ASBRAN Flashcards

1
Q

no âmbito hospitalar, o nutricionista deve
desenvolver ações como:

A

definir, planejar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades de assistência nutricional aos
pacientes/clientes, segundo níveis de atendimento de nutrição;
■ elaborar os diagnósticos de nutrição com base nos dados clínicos, bioquímicos,
antropométricos e dietéticos;
■ elaborar a prescrição dietética com base nas diretrizes do diagnóstico de nutrição;
■ registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética e a evolução nutricional de
acordo com protocolos preestabelecidos pelo serviço e aprovados pela instituição.

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2
Q

Os cuidados, chamados genericamente de assistência, ou cuidado de nutrição, segundo a
Academy of Nutrition and Dietetics (AND), incluem:

A

■ avaliação do estado nutricional do paciente;
■ identificação de metas terapêuticas;
■ escolha das intervenções a serem implementadas;
■ identificação das orientações necessárias ao paciente;
■ formulação de um plano de avaliação, devidamente documentado

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3
Q

Entre os recentes esforços para assegurar a atenção integral à saúde com efetividade e
eficiência ao usuário do SUS, CITA-SE:

A

o estabelecimento de diretrizes para a estruturação
da Rede de Atenção à Saúde (RAS)

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4
Q

Estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da RAS, o objetivo é:

A

superar a fragmentação da atenção e gestão nas regiões de saúde e aperfeiçoar o funcionamento
político-institucional do sistema e a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP)

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5
Q

As disposições da PNHOSP se aplicam a que?

A

todos os hospitais, públicos ou privados, que prestem
ações e serviços de saúde no âmbito do SUS, Além disso, esses serviços devem estar de acordo
com as diretrizes da PNHOSP

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6
Q

DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO HOSPITALAR

A

Garantia de universalidade de acesso, equidade e integralidade na atenção hospitalar.
■ Regionalização da atenção hospitalar, com abrangência territorial e populacional, em consonância com
as pactuações regionais.
■ Continuidade do cuidado por meio da articulação do hospital com os demais pontos de atenção da RAS.
■ Modelo de atenção centrado no cuidado ao usuário, de forma multiprofissional e interdisciplinar.
■ Acesso regulado de acordo com o estabelecido na política nacional de regulação do SUS.
■ Atenção humanizada em consonância com a política nacional de humanização.
■ Gestão de tecnologia em saúde de acordo com a política nacional de incorporação de tecnologias do SUS.
■ Garantia da qualidade da atenção hospitalar e segurança do paciente.
■ Garantia da efetividade dos serviços, com racionalização da utilização dos recursos, respeitando as
especificidades regionais.
■ Financiamento tripartite pactuado entre as três esferas de gestão.
■ Garantia da atenção à saúde indígena, organizada de acordo com as necessidades regionais, respeitando-
-se as especificidades socioculturais e os direitos estabelecidos na legislação, com correspondentes
alternativas de financiamento específico de acordo com pactuação com subsistema de saúde indígena.
■ Transparência e eficiência na aplicação de recursos.
■ Participação e controle social no processo de planejamento e avaliação.
■ Monitoramento e avaliação.

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7
Q

Segundo Kondrup e colaboradores, quais os quatro indicadores que podem ser utilizados para predizer risco de desnutrição?

A

índice de massa corporal (IMC) ou circunferência do braço;
■ aparência de déficit nutricional ou perda de peso involuntária;
■ redução da ingestão alimentar;
■ gravidade da doença ou estresse metabólico

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8
Q

Quais os instrumentos de triagem nutricional?

A

Mini Nutritional Assessment (MNA) – Miniavaliação Nutricional (MAN®);
■ Subjective Global Assessment – Avaliação Subjetiva Global (SGA);
■ Nutritional Risk Screening (NRS 2002);
■ Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids);
■ Malnutrition Screening Tool (MST) – Instrumento de Triagem de Desnutrição;
■ Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) – Instrumento de Triagem Universal de Desnutrição

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9
Q

Quais instrumentos de triagem podem ser utilizados tanto para triagem como para avaliação nutricional?

A

A MAN e a SGA

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10
Q

A MAN foi desenvolvida para quem?

