Câncer de Próstata - Caso 8 Flashcards
Câncer de Próstata
Epidemiologia
- Tipo mais comum de câncer em homens depois dos tumores não melanoma(BR);
- Segunda maior causa de morte oncológica em homens;
- > 65 anos.
Câncer de Próstata
Fatores de Risco
- > 65 Anos;
- Negros;
- Hist. Familiar;
- Mutação BRCA1/2;
- Obesidade…
Câncer de Próstata
Fisiopatologia - Etapas
- Iniciação;
- Progressão.
Câncer de Próstata
Subtipo mais comum
Adenocarcinoma Acinar
Adenocarcinoma Acinar
Área da Próstata mais acometida
Região Posterior/Periférica
Câncer de Próstata
Escore Utilizado para avaliação Histopatológica
Escore de Gleason
Câncer de Próstata
Escala Estadiamento
TNM
Câncer de Próstata
TNM - T1
Tumor não palpável
● T1a: achado histológico incidental ≤ 5% do tecido ressecado;
● T1b: achado histológico incidental em mais de 5% do tecido ressecado;
● T1c: tumor identificado após biópsia com agulha, localizado em um ou ambos os lados da glândula.
Câncer de Próstata
TNM - T2
Tumor palpável e confinado à próstata
● T2a: tumor envolve menos de 50% de um lado da glândula.
● T2b: tumor envolve mais de 50% de um lado da glândula, mas não os dois lados.
● T2c: tumor envolve os dois lados da glândula.
Câncer de Próstata
TNM - T3
Extensão Extracapsular
● T3a: extensão extracapsular uni ou bilateral, sem invadir vesículas seminais.
● T3b: extensão extracapsular com invasão de uma ou ambas as vesículas seminais.
Câncer de Próstata
TNM - T4
Extensão para órgãos adjacentes
Câncer de Próstata
TNM - N0
Linfonodos Regionais Livres
Câncer de Próstata
TNM - N1
Linfonodos Regionais Acometidos
Câncer de Próstata
TNM - M0
Sem Metástase
Câncer de Próstata
TNM - M1
Presença de Metástase
● M1a: metástases em linfonodos não regionais.
● M1b: metástases ósseas.
● M1c: metástase em outros órgãos (ex.: pulmões, fígado), com ou sem metástases ósseas.
V ou F
A maioria dos pacientes recebe o diagnóstico do câncer de próstata quando já apresentam sintomas da doença.
FALSO!
Maioria recebe o sintoma precocemente devido ao screening
Câncer de Próstata
Manifestações Clínicas
- Obstrução Urinária (hesitação, jato intermitente e/ou fraco);
- Hematúria;
- Hematoespermia.
Câncer de Próstata
Manifestações Clínicas indicativas de disseminação linfática regional
- Edema de MMII;
- Desconforto Pélvico ou perineal constante.
Câncer de Próstata
Screening - Sociedade Brasileira de Urologia
● O screening deve ser feito em todos os homens entre 50-75 anos, desde que a expectativa de sobrevida seja > 10 anos;
● O screening deve ser feito com PSA + TR.
Câncer de Próstata
Screening - INCA
Não Recomenda!
Câncer de Próstata
Diagnóstico - Método de escolha para confirmar
BIÓPSIA TRANSRETAL DA PRÓSTATA GUIADA POR USG
Câncer de Próstata
Diagnóstico - Indicações para realizar TC de abdome e pelve
- Tumores T3/4;
- Gleason ≥ 8;
- PSA elevado > 10 ng/ml.
Câncer de Próstata
Diagnóstico - Indicações para realizar Cintilografia Óssea
● PSA > 20 ng/ml.
● Gleason ≥ 8.
● Tumor T3 ou T4.
● Sintomas de metástase óssea.
Câncer de Próstata
Fatores utilizados para definir conduta terapêutica
- Extensão da Doença;
- Condições clínicas do paciente.
Câncer de Próstata
Opções de Tratamento - Doença Localizada
● Conduta expectante (active surveillance).
● Prostatectomia radical (aberta, laparoscópica manual ou RALP).
● Radioterapia externa.
● Braquiterapia.
Câncer de Próstata
Tratamento - Doença Avançada
● Hormonioterapia (deprivação androgênica).
Hiperplasia Prostática Benigna
Definição
Proliferação das células do epitélio e do estroma prostático, formando um tecido nodular adenomatoso e causando sintomas obstrutivos/irritativos.
Hiperplasia Prostática Benigna
Fatores de Risco
- Idade avançada;
- Produção de androgênios;
- Genética.
Hiperplasia Prostática Benigna
Manifestações Clínicas - Sintomas Obstrutivos
● Esvaziamento:
➤ Hesitância;
➤ Jato fraco;
➤ Intermitência;
➤ Jato afilado;
➤ Gotejamento terminal.
