Câncer de Mama e Ovário - Caso 9 Flashcards

1
Q

CA de mama

Epidemiologia (2)

A
  • excetuando-se ca pele, é o 1º tipo mais comum;
  • 1ª causa de morte por CA nas mulheres;
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2
Q

CA mama

Fisiopatologia

A

*Epitélio normal -> hiperplasia epitelial típica -> hiperplasia epitelial atípica -> carcinoma intraductal ou intralobular -> carcinoma invasor

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3
Q

CA mama

Sítios mais habtituais de metástases (4)

A
  • esqueleto;
  • pulmão;
  • fígado;
  • SNC
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4
Q

CA mama

Fatores de risco (9)

A
  • sexo feminino;
  • idade > 40a;
  • história CA mama;
  • história familiar;
  • menarca precoce e menopausa tardia;
  • nuliparidade;
  • obesidade;
  • exposição estrogênica;
  • mutação BRCA1/BRCA2
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Q

CA mama

Exame físico

A
  • geralmente se localiza no quadrante superior externo ou região central;
  • geralmente unilateral;
  • consistência endurecida ou pétrea;
  • indolor (a não ser em fases avançadas)
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6
Q

CA mama

Investigação lesões nodulares

A
  1. PAAF: diferencia lesões císticas e sólidas;
  2. USG;
  3. Mamografia
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7
Q

CA mama - USG

Achados sugestivos de malignidade (2)

A
  • nódulo denso irregular espiculado;
  • microcalcificações com morfologia suspeita
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8
Q

CA mama

Achados mamográfico (2)

A
  • Massa de contornos espiculados;
  • microcalcificações pleomórficas agrupadas
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9
Q

CA mama

Birads 0 (interpretação)

A

Exame não avaliou corretamente a mama

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10
Q

CA mama

Birads 1 (interpretação e conduta)

A
  • Exame normal;
  • Seguir rastreamento.
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11
Q

CA mama

Birads 2 (interpretação e conduta)

A
  • Exame normal;
  • Seguir rastreio
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12
Q

CA mama

Birads 3 (interpretação e conduta)

A
  • Achado provavelmente normal/tipicamente benigno;
  • controle radiológico
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13
Q

CA mama

Birads 4 (interpretação e conduta)

A
  • Achado suspeito;
  • Biópsia.
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14
Q

CA mama

Birads 5 (interpretação e conduta)

A
  • Alto risco de câncer;
  • biópsia
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15
Q

CA mama

Birads 6

A
  • Câncer comprovado por biópsia
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16
Q

CA mama: V ou F

O Ministério da Saúde (MS) indica o autoexame, visto que o exame clínico apresenta alta sensibilidade.

A

Falso!

O MS contraindicou autoexame e o exame clínico passou a ser benefício incerto.

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17
Q

CA mama

Rastreamento MS

A

Mamografia bienal dos 50-69 anos

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18
Q

CA mama

Rastreamento FEBRASGO

A

Mamografia anual dos 40-69 anos

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19
Q

CA mama

Tipos histológicos (4)

A
  • CDI (ductal infiltrante): + comum;
  • CLI (lobular in situ): + agressivo que CDI;
  • Carcinoma inflamatório;
  • Doença de Paget (eczema maligno)
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20
Q

CA mama

A apresentação mais comum do CA ductal é um nódulo ____ (unilateral/bilateral).

A
  • Unilateral.
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21
Q

CA mama

Diferencie a evolução do CA ductal in situ e o CA lobular in situ:

A
  • Lobular: não evolui para forma invasiva.
  • Ductal: evolui para carcinoma ductal infiltrante (invasivo).
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22
Q

CA mama: V ou F

O carcinoma ductal invasivo tem tendência à bilateralidade e multicentralidade.

A

Falso!

  • Essa é a descrição do carcinoma lobular infiltrante.
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23
Q

CA mama

Qual tipo histológico não é bem caracterizado pela mamografia?

A

Carcinoma lobular

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24
Q

CA mama

Caracterize o carcinoma inflamatório

A
  • Pior prognóstico;
  • Metastatização precoce;
  • Pele em casca de laranja;
25
Q

Doença de Paget

Características (4)

A
  • Descamação unilateral;
  • Destruição da papila;
  • Evolução centrífuga;
  • Evolução lenta.
26
Q

CA mama

Tratamento conservador

A

In situ (<20% do volume da mama)

  • Segmentectomia/setorectomia OU quadrantectomia + radioterapia (RT) adjuvante.
27
Q

CA mama

Tratamento radical

A

> 20% da mama ou multicêntrico

  • Mastectomia
28
Q

CA mama

Tipos de mastectomia (4)

A
  • Simples;
  • Halsted;
  • Patey;
  • Madden (mais utilizada)
29
Q

CA mama

Conduta diante de tumor infiltrante (>20%)

A
  • Mastectomia + status axilar (esvaziamento clássico ou linfonodo sentinela)
30
Q

CA mama

Quando realizar QT adjuvante (5)?

A
  • Tumores > 1 cm;
  • Linfonodo positivo (>= N1);
  • Metástase hematogênica (M1);
  • Superexpressão do HER2;
  • Receptor hormonal negativo
31
Q

CA mama

Quando realizar QT neoadjuvante?