A

avaliação do estado nutricional de idosos hospitalizados.
questionário compreende 18 perguntas agrupadas em quatro seções

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11
Q

Quais são as 4 seções do questionário da MAN?

A
  1. Avaliação antropométrica
  2. Avaliação geral
  3. Avaliação dietética
  4. Autoavaliação
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12
Q

O que faz parte da avaliação antropométrica da MAN?

A

■ Peso
■ Estatura
■ Perda de peso

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13
Q

O que faz parte da avaliação geral da MAN?

A

■ Estilo de vida
■ Uso de medicamentos
■ Mobilidade

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14
Q

O que faz parte da avaliação dietética da MAN?

A

■ Número de refeições
■ Ingestão de alimentos
■ Autonomia para comer sozinho

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15
Q

O que faz parte da autoavaliação da MAN?

A

■ Percepção da saúde e do estado nutriciona

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16
Q

A MAN® é aplicada em duas partes, quais são?

A

■ Quando utilizada de forma parcial, com a aplicação da primeira parte, que inclui seis questões,
serve para a triagem nutricional (risco nutricional)
■ Quando aplicado de forma completa, esse
instrumento permite realizar a avaliação do estado nutricional e possíveis mudanças ao longo
do tempo

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17
Q

O questionário da avaliação subjetiva global foca
questões relacionadas à desnutrição crônica, como:

A

■ percentual de perda de peso nos últimos 6 meses;
■ modificação na consistência dos alimentos ingeridos;
■ sintomatologia gastrintestinal persistente por mais de 2 semanas;
■ presença de perda de gordura subcutânea e de edema.

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18
Q

Além disso, a SGA valoriza alterações funcionais que possam estar presentes. O método classifica
o paciente em:

A

■ bem-nutrido;
■ moderadamente desnutrido;
■ gravemente desnutrido

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19
Q

O NRS 2002 tem os mesmos componentes do MUST, mas adiciona uma classificação
de gravidade da doença, qual o objetivo

A

O objetivo é contemplar o aumento das necessidades de
nutrientes devido à gravidade da doença

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20
Q

Como funciona a pontuação na NRS-2002?

A

O NRS 2002 também adiciona a idade avançada (≥ 70 anos) como fator de risco. O instrumento
utiliza pontuação variável entre 0 e 6. Quando o resultado da somatória é maior ou igual a três
pontos, o paciente é classificado como em risco de desnutrição.

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21
Q

Qual ferramenta de triagem nutricional é recomendado pela ESPEN?

A

NRS-2002

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22
Q

O Strong
Kids é composto por itens que avaliam a:

A

■ presença de doença de alto risco ou cirurgia de grande porte prevista;
■ perda de massa muscular e adiposa, por meio da avaliação clínica subjetiva;
■ ingestão alimentar e perdas nutricionais (diminuição da ingestão alimentar, diarreia e vômito);
■ perda ou nenhum ganho de peso (em crianças menores de 1 ano).

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23
Q

Quais as características do Malnutrition Screening Tool (MST):

A

Foi objetivado para aplicação na população adulta
heterogênea, de ambos os sexos. Além disso, não inclui dados antropométricos, laboratoriais e
outros objetivos e é pouco abrangente quanto ao estado de saúde do paciente.

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24
Q

Como funciona a pontuação no MST?

A

O instrumento atribui pontos entre 0 a 4 para possíveis respostas às questões sobre perda de
peso e apetite. Quando somados, os pontos resultam em um escore. Os valores ≥ 2 identificam
risco nutricional

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25
Q

Em quais populações o MUST pode ser aplicado?

A

O MUST é aplicado a adultos, idosos, lactantes e gestantes, principalmente na comunidade, mas também a pacientes ambulatoriais, clínicos ou hospitalizados.

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26
Q

O MUST também tem o objetivo de identificar a obesidade (IMC > 30kg/m2). O instrumento utiliza três critérios que refletem a evolução do paciente:

A

■ perda não intencional de peso (passado);
■ IMC (presente);
■ efeito da doença aguda sobre a ingestão alimentar (futuro).

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27
Q

Como funciona a pontuação do MUST?

