Câncer de Esôfago Flashcards

1
Q

Tamanho e divisão

A

25 cm de cumprimento, começando ao nível da cartilagem cricoide e C6 até T11.

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2
Q

Histologia do esôfago

A

Mucosa: epitélio escamoso na mucosa até 1-2 cm distias, constituido por epitélio colunar juncional.

Submucosa: glândulas de muco e plexo de Meissner, vasos sanguíneos e linfáticos

Muscular: camada interna com fibras circulares e camada externa com fibras longitudinais

Adventícia: tecido fibroalveolar. NÃO EXISTE SEROSA.

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3
Q

Artérias

A

1/3 superior: artéria teroidiana inferior e brônquicas

1/3 médio: ramos aórticos e brônquicos

1/3 inferior: artéria gástrica esquerda e frênica inferior

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4
Q

Tipos histológicos do câncer de esôfago

A

Escamoso (o mais comum no Brasil) e adenocarcinoma

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5
Q

Epidemiologia

A

Sexo masculino (3:1)
CEC mais prevalente em negros a e adenocarcinoma em brancos
> 40 anos (50-60)

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6
Q

Fatores de risco CEC

A

Idade avançada, sexo masculino, negros,
tabagismo, etilismo, infecção por HPV, acalasia, Síndrome de Plummer-Vinson, tilose palmoplantar, anemia de fanconi

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7
Q

Fatores de risco Adenocarcinoma

A

Idade avançada, sexo masculino, brancos, tabagismo, obesidade, DRGE, esôfago de Barret, acalásia

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8
Q

Clínica

A

Disfagia de condução + emagrecimento

Quando há disfagia, geralmente temos
envolvimento tumoral de mais de 60% da circunferência do órgão.

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9
Q

Tipos de disfagia

A

Transferência (engasgo): dificuldade no início da deglutição

Condução (entalo): dificuldade no meio e fim da deglutição

Pseudodisfagia (bolo na garganta): globus hystericus

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10
Q

Diagnóstico

A

EDA com biópsia fecha o diagnóstico.

Esofagografia baritada (diferencia entre estenose péptica e câncer);

Irregularidade da mucosa, sinal do degrau (obstrução), sinal da maçã mordida.

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11
Q

Acesso cirúrgico da esofagectomia

A

À esquerda no tempo cervical.
À direita no tempo torácico.

Na sua parte cervical, o esôfago tem leve inclinação para a
esquerda. Durante sua descida, ao chegar ao nível da carina, ele é jogado para direita devido ao arco
aórtico, retornando novamente para a esquerda ao cruzar o diafragma e se inserir no estômago.

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12
Q

Tumores benignos do esôfago

A

São raros
Leiomioma (60%)
Cistos (20%)
Pólipos fibrovasculares (5%)

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13
Q

Histologia dos leiomiomas

A

Tumores mesenquimais (tecido conjuntivo)

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14
Q

Localização do tumor

A

Terço superior (20-27 cm da arcada dentária): 5%
Terço médio (27-34 cm da arcada dentária): 25%
Terço distal (34 - 40 cm da arcada dentária): 75%

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15
Q

Disseminação linfática

A

Terço superior e médio: drenam para linfonodos cervicais profundos (supraclaviculares), paraesofagico, mediastino posteriores e traqueobrônquicos

Terço distal: linfonodos paraesofágicos, celíacos e hilo esplênico.

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16
Q

Exames para estadiamento

A

TC tórax e abdome
US endoscópica (estadia melhor o T)
PET (M)
Broncofibroscopia: mostra a invasão traqueobrônquica; indicada nos cânceres dos terços superior e médio,
Toracoscopia e laparoscopia com biópsia: avaliar linfonodos

17
Q

Estadiamento

A

T1: mucosa e submucosa
T2: muscular
T3: adventícia
T4: estruturas adjacentes

18
Q

Ângulo PICUS

A

É uma medida tomográfica utilizada no estadiamento do câncer de esôfago para
predizer o risco de invasão tumoral da aorta e, portanto, irressecabilidade. O conceito é o seguinte: se o ângulo de contato entre o tumor e a aorta for > 90º, quer dizer que existe uma elevada probabilidade de invasão tumoral (T4b); e se o ângulo for < 45º, provavelmente não há invasão tumoral. Entre 45 e 90º permanece a dúvida diagnóstica, que só poderá ser resolvida durante o ato cirúrgico.

19
Q

Estadiamento patológico

A

G1: bem diferenciado
G2: moderadamente diferenciado
G3: pouco diferenciado ou indiferenciado

20
Q

Tumores na junção esofagogástrica

A

Devem ser classificados como tumores de esôfago, até 2 cm da cárdia. Além disso, passa a ser de estômago.

21
Q

Adenocarcinoma da cárdia - classificação

A

Siewert / Munich

I: 5cm de esôfago até 1 cm de cárdia
II: 1-2 cm de cárdia
III: 2-5 cm de cárdia

22
Q

Tratamento

A

Estágio I - T1a (mucosa): mucosectomia com margens livres ou técnicas ablativas

T1b (submucosa): cirurgia sem adjuvância

Estágio IB a IIIB: QT/RT neoadjuvante por 5 semanas + cirurgia após 4-6 semanas após término

Estágio IV: RT/QT paliativa, GTT ou jejuno para via alimentar

23
Q

Tratamento cirúrgico

A

Esofagectomia + linfadenectomia regional, com margens de pelo menos 8 cm.

Jejunostomia para alimentação enteral no pós-op.

24
Q

Tipos de esofagectomia

A

Transtorácica
Trans-hiatal
Em 3 campos (tri-incisional ou técnica de McKeown modificada)

25
Tratamento no adenocarcinoma se esôfago
Tratado geralmente como Adenocarcinoma de estômago.