B1 - Direito Processual Civil Flashcards
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015: a norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, desde que renovados os atos processuais realizados sob a égide da norma revogada.
ERRADO.
CPC, art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso,
respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015: para postular em juízo é necessário que a parte possua interesse, legitimidade e que o pedido feito à autoridade judiciária seja juridicamente possível.
ERRADO.
CPC, art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
#ATENÇÃO: NÃO mais se exige a possibilidade jurídica do pedido.
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015: ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins econômicos e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
ERRADO.
CPC, art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos FINS SOCIAIS e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015: os juízes e os tribunais atenderão, necessariamente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acordão.
ERRADO.
CPC, art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, PREFERENCIALMENTE, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015: aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
CERTO.
CPC, art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
C ou E - Direito Processual Civil
Sobre jurisdição e competência: compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que as partes expressamente se submeterem à jurisdição nacional, não admita a forma tácita.
ERRADO.
CPC, art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
III - em que as partes, EXPRESSA OU TACITAMENTE, se submeterem à jurisdição nacional.
C ou E - Direito Processual Civil
Sobre jurisdição e competência: compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações de alimentos quando o devedor tiver domicílio ou residência no Brasil.
ERRADO.
CPC, art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - de alimentos,
quando:
a) o CREDOR tiver domicílio ou residência no Brasil.
C ou E - Direito Processual Civil
Sobre jurisdição e competência: compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, conhecer de ações relativas a móveis situados no Brasil.
ERRADO.
CPC, art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas IMÓVEIS situados no Brasil.
C ou E - Direito Processual Civil
Sobre jurisdição e competência: a pendência de causa perante a jurisdição brasileira impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.
ERRADO.
CPC, art. 24.
Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.
C ou E - Direito Processual Civil
Sobre jurisdição e competência: não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.
CERTO.
CPC, art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.
C ou E - Direito Processual Civil
À luz das disposições do NCPC sobre intervenção de terceiros, O CPC/15 manteve as mesmas modalidades de intervenção de terceiros presentes no CPC/73.
ERRADO. Foram mantidas as figuras clássicas do CPC de 1973, com exceção da oposição (que agora passa a ser
uma ação de procedimento específico) e da nomeação à autoria (que passou a ser concebida como simples forma
de correção do polo passivo da demanda, no momento da contestação – art. 338). Além disso, vale lembrar que o
NCPC trouxe outras 2 figuras classificadas como intervenção de terceiros: o amicus curie e a desconsideração
da personalidade jurídica.
C ou E - Direito Processual Civil
À luz das disposições do NCPC sobre intervenção de terceiros: no que tange ao instituto da assistência, sendo revel o assistido, o assistente será considerado
seu gestor de negócios.
ERRADO. O assistente será considerado seu SUBSTITUTO PROCESSUAL.
CPC, art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e
sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual.
C ou E - Direito Processual Civil
À luz das disposições do NCPC sobre intervenção de terceiros: considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação
jurídica entre ele e o adversário do assistido.
CERTO.
CPC, art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.
C ou E - Direito Processual Civil
À luz das disposições do NCPC sobre intervenção de terceiros: o incidente de desconsideração da personalidade jurídica poderá ser instaurado pelo juiz, de ofício.
ERRADO.
CPC, art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.
C ou E - Direito Processual Civil
À luz das disposições do NCPC sobre intervenção de terceiros: o ‘amicus curiae’ não pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.
ERRADO.
CPC, art. 138. § 3º O ‘amicus curiae’ PODE RECORRER da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015, acerca da gratuidade de justiça: vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição
suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 10 (dez) anos subsequentes ao
trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de
insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo,
tais obrigações do beneficiário.
ERRADO. O prazo é de 05 ANOS.
CPC, art. 98. § 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição
suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 05 ANOS subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015, acerca da gratuidade de justiça: a concessão de gratuidade de justiça afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas
processuais que lhe sejam impostas.
ERRADO.
CPC, art. 98. § 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas
processuais que lhe sejam impostas.
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015, acerca da gratuidade de justiça: presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida por pessoa natural ou jurídica.
ERRADO. Apenas se presume a da pessoa natural; a pessoa jurídica deverá demonstrar.
CPC, art. 99. § 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa
natural.
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015, acerca da gratuidade de justiça: contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá sempre apelação.
ERRADO. O meio de impugnação é o AGRAVO DE INSTRUMENTO, apenas podendo ser discutido na apelação quando a decisão se der na própria sentença.
CPC, art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.
C ou E - Direito Processual Civil
De acordo com o CPC/2015, acerca da gratuidade de justiça: a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar
as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na
forma da lei.
CERTO.
CPC, art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as
custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
C ou E - Direito Processual Civil
Sobre os poderes, os deveres e a responsabilidade do Juiz: o juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe possível conhecer de questões
não suscitadas, independentemente de a lei exigir a iniciativa da parte. Com efeito, é responsabilidade do
Juiz dirigir o processo com o fito de obter uma cognição efetiva.
ERRADO.
CPC, art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de
questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
C ou E - Direito Processual Civil
Sobre os poderes, os deveres e a responsabilidade do Juiz: convencendo-se, pelas circunstâncias, de que autor e réu se serviram do processo para praticar
ato simulado ou conseguir fim vedado por lei, o juiz proferirá decisão que impeça os objetivos das partes,
aplicando, mediante requerimento do Ministério Público, as penalidades da litigância de má-fé.
ERRADO. O juiz aplica DE OFÍCIO as penalidades da litigância de má-fé.
CPC, art. 142. Convencendo-se, pelas circunstâncias, de que autor e réu se serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim vedado por lei, o juiz proferirá decisão que impeça os objetivos das partes, aplicando, de ofício, as penalidades da litigância de má-fé.
C ou E - Direito Processual Civil
Sobre os poderes, os deveres e a responsabilidade do Juiz: à luz do princípio da primazia pela decisão de mérito, o juiz sempre poderá decidir por equidade.
ERRADO. Decisão por equidade apenas nos casos previstos em lei.
CPC, art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
C ou E - Direito Processual Civil
Sobre os poderes, os deveres e a responsabilidade do Juiz: o juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe determinar, a
qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que incidirá a pena de confesso.
ERRADO. Nesse caso NÃO INCIDIRÁ a pena de confesso.
CPC, art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que NÃO INCIDIRÁ a pena de confesso.