARTO PRÉ-TERMO

FATORES DE RISCO (7)

A
  1. ESTRESSE
  2. DISTENSAO UTERINA EXCESSIVA
  3. FATORES CERVICAIS
  4. FATORES PLACENTARIOS
  5. FATORES FETAIS
  6. INFECÇOES
  7. OUTROS
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12
Q

PARTO PRÉ-TERMO

OUTROS FATORES DE RISCO (12)

A
  1. ● Parto prematuro anterior
  2. ● Uso de drogas ilícitas
  3. ● Alcoolismo
  4. ● Tabagismo
  5. ● Extremo de idades (< 18 ou > 35)
  6. ● Raça (negra)
  7. ● Desnutrição e baixo IMC
  8. ● Pré-natal inadequado
  9. ● Anemia
  10. ● Baixo nível educacional
  11. ● Trabalho físico extenuante
  12. ● Fatores genéticos
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13
Q

PARTO PRÉ-TERMO

FATORES DE RISCO FETAL (3)

A

● Anomalia congênita
● Crescimento restrito
● Feto do sexo masculino

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14
Q

AMEAÇA DE PARTO PRÉ-TERMO

QUADRO CLINICO

A

Contrações uterinas rítmicas e dolorosas com frequência de 3/30 minutos, persistindo no mínimo por 1 hora, estando a paciente em repouso.

SEM DILATAÇÃO CERVICAL (OU < 2CM)

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15
Q

TRABALHO DE PARTO PRÉ-TERMO FRANCO

QUADRO CLINICO

A

Contrações uterinas regulares < 37 s, associadas a dilatação e/ou apagamento cervical.
Pode haver modificação progressiva do colo.

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16
Q

PARTO PRÉ-TERMO

EXAMES COMPLEMENTARES

A
  • USG
  • FIBRONECTINA FETAL (fFN)
  • proteína-1 fosforilada, ligada ao fator de crescimento insulina-símile (phIGFBP-1).
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17
Q

PARTO PRÉ-TERMO

QUANDO FAZER USG SERIADA

A
  • o exame deve ser seriado e iniciar a partir de 16 semanas se historia de PPT.
  • Se achado em usg valores entre 15 e 25 mm de dilatação cervical.
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18
Q

PARTO PRÉ-TERMO

QUANDO FAZER USG PARA RASTREIO

A

Um único exame feito entre 20-24 semanas tem se mostrado eficaz para identificar mulheres sob risco de parto prematuro.

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19
Q

FIBRONECTINA FETAL

O QUE INDICA, A PRESENÇA DE:

A

Ruptura das interfaces uteroplacentária e membrana fetal-decídua, marcador de trabalho de parto pré-termo.

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20
Q

FIBRONECTINA FETAL

QUANDO COLETAR

A

Em mulheres de alto risco, com membranas íntegras, dilatação < 3 cm, entre 24-35 semanas de gestação

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21
Q

PARTO PRÉ-TERMO

FIBRONECTINA- INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

A
  • > 50 ng/ml
    30% parto em 7 dias
    41% em 2 semanas.
  • NEGATIVO
    < 5% chance de parto em 2 semanas.
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22
Q

PARTO PRÉ-TERMO

REPERCUSSÕES FETAIS

A

75% DA MORTALIDADE NEONATAL
50% DAS LESOES NEUROLOGICAS
SEQUELAS TARDIAS E IMEDIATAS
SINDROME DA ANGUSTIA RESP.

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23
Q

PARTO PRÉ-TERMO

PRINCIPAL CAUSA DE MORTALIDADE DO RNPT

A

Síndrome de Angústia Respiratória (SAR)

