B1 - Direito da Criança e do Adolescente Flashcards
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Sobre a medida de internação: ao aplicá-la, o juiz deve fixar seu prazo, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
ERRADO.
Em que pese a reavaliação se dar no máximo a cada 06 MESES, a medida de internação não comporta prazo determinado (art. 121, §2º, ECA).
ECA, art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Sobre a medida de internação: atingido seu prazo máximo, o adolescente deverá ser liberado. No entanto, a lei também permite que ele seja colocado em regime de semiliberdade ou de liberdade assistida.
CERTO.
ECA, art. 121, §4º: Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser liberado,
colocado em regime de semiliberdade ou de liberdade assistida.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Sobre a medida de internação: a liberação será compulsória aos dezoito anos de idade.
ERRADO.
ECA, art. 121, §5°: A liberação será compulsória aos 21 anos de idade.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Sobre a medida de internação: durante o período de internação, salvo se provisória, serão obrigatórias atividades pedagógicas.
ERRADO.
Durante o período de internação as atividades pedagógicas são obrigatórias, inclusive na internação provisória.
ECA, art. 123, parágrafo único: Durante o período de internação, inclusive provisória, serão obrigatórias
atividades pedagógicas.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Sobre a medida de internação: será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, mediante prévia autorização judicial.
ERRADO.
Não é necessária prévia autorização judicial, pois a REGRA é que, a critério da equipe técnica da entidade, existam ATIVIDADES EXTERNAS.
Apenas excepcionalmente a autoridade judiciária poderá vedá-las.
ECA, art. 121, §1º: Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Acerca da colocação em família substituta: tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência.
CERTO.
É a redação do art. 28, §2º, ECA.
ECA, art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
§ 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Acerca da colocação em família substituta: a colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, obrigatoriamente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
ERRADO.
ECA, art. 28, §5º: A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, PREFERENCIALMENTE com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Acerca da colocação em família substituta: apenas se admite a colocação em família substituta estrangeira nas modalidades tutela e adoção.
ERRADO.
A guarda e a tutela são vedadas em famílias estrangeiras, permitindo-se apenas a adoção, de forma excepcional (art. 31, ECA).
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Acerca da colocação em família substituta: embora não se admita, via de regra, a concessão de guarda a famílias estrangeiras, ela será permitida se incidental a um processo de adoção.
ERRADO.
A guarda é vedada quando se tratar de famílias estrangeiras, até mesmo incidentalmente ao processo
de adoção.
É a redação do artigo 33, §1º, ECA: A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, EXCETO no de adoção por estrangeiros.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
De acordo com as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, o atendimento pré-natal será realizado por profissionais da rede especializada.
ERRADO.
ECA, art. 8º, § 1º: O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da ATENÇÃO PRIMÁRIA.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
De acordo com as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente: os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último bimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher.
ERRADO.
ECA, art. 8º, §2º: Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último TRIMESTRE da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
De acordo com as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente: a assistência psicológica à gestante é restrita ao período pós-natal, como forma de minorar os efeitos do estado puerperal.
ERRADO.
ECA, art. 8º, § 4º: Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período PRÉ e PÓS-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
De acordo com as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente: a gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
CERTO.
ECA, art. 8º, § 6º: A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o
período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
De acordo com as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente: os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de cinco anos.
ERRADO.
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo PRAZO de 18 ANOS;
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Adoção unilateral é o nome dado à adoção do filho do cônjuge ou companheiro.
CERTO.
A ideia central da adoção unilateral é a atitude de um dos cônjuges ou conviventes de adotar o filho do outro.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Com a adoção, o adotado desliga-se de qualquer vínculo com os pais do genitor (avós biológicos), salvo os impedimentos matrimoniais.
CERTO.
ECA, art. 41: A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive
sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Carlos é filho biológico de Rodrigo, já falecido, e foi adotado por seu padrasto, Marcos. Apesar da adoção, Carlos passou a viver com os pais de Rodrigo, tendo sido por eles criado. Para adotar Carlos, Marcos precisou estar previamente cadastrado no registro de pessoas interessadas na adoção.
ERRADO.
ECA, art. 50, § 13. Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil NÃO CADASTRADO PREVIAMENTE nos termos desta Lei quando:
I - se tratar de pedido de adoção unilateral;
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Carlos é filho biológico de Rodrigo, já falecido, e foi adotado por seu padrasto, Marcos. Apesar da adoção, Carlos passou a viver com os pais de Rodrigo, tendo sido por eles criado. A adoção nesse caso pode ser revogada, desde que atenda ao melhor interesse do adotando.
CERTO.
#IMPORTANTE: Trata-se de recente decisão do STJ (06/2017), que flexibilizou a irrevogabilidade da adoção em um caso como esse.
