Assistência ao Parto Flashcards
Características do período premonitório (pré parto)
Entre 30-36 semanas gestacionais, quando as contrações uterinas se tornam progressivamente mais intensas, na AUSÊNCIA DE DILATAÇÃO do colo
Períodos clínicos do parto
- Período de dilatação
- Período de expulsão
- Período de dequitação ou secundamento
- Quarto período (ou Greenberg)
Características do período de dilatação
Fase em que ocorre ESVAECIMENTO e DILATAÇÃO do colo uterino, com início das contrações dolorosas: frequência 3-4 contrações/10 min, de 30-40 seg
Duração do período de dilatação
Nulíparas: 10-12h
Multiparas: 6-8h
O que marca o início e o fim do período expulsivo?
Início: final do período de dilatação (dilatação total do colo: 10 cm)
Fim: expulsão total do feto
Características do período expulsivo
As contrações uterinas atingem seu máximo, com frequência de até 5/10 min, duração 60-70 seg, intensidade 50-60 mmHg
Qual é a duração do período expulsivo prolongado?
Prolongado se >1 hora
Características do período de dequitação
Corresponde ao período de descolamento e expulsão da placenta e das membranas ovulares. Ocorre aproximadamente 10-20 min após o período expulsivo.
Mecanismos de dequitação
- Baudelocque-Schultze (75%): descolamento central (sangramento APÓS saída da placenta)
- Baudelocque-Duncan (25%): descolamento periférico (sangramento ANTES da saída)
Características do quarto período (Greenberg)
Corresponde à primeira hora após a dequitação, representando a hemostasia do óstio de inserção placentária
Mecanismos de hemostasia do sítio de inserção placentária
- Miotamponamento (ligaduras vivas de Pinard)
- Trombotamponagem
- Indiferença miouterina
- Contração uterina fixa
Como auxiliar no período de dilatação?
Promover deambulação e hidratação
Toque vaginal a cada 4/4h
Avaliar BCF
O que não fazer no período de expulsão?
Manobra de Kristeller
Episiotomia de rotina
O que é a manobra de Ritgen modificada?
Compressão do períneo posterior e controle da deflexão da cabeça fetal com a mão oposta, visando evitar a deflexão rápida da cabeça
Como auxiliar no terceiro período do parto?
- ocitocina profilática 10 UI IM
- tração controlada do cordão
- massagem uterina após secundamento
- episiorrafia se necessário
- revisão de canal de parto para identificar lacerações de trajeto
Quais as principais complicações temidas no quarto período do parto?
- hemorragias por atonia uterina ou por laceração do trajeto do parto
- sangramento por retenção de restos placentários ou de membranas
Mecanismo do parto cefálico: tempos
“O feto insinua fletindo, desce rodando e desprende defletindo”
INSINUAÇÃO -> flexão -> DESCIDA -> rotação -> DESPRENDIMENTO -> deflexão -> restituição -> rotação externa
Principais indicações da manobra de Bracht
Parto pélvico: cintura escapular pélvica presa ou cabeça derradeira
Manobras de 1a linha para distocia de espáduas
Manobra de McRoberts (flexão da coxa sobre abdome) e manobra de Rubin I ou pressão suprapúbica
Quando iniciar o partograma?
Na fase ativa do trabalho de parto (dilatação cervical mínima de 3 cm e 2-3 contrações eficientes em 10 min)
Partograma: as linhas de alerta e de ação servem para que?
Avaliação da evolução da DILATAÇÃO CERVICAL
Partograma: como traçar a linha de alerta e a linha de ação?
Linha de alerta: deve ser traçada na coluna imediatamente à direita da marcação referente ao início do partograma, usando como base a dilatação cervical (1h após o primeiro triângulo)
Linha de ação: 4h após a linha de alerta
Partograma: definição fase latente prolongada
Dilatação cervical <3-4 cm apesar do tempo excessivo de contrações dolorosas e regulares
Partograma: definição de fase ativa prolongada
Dilatação cervical <1 cm/h. Também chamada de distocia funcional primária.
Partograma: definição de parada secundária da dilatação
Dilatação cervical mantida diagnosticado por 2 toques sucessivos, com intervalo de 2h seguidas em paciente na fase ativa do parto
Partograma: principal causa de fase ativa prolongada
Discinesia uterina (contrações uterinas não eficientes)
Partograma: principal causa de parada secundária da dilatação
Desproporção cefalo pélvica ou alteração da posição da apresentação pélvica
Partograma: definição de parto pélvico prolongado
Descida progressiva da apresentação, mas excessivamente lenta
Partograma: definição de parada secundária da descida
Parada da descida fetal por mais de 1h após atingir a dilatação completa
Partograma: principal causa de parto pélvico prolongado
Contratilidade diminuída ou desproporção cefalopelvica relativa (deflexões, má rotações)
Partograma: principal causa de parada secundária da descida
Desproporção cefalopélvica
Partograma: definição de parto precipitado/ taquitócito
Dilatação, descida e expulsão de feto que ocorrem em menos de 4h. Decorrente geralmente de administração excessiva de ocitocina.
Indicações absolutas de parto cesariana
Desproporção cefalopelvica absoluta Placenta previa total Herpes genital ATIVO Condilomatose extensa (obstrui canal) Apresentação córmica/ defletida 2o grau Cesárea clássica anterior (incisão pubo xifoidea)
No que consiste a manobra de Bracht?
Elevação do dorso fetal ao encontro do abdome materno na espera do desprendimento espontâneo ou retirada suave dos braços com auxilio digital, com ajuda de pressão supra púbica realizada por assistente. A paciente deve fazer força durante toda a manobra.
Uso do fórcipe de Piper
Cabeça derradeira (parto pélvico)
Uso do fórcipe de Kielland
Variedade transversa (para a rotação)
Pegada ideal no fórcipe
Biparieto malo mentoniana
Condições para APLICAR fórceps
Ausência de colo (dilatação 10 cm) Pelve proporcional Livre canal de parto Insinuação (DeLee 0) Conhecer a variedade de posição Amniotomia Reto/ bexiga vazios
Uso do fórcipe de Simpson
Qualquer variedade (exceto transversa, pois rotação máxima é 45o)