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24
Q

PARTO PRÉ-TERMO

SEQUELAS TARDIAS

A
  1. Retardo do crescimento,
  2. disfunções auditivas e visuais.
  3. maior chance de óbito no 1º ANO.
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25
# **SIND. ANGUSTIA RESPIRATORIA DO RN** ***QUADRO CLINICO (7)***
* Respiração laboriosa, * taquipneia, * tiragem, * batimento de asa do nariz, gemência, * acidose, * cianose * Estertores
26
# **SIND. ANGUSTIA RESPIRATORIA DO RN** ***CAUSA***
Deficiência de substâncias estabilizadoras alveolares, como a lecitina, produzida pelo pneumócito tipo II.
27
# **SIND. ANGUSTIA RESPIRATORIA DO RN** ***TTO***
surfactante exógeno
28
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***COMO É FEITO A AVALIAÇÃO DA MATURIDADE PULMONAR FETAL***
VIA AMNIOCENTESE
29
# **PARTO PRÉ-TERMO**``` ***MATURIDADE PULMONAR - EXAMES (5)***
● Dosagem de creatinina (>2MG) ● Percentual de células fetais maduras (>10%) ● Teste de Clements (+) ● Relação lecitina/esfingomiclina (>2) ● Dosagem de fosfatidilglicerol: ≥ 0,3 sugere maturidade pulmonar.
30
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***COMO É FEITO O TESTE DE CLEMENTS***
mistura-se etanol à amostra de líquido amniótico; a visualização de borbulhas estáveis após agitação fala a favor da presença significativa de lecitina.
31
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***MEDIDAS INEFICAZES DE PREVENÇAO (6)***
● Repouso domiciliar ou hospitalar. ● Abstinência sexual. ● Tocólise profilática. ● Tocólise de manutenção. ● Antibioticoprofilaxia em mulheres assintomáticas. ● Uso de escores de risco para prematuridade.
32
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***MEDIDAS EFICAZES DE PREVENÇAO***
● Suplementação com progestogênios. ● Interrupção do tabagismo. ● Interrupção do uso de drogas e álcool. ● Cerclagem. ● Tratamento das infecções genitais sintomáticas. ● Tratamento da bacteriúria assintomática.
33
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***PROGESTERONA VAGINAL - DOSE E INDICAÇÃO***
200MG/DIA * S/ HISTÓRIA DE PPT: SE COLO < 25mm ENTRE 20-24s. * C/ HISTÓRIA DE PPT: A PARTIR DA 16s
34
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***CERCLAGEM - INDICAÇÃO***
QUANDO PACIENTE COM HISTÓRIA DE PPT INICIAR PROGESTERONA VAGINAL NA 16s E NA USG SERIADA TIVE < 25mm DE COLO UTERINO
35
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***Após 24 semanas, caso haja ameaça de interrupção?***
* monitoramento dos sinais de parto pré-termo * uso de corticoide antenatal * sulfato de magnésio neuroprotetor.
36
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***INIBIÇÃO DO TRABALHO DE PARTO - INDICAÇÃO***
* Se risco de complicações perinatais supera o de manutenção da gravidez * Se necessária transferência para centros especializados.
37
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***MEDICAÇÃO PARA INIBIR A ATIVADE UTERINA***
*MEDICAÇÕES TOCOLITICAS*
38
# **TOCÓLISE** ***CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS - TOCÓLISE (3)***
● Placenta prévia. ● Colo com dilatação >4cm. ● RPMO.
39
# **TOCÓLISE** ***CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS - TOCÓLISE (8)***
● Doenças maternas de difícil controle, incluindo hipertensão arterial grave; ECLAMPSIA; DPP. ● Corioamnionite. ● Malformações fetais incompatíveis com a vida. ● Óbito fetal. ● Sofrimento fetal agudo. ● Maturidade pulmonar fetal comprovada. ● Contraindicações maternas à tocólise (agente-específicas). ● instabilidade hemodinâmica
40
# **TOCÓLISE** ***Recomendada >34 s?***
*Não, devido aos mínimos riscos fetais relacionados à prematuridade.*
41
# **TOCÓLISE** ***OBJETIVO***
**Ganhar tempo** para administração de corticoterapia e acelerar maturidade pulmonar fetal.
42
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***AÇÃO DA CORTICOTERAPIA ANTENATAL***
*Aceleram desenvolvimento dos pneumócitos e estimulam síntese de fosfolipídios e liberação de surfactante* Reduz mortalidade neonatal e incidência de SAR
43
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***TOCOLITICOS UTILIZADOS (6)***
1. β2-agonistas, 2. bloqueadores de canal de cálcio, 3. MgSO4, 4. inibidores da COX, 5. antagonistas do receptor de ocitocina, 6. doadores de óxido nítrico.
44
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***PRIMEIRA ESCOLHA - TOCÓLITICOS***