INFORMATIVO 608: O princípio do interesse superior do menor, ou melhor interesse, tem assim, a possibilidade de retirar a peremptoriedade de qualquer texto legal atinente aos interesses da criança ou do adolescente, submetendo-o a um crivo objetivo de apreciação judicial da situação concreta onde se analisa. Em complemento a esse raciocínio, fixa-se que a razão de ser da vedação erigida, que proíbe a revogação da adoção é, indisfarçavelmente, a
proteção do menor adotado, buscando colocá-lo a salvo de possíveis alternâncias comportamentais de seus adotantes, rupturas conjugais ou outras atitudes que recoloquem o menor adotado, novamente no limbo sócio emocional que vivia antes da adoção. Sob esse diapasão, observa-se que há espaço para, diante de situações singulares onde se constata que talvez a norma protetiva esteja, na verdade, vulnerando direitos do seu beneficiário, ser flexibilizada a restritiva regra fixada no art. 39 § 1º, do ECA (STJ, REsp 1545959/SC).
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
É vedada a adoção por procuração.
CERTO.
É a redação do artigo 39, §2º, do ECA:
ECA, art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.
§ 2º É vedada a adoção por procuração.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Em caso de aplicação de medida socioeducativa, a desinternação será compulsória aos dezoito anos de idade.
ERRADO. A liberação será compulsória aos 21 anos de idade.
ECA, art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
§ 5º A liberação será compulsória aos 21 anos de idade.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
A proteção integral da criança ou adolescente é devida em função de sua faixa etária porque o critério adotado pelo legislador foi o cronológico absoluto.
CERTO.
O critério adotado foi o biológico. Dessa forma, a proteção integral da criança ou adolescente é devida em função de sua faixa etária porque o critério
adotado pelo legislador foi o cronológico absoluto.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Quanto ao Direito à Profissionalização e à Proteção no
Trabalho previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente: aprendizagem está definida como formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.
CERTO.
ECA, art. 62: Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Considera-se castigo físico a ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em sofrimento físico ou lesão.
CERTO.
ECA, Art. 18-A, §único:
I - CASTIGO FÍSICO: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:
a) sofrimento físico; ou
b) lesão;
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Considera-se tratamento cruel ou degradante conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que humilhe, ou ameace gravemente ou ridicularize.
CERTO.
ECA, Art. 18-A, §único: II - TRATAMENTO CRUEL ou DEGRADANTE: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: a) humilhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Não constitui causa para possível perda do poder familiar a doutrinação da criança ou adolescente segundo a crença religiosa e os valores morais dos genitores.
CERTO.
A doutrinação da criança ou adolescente segundo a crença religiosa e os valores morais dos genitores não é causa para perda do poder familiar.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente: compete ao Juízo da Infância e da Juventude, independentemente de estar a criança ou o adolescente com seus direitos ameaçados ou violados, conhecer de pedidos de guarda e tutela.
ATENÇÃO: nas hipóteses do caput do artigo, o Juizado da Infância e Juventude é competente independentemente de estar a criança ou o adolescente com seus direitos ameaçados ou violados.
ERRADO.
O art. 148, parágrafo único, do ECA, enumera hipóteses em que a competência do Juízo da Infância e da Juventude que depende de a criança ou o adolescente estar com seus direitos ameaçados ou violados, dentre os quais está: a) conhecer de pedidos de guarda e tutela;
Art. 148. A Justiça da Infância e da Juventude é competente para:
Parágrafo único. Quando se tratar de criança ou adolescente nas hipóteses do art. 98, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para o fim de:
a) conhecer de pedidos de guarda e tutela;
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente: compete ao Juízo da Infância e da Juventude, independentemente de estar a criança ou o adolescente com seus direitos ameaçados ou violados, conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais.
ERRADO.
Na hipótese de “conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais;” para que o Juizado da Infância e Juventude seja competente é necessário que a criança ou o adolescente esteja com seus direitos ameaçados ou violados.
C ou E - Direito da Criança e do Adolescente
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente: compete ao Juízo da Infância e da Juventude, independentemente de estar a criança ou o adolescente com seus direitos ameaçados ou violados, conhecer de ações civis fundadas em interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente.
CERTO.
A Lei 8.069/90, ao enumerar as hipóteses de competência do Juízo da Infância e da Juventude, define casos em que a competência dependerá de estar a criança ou o adolescente com seus direitos ameaçados ou violados (art. 148, parágrafo único). Além disso, nas hipóteses do caput do artigo, a competência é definida sem que seja necessária
a presença da referida condição.
Art. 148: A Justiça da Infância e da Juventude é competente para:
IV - conhecer de ações civis fundadas em interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente, observado o disposto no art. 209;