A

O resultado de cada critério gera uma pontuação, e os pontos dos três critérios são somados.
Para a interpretação do escore, os pacientes são agrupados em três categorias (baixo, médio e
alto risco de desnutrição). Para cada resultado, o MUST sugere planos de ação, de acordo com
o tipo de paciente.

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28
Q

Quais as limitações encontradas nos instrumentos de triagem?

A

■ os instrumentos de triagem de risco nutricional geralmente não contemplam a obesidade, exceto quando associada a uma doença catabólica;
■ o instrumento Strong Kids ainda não foi validado.

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29
Q

A avaliação do risco nutricional é o primeiro passo da sistematização do cuidado
de nutrição.

A

Sim

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30
Q

Os níveis de assistência de nutrição (NANs)compreendem:

A

a categorização dos procedimentos
realizados, de acordo com o grau de complexidade das ações do nutricionista, executadas
no atendimento ao paciente em ambiente hospitalar ou ambulatorial.

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31
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA DE NUTRIÇÃO: NÍVEL PRIMÁRIO

A

■ Pacientes cuja doença de base ou problema não exija cuidados dietoterápicos
específicos (pneumonia, gripe, conjuntivite, varicela).
■ Pacientes que não apresentam risco nutricional

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32
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA DE NUTRIÇÃO: NÍVEL SECUNDÁRIO

A

■ Pacientes cuja doença de base ou problema não exija cuidados dietoterápicos
específicos, porém apresentam riscos nutricionais.
■ Pacientes cuja doença de base exija cuidados dietoterápicos, mas não
apresentam risco nutricional (disfagia, diabetes, alergia à proteína do leite de
vaca, hipertensão).

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33
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA DE NUTRIÇÃO: NÍVEL TERCIÁRIO

A

■ Pacientes cuja doença de base exija cuidados dietoterápicos especializados
(prematuridade, baixo peso ao nascer, erros inatos do metabolismo).
■ Pacientes que apresentam risco nutricional.

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34
Q

Qual o plano de atendimento de nutrição a pacientes internados segundo o nível de assistencia: Nível primário a nível hospitalar

A

■ Visita admissional em 24 horas
■ Avaliação do estado nutricional e diagnóstico de nutrição
■ Verificação da prescrição médica
■ Planejamento dietético após análise da prescrição médica
■ Registro do atendimento em prontuário
■ Retorno em até 1 semana (7 dias)
■ Aferição de peso a cada 15 dias

35
Q

Qual o plano de atendimento de nutrição a pacientes internados segundo o nível de assistencia: Nível secundário a nível hospitalar

A

■ Visita admissional em 24 horas
■ Avaliação do estado nutricional e diagnóstico de nutrição a cada 10 dias
■ Verificação da prescrição médica
■ Planejamento dietético após análise da prescrição médica
■ Evolução clínica e nutricional
■ Orientação nutricional durante a internação
■ Orientação nutricional na alta hospitalar
■ Registro do atendimento em prontuário
■ Retorno em até 96 horas (4 dias)

36
Q

Qual o plano de atendimento de nutrição a pacientes internados segundo o nível de assistencia: Nível terciário a nível hospitalar

A

■ Visita admissional em 24 horas
■ Visita diária
■ Avaliação do estado nutricional e diagnóstico de nutrição a cada 7 dias
■ Verificação da prescrição médica
■ Planejamento dietético após análise da prescrição médica
■ Evolução clínica e nutricional
■ Orientação nutricional durante a internação
■ Orientação nutricional na alta hospitalar
■ Registro do atendimento em prontuário
■ Retorno em até 72 horas (3 dias)

37
Q

Os diagnósticos de nutrição, em conjunto com a etiologia e os indicadores nutricionais
identificados, direcionam o planejamento e o monitoramento das intervenções. De maneira
didática, os métodos de avaliação podem ser organizados em:

A

■ história nutricional global;
■ dietético (história alimentar);
■ exame físico nutricional;
■ antropométrico/composição corporal;
■ exame bioquímico.

38
Q

Quais os métodos subjetivos de avaliação nutricional?

