Câncer de Cólon Flashcards
Fisiopatologia do câncer de cólon
Displasia epitelial → Adenoma (pólipo adenomatoso) → Adenocarcinoma
Tempo de progressão
Evolui a partir de uma lesão benigna para maligna em média de 10-15 anos
Lesão morfológica mais precoce do adenocarninoma
Cripta aberrante (longa e dilatada)
Genes envolvidos com os tumores esporádicos e com os hereditários
Eporádicos: gene APC e K-ras
Hereditário: DCC, P53
Relação das DII com o câncer
É provável que pequenos focos de displasia epitelial, causados pela inflamação crônica, possam desencadear a via histogênica já conhecida
Fatores de risco
DII (Chron: até 20%, RCU: até 35%)
Dieta pobre em fibras e rica em gordura, proteína animal e calorias
Obesidade
Inatividade física
Tabagismo
História familiar
Rastreamento para pessoas de médio risco
45-75 anos
Sem história da pólipo
Sem história de doenças
Sem história familiar positiva
Colonoscopia ou
Sangue oculto nas fezes e IHQ fecal
Retossigmoidoscopia ou
TC colonografia
Rastreamento para pessoas de alto risco
Hx de adenoma
Hx de câncer colon
DII
Fibrose cística
Hsitória familiar positiva
Hx de outros câncer
Colonoscopia
Tipos histológicos de tumores malignos de cólon
Adenocarcinomas → tecido epitelial
- viloso, tubular, misto
Sarcomas, melanomas → tecido conjuntivo (raros, acomete mais reto)
Classificação de Broders
Classifica os tumores quanto ao grau de diferenciação de suas células
Grupo I: tumores constituídos de 75% de células diferenciadas e 25% indiferenciadas
Grupo II: 50% diferenciadas e 50% indiferenciadas
Grupo III: 75% indiferenciadas e 25% diferenciadas
Grupo IV: > 75% indiferenciadas
Gânglior linfáticos do intestino grosso
Epicólicos: situados sobre o cólon
Paracólicos: ao longo da arcada marginal
Intermediários: no trajeto dos vasos cólicos principais e seus ramos
Principais: trajeto dos vasos mesentéricos inferior e superior
Órgãos mais comuns de metástase a distância
Fígado, pulmões, rins, ossos e cérebro
Clínica mais comum dos tumores de cólo ascendente
Anemia, fraqueza, diarreia
Clínica mais comum dos tumores de cólo descendente
Constipação, cólica, sintomas obstrutivos
Clínica mais comum dos tumores de reto
Sangramento vivo, tenesmo, mucorreia, dor perineal, fístulas
Exames de imagem
Colonoscopia, colonoscopia virtual, tomografia, USG
Marcador tumoral
CEA (antígeno carcinoembriogênio)
Valor normal entre 3-5 (aumenta em tabagista)
> 10 no diagnóstico indica metástase ou tumor avançado
Tem valor prognóstico
Exames iniciais para estadiamento
TC com contraste de abdome e pelve
TC sem contraste de tórax
RNM pelve se suspeita de CA reto
Estadiamento T (tumor primário)
TX: Não é possível avaliar o tumor primário
T0: Sem evidência de tumor primário
Tis: Carcinoma in situ: carcinoma intramucosal (envolvimento da lâmina propria sem qualquer extensão através da muscular da mucosa)
T1: O tumor invade a submucosa (através da muscularis mucosa, mas não na muscularis propria)
T2: O tumor invade a muscularis propria
T3: O tumor invade os tecidos pericolorretais através da muscularis propria
T4: O tumor invade o peritônio visceral ou invade ou adere ao órgão ou à estrutura adjacente
- T4a: O tumor invade através do peritônio visceral (incluindo a perfuração grave do intestino através do tumor e invasão contínua do tumor através
das áreas de inflamação para a superfície do peritônio visceral)
- T4b: O tumor invade ou adere diretamente os órgãos ou as estruturas adjacentes
Estadiamento N (gânglios linfáticos regionais)
NX: Não é possível avaliar os gânglios linfáticos regionais
N0: Sem metástase nos gânglios linfáticos regionais
N1: Um a três gânglios linfáticos regionais são positivos (tumor nos gânglios linfáticos com um tamanho ≥0,2 mm) ou qualquer número de depósitos de tumor estão presentes e todos os gânglios linfáticos identificáveis
são negativos
- N1a: Um gânglio linfático regional é positivo
- N1b: Dois ou três gânglios linfáticos regionais são positivos
- N1c: Nenhum gânglio linfático regional é positivo, mas há depósitos de tumor na subserosa, no mesentério ou nos tecidos pericólicos ou perirretais não peritonealizados
N2: Quatro ou mais gânglios linfáticos regionais são positivos
- N2a: Quatro a seis gânglios linfáticos regionais são positivos
- N2b: Sete ou mais gânglios linfáticos regionais são positivos