**Nifedipino (BCC)** Vantagens: * via oral de administração, * poucos efeitos colaterais e * eficácia em reduzir as complicações neonatais.
45
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***B2-agonista MAIS UTILIZADO NO BR***
*SALBUTAMOL*
46
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***NIFEDIPINO - DOSE***
*Dose inicial: 10 mg VO Repetir a cada 15min na 1ª hora (Max: 40mg) Dose manutenção: 20 mg VO a cada 8 h (Max: 160mg/dia)* | REZENDE 15ª ED.
47
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***SULFATO DE MAGNÉSIO - OBJETIVO***
*Redução de 30% no risco de paralisia cerebral (NEUROPROTEÇÃO FETAL)*
48
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***SULFATO DE MAGNÉSIO - INDICAÇÃO***
1. Entre 23 e 31+6 s 2. Parto Pre termo iminente 3. gravidez será interrompida em 24 horas (PPT INDICADO)
49
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***PPT COM INDICAÇÃO CLINICA - INICIO DO SULFATO DE MAGNÉSIO***
*4 horas antes da interrupção do parto pré-termo.*
50
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***CESARIANA - INDICAÇÃO***
* apresentação pélvica * apresentação cefálica com as mesmas indicações de termo.
51
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***PROFILAXIA INTRAPARTO PARA estreptococo do grupo B (GBS)***
*obrigatória, a menos que a cultura vaginorretal tenha sido negativa nas últimas 5 semanas:*
52
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***PROFILAXIA INTRAPARTO GBS - DROGA***
*Penicilina G cristalina ATAQUE: 5 milhões UI IV EM BOLUS MANUT: 2,5 milhões UI, 4/4H.*
53
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***QUANDO DEVE SER FEITO O PARTO APÓS PROFILAXIA PARA GBS***
*APÓS 4H DA DOSE DE ATAQUE*
54
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***SE ALERGIA A PENICILINA***
*CEFAZOLINA CLINDAMICINA VANCOMICINA*
55
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***CORTICOTERAPIA ANTENAL - OBJETIVO***
*estimula a síntese e a liberação de material surfactante no alvéolo pulmonar*
56
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***CORTICOIDES DE 1ª ESCOLHA***
**BETAMETASONA** 12MG IM 24/24H (2 DOSES) **DEXAMETASONA** 6MG IM 12/12H (4 DOSES)
57
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***CORTICOIDES - EFEITOS***
Reduz a incidência de SAR em 50%, sendo mais eficaz se o parto ocorre após 24 horas e dentro de 7 dias da administração.
58
É PERMITIDO O USO DA CORTICOTERAPIA A PARTIR DE 23 SEMANAS, CASO HAJA RISCO DE PARTO EM _____________________ DIAS
***7 DIAS***
59
# **CORTICOTERAPIA** ***QUANTOS CURSOS -GESTANTES RISCO DE PPT (24-33s7d)***
Um único curso de corticoide é recomendado, incluindo aquelas com ruptura das membranas e gravidez gemelar
60
# **CORTICOTERAPIA** ***QUANTOS CURSOS - Gestação Periviável (>23s7d)***
Se a decisão for pela reanimação neonatal, independente da ruptura das membranas ou número de fetos. CURSO UNICO
61
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***QUANTOS CURSOS - Gestação (34s-36s7d)***
Um único curso de corticoide é recomendado para mulheres grávidas, com risco de parto pré-termo dentro de 7 dias, que não receberam curso prévio de corticoide.
62
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***NAO RECOMENDADO - TOCÓLITICO***
parto PRE TERMO TARDIO
63
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***Quando repetir corticoide antenatal?***
*Um curso de corticoide antenatal pode ser repetido em gestaçoes < 34s7d, com risco iminente de parto pré-termo dentro de 7 dias. Cujo curso anterior tenha sido há mais de 14 dias.*
64
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***Quando deve ser administrado o corticoide antenatal?***
*Quando há risco de parto pré-termo dentro de 7 dias.*
65
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***Quando é indicado o sulfato de magnésio?***
*Na gestação entre 23 e 31+6 semanas, se o parto for iminente ou indicado nas próximas 24 horas*
66
***NIFEDIPINO + SULF. MAGNÉSIO - PERMITIDO?***
potencialmente perigoso, devido ao risco de bloqueio neuromuscular e hipotensão grave. Deve ser avaliado com cautela.
67
# **PARTO PRÉ-TERMO** ***ASSOCIE A COLUNA DE MEDICAMENTOS, A COLUNA DE CONTRAINDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS***
68
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***DEFINIÇÃO - RUPTURA PREMATURA DAS MEMBRANAS***
* amniorrexe espontânea que ocorre antes do início do parto. * rotura espontânea das membranas ovulares antes do início do parto.