A

história nutricional global, o dietético e o exame físico

39
Q

Quais os métodos objetivos de avaliação nutricional?

A

antropométrico e o exame bioquímico

40
Q

O método dietético, ou método da história alimentar, é parte imprescindível e
amplamente utilizado na avaliação do estado nutricional e metabólico de indivíduos e
de grupos populacionais.
O método dietético é usado para:

A

■ avaliar a ingestão alimentar (qualidade e quantidade) de indivíduos e populações;
■ identificar hábitos alimentares e características da alimentação e das técnicas dietéticas e culinárias;
■ possibilitar o diagnóstico do estado nutricional;
■ auxiliar no planejamento de dietas e de programas sociais de nutrição.

41
Q

Qual o objetivo do método dietético

A

obter o máximo de informações sobre hábitos e ingestão atuais e
usuais, incluindo mudanças sazonais, de alimentos e nutrientes. A coleta de dados pode abranger
determinado período de tempo (dia, dias, semanas ou vários meses).

42
Q

Os recordatórios são mais objetivos do que os questionários de história dietética geral
e de frequência alimentar.

A

sim

43
Q

Além dos questionários gerais da história dietética, há instrumentos mais específicos, chamados
de registros alimentares. Os modelos mais comuns de registros alimentares são:

A

■ recordatórios;
■ questionários de frequência alimentar;
■ diários.

44
Q

Quais as características dos questionários de frequência alimentar?

A

fornecem análise qualitativa, ou mesmo
semiquantitativa, da ingestão (padrão) alimentar de determinado indivíduo ou grupo. Os QFAs podem
ser desenvolvidos para uma população-alvo específica (crianças, gestantes, idosos e adultos).
podem ser aplicados
com rapidez pelo entrevistador (10 a 30 minutos) ou serem autoadministrados

45
Q

Quando a validade e a confiabilidade do QFA são mais altas?

A

Quando não avalia o tamanho da porção, mede períodos mais curtos de tempo (dia ou semana anterior) e é de extensão média (contém de 20 a
60 itens).

46
Q

Quais as características dos diários alimentares?

A

coletam dados prospectivos da ingestão. Durante certo período de tempo,
geralmente de 1 a 7 dias, o entrevistado registra, por refeição, os tipos e as quantidades de todos
os alimentos e bebidas consumidos.

47
Q

Há diferentes modelos de diários alimentares, como:

A

■ descritivo ou estimado (registro, em medidas caseiras usuais, de alimentos e bebidas
ingeridos);
■ pesagem ou medida direta (registro da ingestão alimentar por meio da pesagem em
balanças e/ou com o uso de utensílios de medida);
■ restoingestão (registro do que foi ingerido e do que foi deixado);
■ duplicata de alimentos (separação de porções idênticas de todos os alimentos e
bebidas ingeridos para análise posterior).

48
Q

Quais os beefícios dos diários alimentares?

A

independem da memória. Além disso, podem fornecer detalhes e dados
importantes dos hábitos alimentares. Os diários alimentares realizados em dias múltiplos (de
forma não consecutiva, ao acaso, que incluem finais de semana), além de cobrirem diferentes
estações do ano, são altamente representativos da ingestão usual.

49
Q

Quais as características do consumo doméstico?

A

o entrevistador faz visitas regulares ao domicílio ou em
instituições de alimentação coletiva, como penitenciárias, asilos, bases militares e escolas.
O método estima todos os alimentos presentes no local, no início da pesquisa; depois, durante
determinado período, são registrados todos os alimentos comprados ou cultivados; ao final, são
avaliados todos os itens que restaram, e o consumo médio diário por pessoa é calculado para
cada item alimentar. Quando usado para avaliar o consumo de alimentos em medidas caseiras, o
período de pesquisa usual é de 2 a 4 semanas.

50
Q

Quais as limitações do consumo doméstico?

A

■ não mede o consumo individual de alimentos;
■ não considera desperdícios;
■ necessita de alfabetização e cooperação dos participantes;
■ não engloba alimentos ingeridos fora de casa.

51
Q

Quais as características das estatísticas na avaliação de consumo alimentar?

