CA gástrico Flashcards

1
Q

Cite sinais semiológicos que denotam CA gástrico.

A

*S. Troisier: linfonodo da fossa supraclavicular esquerda vistos
*S. da Irmã Maria José: linfonodo periumbilical (carcinomatose)
*Nódulo de Irish: linfonodo da axilar esquerdo
*Tumor de Krukenberg: metástase no ovário de CA gástrico
*Prateleira de Blummer: adenomegalia pararretal ao toque no fundo de saco (carcinomatose peritonial)
Tromboflebites (Sinal de *Trousseau): sinal de síndrome paraneoplásica por conta da hipercoagulabilidade

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2
Q

Cite alguns componentes da síndrome de estenose pilórica.

A

Plenitude pós-prandial

Êmese

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3
Q

Quais os CAs gástricos mais frequentes?

A

Adenocarcinoma (95%)
Linfoma
Cainoides

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4
Q

Qual a epidemiologia do CA gástrico?

A

2º CA que mais mata no mundo
4º em homens
5º em mulheres

Pacientes de 50-70 anos

Mais comum em homens, de baixo nível econômico, tabagistas e com H. pylori

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5
Q

Como é a distribuição geográfica das lesões no estômago?

A

Terço proximal 35-50 %
Terço médio 15-30%
Terço distal 35%

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6
Q

Quais os fatores de risco para CA gástrico?

A

*Genética: Tipo sanguíneo A, História familiar
*PAF e HNPCC
*Síndrome Li-Fraumeni
* Anemia perniciosa
*Infecção pelo H. pylori
*Dieta: defumados, salgados, conservas (fibra como fator protetor)
*Lesões pré-cancerosas (pólipos adenomatosos)
*tabagismo, grupo sanguíneo A,
OBS.: pólipos hiperplásicos e úlcera péptica não são lesões pré cancerosas

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7
Q

Quais os tipos de CA gástrico?

A

Intestinal
São mais comuns, geralmente ocorrem no antro. Massas que ulceram, distal

Difusos
Infiltram sem massas
Estômago proximal - alto
Mais raras
Paciente jovem - forte caráter genético
Infiltram a parede sem causar massas no estômago proximal
com presença de células em anel de cinete

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8
Q

Como classificar o CA gástrico quanto a temporalidade?

A

Precoce: afetam mucosa e submucosa.

Avançado: vai além da submucosa, maior risco de metástase.

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9
Q

Como é o quadro clínico de um CA gástrico precoce?

A

Geralmente é um achado endoscópico.

Pode-se ter uma epigastralgia e hiporexia.

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10
Q

Como é um quadro clínico de um CA gástrico avançado?

A
  • Dor abdominal
  • Náuseas
  • Emagrecimento
  • S. estenose pilórica: plenitude pós-prandial, vômitos pós-prandiais tardios
  • Massa epigástrica
  • S. da Irmã Maria José: linfonodo periumbilical
  • Nódulo de Irish: linfonodo da axilar esquerdo (carcinomatose)
  • Tumor de Krukenberg: metástase no ovário de CA gástrico
  • Prateleira de Blummer: adenomegalia pararretal ao toque no fundo de saco (carcinomatose peritonial)
  • Tromboflebites migratórias ou TVP (Síndrome de Trousseau): sinal de síndrome paraneoplásica por conta da hipercoagulabilidade
  • Adenopatia supraclavicular esquerda - Nódulo de Virchow
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11
Q

Quais as síndromes paraneoplásicas mais comuns no CA gástrico?

A
  • Queratose seborréica difusa (sinal de Leser-Trélat)
  • Acantose nigricans
  • Anemia hemolítica autoimune
  • Nefropatia membranosa
  • Tromboflebites (ex. Síndrome de Trousseau)
  • Poliartrite nodosa
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12
Q

Como fazer o diagnóstico de CA gástrico?

A

Endoscopia com biópsia.

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13
Q

Qual o problema com relação aos marcadores tumorais?

A

São inespecíficos

CEA, CA 19,9

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14
Q

Quais exames complementares pedir na investigação do CA gástrico?

A
Endoscopia
Hemograma
Pesquisa sangue oculto
Bioquímica (fosfatase alcalina)
Marcadores tumorais
Rx Tórax (verificar metástases pulmonares)
Seriografia
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15
Q

Quais exames complementares pedir na investigação do CA gástrico?

A

Endoscopia
Hemograma
Pesquisa sangue oculto
Bioquímica (fosfatase alcalina)
Marcadores tumorais
Rx Tórax (verificar metástases pulmonares)
Seriografia (não vê lesões superficiais, não permite biópsia)

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16
Q

Como classificar o adenocarcinoma gástrico quanto a invasão?