A

Pré-op para reduzir tumor

32
Q

CA mama

Quando realizar RT adjuvante (2)?

A
  • Tumores > 4cm;
  • Cirurgia conservadora.
33
Q

CA mama

Indicação de hormonioterapia e drogas utilizadas.

A
  • Tumores receptores hormonais positivos (RE+ e RP+);
  • Tamoxifeno e inibidores da aromatase.
34
Q

CA ovário

Fatores de risco (9)

A
  • História familiar (não é hereditário);
  • > 60 anos;
  • Mutação BRCA;
  • Síndrome de Lynch;
  • Menacme longa;
  • Nuliparidade;
  • Indutores de ovulação;
  • Obesidade;
  • Tabagismo
35
Q

CA mama

Fatores de proteção (4)

A
  • Amamentação;
  • Uso de anovulatórios;
  • Salpingo-ooforectomia profilática;
  • Laqueadura tubária
36
Q

CA ovário - rastreamento

Paciente com síndromes genéticas

A
  • Dosagem de CA125 e USGTV com periodicidade semestral-anual.
37
Q

CA ovário - rastreamento

Síndrome genética (anual)

A
  • Exame pélvico e dopplerfluxometria
38
Q

CA ovário - rastreamento

Paciente de risco habitual (anual)

A
  • Exame pélvico e USGTV
39
Q

CA ovário

A malignidade está mais associada à ____ (unilateralidade/bilateralidade).

A
  • Bilateralidade.
40
Q

CA ovário

Diagnóstico (2)

A
  • Clínica;
  • USG
41
Q

CA ovário

Manifestações e exame físico (8)

A
  • Ascite;
  • Massa endurecida/sólida;
  • Consistência endurecida;
  • Acometimento bilateral;
  • Fundo de saco nodular;
  • alteração do hábito intestinal;
  • dor abdominal;
  • sintomas dispépticos
42
Q

CA ovário

Lesões sugestivas de malignidade na USG (3)

A
  • Cistos > 8 cm;
  • Cistos que apresentam septos espessos, papilas, nodularidades…;
  • Massas sólidas.
43
Q

CA ovário

Marcador tumoral epitelial e inespecífico

A

CA 125

44
Q

CA 125

Utilizado como marcador ____ (diagnóstico/acompanhamento).

A
  • Acompanhamento.
45
Q

CA ovário

Em que situações o CA 125 se eleva?

A
  • Endometriose;
  • Miomatose;
  • Menstruação;
  • Gestação;
  • Diverticulite.
46
Q

CA ovário

O CA 19.9 se associa a tumores ____ (embrionários/mucinosos) e o valor de referência é abaixo de ____ (40/60).

A
  • Mucinosos;
  • 40.
47
Q

CA ovário

Tipo histológico benigno (3)

A

Não neoplásicos

  • Cistos funcionais (folicular/corpo lúteo);
  • Endometriomas;
  • ATO
48
Q

CA ovário

Neoplásicos (4)

A
  • Teratoma benigno;
  • Cistadenoma;
  • Fibromas;
  • Struma ovarii
49
Q

CA ovário

Qual neoplasia apresenta uma grande possibilidade de torção?

A

Teratoma

50
Q

CA ovário

Tumores malignos epiteliais (2)

A
  • Adenocarcinoma seroso (+ comum);
  • Adenoocarcinoma mucinoso
51
Q

CA ovário

Tumores malignos germinativos (2)

A
  • Disgerminoma (germinativo maligno + comum);
  • Teratoma imaturo
52
Q

CA ovário

Tumor que recebe metástase gastrointestinal (não é primário do ovário)

A

Tumor de Krukenberg

53
Q

CA ovário

Modo mais comum e precoce da disseminação

A

Transcelômica

54
Q

CA ovário

Tratamento em lesão funcional

A
  • Observação;
  • persistência: observação por mais tempo ou encaminha para laparoscopia com congelação.
55
Q

CA ovário

Conduta diante de lesão provavelmente benigna

A

Laparoscopia com congelação

  • lesão negativa p/ malignidade: tratamento laparoscópico;
  • lesão positiva p/ malignidade: laparotomia ou cirurgia minimamente invasiva ou robótica
56
Q

CA ovário

Conduta diante de lesão suspeita (2)

A
  • Referenciar para oncogineco;
  • laparoscopia com congelação: tto laparoscópico se lesão negativa ou laparotomia/cirurgia minimamente invasiva se lesão positiva.
57
Q

CA ovário

Conduta conservadora diante de tumores Boderline

A
  • Conservadora (com pretensão reprodutiva): salpingo-oforoplastia unilateral ou cistectomia
58
Q

CA ovário

Conduta radical diante de tumor boderline

A

Sem pretensão reprodutiva

  • Histerectomia total e salpingo-ooforectomia bilateral.
59
Q

CA ovário

Tratamento de tumores malignos

A
  1. Cirurgia minimamente invasiva ou laparotomia;
  2. Citologia peritoneal por lavado;
  3. Avaliação da pelve (radical ou conservador);
  4. Biópsias peritoneais e exérese de implantes e omentectomia;
  5. Avaliação de linfonodos pélvicos e para-aórticos