A

baseiam-se nas quantidades produzidas/comercializadas de alimentos per capita
por ano. Estima indiretamente a quantidade de alimentos consumidos por uma população de
determinado país em certo período de tempo, além de indicar hábitos e tendências alimentares.

52
Q

Quais as limitações das estatísticas?

A

As estatísticas não indicam como os alimentos foram distribuídos e não consideram os desperdícios.

53
Q

Os índices da qualidade da dieta são particularmente úteis para?

A

acompanhar os
padrões alimentares de subgrupos da população com risco de doenças crônicas
relacionadas à nutrição, mas alguns são complexos e exigem cálculos, o que reduz
sua praticidade e utilidade

54
Q

De maneira didática, o exame físico pode ser dividido em:

A

■ tecidos de regeneração rápida e sistemas corporais;
■ massa gorda e muscular;
■ condição hídrica corporal.

55
Q

Os tecidos de regeneração rápida – como cabelos, pele, lábios, olhos e língua – são mais prováveis de refletir o que?

A

deficiências nutricionais antes do que os outros

56
Q

No exame físico nutricional, os sistemas corporais – como o respiratório, o cardiovascular e o nervoso são avaliados ao mesmo tempo em que os tecidos de regeneração rápida.

A

Sim

57
Q

Onde é observada perda de gordura subcutânea?

A

face, tríceps, bíceps, linha lateral
média axilar e coxas

58
Q

Onde é observada perda de massa muscular?

A

têmporas, deltoide e quádriceps

59
Q

Por que A avaliação de um único músculo não é capaz de refletir a função muscular do corpo todo?

A

Quando a doença é sistêmica, a perda da função muscular é global. Porém, o
desuso de algum conjunto de músculo, devido a qualquer causa, pode atrofiar partes específicas do corpo.
Em caso de desnutrição grave, qualquer músculo representa todos os demais

60
Q

A antropometria e a avaliação da composição corporal servem para que?

A

medir as dimensões do
corpo

61
Q

As equações para estimar peso usam o que?

A

a altura do joelho, na circunferência da panturrilha, na circunferência do braço e na dobra cutânea subescapular.

62
Q

Por que é feito o cálculo do peso ideal ajustado para a obesidade?

A

com o objetivo de
evitar a superestimativa nos cálculos de necessidade energética. A prática baseia-se no fato de que a gordura é metabolicamente menos ativa do que a massa muscular

63
Q

Em geral, quais as dobras mais utilizadas para fornecer a estimativa das reservas de gordura corporal ?

A

tríceps e a subescapular
Em grandes obesos, em razão da dificuldade técnica para a medição, as circunferências são mais indicadas do que as dobras cutâneas. Contudo, as dobras
cutâneas são menos influenciadas pelo edema do que as circunferências.

64
Q

o que é melhor Para detectar o risco cardiovascular e de doenças crônicas em adultos?

A

a relação entre circunferência da cintura/estatura parece melhor do que a circunferência da cintura e do que o IMC para homens e mulheres

65
Q

Dentro dos métodos de composição corporal, o DEXA, é um método que avalia, com alta precisão, o que?

A

densidade mineral óssea
A também é utilizada para medir a gordura e o tecido magro sem osso do corpo inteiro ou de regiões.

66
Q

Dentro dos métodos de composição corporal, o que a tomografia computadorizada avalia?

A

é uma técnica que produz imagens altamente detalhadas de corte transversal do corpo e mede o conteúdo regional do tecido adiposo

67
Q

Dentro dos métodos de composição corporal, o que a ultrassonografia avalia?

A

m avalia a composição corporal e é mais apropriada para pessoas cujas dobras cutâneas são espessas e/ou difíceis de serem medidas, como os grandes obesos, avalia a gordura corporal

68
Q

Dentro dos métodos de composição corporal, quais as características da bioimpedância?

A

O ângulo de fase, que é um dado cru da BIA, é um instrumento estabelecido de
diagnóstico de desnutrição e de prognóstico clínico.
Análise de vetores permite a avaliação direta da impedância sem depender de equações ou modelos.

69
Q

Recomenda-se que as avaliações das dobras cutâneas sejam repetidas em um espaço de tempo mínimo de quanto tempo?