● Pós-miccional:
➤ Esvaziamento incompleto;
➤ Gotejamento pós-miccional.
Hiperplasia Prostática Benigna
Manifestações Clínicas - Sintomas Irritativos
● Urgência.
● Frequência.
● Noctúria.
● Incontinência de urgência.
● Incontinência por transbordamento
Hiperplasia Prostática Benigna
Complicações
- Retenção Urinária aguda;
- Litíase vesical;
- Infecção Urinária;
- Insuficiência Renal.
Hiperplasia Prostática Benigna
Estratégia Diagnóstica
História Clínica;
Toque Retal;
Exame de Urina;
Dosagem PSA.
Hiperplasia Prostática Benigna
Toque Retal
Próstata de tamanho aumentado (simétrico);
Consistência fibroelástica;
Sulco interlobular preservado.
Hiperplasia Prostática Benigna
Tratamento - Indicações de Intervenção
● Retenção urinária aguda;
● ITU de repetição;
● Hematúria macroscópica persistente;
● Litíase vesical;
● Insuficiência renal;
● Divertículos vesicais grandes.
Hiperplasia Prostática Benigna
Tratamento - Opções Terapêuticas
● Observação e acompanhamento (watchful waiting);
● Terapia farmacológica;
● Tratamento intervencionista.
Hiperplasia Prostática Benigna
Tratamento - Observação e acompanhamento - A partir de quanto no IPSS indicar
0 e 7
Hiperplasia Prostática Benigna
Tratamento - Terapia Farmacológica
- Bloqueadores alfa-1 adrenérgicos;
- Inibidores da 5-Alfarredutase.
Hiperplasia Prostática Benigna
Tratamento - Terapia Farmacológica - A partir de quanto no IPSS indicar
8 e 19
Principal Tumor das Vias Urinárias
Carcinoma de Células Transicionais
Carcinoma de Células Transicionais
Localizações
- Bexiga 90%;
- Pelve Renal 8%;
- Ureter e Uretra proximal 2%.
Câncer de Bexiga
Fatores de Risco
- Tabagismo;
- Absudo de Analgésicos derivads da fenacetina(paracetamol);
- Cistites Crônicas;
- Cálculo vesical;
- Irradiação pélvica…
Câncer de Bexiga
Epidemiologia
- Sexo masculino > Feminino;
- Idade 60 - 70 anos;
- Raça braca.
Câncer de Bexiga
Principal Localização
Inserção do Úraco - porção superior da bexiga
V ou F
A maioria do cânceres de bexiga se apresentam como tumores superficiais.
Verdadeiro!
Câncer de Bexiga
Manifestações Clínicas
- Hematúria macroscópica indolor;
- Sintomas irritativos.
Câncer de Bexiga
Estadiamento Ta
Não Invasivo, papilar.
Câncer de Bexiga
Estadiamento T1
Invasão da camada basal
Câncer de Bexiga
Estadiamento T2
Invasão muscular própria
* T2a: Invasão superficial
* T2b: Invasão profunda
Câncer de Bexiga
Estadiamento T3
Invasão além da muscular, atingindo gordura perivesical
* T3a: invasão microscópica da gordura perivesical
* T3b: invasão macroscópica da gordura perivesical
Câncer de Bexiga
Estadiamento T4
Invasão dos órgãos e estruturas adjacentes
* T4a: Invasão de: Próstata, útero, vagina e cólon
* T4b: Invasão de parede abdominal ou outros órgãos.
Câncer de Bexiga
Estadiamento Nx
Linfonodos não podem ser avaliados
Câncer de Bexiga
Estadiamento N0
Ausência de envolvimento linfonodal
Câncer de Bexiga
Estadiamento N1
Envolvimento de linfonodo único em uma das cadeias pélvicas
Câncer de Bexiga
Estadiamento N2
Envolvimento de múltiplos linfonodos das cadeias pélvicas
Câncer de Bexiga
Estadiamento N3
Envolvimento de linfonodo(s) na cadeia ilíaca comum.
Câncer de Bexiga
Estadiamento Mx
Presença de metástase não pode ser avaliada
Câncer de Bexiga
Estadiamento M0
Ausência de metástase a distância
Câncer de Bexiga
Estadiamento M1
Presença de metástase a distância
Câncer de Bexiga
Exame utilizado caso Hematúria persistente e + 40 anos
TC de vias urinárias
Câncer de Bexiga
Exame mandatório no diagnóstico
CISTOSCOPIA
Câncer de Bexiga
Tratamento - Ta, Tis e T1
Ressecção transuretral via cistoscopia + Terapia intravesical(se risco de recidiva ou invasão)
Câncer de Bexiga
Tratamento - T2 e T3
Cistectomia radical + Qt neoajuvante
Câncer de Bexiga
Tratamento - T4, N1-3, M1
Só QT
Prostatite
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