69
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***PREVALENCIA - RPM***
* 10% das gestações*
70
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RUPTURA PREMATURA DAS MEMBRANAS PRÉ-TERMO (RPMP) OU AMNIOREXE PREMATURA OU RUPREME - DEFINIÇÃO***
*< 37 semanas*
71
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RUPTURA DAS MEMBRANAS PRECOCE - DEFINIÇÃO***
*Quando se dá no início do trabalho de parto.*
72
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RUPTURA DAS MEMBRANAS OPORTUNA - DEFINIÇÃO***
*Quando ocorre ao final do período de dilatação.*
73
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RUPTURA DAS MEMBRANAS TARDIA - DEFINIÇÃO***
*Quando ocorre concomitante à expulsão fetal.*
74
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RPMP - CAUSAS***
* INFECÇÃO * INFLAMAÇÃO * FRAQUEZA INTRISSECA OU INDUZIDA DAS MEMBRANAS * ↑ PRESSAO INTRA-AMNIOTICA
75
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RPMP - FATORES DE RISCO (7)***
1. HISTORIA DE RUPTURA EM GEST. ANTERIOR (15-30% DE RECORRENCIA) 2. sangramento na primeira metade da gravidez 3. baixo nível socioeconômico, 4. desnutrição ou obesidade, 5. uso abusivo de crack e a cocaína 6. Doenças maternas (deficiência de alfa-1-antitripsina, síndrome de Ehlers-Danlos, doença falciforme). 7. Traumatismo.
76
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RPMP - QUADRO CLINICO***
relato de súbito surgimento de líquido escorrendo pelas pernas
77
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RPMP - DIAGNÓSTICO***
Visualização de líquido escoando pelo orifício cervical externo.
78
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***TOQUE VAGINAL?***
Na ausência de trabalho de parto franco, o toque vaginal deve ser evitado, pois aumenta consideravelmente o risco de infecção.
79
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***MANOBRA DE TARNIER***
Comprimir o útero ou aguardar contração para observar a saída de líquido pelo exame especular.
80
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***TESTE DO PAPEL DE NITRAZINA (PH VAGINAL) - VALOR DE REFERENCIA***
* PH VAGINAL NORMAL (4,5-5,5) * PH LIQ. AMNIOTICO (6,5-7,5)
81
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***TESTE DO PAPEL DE NITRAZINA (PH VAGINAL) - TECNICA***
Fita medidora de ph é introduzida no fundo de saco posterior e, quando azul, indica um pH maior que 6-6,5. sugerindo RPMO.
82
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***PH VAGINAL - SITUAÇÕES CONFUNDIDORAS***
Situações como 1. sangramento, 1. sabão, 1. sêmen, 1. cervicite, 1. vaginose e 1. urina alcalina podem alterar o pH vaginal.
83
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***Teste da Cristalização da Secreção Vaginal - TECNICA***
Aplicação de fluido obtido do fundo de saco vaginal sobre uma lâmina e deixá-lo secar por dez minutos.
84
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***Teste da Cristalização da Secreção Vaginal - Acontece cristalização***
Na vigência de amniorrexe, apresentará a típica aparência em folha de samambaia.
85
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***AMNISURE® - DEFINIÇÃO***
Teste rápido, imunocromatográfico, que detecta a proteína microglobulina-alfa-1 placentária (PAMG-1) no meio vaginal. não é afetado pela presença de infecções vaginais, urina, sêmen, ou pequena quantidade de sangue.
86
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***AMNISURE® - INTERPRETEÇÃO***
87
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***USG***
Não é diagnóstica da ruptura, Apenas consegue acompanhar o nivel do liq. aminiótico.
88
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***TESTE DO FENOL VERMELHO - TECNICA E RESULTADO***
Posiciona-se um tampão vaginal na vagina da paciente e adiciona-se algumas gotas do reagente, quando observa-se a alteração da coloração **(de laranja para vermelho).**
89
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***QUAIS ELEMENTOS FETAIS EM SEC. VAGINAL - DIAGNÓSTICO***
Presença de lanugem e células da epiderme fetal (poligonais). Pode se sensibilizar a investigação com sulfato azul do Nilo a 1%, as celulas da epiderme fetal se tornaram alaranjada (orangiófilas) após tratamento.
90
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***DIAGNÓSTICO - AMNIOCENTESE***