A

1 mês

70
Q

A avaliação bioquímica global provê informação sobre os compartimentos visceral e somático do corpo. Quais são esses compartimentos?

A

As reservas somáticas incluem os tecidos muscular e adiposo

a avaliação do compartimento visceral engloba órgãos e componentes estruturais do corpo.

71
Q

Em relação à avaliação das concentrações viscerais, sabe-se que o metabolismo
proteico hepático é mais responsivo ao estímulo fisiológico associado às doenças e às injúrias do que as variações na ingestão alimentar. Muitas proteínas viscerais diminuem significativamente as concentrações durante o processo inflamatório.

A
72
Q

O que o colesterol baixo pode indicar?

A

estão associados à desnutrição.Além da desnutrição, os níveis baixos de colesterol podem indicar outras condições, como doença hepática grave, síndromes de má-absorção e câncer

73
Q

Qual A maior diferença entre a PG-SGA e a SGA tradicional?

A

é que o paciente fica responsável
por completar as quatro questões da história. O objetivo é a participação direta do avaliado. Com isso, o profissional pode utilizar melhor o tempo na intervenção de problemas.

74
Q

Muitos profissionais utilizam somente a desnutrição ou a obesidade como diagnósticos de nutrição. Entretanto, eles devem ter foco muito mais amplo, como por exemplo?

A

além das reservas corporais de energia e de nutrientes, os diagnósticos de nutrição devem incluir características
anormais da ingestão de nutrientes específicos, da condição clínica/bioquímica e dos comportamentos alimentares.

75
Q

Na proposta da AND, os diagnósticos são divididos em três domínios, quais?

A

■ ingestão;
■ nutrição clínica;
■ comportamento/ambiente nutricional.

76
Q

Os diagnósticos de nutrição devem ser baseados em que?

A

na urgência, no impacto e nos recursos
disponíveis para a resolução. Além disso, a intervenção deve ser planejada para cada
diagnóstico de nutrição.

77
Q

A intervenção de nutrição é composta de duas etapas, quais?

A

planejamento e execução

78
Q

Para o planejamento da intervenção de nutrição, são necessárias quais ações?

A

■ Priorizar os diagnósticos de nutrição.
■ Definir os objetivos da intervenção para cada diagnóstico de nutrição priorizado.
■ Selecionar as estratégias e os métodos de intervenção/conduta (na conduta nutricional, o nutricionista
tomará a decisão dietoterápica para o cliente).
■ Adequar as recomendações conforme as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados
Na falta de diretrizes e consensos nacionais e internacionais atualizados, o nutricionista
deve considerar as recomendações para pessoas saudáveis

79
Q

Para a execução da intervenção de nutrição, são necessárias quais ações?

A

■ Desenvolver o plano de nutrição em conjunto com o paciente.
■ Definir mudanças comportamentais (condutas e estratégias).
■ Elaborar e registrar a prescrição dietética e as anotações do cuidado nutricional.
■ Definir ações profissionais: executar diretamente a intervenção, delegar ou coordenar os cuidados
realizados por outros ou colaborar com os demais profissionais da equipe.

80
Q

De acordo com o CFN, O registro da prescrição dietética deve constar no prontuário do cliente, com:

A

■ data;
■ valor energético total (VET);
■ consistência da alimentação;
■ composição de macro e micronutrientes mais importantes para o caso clínico;
■ fracionamento;
■ assinatura seguida de carimbo, número e região da inscrição no Conselho Regional de Nutrição
(CRN) do profissional responsável pela prescrição.

81
Q

Os indicadores de monitoramento de nutrição podem ser organizados por tipo de atendimento em:

A

■ ambulatorial;
■ domiciliar;
■ hospitalar.

82
Q

No escopo da nutrição clínica, os conceitos de gestão e garantia da qualidade podem ser traduzidos pela necessidade de desenvolvimento de:

A

■ protocolos de avaliação e intervenção nutricional;
■ manuais de procedimentos;
■ indicadores clínicos gerenciais e de qualidade;
■ verificações do cumprimento das rotinas descritas como atividades privativas do nutricionista.

83
Q
A