A

Na outra classificação ate 3b eh ressecável

Borrmann I ‒ Carcinoma Polipoide (ou
“Fungoide”).
Esta lesão é bem demarcada com áreas
de tecido normal em toda a sua volta. Sobrevida
média em cinco anos de 40%.
Borrmann II ‒ Carcinoma Ulcerado com margens
bem demarcadas (CIRCUNSCRITO) e nenhuma infiltração.
Esta lesão é impossível de ser diferenciada,
somente pelo aspecto endoscópico, da úlcera
gástrica benigna. Sobrevida média em cinco
anos de 35%.
Borrmann III ‒ Carcinoma Ulcerado e Infiltrante
com margens rasas e pouco definidas;
geralmente há infiltração da submucosa, muscular
própria e serosa. Esta é a apresentação
mais comum do câncer gástrico. Sobrevida
média em cinco anos de 20%.
Borrmann IV ‒ Carcinoma Infiltrativo DIFUSO.
Lesão difícil de ser definida. Ela se estende por
todas as camadas do estômago e em todas as
direções. A extensão é bem mais significativa
do que a apreciada apenas pela inspeção e palpação.
Quando há infiltração de todo o estômago,
este tipo é chamado de Linitis plastica
(linite plástica).
Borrmann V ‒ Câncer gástrico, cuja definição
não se encaixa em nenhuma das descritas acima.

17
Q

Como estadiar o CA gástrico?

A

T0 – não há evidências do tumor primário
Tis – carcinoma in situ (tumor restrito ao epitélio, sem invasão
da lâmina própria)
T1
T1a – invasão da lâmina própria ou muscular da mucosa
T1b – invasão da submucosa
T2 – invasão da muscular própria
T3 – invasão da subserosa, mas sem penetrar na serosa
(peritônio visceral) ou estruturas adjacentes
T4
T4a – tumor invade serosa, mas não invade estruturas adjacentes
T4b – tumor invade estruturas adjacentes
“LINFONODOS”
N0 – ausência de envolvimento nodal
N1 – 1-2 linfonodos regionais acometidos
N2 – 3-6 linfonodos regionais acometidos
N3a – 7-15 linfonodos regionais acometidos
N3b – 16 ou mais linfonodos regionais acometidos
“METÁSTASES”
M0 – ausência de metástase à distância
M1 – presença de metástase à distância

18
Q

Em que casos a cirurgia curativa deve ser tentada?

A

A cirurgia curativa deve ser tentada na ausência
de metástases à distância; o cirurgião, sempre
que possível, deve ressecar toda a extensão
da neoplasia (mesmo no tumor T4). Devido à
tendência do câncer gástrico em se disseminar
de forma intramural, o tumor deve ser ressecado
com uma ampla margem de segurança, de
no mínimo 5 a 6 cm (8 cm no subtipo “difuso”
de Lauren). No pós-operatório, o paciente pode
ser alimentado com cateter nasoentérico.

19
Q

Caracterize a cirurgia paliativa para CA gástrico.

A

O objetivo da terapia paliativa é fornecer alívio
sintomático com a menor morbidade possível.
A quimioterapia paliativa tem mostrado benefício
quanto à redução dos sintomas e ao aumento
da sobrevida. A gastrectomia paliativa
deve ser oferecida aos pacientes com risco
cirúrgico baixo, tendo como objetivo evitar
sangramento, perfuração e/ou obstrução em
decorrência do crescimento tumorais.

Outras opções: Gastroenteroanastomose, Jejunostomia

20
Q

Achados conolementares do CA gástrico:

A

abemia micro/hipo normo/‘joem
FA alta em caso de met hepatica
metsstases pulmonares ao raio x de torax

EDA: localiza e diferencia a lesao, permite biópsia e até tratamento ressecável
TC ou RVM: estadiamento da doença com avaliação de invasão e metástases
ECOendo ou USGendi: apenas em casos selecionados de CA precose para caliad a profundidade
PET TC: invasao locorregionak e a distancia

21
Q

metastase mais

A

Figado
pumao
ossos
snc

22
Q

tto ca gástrico

A

Somente 1% dis casos eh diagnóstico precocemente
3% de sobrevida
T1 e T2 ressecável
T3 e T4 - lalaroscopia, chocad linfonosos
Apos isso, paliativo, tratar complicações

Lesoes peoximais sem metastase gastrectomia com y de roux

paliativo passagem de protese pelo antro piloro
sesobstrutiva gastroenteroanastomose