Através de amniocentese, introduzem-se **corantes** (índigo carmin, vitamina B12) na cavidade abdominal e observa-se se ocorrerá o **tingimento de um forro ou tampão vaginal após 30 minutos.** ## Footnote É um método pouco utilizado na prática devido aos riscos associados.
91
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***TTO - DEPENDE***
* baseia-se na idade da gravidez na qual ocorreu o acidente e * na existência de complicações, como infecção, DPP, sofrimento fetal e início do parto.
92
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***TTO - QUANDO HÁ PARTO, CORIOAMNIONITE, DPP OU COMPROMENTIMENTO FETAL***
interrupção da gravidez
93
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***TTO - RPMP + FETO VIAVEL AMB OU INTERNAMENTO***
*o tratamento ambulatorial não é recomendado nesses casos, tornando obrigatória a hospitalização.*
94
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***MONITORAÇÃO FETAL - INDICADA?***
*Importante para avaliar o: bem-estar fetal, especialmente a desaceleração umbilical, que indica compressão do cordão.*
95
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***CULTURA PARA ESTREP. B - INDICAÇÃO***
*A coleta de material vaginal e retal para a cultura de GBS será indicada se o tratamento for expectante.*
96
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***Intervalo amniorrexe parto prolongado (≥ 18 horas) em termos (≥ 37 semanas)***
*o risco de sepse neonatal precoce por GBS aumenta, tornando indicada a profilaxia antibiótica intraparto.*
97
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***ATB PROFILATICO EXCLUI ATB INTRAPARTO?***
*O uso do antibiótico profilático na conduta expectante não exclui a profilaxia antibiótica intraparto para GBS, se indicada.*
98
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***SINAIS - CORIOAMNIONITE***
1. Temperatura ≥ 38°C, 2. dor à palpação uterina 3. taquicardia materna e fetal*
99
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***INFECÇÃO AMNIOTICA - ACOG***
-presença de febre ≥ 39°C -ou entre 38 e 38,9°C associada a UM: leucocitose, drenagem de material purulento pela cérvice ou taquicardia fetal.
100
# **AMNIOREXE PREMATURA**[](http://) ***TTO - CORIOAMNIONITE***
*induzir o parto e administrar antibióticos, independentemente da idade gestacional.*
101
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***ATB - CORIOAMNIONITE***
Ampicilina, 2 g, (IV), 6/6H + Gentamicina, 1,5 mg/kg IV 8/8H. **SE CESAREA ADD:** Clindamicina, 900 mg IV de 8/8 horas, ou metronidazol, 500 mg IV de 8/8 horas,
102
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***DURAÇÃ ATB- CORIOAMNIONITE*********
*até que a paciente esteja assintomática por 24-48h após o parto*
103
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***CERCLAGEM NA RPMP - MANTER OU RETIRAR***
Não há recomendação estabelecida. Se a opção for pela permanência da cerclagem, não há indicação para que se prolongue o tratamento antibiótico profilático por mais de 7 dias.
104
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RPM A TERMO - TTO***
* Monitoramento eletrônico * Indução do parto com ocitocina/misoprostol. * Profilaxia intraparto GBS (cultura + ou indicadores de risco) **SE TEMPO DE LATENCIA >12H** * ATB PROFILATICO
105
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RPMP >34s - TTO***
SEMELHANTE AO ANTERIOR * PARTO IMEDIATO
106
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RPMP 24-33s (S/ COMPLICAÇÕES) - TTO***
**TRAT EXPECTANTE** * HOSPITALIZAÇÃO * REPOUSO * MONITORAMENTO ELETRONICO FETAL (DIARIA OU 2xSEM) * INVESTIGAR EVIDENCIA DE: 1. INFECÇÃO; 2. INICIO DE PARTO; 3. SOFRIMENTO FETAL; 4. DPP; 5. COMP. CORDAO UMBILICAL * ATB PROFILATICO * CORTICOIDE * NÃO HÁ INDICAÇÃO DE TOCÓLISE * ADMN SULF. MAGNÉSIO
107
# **AMNIOREXE PREMATURA** ***RPMP PRÉ-VIAVEL< 24s - TTO*********
**TRAT EXPECTANTE AMBULATORIAL** (Melhora em apenas 8% dos casos) * monitoramento * ultrassonografia seriada * corticoide antenatal SE FALHA * INTERRUPCAO DA GRAVIDEZ **OU INTERRUPCAO DA GRAVIDEZ** * conduta pulmonar agressiva pós-natal
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# **AMNIOREXE PREMATURA*** ***CONDUTA PROX. GRAVIDEZ***
* suplementação com **progesterona vaginal**, com início entre 16 e 24 semanas, deve ser oferecida a mulheres com história de RPM. * Mulheres com história de ruptura e colo curto (< 25 mm) antes de 24 semanas são candidatas à **cerclagem cervical.**